Movimentos preparam reação contra estratégia da Secretaria da Educação

Do Juntos.org

O que fazer diante do áudio vazado da Secretaria de Estado de Educação de São Paulo?

A mídia alternativa “Jornalistas Livres” conseguiu gravar o áudio de uma reunião da Secretaria de Educação do estado de São Paulo em que planejavam-se ações para derrotar o movimento de ocupações e impor o projeto de reorganização. O encontro era conduzido por Fernando Padula, chefe de gabinete e braço direito do secretário de educação, Herman Voorwald, e contava com a presença de 40 dirigentes de escolas. Cabe destacar que a reunião foi realizada em pleno domingo, o que demonstra o tom de urgência e o desespero de Alckmin. O tom geral da reunião indica que o governo adotará uma ofensiva política na próxima semana (Padula se expressa de forma agressiva, e chega a falar em “guerra” e “guerrilha”), o que exigirá ainda mais organização e resistência por parte dos estudantes.

Para que possamos vencer o governo nesse momento, devemos observar alguns elementos centrais da sua estratégia:

1) Não retroceder: Fernando Padula afirma que o governador “nem cogita” abandonar o projeto de reorganização. Inclusive, o decreto da reorganização deve ser assinado por Alckmin e divulgado no Diário Oficial nesta terça, dia 01/12.

2) Fato consumado: O governo pretende já adotar as medidas necessárias para consolidar a reorganização (como a transferência de alunos) para assim tornar esta medida um fato consumado, irreversível. Em outras palavras, ignorar a reivindicação das escolas ocupadas para adotar a reorganização a toque de caixa nas demais.

3) Desmoralização e “radicalismo X diálogo”: Este foi o ponto mais enfatizado pelo chefe de gabinete. O governo pretende construir a ideia de que o movimento não possui reivindicações concretas, não está disposto ao diálogo e possui motivações político-partidárias. A orientação é simplesmente ignorar a demanda central pela anulação da reorganização e alegar que não existem reivindicações particulares de cada escola ocupada. Além disso, devem ser criados falsos canais de negociação (falsos porque o próprio Padula inicia a reunião dizendo que o governo não irá retroceder) e, diante de uma recusa do movimento em participar desses espaços ou aceitar os seus termos, acusa-lo de ser radical e não querer o diálogo. Em outras palavras, Alckmin quer inverter o jogo, e fazer parecer que o movimento é antidemocrático, e não ele.

4) Contra-propaganda: Seguindo o conselho do bispo Dom Odilo Scherer (você não leu errado. É isso mesmo: o bispo da Igreja Católica dá conselhos ao governador do PSDB sobre educação pública), o governo dará a batalha política para convencer professores e pais de alunos do projeto de reorganização. Inclusive, pediu para os dirigentes ligarem para os pais de alunos em escolas ocupadas.

5) Realizar pequenas concessões: Novaes aconselha os dirigentes a atender reivindicações pontuais dos manifestantes caso isso contribua para diminuir a tensão política e garantir o fundamental, que é a reorganização.

6) Repressão: A decisão do Tribunal de Justiça não permite, na maioria das cidades com escolas ocupadas, que a polícia atue com mandado de reintegração de posse. No entanto, a orientação é que caso ocorra tensão entre manifestantes que queiram desocupar e aqueles que querem manter a ocupação, a polícia ajude os primeiros. Em outras palavras, usar a própria comunidade para subverter uma decisão judicial. Além disso, Padula anuncia que a Secretaria de Segurança Pública “flagrou” um carro que seria da APEOESP nos arredores de uma ocupação e pretende, com isso, processar o sindicato.

Diante de tudo isso, o que devemos fazer para resistir?

Em primeiro lugar, espalhar com a maior força possível o áudio da reunião e denunciar a articulação do governo. Sabemos que a mídia paulista blinda Geraldo Alckmin e nossa atuação será fundamental.

Mas o mais importante é vencer a batalha política de convencimento da comunidade escolar e da opinião pública. Devemos divulgar nossas iniciativas, convidar a comunidade a debater, fortalecer nossos argumentos e denunciar a precariedade da rede estadual. Além disso, devemos denunciar a falácia dos canais de negociação do governo, mas sem recusar por princípio a participação nesses espaços para não cairmos na sua armadilha de nos criar a pecha de radicais e indispostos ao diálogo. Ao mesmo tempo, devemos denunciar o fato de que o governo ignorou o movimento e na prática já iniciou a implementação da reorganização.

É preciso ficar atento também em relação às demandas específicas das escolas. Devemos aproveitar a força política das ocupações para arrancar das direções melhorias em nossas escolas. Não podemos perder essa oportunidade!

Entretanto, não podemos deixar com que isso seja usado para nos distrair da reivindicação central do movimento, que é o fim da reorganização.

Por último, é preciso estar atento a todas as tentativas de intimidação e repressão. Muitos dirigentes têm feito ameaças, intimidações, chantagens, ofensas ou proferido informações falsas a professores e alunos. Isso tudo é crime e deve ser registrado e denunciado. A Polícia Militar também tentará reprimir as ocupações. Mas isto também está em desacordo com a determinação da Justiça. Todas as ações da PM devem ser filmadas, fotografadas e, se possível, acompanhadas por advogados.

Essa semana será crucial para o sucesso do nosso movimento. Estivemos em vantagem nessa luta até agora. Precisamos manter a força das ocupações, convencer mais colegas e resistir! O estado vai vir “quente”, “mas nós já tá fervendo!”

* Este texto foi produzido por um professor da rede pública que apóia o movimento, mas que preferiu não se identificar, por medo de ser perseguido politicamente

Redação

24 Comentários

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  1. Tucanistão e o fascismo

    As ações de Alckimin não ficam longe de ações dignas de polícia política.

    É polícia investigando placa de carro para passar dados de possíveis professores apoiadores. Na sequência, mancomunadors com o Judiciário, os tucanos iniciam a perseguição judicial ao integrantes do movimento.

    É revelador este audio, que mostra claramente como são traiçoeiros os tucanos.

    Paulistas vivem ou não em um estado fascista???

  2. “não está disposto ao diálogo

    “não está disposto ao diálogo e possui motivações político-partidárias.”

    Sim é, e sempre será por politicagem usando os alunos como massa de manobra.

    Os sem voto impondo seu desejo sobre a maioria.

    1. A aliança liberal agora

      A aliança liberal agora inclui uma instituição que acobertou varios casos de pedofilia e abuso infantil no mundo tudo. Eta liberalismo podre…

    2. NAZISMO DE LIVRE

      NAZISMO DE LIVRE MERCADO

      Democracia do Aliança Liberal

      É preciso entender o que Aliança Liberal está dizendo quando fala em Democracia. Segundo os escritos dos professores do Instituto Mises, que fazem a cabeça de pessoas como Aliança Liberal e Kim Katuguiri, para ser preservada, uma “sociedade libertária” deve remover fisicamente homosexuais, ambientalistas, democratas, comunistas e quaisquer outras pessoas que possuam um estilo alternativo de vida, não baseado na família.

      Esses “professores” defendem também que a “sociedade libertária” seja racialmente segregada, e que os negros recebam salários inferiores, por serem – segundo Walter Block, um desses gurus do Aliança – geneticamente menos inteligentes que os brancos.

      Abaixo, um trecho do livro Democracy, the God that failed, do nazista-liberal Hans-Hermann Hoppe, um dos principais gurus do Aliança Liberal:

      In a covenant concluded among proprietor and community tenants for the purpose of protecting their private property, no such thing as a right to free (unlimited) speech exists, not even to unlimited speech on one’s own tenant-property. One may say innumerable things and promote almost any idea under the sun, but naturally no one is permitted to advocate ideas contrary to the very purpose of the covenant of preserving and protecting private property, such as democracy and communism. There can be no tolerance toward democrats and communists in a libertarian social order. They will have to be physically separated and expelled from society. Likewise, in a covenant founded for the purpose of protecting family and kin, there can be no tolerance toward those habitually promoting lifestyles incompatible with this goal. They – the advocates of alternative, non-family and kin-centered lifestyles such as, for instance, individual hedonism, parasitism, nature-environment worship, homosexuality, or communism – will have to be physically removed from society, too, if one is to maintain a libertarian order

  3. Cão raivoso

    O chefe de gabinete da Secretaria de Educação – Fernando Novaes, chefe de gabinete e braço direito do secretário de educação, Herman Voorwald – está latindo desde o começo das ocupações dizendo tratar-se de movimento político e que as mesmas não teriam reivindicações. O que rteafirmou nessa famigerada reunião.

    Esse é o tipo de ducador que os tucanos têm para resolver esse embate com os nossos meninos/as.

  4. D. ODILO SCHERER E PAULO MALUF

    D. ODILO SCHERER E PAULO MALUF

    D. Odilo falou que só não pode usar violência. O resto ele não proibiu.
    Paulo Maluf falou: “Estupra, mas não mata”.

    1. A morte da educação em São Paulo

      Por que o sujeito mentiria dom odilo? Hoje é dia de confissão dos padres na Igreja Católica, faça um mea culpa e sai de fininho. Vá conversar e se orientar com Francisco, talvez aprenda um pouco de humildade.

  5. Que vergonha Dom Odilo!

    Ainda bem que esse bispo não foi papa! Já pensaram numa Igreja já retrógrada como a Igreja Católica, ficar ainda mais longe dos interesses dos mais humildes, necessitados e dos movimentos sociais? Bem que o teólogo Leonardo Boff já sabia disso ao dizer à época da escolha papal, que Dom Odilo não tinha altura intelectual para ser papa (http://www.cartacapital.com.br/sociedade/dom-odilo-nao-tem-altura-intelectual-para-ser-papa-diz-leonardo-boff). Certo está o Papa Francisco em tentar desbaratar a corrupção da igreja, punir os bispos e padres pedófilos espalhados pelo mundo, buscar aproximar a ICAR dos mais pobres, condenar o luxo do vaticando e pregar uma vida mais simples e sem ostentação. Sou católico e não concordo com essa visão autoritária do bispo Dom Odilo Scherer em relação aos alunos das escolas públicas estaduais de São Paulo. Por outro lado, não é de se espantar essa posição do Alckmim em pedir a benção deste bispo reacionário, afinal ele não é da Opus Dei? É bom os paulistas saberem que o guru do “picolé de chuchu” é o bispo. De hoje em diante recomendo a essa rapaziada das escolas, que em vez de tentarem alguma coisa para reverterem o fechamento das escolas com o Alckmim, que falem diretamente com o bispo. Peçam ao bispo que o governador atende. Meu Deus, que dia a ICAR vai ter novamente um bispo do quilate de Dom Helder Câmara? Este sim, valia uns 500 bispos de hoje em dia. Na verdade, com Dom Hélder eram outros quinhentos… Em resumo, vai aqui o meu humilde e irrestrito apoio aos meninos e meninas das escolas públicas paulistas. Eles estão reoxigenando politicamente este Estado. Esses ditadores da Secretaria de Educação têm que aprender que o ato dos meninos é político sim: uma luta pelos seus ideais. Tudo é política, estúpidos! O homem é um animal político por essência. Como Gonzaguinha, eu acredito é nessa rapaziada. Vão à luta meninos!

    P.S.: De um “garoto” de cinquenta e poucos anos, que quando estudante apanhou da ditadura mas que não fugiu da raia. E que “apesar dos pesares, ainda se orgulha de ser brasileiro”.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=bH3DCvDUdBg&list=RDbH3DCvDUdBg%5D

     

  6. A guerra suja de Alckmin já começou.

    Escolas ocupadas em Paraisópolis têm tumulto e ofensas a alunos

    Pais de alunos compareceram nas escolas estaduais Maria Zilda Gamba Natel e Etelvina de Góes Marcucci para participar de uma reunião com a direção das unidades, marcada para as 7h desta segunda-feira (30).

    Quando os pais chegaram aos respectivos colégios não havia como entrar nas unidades porque os alunos ainda ocupavam as instalações.

    O princípio de tumulto começou quando pais contrários ao movimento pediram que os alunos desocupassem a escola Maria Zilda. 

    “Eles disseram que era errado os alunos ocuparem as escolas. Alguns chamaram os estudantes de vagabundos e que eles estavam reunidos para usar drogas e não para protestar”. Declarou uma mãe de aluno.

    Tudo começou quando um carro de som passou no último fim de semana convocando os pais para uma reunião com a direção da escola. 

    (a Folha disponibiliza um vídeo do tal carro de som).

    “O carro passou ontem na minha rua, que fica perto dos colégios, anunciando essa reunião que teria com os pais às 7h. Cheguei e já havia uma multidão com gente discutindo. Uma das diretoras da escola [Maria Zilda] apareceu e, depois, foi embora”, concluiu a mãe do aluno.

     

    http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/11/1712884-escolas-ocupadas-e

  7. Eu ouvi a gravação…

    Eu ouvi a gravação na íntegra e o seu conteúdo é estarrecedor.

    Claramente a intenção é manipular para impor a chamada “reorganização” de qualquer jeito.

    Para isso eles cogitam fingir que ouvem a população, mas sem cogitar em aceitar nenhuma sugestão nem mudar nada em seu plano.

    Cogitam também em “responder” as indagações da população, mas apenas para enrolar e não passar a “imagem” de imposição sem diálogo, não é para a população entender, não é para ouvir as idéias e dugestões, não é para aceitar nenhuma reivindicação. É só para fazer pose e enganar a todos enquanto passam o projeto goela abaixo da sociedade à força.

    O nível de autoritarismo só encontra paralelo na linha dura da ditadura militar, quando se impunha as determinações com o mesmo autoritarismo e usando os mesmos subterfúgios para esconder esse autoritarismo.

    Até hoje não encontrei nenhuma brecha de diálogo e nenhuma justificativa pedagógica válida para o processo de “reorganização” que está sendo imposto.

    O que eu ouvi na gravaçção que vazou foi burocratas de um estado autoritário planejando como vão impor na marra uma decisão autoritária sobre a população.

    Dá nojo…

  8. Mensagem que enviei à diretoria oeste da SEE

    E pode parecer piada pronta, mas o e-mail deles é [email protected]!

    Para começar, proponho aos senhores a seguinte pergunta: da mesma maneira que não é possível ser a favor da corrupção, é possível ser contra a educação pública?

    Como pai de dois filhos que frequentam a rede estadual na EEPG Adolfo Tripoli, venho por meio desta manifestar meu repúdio à reorganização escolar que se trama implantar no estado de São Paulo. Não, a escola em que meus filhos estudam não será “reorganizada”, mas sentirá os efeitos da reorganização, pois receberá alunos de várias outras unidades. Imagino como farão os professores para controlar turmas de 40 ou 50 anos, pois é o que a direção da escola prevê acontecer, nas pouquíssimas informações que se dispõe a fornecer aos maiores interessados – os pais e seus filhos, alunos da escola.

    Por outro lado, o argumento dado – a “ociosidade” da rede – simplesmente não se sustenta, pois há salas fechadas enquanto que outras concentram 60, 70, 90 alunos. Ora, por que não aproveitar para desconcentrar as salas superlotadas, numa medida que poderia melhorar a qualidade do ensino dado, pois dessa maneira o professor poderia dar mais atenção individual aos alunos? Mas não. Pois além de fechar salas, a esmagadora maioria dos professores do estado nem concursada é, são professores eternamente “temporários” que, depois de um certo tempo, são impedidos de dar aulas. Não é de se espantar que haja ociosidade, já que não existem professores para dar aulas.

    Esta é somente uma das facetas antidemocráticas deste projeto absurdo, que em momento nenhum foi discutido com a sociedade e com os maiores interessados – pais e alunos. A muito custo, a APM do colégio de meus filhos foi refundada, só para ser congelada poucos meses depois por conta desse projeto absurdo – ou seja, o único fórum que nós, pais, temos para cobrar da diretoria da escola está simplesmente sem ação. E pior: de acordo com a direção da escola, atividades que envolveriam a comunidade – que, quando chamada a participar, sempre participa – estão completamente suspensas, depois que se detonou essa iniciativa ridícula.

    Não creio mais na incompetência dos senhores; do contrário, hoje entendo que se trata de um projeto cuidadosamente planejado para alienar a população de seu poder de pressionar o governo e privatizar a educação em favor de grupos amigos do governador e de seu partido, algo que será muito bom para todos – exceto os principais interessados, os alunos e suas famílias. A reunião escabrosa, ocorrida neste domingo e cujo audio foi registrado pelo coletivo dos jornalistas livres só corrobora essa minha percepção. Pensava que só veria cenas de fascismo em filmes de guerra, mas vendo a PM ameaçar – com armas de fogo! – adolescentes que só querem defender o seu direito à educação foi o ápice da selvageria, da brutalidade. Franco Montoro – um político do PSDB que sempre admirei – deve estar revirando-se em sua tumba.

    De resto, não dei aos senhores a prerrogativa de, em meu nome, piorar ainda mais a educação pública de meu estado. Novamente: entendo que a questão da educação é como a questão da corrupção: da mesma maneira que ninguém é a favor da corrupção, entendo também que ninguém pode ser a favor de menos educação para as pessoas. Ou o governador e o secretário da educação são a favor de menos educação?  Afinal de contas, alienar as pessoas é uma ótima estratégia de manter no poder – principalmente quando falamos de uma agremiação que, em 20 anos, sem exceção, só fez piorar a qualidade de todos os serviços públicos oferecidos pelo estado de São Paulo.

    Tenho vergonha e raiva de vocês. Provavelmente meus filhos estudarão numa escola municipal no ano que vem.

    Sem mais,

    Paulo Fessel

  9. movimentos-preparam-reacao-contra-estrategia-da-secretaria-da-ed

    Nassif,

    O nome do Chefe de Gabinete da SEE-Estado de SP não é Fernando Novaes, professor emérito da USP.

    O nome do Chefe de Gabinete da SEE/Estado de SP,  jornalista, é Fernando Padula.

  10. O triste é saber

    que há professores apoiando esses caras, dá raiva disso; e quando Alckmin for o candidato em 2018 tudo isso será esquecido, e, não duvidem, haverão professores e professoras do estado fazendo campanha pra ele; todo o fascismo dele só é possível porque dentro da sociedade paulista o apoio à direita se alastrou de uma tal maneira que nem mesmo o colapso de abastecimento em todo estado, consequência de sua política irresponsável, fez com que as pessoas reagissem, e quando acontece uma reação de estudantes contra uma medida absurda e que vai lesar o estado vemos pessoas, e são muitas, apoiando o governador e sua equipe.

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