MPF realiza audiência pública em Goiânia para tratar de segurança pública e manifestações sociais

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Divulgação

Do MPF

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) realiza audiência pública, na próxima quinta-feira (21), com o objetivo de tratar de conflitos ocorridos em manifestações sociais e protestos. O enfoque será em eventuais ações ou omissões ilícitas por parte de pessoas públicas ou privadas relativas à organização, promoção, execução e segurança de “manifestações sociais”, “protestos”, “movimentos paredistas”, “greves” etc.

A audiência, que ocorre na sede do MPF em Goiás e é aberta à participação da sociedade em geral, é uma das medidas tomadas em Inquérito Civil (IC) que trata do tema.

Durante o evento, serão debatidas questões referentes a dificuldades, problemas e soluções (de acordo com os representantes dos órgãos e instituições que participarão do evento) relacionadas à organização e realização de manifestações sociais e protestos em Goiás (clique aqui e leia o edital de convocação).

Inicialmente, a investigação objeto do IC citado baseia-se em fatos relatados na imprensa regional e nacional sobre a primeira greve geral deste ano, ocorrida em 28 de abril, em que foram noticiadas práticas ilícitas diversas. Entre elas, a depredação de patrimônio público e privado, bloqueio de ruas e rodovias com queima de pneus e formação de piquetes no acesso a veículos de transporte público.

De acordo com o procurador da República Ailton Benedito, que cuida do caso, a partir das grandes manifestações sociais no Brasil, ocorridas em junho de 2013, deu-se início ao histórico de conflitos entre manifestantes e forças de segurança pública, em que o cidadão tem sido prejudicado no exercício de seus direitos à integridade pessoal e patrimonial, à segurança pública, à locomoção, à associação e reunião pacífica e ao trabalho. “As populações das cidades atingidas não têm os seus mencionados direitos fundamentais sequer considerados, malgrado sejam sempre convocadas a pagar pelos prejuízos sofridos, direta ou indiretamente”, argumenta o procurador.

Programação – confira abaixo a programação prevista para a audiência pública. Clique aqui e veja, ainda, a relação dos participantes e a respectiva instituição.

Leia mai aqui.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. GGN dando moral para procurador Ailton Benedito de Souza?

    GGN dando moral para procurador Ailton Benedito de Souza?

    Estranho o GGN dar moral para essa audiência pública, COMANDADA pelo procurador Ailton Benedito de Souza, claramente direcionada (basta ler o texto) no sentido da repressão a movimentos sociais, de estudantes e de trabalhadores.

    Este é o procurador que expôs o MPF ao ridículo, ao agir contra decisão do governo venezuelano de convocar 26 jovens do Brasil para compor uma tal Brigadas Populares de Comunicação. Sendo que se tratava da comunidade Brasil, um bairro popular da cidade venezuelana de Cumaná que, com exceção do nome, não tem a menor relação com o país Brasil.

    O cara faz uma palhaçada dessas (entre muitas outras) e o GGN fica anunciando acriticamente uma nova palhaçada repressiva do procurador. 

    (em https://jornalggn.com.br/noticia/o-procurador-exibicionista-que-expos-o-mpf-ao-ridiculo)

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