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Lourdes Nassif
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  1. Um filmaço para curtir neste sábado, um dos melhores da história

    [video:http://youtu.be/PB-xK_ViPck%5D

    (Emocionante demaiiis)  

     A Batalha de Argel

    A luta do povo argelino por sua libertação do jugo do colonialismo francês, apresentada no filme de Gillo Pontecorvo, tem como fio condutor a história de integrantes da Frente de Libertação Nacional (FLN), Ali-la-Pointe e seus companheiros que resistem na Casbah, o maior bairro popular da capital Argel. O filme apresenta um período desta luta, marco histórico no processo de libertação de colônias européias na África. A ação se passa entre 1954 e 1957 e o diretor, que mistura ficção e fatos reais, trata com veracidade a resistência argelina e a violência do exército francês, obtendo como resultado um “quase” documentário, intenso, emocionante, que mantém o espectador em suspense do início ao final do filme.

    O coronel Mathieu (inspirado no coronel Jacques Massu – o carrasco de Argel) utiliza e defende abertamente a tortura para desbaratar a resistência argelina e manter o país sob domínio dos franceses. A tese – o uso da tortura e da humilhação como principal forma de combate – foi defendida publicamente em 1961, pelo coronel francês Roger Trinquier em seu livro “La guerre moderne”, que serviu de “referência” para a “assessoria” de militares americanos em golpes de estado em países da América Latina. Há dois anos, segundo noticiou o jornal The New York Times, o filme foi exibido no Pentágono a militares norte-americanos inconformados com a tenaz resistência do povo iraquiano.

    Em 1954, humilhados pela derrota da batalha de Diên Biên Phu imposta pelos vietnamitas, militares franceses radicalizam a violência contra os argelinos com o intento de manter seu domínio de mais de cem anos sobre o país, iniciado em 1830. A França ganharia uma batalha, mas perderia a guerra.

    O filme, um clássico (agora em cópia restaurada), traz ao final uma das mais belas e emocionantes cenas do cinema.

    A Batalha de Argel ganhou o Leão de Ouro e o prêmio Fipresci (da Federação Internacional dos Críticos), no Festival de Veneza em 1966. O filme foi banido na França até 1971 e o primeiro cinema que o exibiu sofreu um atentado. Ficou proibido no Brasil no período de ditadura militar.

    A Batalha de Argel (La Battaglia di Algeri, Argélia/Itália, 1965)
    Direção: Gillo Pontecorvo
    Roteiro: Gillo Pontecorvo, Franco Solinas
    Música: Ennio Moricone e Gillo Pontecorvo
    Fotografia: Marcello Gatti
    Elenco: Brahim Haggiag, Jean Martin, Yacef Saadi, Samia Kerbash, Ugo Paletti, Fusia El Kader, Mohamed Ben Kassen.
    Produção: Casbah Films, Argel, em colaboração com Igor Film, Roma
    Longa-metragem, P&B, legendas em português
    Duração: 117 min

    A Batalha de Argel conquistou e conquista público em todo o mundo. Após assistir o filme, Marlon Brando afirmou em entrevista que só filmaria na Europa se fosse com Pontecorvo. Dessa “parceria” nasceu outro clássico, dirigido por Pontecorvo, Queimada (1969), estrelado por Brando e Evaristo Márquez, sobre a dominação colonial nas Caraíbas.

  2. Rogério Duprat, o grande

    Rogério Duprat, o grande músico da Tropicália, sempre mesclou sua formação erudita ao gosto pop-popular. Como aqui, nesse maravilhoso álbum de 1970, Nhô Look: As mais belas canções sertanejas. Raridade discográfica, com Vida Marvada, De Papo Pro Á, Serenô, Luar Do Sertão, Boneca Cobiçada, Moda Da Mula Preta, Piracicaba, Maringá, Tristeza Do Jeca, Casinha Pequenina e Beijinho Doce.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=5ex6b6-cLJ0%5D

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