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Redação

16 Comentários

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    1. Prezada Maria,
      Na madrugada passada, esta beleza me fez atravessar com leveza a insônia que me visitou.
      Gostei muito e já coloquei em minha playlist.
      Obrigada por compartilhar.
      Boa Noite.

    1. Eu sou tarado por palavras

      Eu sou tarado por palavras cruzadas.Gostava mesmo da Gazeta Esportiva–porque tinha que pensar mesmo.

        Já as do ”Coquetel” as respostas estão na última pgn.

           E quem resiste pensar mais de 30 segundos , sabendo que a resposta está a sua disposição ?

          Gostava tbm das cruzadas do Jornal da Tarde, aonde as repostas era apenas no dia seguinte.

               Tudo isso pra dizer o seguinte:

                Ninguém pensou nada e todos foram direto pra resposta.

                 Como sei disso ?

                     Porque foram  5 125 viziluações em menos de 8 horas.

  1. O Brasil é dos BRASILEIROS I – Homens de caráter – brasileiros

    que honram nosso país- uma homenagem a pessoas comuns que, em suas atividades cotidianas-  demonstram que corrupção e banditismo NÃO SÃO PRÁTICAS de uma gente que ri, quando deve chorar e apenas aguenta” (M. Nascimento).

    Há semanas, já postara a fala de MARIA, num post sobre o CONCEITO DE FELICIDADE.

    https://www.youtube.com/watch?v=Fb_Z-Ty1Ep

    VALE A PENA SE FAZER UMA SÉRIE DE POSTAGENS SOBRE GENTE COMUM – BRASILEIROS ÍNTEGROS.

    Pretendo fazer muitas outras: II- III- IV- V…. porque o BRASIL É DOS BRASILEIROS.

    UMA HISTÓRIA DE VIDA (um boleiro de caráter)

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=NdFIjgz1ap8%5D

    Confira as fotos de família e a trajetória de um jogador e cidadão brasileiro,  íntegro. 

    AQUI: http://euamoipatinga.com.br/personagens/noticias.asp?codigo=551 

  2. A honra do trabalho, por Charles Péguy

     

           Antes os operários não eram servos. Trabalhavam.  

    Cultivavam uma honra, absoluta, como é própria de uma honra. 

    A perna de uma cadeira devia ser bem feita. 

    Era natural, era estabelecido, era uma prioridade

    Não precisava ser feita pelo salário ou de forma proporcional ao salário. 

    Não devia ser bem feita para o patrão. 

    Nem para os entendidos, nem para os clientes do patrão. 

    Devia ser bem feita por si mesma, em si, na sua própria natureza. 

    Uma tradição primeva, que remontava à profundidade da praça;

    uma história, um absoluto, uma honra  exigiam

           que aquela perna de cadeira fosse bem feita. 

    E cada parte da cadeira que não se via era trabalhada 

          com a mesma perfeição das partes que se viam. 

    Segundo o mesmo princípio das catedrais. 

    Não se tratava de ser visto ou não ser visto. 

    Era o trabalho em si que devia ser bem feito. 

    Um sentimento incrivelmente profundo, que hoje chamamos de espírito esportivo, 

            mas que naquele tempo era difundido por toda  parte. 

    Não só a ideia de alcançar o melhor resultado possível, 

            mas a ideia, no melhor, no bem de obter algo mais. 

    Tratava-se de um esporte, de uma competição desinteressada e contínua, 

           não só para quem fazia o melhor, mas para quem fazia mais. 

    Tratava-se de um belo esporte, praticado todas as horas,  

            e que penetrava a própria vida.  Entrelaçava a própria vida. 

     

            Um desgosto sem fim pelo trabalho mal feito. 

    Um desprezo incomparável por quem tivesse trabalhado mal. 

    Mas semelhante intenção sequer lhe passava pela cabeça. 

    Todas a horas convergiam para aquela única honra. 

    Um decência, e um refinamento de linguagem.  Um respeito pelo lar. 

    Um senso de respeito, de todo respeito, da própria essência do respeito. 

    Uma cerimônia, por assim dizer, constante.  

     

          Por outro lado, o lar ainda se confundia frequentemente com a oficina. 

    E a honra do lar e a honra da oficina eram a mesma honra.  

    Eram a honra do mesmo lugar. Era a honra do mesmo fogo. 

    Cada coisa, desde o despertar, era um ritmo e um rito e uma cerimônia. 

    Cada fato era um acontecimento consagrado. 

    Cada coisa um ensinamento. 

    Todas as coisas tinham uma relação própria, interior, 

            constituíam o mais santo costume. 

    Tudo era um elevar-se, interior, e um rezar o dia inteiro:  

           o sono e a vigília, o trabalho e o medido repouso, 

           a cama e a mesa, a sopa e a carne,  a casa e o jardim, 

           a porta e a rua, o pátio e a escada, e as tigelas sobre a mesa.

    Diziam para rir e fazer piada com seus padres, 

           que trabalhar é rezar e não sabiam que falavam tão bem. 

     

    Trecho de L’argent, de Charles Péguy.

  3. A Esperança e o Nada, por Ernesto Sabato

    “Felizmente (pensava) o homem não é feito só de desespero mas de fé e esperança; não só de morte mas também de anseio de vida; tampouco unicamente de solidão mas também de momentos de comunhão e amor. Porque se prevalecesse o desespero, todos nos deixaríamos morrer ou nos mataríamos, e isso não é de maneira nenhuma o que acontece. O que demonstrava, a seu juízo, a pouca importância da razão, já que não é razoável manter esperanças neste mundo em que vivemos. Nossa razão, nossa inteligência, constantemente nos estão provando que este mundo é atroz, motivo pelo qual a razão é aniquiladora e conduz ao ceticismo, ao cinismo e finalmente à aniquilação. Mas, por sorte, o homem não é quase nunca um ser razoável, e por isso a esperança renasce uma e outra vez em meio das calamidades. E este mesmo renascer de algo tão disparatado, tão desprovido de todo fundamento, é a prova de que o homem não é um ser racional. E assim, tão só os terremotos arrasam uma vasta região do Japão ou do Chile; uma gigantesca inundação liquida a centenas de milhares de chineses na região do Yang Tsé; uma guerra cruel e, para a imensa maioria das vítimas, sem sentido, como a Guerra dos Trinta Anos, mutilou e torturou, assassinou e violou, incendiou e arrasou a mulheres, crianças e povos, já os sobreviventes, os que apesar de tudo assistiram, espantados e impotentes, a essas calamidades da natureza ou dos homens, esses mesmos seres que naqueles momentos de desespero pensaram que nunca mais queriam viver e que jamais reconstruiriam suas vidas nem poderiam reconstrui-las ainda que quisessem, esses mesmos homens e mulheres (sobretudo mulheres, porque a mulher é a própria vida e a terra mãe, a que jamais perde um último resto de esperança), esses precários seres humanos já começam de novo, como formiguinhas tontas mas heróicas, a levantar seu pequeno mundo de todos os dias: mundo pequeno, é certo, mas por isso mesmo mais comovedor. De modo que não eram as idéias que salvavam o mundo, nem o intelecto nem a razão, senão o contrário: aquelas insensatas esperanças dos homens, sua fúria persistente para sobreviver, sua ânsia de respirar enquanto seja possível, seu pequeno, teimoso e grotesco heroísmo de todos os dias frente ao infortúnio. E se a angústia é a experiência do Nada, algo assim como a prova ontológica do Nada, não seria a esperança a prova de um Sentido Oculto da Existência, algo pelo qual vale a pena lutar? E sendo a esperança mais poderosa que a angústia (já que sempre triunfa sobre ela, porque se não todos nos suicidaríamos), não seria esse Sentido Oculto mais verdadeiro, por dizer assim, que o famoso Nada?”

     

    Trecho de “Sobre heróis e tumbas”

     

    1. Mulheres
      “… sobretudo mulheres, porque a mulher é a própria vida e a terra mãe, a que jamais perde um último resto de esperança.”

      Que bonito, Cris Kelvin. Todo o texto. E o post anterior também!

      Boas Festas!

      1. Com esse amor, Anna…

        …de quem gesta, cuida e cultiva, faremos um tempo novo! 

        Prosperidade os nos todos, e força para segurar o rojão!

        Tudo de bom!

  4. Amanhã será chocante.
      O

    Amanhã será chocante.

      O que postarei é pra posteridade.

       A Master quer ir visitar um museu.

       De bermudão, sem camisa, litro de uísque ao lado, quero eu lá saber de museu?

         Nota relevante : Nós já visiramos todos os museus e exposições em SP.

          Não há o porque desse repeteco.

          E não é que ela foi ? again ?

              Voltando ao início :

               Amanhã vc saberá porque não goza.

                  E eu tenho a solução .Solução cândida e não pernóstica.

     

                   Em qualquer momento da madrugada, explico.

                       ps: Por ora leio se foram 7 ou 9 o Inferno de Danti .

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