Na USP, seminário discute os caminhos da esquerda diante do golpe

Jornal GGN – A partir de hoje (23), intelectuais, representantes de movimentos sociais e sindicais e políticos de diferentes irão participar do seminário “Caminhos da esquerda diante do golpe”, na Universidade de São Paulo. Organizado pelo Laboratório de Estudos Marxistas da USP e pelo Grupo de Estudos Sobre Marx, o evento terá a presença de nomes como o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o deputado federal Ivan Valente (PSOL), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), o senador Roberto Requião (PMDB), além de Guilherme Boulos, do Movimento dos Sem Teto, de Laura Carvalho, professora da FEA-USP, e de Ladislau Dowbor, da PUC-SP, entre outros. Veja a programação completa abaixo:

23/05 – segunda

Mesa 1 (10h00-13h00)
Adilson Araújo (CTB)
Bernadete Menezes (Intersindical)
Julio Turra (CUT)
Marzeni Pereira (Conlutas)
Paulo Pazin (Fenametro)
Mediação: Priscila Figueiredo

Mesa 2 (14h30-17h30)
Fernando Haddad
Luiz Dulci
Paulo Teixeira
Renato Simões
Mediação: Artur Scavone

Mesa 3 (19h30-22h30)
Ciro Gomes (PDT)
Ivan Valente (PSOL)
Orlando Silva (PC do B)
Roberto Requião (PMDB)
Mediação: Ricardo Kobayaski

24/05 – terça

Mesa 4 (10h00-13h00)
Alysson Mascaro (FD-USP)
Kenarik Boujikian (AJD)
Rafael Valim (PUC-SP)
Mediação: Paula Marcelino

Mesa 5 (14h30-17h30)
Mal-Educado
Levante Popular
Movimento Passe Livre
União da Juventude Socialista
Mediação: Lincoln Secco

Mesa 6 (19h30-22h30)
Guilherme Boulos (MTST)
Kelli Mafort (MST)
Mães de Maio
Pe. Julio Lancellotti
Mediação: Antonio David

25/05 – quarta

Mesa 7 (10h00-13h00)
Amir Khair
Ladislau Dowbor (PUC-SP)
Laura Carvalho (FEA-USP)
Leda Paulani (FEA-USP)
Mediação: Fernando Rugitsky

Mesa 8 (14h30-17h30)
Luis Fernandes
Mauricio Metri (UFRJ)
Reginaldo Nasser (PUC-SP)
Samuel Pinheiro Guimarães
Theotonio dos Santos
Mediação: Jean Tible

Mesa 9 (19h30-22h30)
Armando Boito
Felipe Corrêa
Jorge Souto Maior
Osvaldo Coggiola
Valério Arcary
Mediação: Walter Andrade

30/05 – segunda

Mesa 10 (10h00-13h00)
Amélia Telles
Douglas Belchior
Givanildo Manoel da Silva
Marcelo Freixo
Pastoral Carcerária
Mediação: Bernardo Ricupero

Mesa 11 (14h30-17h30)
Djamila Ribeiro
Heloísa Buarque de Almeida
Jean Wyllys
Luciana Genro
Maria Júlia Montero
Mediação: Adriana Matos

Mesa 12 (19h30-22h30)
André Singer
Marilena Chauí
Paulo Arantes
Vladimir Safatle
Mediação: Ricardo Musse

Local: Anfiteatro da História e Geografia (FFLCH-USP)

Redação

5 Comentários

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  1. Falência Moral e Ética do Brasil

    Vaza por todos os poros a falência moral e ética do Brasil e seus representantes.

    Não se analisou a motivação da ação do Presidênte da Câmara dos Deputados Federais, Waldir Maranhão, exigindo que lhe pagassem o pau para ele integrar ao script do processo de impedimento que está sendo urdido por ambas as partes, mas que se mostram velhacamente antagônicas. Farsa rocambolesca e circence.

    Só um ingênuo para pensar que num país onde 90% senão 110% dos envolvidos com o governo brasileiro estão enfiados até o pescoço em falcatruas penais e devem satisfações com a justiça não existe uma luta de vida e morte para escapar da punição e da cadeia, assim, mesmo a mídia e a net não falando, fica claro e evidente que o atual processo foi montado para que não desse em condenação a nenhum dos bandidos que assaltaram o povo e a nação, livrando-os de penas e punições.

    O Maranhão pegou o bonde andando e quis receber sua parte para manter a farsa do impeachment que irá absolver a todos, os articuladores não contavam com sua ousadia, e cá entre nós, se você quer vencer é preciso ser ousado, anulando a votação ele conseguiu o seu intento. Agora que já foi devidamente integrado e recompensado pode continuar na presidência.

    O roteiro do Golpe, que é útil para a pizza na esplanada, mas que sucumbe o Brasil nas trevas e liquida de vêz com o povo, esta sendo executado, como se vê, aos trancos e barrancos. Com surpresas de todos os lados, mas com um só intento, passar a conta de forma final e inexorável para o Brasil e sua população.

    O Nassif, dono do espaço colaborativo aqui, deve estar inteirado de alguns destes detalhes que estão sendo omitidos, mas que transparecem nestes momentos singulares, como a anulação de sessões pelo Maranhão e outros, mas colabora para o andamento da farsa. Os dois lados, tanto o governo da dona Dilma, como a oposição, vejam que existem condenados de todas as cores, remam para o mesmo objetivo. A democracia brasileira foi liquidada e enterrada, o que exigirá uma luta imensa para a sua retomada.

    Por outro lado, como a solução para os problemas reais do Brasil e sua população escapa ao alcance intelectual dos bandidos que estão fugindo da cadeia, ou seja, a formulação de política pública que entregue Rumo, Norte e Estrela para o Brasil, quando conseguirem o seu intento de absolvição, já terão destruído todas as condições anteriores de um desenvolvimento saudável e pacífico.

    O Brasil e seu povo não merecem isto, uma injustiça sem tamanho está sendo perpetrada contra nós, a vingança será maligna.

  2. Terá transmissão ao vivo ?

    NASSIF

    Não tem transmissão ao vivo pela internet ?

    O GGN não poderia providenciar a transmissão ? Ou pelo menos exibir a gravação ?

     

  3. Comentário.

    Alguns nomes e coletivos/grupos/assemelhados não apenas não sei o que fazem ali, mas como não deveriam ser chamados antes de uma declaração pública.

    Parte da esquerda ainda não sacou que o papel de “discutir o golpe” serve pra esconder aquilo que meia dúzia de pessoas fazem profissionalmente: discutir, debater ideias. E ficar apenas nisto. Menos pelas ideias é a preocupação, mas pelo oportunismo.

    Um amigo meu tentou estudar textos do Gramsci com uns supostos esquerdistas, a convite de um professor da USP.  Justamente próximo aos organizadores do evento. A constatação: arrogantes demais, “burgueses” demais; classe trabalhadora, um conceito para um paper. Antonio David (carreirista cínico que se deu bem, lambe-botas do Departamento de Filosofia, vergonha para qualquer esquerdista que se preze), Fernando Sarti… Gente deste tipo complementa os cabeças de planilha. Existem marxianos, estudantes do marxismo; agora, marxistas, esqueçam.

    Pq chamaram o Passe Livre, se o subanarquismo apartidarista deles levou a exacerbar o ódio à política, mas também ao ódio aos movimentos sociais e ao PT? Quem vai aplaudir esses tolos, fico pensando.

    Meu comentário? Esqueçam os burguesotes travestidos de esquerdistas. Vá nas mesas em que o pessoal que mete a mão na massa de verdade está e discuta, converse com eles. Aos burguesotes? Cuspa na cara, aponte o dedo na fuça deles; são ruins tanto quanto um Romero Jucá e um Eduardo Cunha.

    Acho que não vou ganhar estrelinha. Mas eu lamentaria constatar que não é apenas o PT que precisa fazer autocrítica.

  4. Estive hoje no seminário aí

    Estive hoje no seminário aí descrito. Pelo menos nos horários da tarde e noite não se confirmou a presença dos palestrantes arrolados à exceção do Orlando Silva. O evento não se deu no auditório mas sim no pátio da História onde não havia cadeiras. O som completamente inadequado para o espaço enfim uma desorganização. Será que seremos capazes de resistir ao governo Temer com esse amadorismo? 

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