Jornal GGN – Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo afirmou que o programa de doação de medicamentos será emergencial e que não há risco de vencimento dos remédios, já que “o paciente só receberá a quantidade de medicamentos necessária para o período”.
“Os pacientes receberão os medicamentos na validade e de acordo com o recomendado pelos médicos, inclusive quanto ao período de uso em seus tratamentos, o que reduz a possibilidade de desperdícios”, afirma a secretaria paulistana.
Na semana passada, o Sindicato dos Farmacêuticos de São Paulo (Sinfar-SP) questionou a doação de medicamentos para a rede de saúde da cidade de São Paulo, anunciada no começo do mês pelo prefeito João Doria (PSDB).
O sindicato chamou a atenção para a isenção do ICMS dos remédios doados, em articulação entre a prefeitura e o governo estadual de Geraldo Alckmin.
Os farmacêuticos também apontam para o fato de que o edital de chamamento para as doações, publicado no Diário Oficial, fala em medicamentos com “preferencialmente, validade superior a seis meses”.
Para o sindicato, o edital favorece as indústrias já que os remédios não seria mais comercialmente viáveis nas drogarias e alertava para o risco de vencimento antes da conclusão do tratamento.
Leia a nota da Secretaria municipal abaixo:
Nota da Secom
Em relação à matéria publicada no site Jornal GGN na última terça-feira (21), a Secretaria Municipal de Saúde esclarece que, conforme anunciado pela Prefeitura, o programa será emergencial, com duração de dois meses, e que o paciente só receberá a quantidade de medicamentos necessária para o período.
Logo, tanto não há risco de vencimento “antes da conclusão do tratamento” quanto improcede que os fabricantes mandarão remédios “velhos” para a administração municipal. Os pacientes receberão os medicamentos na validade e de acordo com o recomendado pelos médicos, inclusive quanto ao período de uso em seus tratamentos, o que reduz a possibilidade de desperdícios. Mesmo assim, se houver a necessidade de descartes por vencimento, isso será feito pela Secretaria Municipal da Saúde.
A pasta ainda informa que chegaram nesta quarta-feira (22) em seu centro de distribuição 22 tipos de medicamentos obtidos em doação, num total de 2,8 milhões de caixas. Dentre eles, estão alguns dos mais procurados pela população – como Sinvastatina, para colesterol e doenças cardiovasculares; Captropil, para problemas cardíacos; Enalapril, para hipertensão e Metformina, para controle de diabetes. A expectativa é que até o início do mês de março esses medicamentos comecem a chegar às UBSs.
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Estranho, porque cargas
Estranho, porque cargas d’água laboratórios teriam em seus estoques medicamentos com prazo de validade próximos de expirar?
Considerando que muitos medicamentos fornecidos pela rede de saúde pública são de uso contìnuo, fica faltando alguma coisa em toda essa história. Falo por conhecer pessoas que utilizam medicamentos de uso controlado e contínuo (tarja preta), de alto custo. Medicamentos que estão em falta nos postos de saúde da cidade de São Paulo.
Esse Doria
é um anti-concepcional vencido
De propósito
Ninguém me tira da cabeça que o João Trabalhador está fazendo isso de propósito, deixar as pessoas apavoradas com a falta de remédios e posteriormente liberar a retirada nas grandes redes de farmácia.
Com esta medida, ele justificaria o fechamento das farmácias nos postos e agradaria os patrões que doaram os medicamentos “DE GRAÇA”.