Neste ano, menos de 13% dos veículos atenderam à convocação de recall

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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 O levantamento foi feito pelo Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, com base na pesquisa do Banco de Dados de Recall

Jornal GGN – Um levantamento feito pelo Procon-SP, com base na pesquisa do Banco de Dados de Recall, mostra que entre os veículos chamados em campanhas, realizadas no 1º semestre de 2016, apenas 12,82% compareceram as concessionárias para realizar os reparos que envolvem risco de acidentes. Durante este ano já foram feitas 57 campanhas, que atingiram somente 911.028, dos 116.830 veículos chamados. O resultado preocupa a fundação, já que os recalls são feitos somente em casos que os defeitos colocam em risco a saúde e segurança do consumidor.

Pesquisas anteriores já indicavam o baixo índice de comparecimento ao recall, demonstrando que o consumidor dá pouca importância ao procedimento. Sendo que, na maioria dos casos, os riscos apresentados podem causar o incêndio do veículo, perda do freio, perda da dirigibilidade e lançamento de partes metálicas nos usuários do veículo causando ferimentos e podendo levar a mortes.

Desde 2002 apenas 50% dos proprietários compareceram para os reparos, sendo que até 2015 foram realizadas 724 campanhas, totalizando 11.302.987 veículos. Destes, cerca da metade, 5.575.770, não compareceram aos chamados.

O Procon-SP entende a baixa taxa de comparecimentos à falta de informação ao consumidor e pelas campanhas fracas. Afinal, nem sempre o consumidor associa os recalls a riscos de acidentes. Além das campanhas serem curtas, o envio de cartas aos clientes não se mostra eficaz, pois muitos não recebem o comunicado, por terem mudado de endereço ou vendido o carro.

Recalls

O procedimento se dá após a colocação de um produto ou serviço no mercado e o mesmo apresentar algum defeito, que deverá ser comunicado pelo fornecedor às autoridades competentes e consumidores. O comunicado deve ser feito por meio de anúncios, seja TV, no rádio, em jornais, entre outros, informando os riscos envolvidos e as providências a serem tomadas.

Os problemas detectados poderão ser solucionados com conserto, troca, ou até mesmo com a devolução do valor pago, quando o reparo não for possível. O reparo ou troca é gratuito e não tem limite de prazo para ser realizado.

Com isso, o consumidor deve ficar atento e caso o chassi de seu veículo tenha sido chamado é importante seguir a recomendação e comparecer ao local indicado, tendo em mãos os documentos do veículo e de identificação com foto. A loja que efetuar o reparo deverá entregar ao cliente um comprovante do atendimento ao recall, com o número da campanha, descrição do reparo ou troca, dia, hora e local do atendimento. 

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

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