Nizan Guanaes: procura-se uma nova classe alta

Sugerido por Ale AR

Da RG

Procura-se uma nova classe alta, por Nizan Guanaes
 
Estreia ilustre na RG de março, o publicitário mais arretado do Brasil aponta o grande luxo que anda em falta na lista de compras da elite brasileirapor Nizan Guanaes
 
O que os americanos e ingleses mais sofisticados têm em comum? Cultura.
 
Livros e dinheiro são uma mistura perfeita para elegância, savoir faire e bom gosto.
 
Infelizmente o Brasil, que copia tanta coisa destes dois grandes países, não aprendeu a copiar essa ainda. A pobreza do rapaz rico dos camarotes, estampada na capa da Vejinha, mostra uma classe alta inculta que beira as raias do constrangimento num país cheio de desigualdades.
 
Ninguém que tenha aberto um livro será capaz de, num mundo desigual como o nosso, abrir champanhes magnum a rufar de tambores e piscar de luzes.
 
Dinheiro sem livro faz garotos ruidosos e meninas caladas. Gente mal vestida com as melhores grifes. E que não sabe se comportar no mundo.

 
Gente caipira.
 
A começar, não sabem falar inglês, inaceitável num mundo global. O mais lamentável ainda é que falam mal português também.
 
A vida social em Nova York e Londres se passa dentro de universidades e museus, misturando caridade, diversão e cultura. Quando você conversa com pessoas como Tina Brown e Arianna Huffington, elas não são apenas locomotivas sociais, elas são enciclopédias vivas. Sem cultura e sem refinamento intelectual, seremos sempre sinhozinhos e sinhazinhas capiras  mesmo que a gente compre todas as roupas, relógios, fivelas, todos os aviões e carros do mundo.
 
Este país, apesar de todos os desafios que tem, já é um gigante global. E além de uma nova classe média, ele precisa de uma nova classe alta.
 
Harvard, Yale, Stanford, Oxford, Cambridge… são centros sociais desse mundo moderno. É lá nessas escolas que se formam o establishment social que vai influir no mundo. No Brasil, nós ainda achamos que esse establishment se forma em Nammos, em Mikonos, ou no Club 55, em St.-Tropez.
 
Nasci no Pelourinho. Fui a uma universidade bem mais ou menos. Mas em vez de dar uma Ferrari pro meu filho, coloquei ele na melhor escola que São Paulo tem: a Graded. E ele, por conta própria, escolheu fazer o colegial em uma das melhores prep schools dos Estados Unidos. A escola Exeter foi fundada em 1781. Lá estudou Mark Zuckerberg. A biblioteca tem 250 mil livros. E Antonio está estudando latim, fazendo remo e sofrendo pra burro pra entrar na disciplina da escola. Mas isso sim é uma herança.
 
Meu filho leu mais do que eu, sabe mais do que eu. Está se tornando um homem melhor por dentro e por fora.
 
Eu acredito que desse jeito construo não só um futuro pra ele, mas construo um futuro melhor pro país. Eu me dedico pessoalmente à educação de minhas crianças. Cada uma tem seu caminho e seu estilo. Passei, por exemplo, uma semana mostrando a Antonio o que era Istambul. E três horas jantando com Zeca, eu e ele, num restaurante três estrelas Michelin em Osaka.
 
Os brasileiros melhores que nós formamos são a maior contribuição que podemos dar ao futuro desse país. Claro que o caminho não é fácil. Antonio, por exemplo, acostumado à boa vida de um menino em sua idade em São Paulo, luta para se enquadrar à vida espartana e focada em Exeter. Ao acompanhar meu filho e sua luta na tradicional escola, vejo de posição privilegiada como os Estados Unidos e a Inglaterra fabricam grandes mentes a ferro e fogo. Estudantes de história que viram fotógrafos ou vão fazer moda, ou simplesmente serão grandes anfitriões.
 
Mas em tudo que forem fazer terão a marca indelével da boa educação. E é isso, educação, que nós, a elite, desejamos e cobramos tanto para os pobres que eu cobro para os ricos. Porque é elite estudada, culta e sensível um dos maiores luxos que este país mais precisa.
Redação

39 Comentários

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  1. Elite

    Elite estudada, culta cobra dos governos uma educação melhor para os pobres e entende ser este um ponto necessário e não fica choramingando migalhas das bolsas oferecidas como panacéia!

    O Post só vem mostrar que os novos ricos de nosso país são uma classe que só tem o dinheiro como diferença. A educação, que seria este sim o diferencial, é ruim como é para todos!

  2. Não falou nenhuma mentira,

    Não falou nenhuma mentira, não entendi porque a patrulha já passou negativando.

    É amplamente sabido que temos uma das piores elites do planeta, inculta, ignorante, entreguista, preconceituosa, que em pleno século XXI trata a 7a maior economia do mundo como se fosse uma grande plantation, vive de sugar o país até não mais poder.

  3. Porcaria de texto, tem seu lugar na veja(inha)

    mas a razão real de tudo isso é que ele e seus amigos estão com medo da turma dos “sans culottes” que vem fazer rolêzinhos por aí.

    O filho dele terá educação de aristocrata anglo-saxão, vai certamente virar “banqueiro” em Wall Street ou the City, e poderá namorar alguma Marie Antoinette que fale inglês (e não alemão).

    Enquanto isso vimos ontem as reportagens do R. Vianna sobre o menino nascido na roça de Goiás que está fazendo PhD no nosso ITA.

    Se pudesse escolher, prefiro conhecer aquele menino de Goiás.

    VIVE LES SANS-CULOTTES!

  4. A marca indelével da boa educassão.

    O blog do Nassif informa: sai “agregando valor ao camarote” e entra  “a vida espartana em Exeter”.

    O Circo vai ficando a cada dia mais animado, alucinado e alucinógeno (mas a melhor atração ainda são os palhaços).

  5. Confuso

    Percebi um misto de preconceito (mencionou alguma vezes “caipiras”) com vergonha do Brasil. Sinceramente não gostei do texto. Na minha terra diriam que o “cabra que se amostrar!”.

  6. Au,….Au,….Au,….
     “Nasci no Pelourinho. Fui a uma universidade bem mais ou menos. Mas em vez de dar uma Ferrari pro meu filho, coloquei ele na melhor escola que São Paulo tem: a Graded. E ele, por conta própria, escolheu fazer o colegial em uma das melhores prep schools dos Estados Unidos. A escola Exeter foi fundada em 1781. Lá estudou Mark Zuckerberg. A biblioteca tem 250 mil livros. E Antonio está estudando latim, fazendo remo e sofrendo pra burro pra entrar na disciplina da escola. Mas isso sim é uma herança.”   Concordo com ele em um ponto,…. nossa elite é lamentavelmente burra. Quando é preciso contratar alguém e se entrevista candidatos é que se nota isso de forma evidente. Um bem nascido, que estudou em escolas de ponta e teve todo o suporte da família, pode ter uma formação curricular melhor do que aquele que mora no subúrbio e estudou numa faculdade barata graças ao Prouni. Mas o desempenho e a capacidade de aprender do filho de família humilde é infinitamente superior, acredito que pela força de vontade e determinação que são requisitos básicos para a mudança de patamar social. Agora, quanto a mandar os filhos para as melhores escolas dos Estados Unidos, … o correto seria usar todo o nosso empenho e determinação do governo e dos cidadãos, para melhorarmos nossas escolas, ao invés de enviar os filhos das elites para os EUA para aprenderem a ser americanos.  Elites preguiçosas, que ao invés de lutar para melhorar o país, buscam mesmo é perpetuar o complexo de vira-lata do brasileiro.

  7. Cultura e “boa” educação são sinônimos? Francamente!

    Nizan, querido.

    Para além do seu belo discurso elitista, que se comentado daria um tratado, recomento a leitura do capítulo Cultura como conceito do livro Ensaios sobre o conceito de cultura de Zygmunt Bauman, para que você não passe recibo de “inculto” de bobeira, gerando vergonha alheia “pá geral”.

     

    Beijo *.*

  8. Sugestão de graça para o

    Sugestão de graça para o Nizan, no próximo carnaval ao invés de chamar alguém, como o  Romário, para ser o rei do camarote da Brahma, convida o gari Renato Sorriso, pois ele é a verdadeira  cara do povo brasileiro, e merece essa oportunidade, pois apesar das ameaças do prefeito, não traiu os seus companheiros. 

  9. Guanaes pensa ter descoberto

    Guanaes pensa ter descoberto a pólvora, ao mandar o filho estudar nos EEUU, mas a nossa elite SEMPRE fez isso. Quando no Brasil não existiam universidades, nossa aristocracia mandava sua cria estudar direito em Portugal, e nos dias atuais, os indivíduos que dirigem nossa economia são privilegiados que geralmente possuem Phd nas principais universidades norte-americanas.

    O problema não é ser culto ou inculto. O problema é esta dependência ideológica e intelectual que grande parte da nossa elite sempre cultivou, e pelo visto continua cultivando, pelos países centrais.

    É sintomático que Guanaes tenha elegido porta-voz de nossa elite o “Rei do Camarote”, e tenha escolhido como baluarte da cultura e civilidade..Ariana Huffington. Porque não falar de Ariano Suassuna, Gilberto Freyre, Alberto Moniz Bandeira, Caio Prado Júnior? Simplesmente porque se acostumou a dizer que tudo que fazemos é ruim, em comparação com a superioridade europeia/anglo-saxônica.

    A perpetuação deste panorama desolador é destacado na “solução” que Nizan propõe: mandar os filhos para estudar nas melhores escolas preparatórias estadunidenses, para que gabaritem sua entrada em alguma universidade que compõe a Ivy League.

    Defender a educação no Brasil, a construção e melhoria dos nossos templos de saber, igual falavam tanto Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e outros, que nada! Seu filho será mais um que voltará para cá falando mal do país, sobre a necessidade dos filhos serem educados no exterior, sobre a “caipirice” do povo brasileiro.

    O mais irônico é que Nizan nasceu no Pelourinho, berço de uma cultura fantástica, local onde já residiu Jorge Amado, que encanta gringos mundo afora que visitam o local.

     

    1. Arthur Tagutti

      Nizan só nasceu no Pelourinho, nada mais,,quem conhece sua trajetória profissional, muito exitosa diga-se de passagem,  sabe com quem ele andou e em que prato comeu..se for uma autocrítica, meus parabéns para ele.

      1. Pois é. No Pelourinho, os

        Pois é. No Pelourinho, os norte-americanos e europeus ficam encantados com a cultura afro, com a história dos escravos, com a musicalidade do povo baiano, com a arquitetura e a aura que repousa sobre o local.

        Mas Nizan, prefere se gabar de conhecer a história de Istambul e jantar em restaurantes japoneses três estrelas, enquanto não profere uma palavra para celebrar a cultura nacional. Refere-se ao local em que nasceu antes de “fiz uma faculdade meia-boca”, como se tudo fizesse parte do mesmo pacote de subdesenvolvimento e atraso.

        Entre esta “elite esclarecida” que Nizan Guanaes diz representar e Jorge Amado, que amava o local e retirou dos seus moradores grande parte dos seus personagens, prefiro a companhia do segundo. Quando o publicitário fala do “Rei do Camarote”, parece que está projetando no outro seus complexos. Freud explica.

         

         

  10. Concordo com Nizan.Ele

    Concordo com Nizan.

    Ele publicou o artigo em revista voltada para classe A. O recado é para ela e, pela repercussão nas redes sociais, muita gente vestiu a carapuça.

    Cultura não significa “boa” educação, mas o contrário simplesmente não existe.

    E “dinheiro sem livro faz garotos ruidosos e meninas caladas” é um belo slogan.

  11.  
    Nessas horas eh preciso

     

    Nessas horas eh preciso lembrar que reputacao nao depende de livros e nem de dinheiro, afinal, reputacao verdadeira eh so aquela vinda de quem vc ama, do contrario, ser educado e com grana para passar de Elite eh uma idiotice do tamanho do Brasil. Em suma, liguem o F e soh deem bola para opiniao de quem vc ama, o resto? Pura vaidade.

  12. Acho que o texto tem um pouco de complexo de vira lata.

    Na medida em que ele diz que tudo que é bom, relacionado à formação intelectual, vem de fora.

    Creio que pessoas com posses, tem condições de dá aos seus dependentes uma boa formação intelectual aqui mesmo no nosso país.

    Existem várias escolas de nível médio e superior de boa qualidade.

    Concordo com ele num ponto, quando  diz que alguns ricos preferem dá uma ferrari ao filho à uma boa formação.

    Outra, não creio que aquele bobão, o  rei do camarote, sirva de exemplo para determinar o que é uma pessoa rica.

    Quem é rico de fato, de berço, não se submete a um ridículo daqueles.

    Esse cidadão era um pobre que ficou rico, portanto, está deslumbrado. E o que é pior, o otário não percebe que está sendo usado.

  13. http://www.youtube.com/watch?

    http://www.youtube.com/watch?v=8LMbmPONT7c

    A ideia é uma obviedade mas trazida pelo Nizan fica estranha.  Ele é o simbolo acabado do novo rico que em nada contribuiu para a tese que  levanta, a não ser patrocinar o proprio filho, do que se gaba.

    O considero um dos ícones da propaganda ruim, alienante, vulgarizante, a base de gritaria e piadinhas de mau gosto,

    não mostrou grande elevação ética quando aliciou o Zeca Pagodinho, outro ícone do Brasil-malando, que já tinha assinado contrato com a Schin e foi de lá puxado para a Brahma, ficou mal, muito mal, show de “”experteza”

    O debate acima, de Fabio Fernandes com Nizan dá o pano de fundo dessa demagogia do rico-culto, existem muitos que não se pavoneiam disso.

    1. Pensei que o texto era seu,

      Pensei que o texto era seu, AA, como gost writer do Nizan. Mas voce tem razão, ele, como um dos responsáveis pela degradação da publicidade brasileira, que já foi boa, não tem moral para falar em erudição, em bom gosto.

      Mas faço-lhe uma correção. Zeca Pagodinho, pagodes a parte (que também não gosto) é inteligentíssimo, e erudito a sua maneira. É o “malandro” no bom sentido. Elegante e refinado. Dele não sai baixaria, pode ter certeza

  14. “Harvard, Yale, Stanford,

    “Harvard, Yale, Stanford, Oxford, Cambridge…  É lá nessas escolas que se formam o establishment social que vai influir no mundo. …”

    Uai! Porque não a Sorbonne. O “Farol” vai protestar. 

    Lendo o artigo pensei que nosso querido André tivesse trocado de “nickname”. O estilo e visão, se não iguais, são bastante parecidos. Acho importante o intercâmbio de conhecimento entre todas as nações do mundo, mas a hegemonia de alguns é bastante perniciosa.

    Grande parte de nossa iniquidade econõmica e social foi proporcionada e patrocinada pela elita brasileira formada fora do país. Não só em nosso país, mas também na África e Asia. Alguns, na verdade muito poucos como Ghandi, voltaram  a seus países com idéias revolucionária e libertárias, mas a maior parte volta com uma visão totalmente dissociada da realidade de seu próprio país, com a mente colonizada. Nesse caso, que contribuição podem dar ao país. A História mostra-nos que quase nada.

    De 2003 a 2010, tivemos no comando do país de duas personalidades marcantes, um ex-operário e um empresário de sucesso. O  rico empresário, provavelmente, , não tinha a cultura enciclopédica de Tina Brown e Arianna Huffington, mas tinha uma percepção rara das necessidades do país. Juntou-se ao operário, gênio político, que sofreu na própria carne todo tipo de injustiça nesse país governado, até então, pela elita “iluminada”. Sem negligenciar o pensamento acadêmico universal, sem deixar de arregimentar as melhores cabeças disponíveis, algumas formadas nas citadas universidades, promoveram um ciclo inédito no país de desenvolvimento com inclusão social. 

    A elite inculta e insensível tem a própria ignorância como álibi para não fazer nada pela maioria da população, mas e a iluminada, além de sua insensibilidade, qual será seu álibi.

    PS. As bolsas dadas pelo governo para que estudantes universitários brasileiros façam estudos no exterior, mostra o esforço dos governos do PT em compartilhar conhecimentos. Em outras eras, bolsistas deram as costas ao país ficando por lá e outros voltaram olhando seu povo com ares de superioridade. Infelizmente,  este é o risco que se corre, mas vale tentar.

     

  15. Elite enviezada

    Indiretamente Nizan tocou num dos mais inexplicáveis absurdos: a má qualidade das caras escolas particulares que nada ensinam, mas dão a ilusão de que são diferenciadas da escola pública. Agora, elite que é elite, que manda no país desde 1500 manda os filhos estudar nas melhores escolas da  Inglaterra e Estados Unidos desde tenra idade. Logo, ele está se referindo à classe média alta. Cheia de dinheiro, mas com cérebro vazio, que nada lê, nada estuda, nada faz. Camada social que ele deve conhecer bem desde a Daslu frequentada em ‘massa’ por seus representantes. Esta camada social torra dinheiro em apartamentos de alto padrão, em grifes, ou em uma Ferrari, mas não compra um livro sequer e não viaja para adquirir cultura geral e histórica, mas para frequentar praias de luxo. Um exemplo pequeno disso são os bem pagos atores e atrizes da Globo que deveriam ter um mínimo de cutura, mas são vazios. Eles sequer passam por uma universidade, coisa obrigatória nos EEUU para os que querem trabalhar na indústria cinematográfica, limitando-se a meros cursos de interpretação dramática.

  16. Falar português escorreito é

    Falar português escorreito é bem mais elegante   do que  tentar falar inglês  de   filme “B” ou empregar  vernáculo de surfista. Decepciona  o texto  em tom   tipicamente  colonialista. Um membro da elite  quatrocentona da São Paulo  dos anos  ´30,se sentiria  contemporâneo com esses argumentos.

    Custa crer  que  alguém que viva de e da publicidade,tenha raciocínio que não escondem  preconceitos caducos.

    Talvez a profissão,produtos e clientela, sejam responsáveis  pela  alienação da realidade social  que gera  essa ótica  distorcida, a ponto  de  confessar candidamente , como verdades universais, sua visão sociológica do seu mundo  particular .

     

  17. O Nizan pode ter errado

    O Nizan pode ter errado em algumas avaliações, pode ter demonstrado complexo de vira-latas e preconceito em muitas passanges do texto mas , acertou no cerne da questão: nossa elite é burra! Qualquer pessoa que tenha vindo das classes mais baixas, como ele, e que teve, subindo ou não na vida, de passar a tratar ou conviver com pessoas da classe A brasileira se espanta. Não é por outra razão que essa classe é fascista, irascível, violenta. Se não se valer de métodos truculentos, é completamente engolida pela competência, inteligência e cultura da concorrência.  

  18. O texto é um piparote em

    O texto é um piparote em certo tipo de gente pretensiosa. Mas adquirir cultura somente pra aparecer também não é lá muito louvável. Qual o propósito de ficar dizendo que entende muito da história de Istambul? Qual o propósito de ficar dizendo que passou momentos muito agradáveis com o filho em um restaurante estrelado?

    É seis por meia dúzia. Acho que teve algum barraco no salão na noite anterior.

  19. Conheço amigos formados e com

    Conheço amigos formados e com bom emprego que o colocam na classe alta e não lêem um livro por ano. É só facebook e whats app o dia todo…

  20. Não achei umm texto lá muito

    Não achei umm texto lá muito culto, esta mais para “mea-culpa ” que outra coisa.

    Mas.. vou esperar um texto do filho dele, quem sabe assimilou coisas a mais  nos

    livros já que lê-los é considerável mas tudo pode se perder na incapacidade de síntese,

     vide o  progenitor. Algumas noções do que é cultura realmente esbarram feio  no velho

    complexo de “vira-latas”.Au Au..!

  21. Hoje até que pegou leve;
     

    Hoje até que pegou leve;

      Mas o mote de suas colunas é o otimismo.

        Acho legal.

       Desde que não confunda otimismo com fora

         da realidade;

             É o que faz sistematicamente.

              Repito: não é o caso de hoje. Mas via de regra escreve mais como vendedor de sua  suposta capacidade do que a realidade do mercado.

       Manda ele vender ações da Petrobrás. Ou a ” a Barsa” como eu vendi na minha adolescência.Ou ser representante de laboratório e convencer o médico a receita os ”meus produtos”- tbm passei por isso.

             Cai na real Nizan.

    1. Opa… Tropecei…

      Falando em cultura…

      “… convencer o médico a receitaRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR…”

      Não vale sentar no rabo, para maldizer o rabo alheio.

      #TrollandoComentáriosGratuitamente

  22. Este texto foi escrito para

    Este texto foi escrito para Eike Batista e para aquelas socialites ridículas que têm um programa ridículo em uma tv brasileira.

  23.  
    O senhor Ale AR nos envia

     

    O senhor Ale AR nos envia mercadoria com prazo de validade vencido, péssima qualidade e procedência duvidosa.

    Embora, reconheça-se, embalada em brilhante papel arengueiro.
    Pelo oficio do “arretado” indivíduo exposto à comercialização. Observamos tratar-se de produto supérfluo para consumo do verdejante mercado emergente.

    No mais, o senhor Guanais é filho de notável médico baiano, já falecido. Portanto, é originário da velha classe media. Pelo que mostra a robustez dos preconceitos que produz em seu texto, indica proceder daquela banda da classe emergente que se destaca, em defender os valores, mais caros e reacionários, conservados em antigos baús da Casa Grande.

    Justo estes moços, são os mais aguerridos porta-estandartes do “faz-de-conta,” do “parece-mas-não-é,” dos coxinhas e caraminholas reacionárias que abundam nos salões, nos alpendres das mansões empoleiradas, uma, sobre as demais, em torres de concreto.

    APs. com fachada para o nascente, revestida em pele de vidro fumê, com duas piscinas, sendo, uma delas, com horizonte infinito. Aposentos dos serviçais, numa deslumbrante releitura do gênio da arquitetura/urbanística/decoradora paulistana, os referidos aposentos dos serviçais, como disse, retornam ou pavimento posicionado no sub solo, alguns palmos abaixo do piso inferior à garagem mais profunda. Eh, como disse, uma genial releitura que resgata a saudosa senzala.

    Garagem, para ½ dúzia de Suvs p/apt. Play Ground, com piso compartilhado. Bancos e Quiosques para degustação de caviar, naturalmente, harmonizado com adequado champanhe, em madeira autoclavada, originária de reflorestamento orgânico, sem uso de agrotóxicos, de Serras, Martelos e Pregos. Vale destacar que, por se tratar de gente politicamente correta, verde e natural, toda madeira tem certificação Internacional do Dep. de Estado Norte-Americano.

    Como se pode apreciar, trata-se de gente bonita, da melhor qualidade e procedência.
    Não por acaso, o aureovitreografista, digo, o propagandista, Nizan Guanais, ao lado dos gatos pingados, da fina, e sempre deslumbrada elite de merda brasileira: João Dória, Jesus Sangalo e da Hebe Camargo, dentre outras coisas do gênero, fundadores e líderes o formidável e falido Movimento Cansei. O quê daí, se pode comprovar a justesa do dito popular: de onde nada se espera, daí mesmo, não sairá nada que se aproveite.

    Orlando

  24. Comentário.

    A contrapartida “culta” também existe, sei que é o óbvio ululante… mas… São aqueles “cultos” que leem muito, vão ao teatro, tem a coleção da Ella Fitzgerald em vinil e ganham de lavada de Narciso. Acabam sempre provando que a cultura não melhora os costumes, só serve pra justificar outro tipo de barbárie.

  25. educação do povo

    O processo da educação começa pela oferta de um bom ensino infantil: primeiro a creche e depois o ensino pré-escolar. A partir daí a criança faz um bom ensino fundamental e adolescente ingressa no ensino médio e daí parte para a universidade. É um ciclo que começa lá na creche. Só que pela Constituição Federal a responsabilidade exclusiva do ensino infantil recai sobre os Municípios, os entes federados com menos recursos. Construir algumas creches (os prédios) e deixar aos Municípios o seu sustento é uma ilusão. Desta forma, enquanto a educação não for encarada de forma séria, JAMAIS rivalizaremos com os países mais desenvolvidos. É um trabalho cujos efeitos se farão sentir em uma ou duas gerações. Mas se não começamos nunca, … continuamos na mesma, se não pior.

  26. Nizan Guanaes disse tudo.

    Nizan Guanaes disse tudo. Apenas complemente que ter acesso à viagens internacionais parceladas pela CVV e congêneres não torna ninguém mais culto. Essa vantagem torna a pessoa mais viajada e com um círculo de amizades e contatos maior, mas em termos culturais o efeito é muito pequeno. O que faz a diferença são os livros mesmo, nos vários ramos do saber, e também boa música – isso requer uma alma forte, disposta a sacrificar muitos finais de semana de churrasquinhos e barzinhos em favor do isolamento com os livros e a música. O momento de hoje nunca foi o melhor para fazer isso, e cada vez mais gente está acordando no Brasil, saindo do torpor de apequenamento revolucionário e sentindo a necessidade de buscar o que estava no passado.

  27. Concordo com boa parte do que
    Concordo com boa parte do que fora posto entre os argumentos apresentados pelo autor. Mas insisto em acreditar que – embora não se discuta a absoluta importância de se priorizar o prioritário (aqui, a redundância tem seu valor!), como se firmar uma cultura sólida no nosso país e se dar o devido valor à educação intelecto-social -, viver sem um aparato cristão na condução de nossa sociedade é manter-se contando com a sorte da boa formação ética ‘construída’ no seio familiar. Portanto, o foco não deveria ser só esse ou restrito a que fora apresentado, sob pena de não alcançarmos de fato uma sociedade melhor e mais justa.

  28. Nizan

    Nizan, tem duas fontes de renda: o dinheiro dos clientes dele que mandam os filhos para os camarotes e o dinheiro do

    banqueiro Daniel Dantas. O resto é apenas narcisísmo de baiano que estréia em vez de nascer e  que projetam o que

    não foram nos pobres dos filhos.

     

    Faz tempo que o Nizan vive “tresvaliando” entre a realidade e os devaneios de quem

    fez a cirurgia baríátrica e pensa como “gordo que pode tudo” vivendo dentro de uma bolha que só o o slogan ” a

    copa das copas” explica  o posicionamento do ex gordo, ex IG, ex mais dez outras coisas, como atual Marco Polo

    que esqueceu o Pelourinho. Nizan vai procurar o que fazer, teus clientes já percebertam que tu não trabalha faz temp

    Vanderlou Oliveira

  29. Depois desta resposta do

    Depois desta resposta do professor e filósofo Olavo de Carvalho, o caipiríssimo sr. Nizan, que acredita que educação e cultura são adornos para se bem falar nos salões freqüentados pelo jet set internacional, se tivesse um mínimo de vergonha na cara não sairia mais de casa sem antes pedir desculpas por ter despejado tanta ignorância e caipirice em público.

    http://www.olavodecarvalho.org/semana/150204dc.html

     

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