No Vaticano, papa Francisco se encontra com o presidente do Irã

Da Agência Brasil

O papa Francisco recebeu, no fim da manhã desta terça-feira (26), o presidente do Irã, Hassan Rohani. A audiência com o pontífice faz parte da primeira viagem do líder iraniano à Europa após a remoção das sanções internacionais sobre o programa nuclear de Teerã.
 
Em nota, a Sala de Imprensa da Santa Sé diz que, durante a visita, “os cordiais colóquios” entre o papa e o líder iraniano evidenciaram os valores espirituais em comum e o bom estado das relações entre a Santa Sé e a República Islâmica do Irã.
 
As delegações diplomáticas também abordaram a recente conclusão e aplicação do acordo nuclear, destacado o “importante papel” que o Irã foi chamado a desempenhar, junto com os outros países da região, para promover soluções políticas adequadas aos problemas que afligem o Oriente Médio, “contrastando a difusão do terrorismo e o tráfico de armas”.
 
Os representantes do Vaticano e do Irã ressaltaram ainda “a importância do diálogo interreligioso e a responsabilidade das comunidades religiosas na promoção da reconciliação, da tolerância e da paz”.

 
Roma
 
Rohani chegou ontem (25) a Roma, sob forte esquema de segurança, mas com grandes expectativas diplomáticas e econômicas. O presidente iraniano encontrou-se o presidente italiano, Sergio Mattarella, e com o primeiro-ministro Matteo Renzi. Rohani disse que o acordo nuclear pode se tornar um exemplo a ser aplicado no Oriente Médio, na África e no sul do Mediterrâneo e pediu coesão internacional para derrotar o terrorismo.
 
Também Renzi destacou que o acordo nuclear pode ser o primeiro passo rumo a uma nova era de paz e prosperidade em toda a região. Segundo o primeiro-ministro, com o Irã nas mesas internacionais, será mais fácil vencer o terrorismo, um conceito que havia sido reiterado pelo presidente Mattarella.
 
Nas próximas horas, Itália e Irã vão assinar uma série de acordos econômicos significativos no setor de mineração. Permanecem, porém, entre os dois países, diferenças sobre os direitos humanos. “Mas demonstramos a capacidade de discutir e dialogar”, afirmou Renzi.
Redação

3 Comentários

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  1. não custaria sonhar com um

    não custaria sonhar com um zencatolicismo islamico com um

    religioso banco tipo vaticano ligado ao banco dos brics e o brasil

    comandando tudo isso pela sua inestimável colaboração nesse processo de paz mundial….

    ajudado pelo santo papa e por  deus, é claro…

    como diria um discípulo de nietsche,

    aí até deus poderia existir….

  2.  Não fosse pelas futricas

     Não fosse pelas futricas criadas pelas agências terroristas norte-americanas, o mundo estaria em melhores condições. Até a influente ICAR já não se utiliza das velhacarias e futricas do anti-comunismo. E, vem desenvolvendo um intenso trabalho para, realmente, promover a paz entre os povos.

    Resta apenas, o ex-governador Bush dos USA e o alucinado fascista Bibi, de Israel, serem levados a um Tribunal Internacional, pelos seus próprios concidadões, para responder pelos crimes cometidos contra a humanidade nos últimos decénios. Somente assim, as populações norte-americana e isrelense descobriria que os fomentadores do terror, tem seu mesmo sangue, e estão debaixo de seus narizes. De repente, descobririam a paz plena, livrando-se dos algozes de seus próprios filhos e filhas. O mundo aplaudiria, assistir essas bestas-feras, serem levadas e entregues à Justiça Internacional. Os organismos internacionais poderiam assim, recuperar a credibilidade e alguma serventia, a justificar suas existências .

    Orlando

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