Nomes citados por Costa serão enviados ao STF e sigilo permanece, diz Janot

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – As primeiras revelações de Paulo Roberto Costa ribombaram na imprensa. O jornal O Globo traz também extensa matéria sobre a delação premiada do ex-diretor da Petrobras. Segundo a matéria, a revelação de parte do conteúdo dos depoimentos de Costa provocou muita tensão nos comitês das campanhas de Dilma Rousseff e de Marina Silva, pela menção ao envolvimento de deputados, senadores, governadores e de, pelo menos, um ministro no caso.

Segundo o Globo, ele denunciou políticos vinculados a cinco partidos – PT, PMDB, PP, PR e PTB – maioria de parlamentares federais em campanha por reeleição. Outros, no entanto, ocupam cargos executivos no governo federal e em governos estaduais.

O jornal O Globo traz “o clima” rondando as candidatas e seus comitês. Faz ainda uma afirmativa, de que Costa “deixou os procuradores com a impressão de que o mecanismo de cobrança e partilha em contratos” foi como “uma espécie de continuação do mensalão”. E que, além da base governista, pode respingar no PSB.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao jornal que os nomes mencionados serão enviados ao STF, porém “não quis confirmar os nomes e nem mesmo o número de políticos mencionados”. O jornal ainda pontua que “o sigilo é parte do acordo de delação premiada, que pode ou não ser mantido até o final da apuração das novas acusações”.

Leia a matéria a seguir.

de O Globo

Ex-diretor da Petrobras delata parlamentares, governadores e ministro em esquema de corrupção

Paulo Roberto Costa aceitou termos de acordo de delação premiada e prestou depoimento na PF de Curitiba

POR JAILTON DE CARVALHO / SIMONE IGLESIAS / LUIZA DAMÉ

BRASÍLIA — A revelação de parte do conteúdo dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa provocou, nesta sexta-feira à noite, muita tensão nos comitês das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da ex-senadora Marina Silva (PSB). Numa série de depoimentos iniciados semana passada, o ex-diretor apontou o envolvimento de deputados e senadores, governadores e de pelo menos um ministro com os desvios de dinheiro de contratos da estatal com grandes empresas.

Costa denunciou pelo menos 25 políticos vinculados a cinco partidos (PT, PMDB, PP, PR e PTB). A maioria é de parlamentares federais em campanha pela reeleição. Outros ocupam cargos executivos no governo federal e em governos estaduais. Costa apontou, entre outros, um “operador do PMDB”, político fluminense, atribuindo-lhe o papel de intermediário de aliados do governo em negociações com empresas fornecedoras de bens e serviços à Petrobras. A atuação desse político se estenderia à distribuição de propinas a partir de contas no exterior.

Costa aceitou fazer acordo de delação premiada e, desde então, passou a dar detalhes aos procuradores federais sobre a estrutura de corrupção e lavagem de dinheiro entre políticos e empresas contratadas pela Petrobras em negócios intermediados pelo doleiro Alberto Youssef. O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Thomas Traumann, que viria para o Rio nesta sexta-feira, desistiu da viagem e permaneceu em Brasília para monitorar os desdobramentos da situação. A presidente Dilma Rousseff e o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), por sua vez, reuniram-se à noite no Palácio da Alvorada.

— A crise é séria — desabafou um assessor do Planalto.

Em São Paulo, o comando da campanha de Marina convocou nesta sexta-feira uma reunião de última hora. Assessores e colaboradores chegaram ao comitê da candidata sem esconder um certo clima de tensão. Marina, que inicialmente não participaria do encontro, chegou ao local depois do vazamento de informações sobre a delação premiada de Costa. Oficialmente, o assunto da reunião seria a estratégia para rebater ataques dos adversários. No partido, chegou-se a prever que Marina poderá cancelar compromissos de campanha no fim de semana.

Ao final da reunião, perguntada sobre o assunto, Marina desconversou:

— Não li a matéria.

Diante da insistência dos jornalistas que queriam saber se há envolvimento de políticos do PSB, apenas comentou:

— Vou ler a matéria.

Com o depoimento iniciado na quarta-feira da semana passada, Costa deixou os procuradores com a impressão de que o mecanismo de cobrança e partilha de propinas em contratos da Petrobras funcionou para políticos e partidos aliados ao governo como uma espécie de continuação do mensalão. As investigações já atingiram parlamentares da base governista e podem respingar também na campanha do PSB. Um dos principais focos da investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal são contratos de empreiteiras com refinaria a Abreu e Lima, em Pernambuco.

PROCURADOR-GERAL ENVIARÁ NOMES AO STF

A refinaria foi o centro de uma queda de braço entre petistas e socialistas durante a criação de duas CPIs da Petrobras no Congresso Nacional no primeiro semestre. O PSB se opôs fortemente à inclusão das obras da refinaria entre os alvos de uma das comissões de inquérito.

Durante uma década, Costa foi responsável direto por empreendimentos importantes da estatal. O maior foi o Abreu e Lima, onde a empresa gastou nove vezes mais do que previa inicialmente — depois de mais de uma centena de aumentos de preços nos contratos originais, a refinaria deverá ser inaugurada a um custo estimado em US$ 20,1 bilhões, recorde mundial no setor.

Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, todos os nomes dos políticos mencionados por Costa serão enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF). O procurador-geral não quis confirmar nomes e nem mesmo o número de políticos mencionados. Ele argumenta que o sigilo faz parte do acordo de delação premiada, que pode ou não ser mantido até o final da apuração das novas acusações.

— Todos os termos da delação premiada serão encaminhados ao Supremo. Cabe ao Supremo decidir o que é e o que não é (consistente) — disse Janot ao GLOBO.

O relator do caso no STF é o ministro Teori Zavascki. Na primeira etapa da investigação, bem antes do início das negociações com Costa, o ministro decidiu abrir inquérito contra os deputados André Vargas (sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA) e o senador Fernando Collor (PTB). Relatório da Polícia Federal aponta que os três receberam vantagens da organização de Youssef. Pelas investigações da polícia, Youssef pagou um voo em um jato para André Vargas.

O voo teria custado mais de R$ 100 mil. Vargas teria ajudado o Labogen, um laboratório comprado por Youssef, com o Ministério da Saúde. Argôlo já admitiu que recebeu entre R$ 180 mil e R$ 200 mil, mas negou qualquer ligação com os negócios do doleiro. Collor teria sido agraciado com R$ 50 mil em oito parcelas. Vargas e Argôlo já estão sendo processados por quebra de decoro.

Os depoimentos de Costa têm sido explosivos, mas estão sendo encarados com toda reserva pelos procuradores. Ao final de cada interrogatório, as declarações são criptografadas e guardadas num computador sem internet. Os depoimentos começaram semana passada e ainda não há prazo para conclusão da nova etapa da chamada Operação Lava-Jato. Segundo uma autoridade que está à frente do caso, a cautela é necessária porque as informações são fortes e podem comprometer o processo eleitoral.

— A eleição é daqui a um mês. Essa investigação vai durar muito mais tempo. É um caso complexo, que exige muito cuidado. Temos que checar todas as informações — disse o investigador, que pediu para não ter o nome revelado.

Mas, apesar de toda preocupação, parte das revelações começaram a vazar nesta sexta-feira. Pelo acordo de delação premiada, o ex-diretor terá que apresentar provas ou indicar aos investigadores os caminhos para comprovar cada uma das acusações. Segundo uma das autoridades que está à frente do caso, só ao final da apuração será possível definir os benefícios a serem concedidos a Costa. A redução das penas depende da comprovação das denúncias.

EMPREITERAS FIZERAM PAGAMENTOS SUSPEITOS

Pelas investigações da Polícia Federal, empreiteiras com contratos com a Petrobras fizeram pagamentos suspeitos ao doleiro Alberto Youssef e a Paulo Roberto Costa a partir de transações com empresas laranjas. Ainda na primeira fase, a Receita Federal apontou o repasse de mais de R$ 90 milhões de empreiteiras com contratos com a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, para a MO Consultoria, empresa de Youssef, entre 2009 e 2013.

A suspeita é que, a partir daí, o dinheiro teria abastecido campanhas eleitorais de deputados, senadores, governadores e até de um ministro. Um dos supostos chefes da estrutura de desvio seria Paulo Roberto. Durante as investigações, a polícia recebeu a informação de que o ex-diretor mantinha US$ 23 milhões em 12 contas na Suíça. O dinheiro foi bloqueado e o ex-diretor passou a ser investigado por autoridades suíças por lavagem de dinheiro.

O deputado Fernando Francischini (SDD-PR) vai pedir que o MP compartilhe os depoimentos do ex-diretor com a CPMI da Petrobras. Para o deputado, as informações são essenciais para as investigações do Congresso.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

25 Comentários

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  1. Delação em véspera de eleição tem mau cheiro.

    Sobre a divulgação da lista, nada como recorrer ao sempre atento Fernando Brito, do Tijolaço. Porem eu li a matéria Conversa Afiada:

    http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/09/06/se-a-lista-e-a-do-noblat-pau-neles/
     

    Delação em véspera de eleição tem mau cheiro. Parece desespero

    Segundo o que já foi divulgado pela revista Veja – porque será que 11 entre 10 policiais federais e promotores preferem a Veja para vazar informações sigilosas? – a lista de nomes apresentada pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, atingiria meio mundo, ou pouco mais, da política.

    Do falecido Eduardo Campos a deputados de partidos do governo e de outros,  integrantes de coligações anti-Dilma, passando pelos presidentes da Câmara e do Senado, a lista de Costa tem um imenso potencial explosivo.

    Por isso mesmo, deve ser encarada com muita cautela.

    A começar pelo fato de que é algo que parte de um homem em situação de desespero, apanhado em um monte de negócios irregulares aqui e lá fora, que estava ameaçado de 30 anos de prisão e ao qual se acena com uma, na prática, absolvição.

    É o que narra o Estadão:

    “Calcula-se que Costa poderia pegar pena superior a 50 anos de cadeia se respondesse a todos os processos derivados da Lava Jato – já é réu em duas ações penais, uma sobre lavagem de dinheiro desviado da Petrobras, outra sobre ocultação e destruição de documentos e é investigado em vários outros inquéritos.

    Angustiado com a possibilidade de não sair tão cedo da prisão, ele decidiu delatar como operava a rede de malfeitos na Petrobras. O acordo prevê que, em troca de suas revelações, Costa deverá sofrer uma pena tão reduzida, que se aproxima do perdão judicial”.

    Agora, antes que esse acordo fosse homologado no Supremo, vaza o sigilo e, claro, mesmo que haja pouca consistência nas suas declarações, cria-se um clima político para que elas sejam aceitas como verdade absoluta.

    Isso a um mês das eleições.

    Uns dizem que a lista de Costa contém 39 nomes, outros dizem 42 e a “nominata” da Veja elenca, segundo divulgado no blog de Ricardo Noblat elenca 12.(Aliás, vejo que a nota foi retirada, mas pode ser conferida aqui)

    Seja qual for o tamanho e sejam quais forem os integrantes, não basta a delação de um homem acuado, é preciso que haja elementos e fatos para sustentá-la.

    Que empresas financiam campanhas eleitorais, todos sabem e, infelizmente, é essa a regra num modelo político de financiamento privado de eleições. Só no financiamento exclusivamente público, proposto por este governo e repelido, de forma quase unânime, pelos políticos e pela mídia, candidatos não dependem de empresários.

    O que se tem de verificar, portanto, são quais destes favores empresariais foram clandestinos e, pior, quais deles foram destinados a enriquecer pessoalmente seus beneficiários.

    Tudo isso cheira mal e já vinha cheirando, desde que Luís Nassif nos chamou a atenção sobre um “abraço de afogado” de Aécio Neves.

    E não é apenas o cheiro dos negócios sujos de Costa, aliás afastado do cargo, contra a vontade dos políticos,  pela mulher a quem se procura atingir: Dilma Rousseff.

    Verdade, no Brasil, é algo que quando aparece, é só pela metade.

    1. Gosto muitissimo do Brito,

      Gosto muitissimo do Brito, mas o aviso dele tem uma contradicao inata:  se ha desespero por parte do delator e por isso ele nao pode ser automaticamente acreditado, porque ele mentiria sendo que isso invalidaria a nao-pena da delacao premiada?

      Acho que Brito acreditou que a informacao publicada (mas nao necessariamente o vazamento, sao dois assuntos) veio de PRCosta, de fato.

      Nao existe chance disso.

  2. A imprensa requentou as

    A imprensa requentou as denuncias contra o PT e abriu fogo contra o PSB.

    A intenção é clara.

    Levar Aécio ao 2º turno.

    1. Assis

      Eu considero que o fator data ( periodo pré-eleitoral ) é a determinante para a denúncia exatamente nestes dias. Confirma o modus operandi da imprensa marrom. Porém, este fato não deve nos levar a uma posição de simplesmente ignorar ou minimizar o noticiário. Sobretudo tem que ser denunciada a tentativa de envolver Dilma onde ela agiu exatamente ao contrário do que injustamente e covardemente acusam.

      1. É o mensalão de 2014 esta

        É o mensalão de 2014 esta delação premiada. Corre juntinho com a Eleição, na semana do primeiro turno aparecem uns nomes e partidos, mesmo sem a Justiça ter comprovado nada. 

    2. Impressionante. Que vexame!

      Impressionante. Que vexame! As instituições chantageando a sociedade… “Delação premiada”, a um mês das eleições com o objetivo de produzir resultados nas urnas. No meu tempo, tentar influir na vontade do eleitor, era crime eleitoral. Isso aí é boca de urna pesada. Se  militante fazer uma pressão dessas no dia já é crime, imagine o que seria todos os grupos de comunicação passarem os dois meses anteriores às eleições bombardeando a sociedade com propaganda eleitoral.

    3. É a treva!

      Não à toa, Aécio afirmou que voltaria ao páreo em 20 dias. Os últimos acontecimentos, desde o acidente com ECampos, demonstram uma poderosa força, com finalidade previsível e assustadora!  Há ALGO de muito podre no Reino da Dinamarca! 

  3. Da reportagem não se tira nada de novo!

    Nada de novo! O que a velha mídia sempre faz!

    Cita que tem Ministro, Secretários estaduais, Governadores, partidos envolvidos (aqui se chutam algumas siglas, colocam uma com ligação à oposição, via Aécio) para mostrarem imparcialidade e pronto.

    Se é sigiloso como sabem o que foi dito no depoimento.

    Se o sujeito faz delação premiada para se livrar de anos na cadeia, vale falar qualquer coisa?

    Ninguém pode subornar um corrupto? Ele vira Santo da noite para o dia?

    Aqui vale a delação premiada porque atinge o PT e Dilma + a base aliada. Se fosse outro delator diriam que a pessoa não tem credibilidade para dizer o que sabe, porque é corrupto.

    É preciso da prova material, da confrontação das partes do acusador e acusado, certo?

    É na Eleição e só isto que a matéria quer influir, partindo da boa-fé de incautos e que existem muitos por ai.

    Assim, trabalha a manjada velha mídia. Nada de novo no Reino da Dinamarca.

    Vejam: tensão? Como eles sabem disto de uma hora para outra, nem deu tempo de fazer a matéria e nem se sabe o que o delator falou, mas há tensão.

    Os números de envolvidos não batem! Cada mídia fala um número, uma prova do chutômetro,

    “A crise é séria – desabafou um assessor do Planalto”, tão séria que DILMA está em São Paulo em plena campanha e toda sorridente num encontro com as Mulheres.

    Que assessor, não tem nome? É um fantasma?

    Com Marina é tudo no achômetro, também. Nunca se cita o nome de ninguém real.

    Como eles sabem que respingou na base governista se é sigiloso, se não temos nem a certeza de nomes, nem sabemos o que foi dito no depoimento?

    Como saber se não tem ninguém do PSDB ou do DEM, se existirem nomes? Não é sigiloso o depoimento?

    Continuação do Mensalão (risos). Mas, o Mensalão nunca existiu, só se for no Domínio do Fato do Joaquim Barbosa, que saiu até pelas portas do fundo do STF. Quem iria deixar de ser o chefe da Suprema Corte do País sem mais nem menos? Ainda mais alguém com sede de Poder e de mandar como o Joaquim Barbosa?

    Vemos que o PGR Rodrigo Janot não quis confirmar nomes e nem o número de políticos citados. Pode ser 1 ou 2 ou 5, sabe-se lá quantos é, se existir algum.

    E o jatinho do Eduardo Campos que também teve doação de empresa ligada a Youssef, como fica?

    Essa é bem clássica:

    “Os depoimentos de Costa têm sido explosivos, mas estão sendo encarados com toda reserva pelos procuradores.” É como se dissesse eu informo, mas se não for verdade, a culpa foi de quem delatou.

    E esta outra:

    “Segundo uma autoridade que está à frente do caso, a cautela é necessária porque as informações são fortes e podem comprometer o processo eleitoral.”

    Mas fazem um estardalhaço sem tamanho. Se podem comprometer o Processo Eleitoral porque, sem saber do conteúdo e sem divulgação oficial de nomes, a reportagem sai dizendo assim na manchete:

    “Ex-diretor da Petrobras delata parlamentares, governadores e ministro em esquema de corrupção”

    E esta outra bem clássica:

    — A eleição é daqui a um mês. Essa investigação vai durar muito mais tempo. É um caso complexo, que exige muito cuidado. Temos que checar todas as informações — DISSE O INVESTIGADOR, QUE PEDIU PARA NÃO TER O NOME REVELADO.

    Vasaram parte da delação, quem vasou, como acreditar nessa história? Vasaram, é bem genérico, não é verdade?

    Leva um tempão para dizer o principal:

    “A redução das penas depende da comprovação das denúncias.” – se o leitor chegar até aqui, certo?

    E termina como o sonhado:

    “O deputado Fernando Francischini (SDD-PR) vai pedir que o MP compartilhe os depoimentos do ex-diretor com a CPMI da Petrobras. Para o deputado, as informações são essenciais para as investigações do Congresso.”

    Um delator corrupto para diminuir a pena faz delação premiada e querem receber do MP o depoimento dele, claro que antes da Eleição, para fazer um barulho e tanto nos noticiários de TV, Rádio, Jornal, Revista e Internet.

    O prêmio vai para a oposição (risos). E terminada a Eleição tudo se esquece, até 2016 e a as eleições municipais. 

  4. Caos em período

    Caos em período eleitoral..não dando Aécio(logicamente)

    a coisa entra no ritmo normal.Aécio ainda é o alvo , não

    relaxemos, no segundo turno DilmaXMarina a gente 

    volta a discurtir.

  5. Mas que p…..de sigilo é

    Mas que p…..de sigilo é esse? E aqui ficamos nós a tirar sarro dos nossos irmãos portugueses quando na realidade deveriam ser eles a gozar conosco. Sigilo que já deu capas de revistas de circulação nacional e reportagens em todos os jornais e TVs, nas quais são citadas possoas envolvidas, partidos, valores? 

    E por falor em valores, por que diabos Collor, um um homem RICO iria receber R$ 50 mil à titulo de propina e assim mesmo em oito parcelas?

    Por que os que quebraram o sigilo não são processados e punidos? Tenho cá comigo que a fonte é….Deixa para lá.

    Uma das maiores falhas dos governos petistas foi no campo da autoridade. Aceitarem “dormir” com inimigos. Claro que esses vazamentos buscam enfraquecer a candidatura de Dilma. Marina já foi santificada. Untada em óleo sagrado o que não permite qualquer aderência em termos de denúncias.

    É, mais uma vez(que saco!) a tática da “bala de prata”. Terá consequências? Só o tempo dirá, 

    PS: esse deputado Fernandio Franchini é um dos grandes propgadores de mentiras e factóides nas redes sociais. É delegado afastado da PF. Dá para deduzir alguma coisa acerca da responsabilidade pelos vazamentos? 

     

    1. Esse dep Franceschini foi

      Esse dep Franceschini foi suspeito logo que começaram os vazamentos ligados a esse caso. Na época o juiz Moro mandou tornar público todo o processo, justamente para evitar a seletividade dos vazamentos.

      Agora, ao que parece, é outra fase, o juiz é do STF , mas voltaram os vazamentos – ou especulações – seletivos.

  6. A eleição virou loteria

    Eu não arrisco a falar mais nada. Tudo pode acontecer depois dessas denúncias.

    Essa foi a eleição mais cheia de reviravoltas que eu já vi. Morte de candidato, candidata que muda as suas posições à medida que a campanha atinge o seu clímax, suposto esquema gigantesco de corrupção sendo denunciado às vésperas das eleições etc.

    Negócio sinistro. O Brasil está todo dividido. Essa eleição será às cegas. Não se tem como confirmar nem refutar as acusações. Tudo pode ser verdade ou tudo pode ser uma armação eleitoral.

      1. Tá mais prá feira -livre que

        Tá mais prá feira -livre que loteria..creio que

        tem gente que perdeu o trono..e sabe disso.

        Culpar o PT apenas não dá mais certo.

    1. A loteria  paga:
      Dilma está 2

      A loteria  paga:

      Dilma está 2 por 1.

      Marina está 3 por 1

      Aécio está 4 por 1…

      É loteria, mas favoritos continuam…

  7. Quem vaza?

    Quem, da Pol[icia Federal ou do MPF, vaza os segredos de justiça? Nunca são descobertos? Sempre impunes? Que cacete está acontecendo que uma quadrilha usa segredos de justiça para chantagear e para manipular resultados de eleição e ninguém, nunca, descobre quem são, quem paga, a quem interessa? E tudo continua assim?, sem sabermos nada?, apenas acusações difíceis de serem refutadas em tempo?, não existe juiz honesto?, o TSE é um antro de incompetencia, descaso e improbidade, partidarismo, interesses escusos?, o cachoeira e a gang CIVITA continuam operando impemente? o STF só é incompetente, covarde, ou faz parte da quadrilha cujo testa de ferro é a globo?

     

  8. Incluam ai o nome do tucano Francciscini

    Tempos atrás fiquei sabendo que a lista eram 90 deputados e os menos de 50 que dizem por ai, quero saber o nome de todos, ou será que vão repetir o que ocorreu no mensalão tucano quando mais de 80 autores do partido foram exlcuidos da ação sem que ninguém ficasse sabendo até hoje quem são eles, esse modus operandi desse prá lá de malandro aparato midiático-penal é bem conhecido:

    Para evitar vazamentos seletivos, juiz torna públicos documentos da Operação Lava Jato

     SEX, 25/04/2014 – 11:59

    Sugerido por Fulvia

    Do Brasil 247

    Sem sigilo, Lava Jato mina o poder de Francischini Juiz Sergio Moro, responsável pelo inquérito da Operação Lava Jato, que prendeu o doleiro Alberto Yousseff e Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, tornou públicos todos os documentos da ação empreendida pela Polícia Federal; com isso, ele visa evitar vazamentos seletivos que, segundo se suspeita, vinham sendo feitos pelo deputado Fernando Francischini (SDD-PR), com foco apenas em adversários políticos; rotina dos vazamentos era organizada, com sincronização entre Veja, Folha e Globo Paraná 247 – Uma decisão tomada pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, democratiza o acesso às informações da ação empreendida pela Polícia Federal e mina o poder do deputado Fernando Francischini (SDD-PR). Moro tornou públicas as informações do inquérito – são mais de cinco mil páginas em papel e outras nove mil digitalizadas – e isso deve evitar que os vazamentos seletivos prossigam. Suspeita-se, entre os responsáveis pela Operação Lava Jato, que Francischini, ex-delegado da PF, seja o principal responsável pelo “vazoduto” que tem instrumentalizado as manchetes de jornais, capas de revistas e longas reportagens nas TVs, que visam desgastar o governo Dilma, a Petrobras e o PT. Isso porque, logo após as prisões da Operação Lava Jato, Francischini recebeu por sete horas advogados dos doleiros presos, que lhe pediram apoio e lhe entregaram todo o inquérito, até então desconhecido da imprensa. São quase 5 mil paginas em papel  e outras 9 mil paginas digitalizadas. Experiente no trato dessas informações, Francischini teria fatiado o inquérito, selecionando os “capítulos” mais importantes e distribuindo o material a veículos como Veja, Folha, jornal O Globo e TV Globo. O primeiro alvo foi o deputado André Vargas (PT-PR), que passou a balançar depois que um pedido de um jato emprestado ao doleiro Alberto Yousseff veio à tona. Francischini teria até montado uma lógica de distribuição de informações. Veja recebia o trecho do inquérito na quinta-feira, com o compromisso de não publicar na sua edição online. Folha e a TV Globo recebiam as informações na sexta-feira. Era a garantia de que todo os temas selecionados por ele renderiam também no fim de semana. Coordenação Foi assim que, no mesmo sábado, Veja e Folha saíram com a tabela de Paulo Roberto Costa sobre “soluções” de empreiteiras para operações de compras da Petrobras. Ou as insinuações em todos os jornais de que haveria indícios de relação de Alberto Yousseff com o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, e a senadora Gleisi Hoffmann, ambos adversários de Francischini no Paraná. Foi também assim, através do “vazoduto” montado por Francischini que, ontem, minutos depois de a Justiça ter quebrado o sigilo do processo, as edições online de Veja, Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo vieram com as insinuações de envolvimento do ex-ministro Alexandre Padilha com o doleiro. Todos juntos, em menos de 30 minutos, conseguiram localizar a citação a Padilha no inquérito – o que demonstra a organização dos vazamentos. Com a decisão do juiz Sergio Moro, o caso fica, agora, aberto ao público, evitando que os vazamentos sejam manobrados por um político oposicionista especializado em ações do tipo. Naturalmente, a imprensa familiar continuará selecionando as informações que atinjam o governo, o PT e a Petrobras, mas não poderá também ignorar se o inquérito contiver informações contra políticos de outros partidos.https://jornalggn.com.br/noticia/para-evitar-vazamentos-seletivos-juiz-torna-publicos-documentos-da-operacao-lava-jato

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    Quem é esse tal de Francischini?

     

    A relação do deputado Francischini com o grupo de Cachoeira

     

    Por Marco Antonio L.

    De OpenSanti

    Os recados do deputado Fernando Francischini

    Por Cachoeira de Dados

    Por Cachoeira de Dados Havia uma troca de informações entre o grupo de Carlinhos Cachoeira e o Deputado Fernando Fracischini (PSDB-PR). As informações eram passadas por um policial federal chamado Tomé para Idalberto, o Dadá, que informava o senador Demóstenes Torres. 

    Tomé aproveitava seu cargo para receptar e-mails e informar o grupo de Carlinhos. O ex-deputado Alberto Fraga(DEM-DF) estava chantageando o grupo, misturando informações sobre o grupo na internet em outras notícias. Outros dois que o grupo considera perigosos eram o jornalista Edson Sombra e Durval Barbosa,  que fez o vídeo do ex-governador Arruda.

    Dadá alerta Carlinhos que o senador “nosso amigo” Demóstenes está ajudando o Fraga, que é um inimigo deles. Em uma das mensagens, Francischini pede ajuda com um negócio no Meio Ambiente no Governo do Distrito Federal envolvendo Marcelão.
    O grupo também comenta que Francischini está mudando o título eleitoral para Brasília para candidatar à Governador.

    *


    Postado por 

  9. Pois é parece que o

    Pois é parece que o calendario da justiça anda meio capenga; realmente boca de urna é cana mas criar fatos que podem influenciar na eleição mesmo que posteriormente não comprovados pode? Não poderiam ouvir o cidadão em data oportuna na qual a pressão da midia seria  menor e os fatos apurados com os animos mais serenados?

  10. Não inovam nem na forma nem

    Não inovam nem na forma nem no conteúdo. Parece uma capa chamativa e só. Já enfrentamos “sequestrador” com camiseta do PT na véspera da eleição; bolinha de papel que vira arma letal, com direito até a tomografia; propina de R$ 3 mil que vira um mensalão, que nunca foi provado, entre outros “escãndalos”.  As perguntas que o Alexandre Tambelli. O  terrível mesmo é essa relação tão promíscua entre os órgãos de investigação e determinados veículos de comunicação.

  11. A partir do momento que TODO

    A partir do momento que TODO MUNDO sabe que há investigaçao envolvendo meio mundo da politica nacional e com potencialidade para causar um terremoto eleitoral , não vejo razão nenhuma para o tal sigilo.

    Tumultua tudo, se o PT é inocente ja se lascou com a simples existencia de um escandalo ( sic) ” Sigiloso ” , se for culpado se beneficia e com isso que se dane a sociedade.

    No fim das contas ninguem ganha com esse tal sigilo, ate porque se for uma mafia tao poderosa e com gente tao importante da politica e do empresariado as pessoas que o denunciam podem derrepente amanhecer morta e algum Badan Palhares da vida concluir que foi suicidio … 

    1. “A partir do momento que TODO

      “A partir do momento que TODO MUNDO sabe que há investigaçao envolvendo meio mundo da politica nacional e com potencialidade para causar um terremoto eleitoral”:

      Leonidas…

      ACORDE!!!!

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