Nos EUA, lei poderá permitir que empresários neguem serviços a homossexuais

Sugerido por Gão

Do Terra

Lei permite que empresários neguem serviços a gays nos EUA
 
A Apple, a American Airlines e a rede hoteleira Marriott pressionam a governadora do Arizona para que ela vete a lei, que causaria grandes prejuízos à economia do estado 
 
O parlamento do Arizona aprovou na semana passada uma lei que, na prática, permite a empresários usar a religião como pretexto para impedir o consumo de produtos e serviços pela comunidade LGBT, em seus estabelecimentos. A medida causou discussão entre os setores mais conservadores e os defensores dos direitos dos homossexuais no estado e enfureceu empresários.
 
A empresa de tecnologia Apple, a companhia aérea American Airlines e a rede de hotéis Marriott pediram à governadora do Arizona, Jan Brewer, que vete a lei.  

 
O escritório da republicana recebeu mais de 10.000 comunicados, só na última segunda-feira, a maioria alertando Brewer quanto às consequências negativas que a aprovação da lei teria na economia do estado, que ainda se recupera de uma recessão. “A medida teria um profundo impacto na indústria hoteleira do Arizona e na situação econômica geral do estado durante os próximos anos”, afirmou a rede Marriott por meio de um comunicado. “Nossa economia cresce melhor quando as portas do comércio estão abertas para todos”, declarou a American Airlines.
 
Brewer, conhecida por suas políticas contra os imigrantes, tem até o final desta semana para aprovar ou não a matéria.  Apesar do seu conservadorismo, a governadora vetou em 2013 uma norma semelhante ao afirmar que a medida não passava de uma distração do parlamento que deveria abordar temas que fossem de fato prioritários para o estado.
 
Embora o casamento entre pessoas do mesmo sexo seja legal em 17 estados do país, estados mais conservadores continuam propondo leis que limitam os direitos dos homossexuais.
Redação

9 Comentários

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  1. Quando eu digo que americano

    Quando eu digo que americano é “despirocado” das idéias, duvidam!!!

    Direitos humanos só são COBRADOS de OUTRAS nações.

  2. Dá para saber quando uma

    Dá para saber quando uma ideia é estúpida quando alguém está com toda disposição para “perder dinheiro” só para “provar” um ponto.

  3. Irrelevante porque é

    Irrelevante porque é inconstitucional.

    Só serve pra felicianos dos EUA aparecerem já que não vai entrar em prática.

     

    Vamos ficar aqui discutindo besteirinahs que não vão entrar em prática?

    Sim há Felicianos pelo mundo. E dai…

  4. O pessoal está esperando sua

    O pessoal está esperando sua opinião, Gunter, devido a suas críticas a líderes de países “anti-americanos” que supostamente teriam maior tendência à homofobia.

    Eu acho que não tem nada a ver. Em países islâmicos como Arabia Saudita e Irã a questão de direitos LGBT é muito atrasado. No entanto um é pró e outro anti-americano. Claro que voce sabe disso e não relaciona antiamericanismo a homofobia, o que seria um despropósito.

    Mas o que eu quero apontar é que as coisas são mais ambíguas. Como disse a respeito do Maduro, ele fala bobagens homofóbicas, mas não implementa políticas homofóbicas, como Putin o faz. Já nos EUA, devido a maior autonomia dos estados, leis absurdas como essa podem passar. Isso a despeito de Obama ter uma cabeça muita mais aberta que Maduro.

    As coisas são mais complicadas, por isso assinalei também que a Venezuela hoje, mesmo passando por uma convulsão cívil, é mais democrático que os EUA, em relação à garantias individuais e de privacidade. Isso graças ao “patriotic act” do Bush

  5. Essa lei foi aprovada pela

    Essa lei foi aprovada pela extrema direita do Arizona que se pudesse, voltaria no tempo para lutar na segunda guerra, nao contra, mas ao lado de Hitler.

    A lei eh tao absurda que ate ancoras da famingerada Faux News estao contra. A governadora do Arizona, ate por questoes de sobrevivencia politica, deve veta-a.

  6. Uma questão econômica

    Por uma questão econômica (prejuízo para o estado) e não de direitos humanos foi a defesa para que a lei não fosse aprovada.
    E ainda insistem em dizer que lá sim e país civilizado.

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