Novo alerta da Unicef: já são 150 crianças mortas em Gaza

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – A Unicef fez novo alerta: nas últimas 24 horas mais 18 crianças palestinas foram mortas pelas forças de Israel em Gaza. Essas crianças tinham, todas, 13 anos de idade ou menos.

Nos relatos da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), desde o início das hostilidades, ao menos 146 crianças palestinas foram mortas como resultado dos ataques e bombardeios aéreos de Israel, bem como pelas suas forças naval e terrestre. O saldo macabro é dez crianças mortas por dia.

São 97 meninos e 49 meninas, com idade entre 5 meses e 17 anos, computadas pela Unicef. Destas crianças, 105 têm 12 anos de idade ou menos, ou 71% das crianças.

Sobe para 1.100 o número de crianças palestinas que ficaram feridas na Palestina e seis crianças em Israel.

A Unicef afirma que pelo menos 85 escolas em Gaza, 48 delas da ONU e 37 públicas, foram danificadas por ataques aéreos de Israel ou bombardeios nas proximidades. Uma escola da UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina), em Gaza, foi usada por grupos armados palestinos para armazenar foguete, em desrespeito à neutralidade das escolas. A ONU condenou o ocorrido e afirmou que este fato é inédito na história da organização. No sul de Israel, uma escola israelense foi danificada por disparos de foguetes a partir de Gaza.

A Unicef alerta para o fato de que crianças arcam com o ônus da escalada de violência em Gaza e Israel, e tenta dar apoio no terreno para as crianças. Além disso, reforço o pedido do Conselho de Segurança da ONU ao convocar todas as partes “a exercer a máxima e urgente contenção para a proteção de civis”, afirmando que isso “não só para o bem da paz, mas pelas crianças que sofrem o pior dessa violência atual”.

A Unicef também divulgou um vídeo, em que um menino palestino, morador da Cidade de Gaza,  de 8 anos, conta como foi o ataque que o feriu. O pai do garoto, ao lado do filho no hospital, pergunta: “Esta criança tem 8 anos e já passou por três guerras. Quando ele se tornar um adolescente, quantas guerras ele vai ter experimentado?”. Veja o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=2OzhYO7yPVM width:700 height:395

Com informações da ONU

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

13 Comentários

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    1. Por gentileza nao se sinta

      Por gentileza nao se sinta obrigado a condenar o Hamas por minha pessoa.

      Deveria faze-lo naturalmente ja que ao que consta a causa de vidas inocentes lhe é muito preciosa.

      E ate supreendente que alguem tao preocupado com vidas humanas nao tenha se apercebido das que estao sob o julgo desse grupo terrorista

      mas as vezes nossas preocupaçoes ” Humanistas ”  não são fortes o suficiente para acharmos algo desabonador do lado de quem possamos ter simpatias ne?

      Eu ja relatei aqui minha desaprovaçao a muitos atos de Israel, mas gente honesta sabe defender seus pontos de vista analisando as coisas dentro de seus contextos né?

      Outras por exemplo pedem que se boicote produtos Israelenses pois o estado de Israel patrocinaria opressão contra minorias, e ao mesmo tempo nao fala nada de produtos chineses , enfim mais um caso de ” preocupaçoes Humanistas ” dentro de determinados limites certo? rs

       

      1. síndrome taxi driver

        Até um certo ponto, tempos atrás, até dava pra ler seus besteirinhas tucanóides. Agora, se revelou como o sionista “consciente”, como se isso fosse possível. Virou um troll pro. Vai saber a troco de quê. Cada vez que que vê uma matéria crítica ao estado nazista, publica um post contrário para marcar o território. Deve sair correndo para se ver no espelho e dizer para a própria imagem: “Falou comigo?”

  1.  
    Israel, apenas aprofunda os

     

    Israel, apenas aprofunda os ensinamentos contidos na cartilha de seus mentores do Pentágono. Ao aplicar os ensinamentos da “GUERRA PREVENTIVA.”  Teoria desenvolvida pelos falcões norte-americanos, aprimorada agora, pelos rapazes da terra santa, aproveitando  em seu adestramento bienal de tiro e bombardeio em tempo real, alvejando vidas por acaso, também reais.

    É provável que o exército pacífico de Israel, em estrita defesa da vida dos escolhidos pelo senhor, adotem novas diretivas, com base nalguma teoria religiosa que recomenda cortar o talo da erva daninha antes que o mesmo venha a crescer.

    Orlando

  2. Pois é… Mas como criança

    Pois é… Mas como criança morta que importa são só as europeias do avião que caiu na Ucrânia ninguém fala em sanções contra este estado assassino, sionista e nazista  (ou Gaza não é um grande campo de concentração onde os fornos foram substituidos por ataques com bombas de fósforo branco) que é Israel. Com a devida proteção dos “guardiões da ética e do respeito aos direitos humanos que são os Estados Unidos”.

    Quanto ao ONU… só serve para estabelecer datas comemorativas como o Dia de Mandela. Um bando de burocratas que nem indignados ficam com os morticinios no mundo árabe.

    1. Mais indignaçao

      Mais indignaçao falaciosa.

      Sobre morticinio no mundo arabe o que mais se tem é noticia /fatos de grupos arabes , nações arabes e nao arabes ( Irã ) que  patrocinando coisas assim.

      Mas voce do alto de sua desonestidade só tem olhos para Israel certo? rs

       

  3. para um sionista padrão…

    cada criança palestina morta corresponde a um pedacinho de terra garantido………………..

    e não sou que estou dizendo não…………………………..tá no livrinho dos soldados

  4. certamente aprenderam com a natureza…

    a apressar os efeitos naturais………………………………………………………………………………….habitat

    idêntico a quase extinção em massa dos nativos norte americanos………………mate e ocupe

  5. Imaginemos a seguinte

    Imaginemos a seguinte situação hipotética.

    Você tem sua casa fincada em uma pequena gleba de terra, onde morou seu pai, seu avô, seu bisavô, seu tataravô e assim sucessivamente. Você e sua família  moram nessa casa há muitos anos, onde sua família já se encontrava  fincando raízes ali desde sempre com suas crenças e sua cultura .

    De repente acontece um morticínio na distante Europa por razões político-raciais, e alguns homens de poder se juntam e resolvem oferecer um pequeno pedaço de terra a essa gente remanescente desse morticínio.  Esse pedaço de terra que inventaram de dar aos remanescentes desse morticínio tinha o nome bíblico de Palestina, e já se encontrava habitado por outras pessoas judias ou não, desde sempre. Os homens de poder não se arriscaram a dividir esse pedaço de terra em duas nações, apenas depositaram ali o que sobrou de gente do morticínio lá na distante Europa.

    Esses novos habitantes logo se sentiram como que donos dessa terra chamada Palestina, não apenas se apossaram de seus lotes de terra que ganharam como recompensa pelos sofrimentos passados em campos de concentração lá na distante Europa, como também deram de criar milícias com o objetivo de expulsar todos os demais habitantes nativos daquele lugar que encontraram pela frente, essa expulsão se dá de forma violenta e intimidadora.

    Os povos que viviam ali são obrigados a abandonar suas propriedades e entregá-las ao novato invasor pelo preço de suas vidas.  Os novos habitantes daquela terra alegam que foram quase dizimados lá na distante Europa, e estão ocupando suas novas terras por um direito divino que lhes pertence e esse mesmo direito divino lhes dá a supremacia pela terra e também por todos os povos que se encontravam por lá.  

    Anos mais tarde, forma-se um grupo dito terrorista que não aceita a existência desse Estado opressor naquilo que  um dia foi sua terra e de seus ancestrais.

    O povo invasor diz para o mundo que quer negociar a paz, porém jamais o faz de verdade.  Continua com sua política de invadir o que ainda resta da terra dos povos outrora nativos e a oprimir o que resta de seus habitantes agora vistos como intrusos, de forma violenta e arbitrária, cria-se então, uma carnificina feroz e sanguinária com vistas a um genocídio.

    Esses novos habitantes que se apresentam como o povo opressor, sufocam qualquer tentativa de mostrar que os terroristas ali instalados atacam porque foram atacados, matam porque foram mortos seus ancentrais, espoliando-os de suas terras, e para concluir o serviço ainda confinaram todos em um gueto onde nem de longe lembra a imensidão da terra que ocupavam.

    Se arvoram os invasores em justificar que atacam porque são atacados, porém silenciam dentro de seu próprio Estado aqueles que ousam mostrar o outro lado da história.  Posam de vítimas, (os invasores) afinal seus ancentrais morreram em campos de concentração.  Sufocam suas minorias contrárias a sua ideologia de ocupação  chamando-os de traidores, ou de judeus que tem vergonha de si mesmos e de sua história.

    E silenciam o mundo, pois são os donos do mundo. 

    Qualquer semelhança como a que temos visto nessa parte do mundo, é mera coincidência.

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