Número de novas empresas perde força em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O mercado brasileiro ganhou 167.809 novos empreendimentos em agosto, número 1,8% inferior ao total apurado em julho, quando 170.952 empresas foram criadas, segundo levantamento apurado pela consultoria Serasa Experian. Apesar do recuo, o número atingiu o terceiro maior valor da série histórica, (iniciada em 2010) para um mês de agosto, atrás de agosto de 2011, quando 174.745 empresas surgiram no cenário nacional, e agosto de 2013, que totalizou 174.486.

Entre janeiro e agosto de 2014, o total de novos empreendimentos criados dentro do território nacional foi de 1,283 milhão de novas empresas. Este número representa um avanço de 1,9% frente ao total de novas empresas surgidas durante o mesmo período de 2013 (1.259.102), sendo também maior que os totais registrados durante os mesmos períodos acumulados de 2012 (1.206.355), 2011 (1.137.030) e 2010 (973.188 novas empresas).

O segmento dos Microempreendedores Individuais registrou a criação do maior número de empresas: 121.806 novos negócios em agosto, contra 123.069 em julho, queda de 1%. As Sociedades Limitadas ficaram em segundo lugar, com a criação de 20.453 empresas, queda de 5,7% em relação ao mês anterior, quando 21.688 empresas surgiram. A criação de Empresas Individuais caiu 3,9% e totalizou com 16.658 novas em agosto; em julho, o número era de 17.338. O surgimento de novas Empresas de outras naturezas jurídicas se manteve estável, com ligeira alta de 0,4%, com 8.892 nascimentos contra 8.857 do mês anterior. 

Segundo o indicador, das 1,283 milhão de novas empresas criadas entre janeiro e agosto de 2014, 72,3% (927.881) foram de Microempreendedores Individuais (MEIs), 12,1% (155.395) de Sociedades Limitadas, 10,1% (129.499) de Empresas Individuais, e 5,5% do total (70.664) empresas de outras naturezas jurídicas. De acordo com a consultoria, a crescente formalização dos negócios no Brasil é responsável pelo aumento constante das MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador. Em quatro anos, passaram de quase metade do total de novos empreendimentos (44,5%, em 2010) para 72,3% no último levantamento.

O Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 655.540 novos negócios abertos entre janeiro e agosto de 2014 ou 51,1% do total.  A Região Nordeste ocupou o segundo lugar, com 17,9% (229.849 empresas). A Região Sul segue em terceiro lugar, com 16,4% de participação e 209.895 novas empresas. O Centro-Oeste registrou a abertura de 121.075 empresas e foi responsável por 9,4% de participação, seguido pela Região Norte, com 67.080 novas empresas e 5,2% do total de empreendimentos inaugurados.

O setor de serviços é o mais procurado por quem quer empreender: de janeiro a agosto de 2014, 757.780 novas empresas surgiram neste segmento, o equivalente a 59% do total. Em seguida, 404.068 empresas comerciais (31,5% do total) e, no setor industrial, foram abertas 108.171 empresas (8,4% do total) neste mesmo período.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador