O bloqueio de Berlim na Guerra Fria

Um dos grandes eventos da Guerra Fria.  A capital da Alemanha  ficava dentro da Alemanha Oriental, 160 quiometro da fronteira da Alemanha Ocidental, era uma cidade-simbolo do conflito da Segunda Guerra e o eixo dos acordos de Potsdam, que dividiam a Alemanha em duas metades.. Berlim Ocidental, que era a junção das zonas americana, francesa e britanica e correspondia a 3/4 da cidade, era abastecido por trems e estrada de rodagem que atravessavam a Alemanha Oriental.

Em 24 de julho de 1948 Stalin resolveu fechar o corredor rodo-ferroviario que levava combustivel e comida a Berlim Ocidental, o objetivo maior era forçar os ocidentais a abandonar a cidade que então ficaria sob total controle sovietico. A razão proxima foram as eleições para o Conselho Municipal (Camara de Vereadores) onde os ocidentais ganharam 86% das cadeiras. Os berlinenses especialmente dentre os alemães tinham horror a ocupação sovietica, que foi brutal nos primeiro dias depois da derrota final, em Berlim mais do que no restante da Alemanha.

Truman não aceitou o desafio de Stalin e resolveu abastecer a cidade pelo ar, criando uma Ponte Aerea que partia de tres cidades da Alemanha Oriental. durante um ano foram efetuados 200.000 voos, carregando 4.700 toneladas por dia, a operação foi um sucesso absoluto, Stalin nunca esperou essa determinação dos ocidentais e 12 de maio de 1949 o bloqueio foi suspenso. Como consequencia da crise foram definidos os regimes das duas Republicas, a Federal e a Democratica, regularizando-se legalmente o corredor rodoferroviario, que não tinha clareza legal até então.

O bloqueio de Berlim foi o primeiro grande teste da Guerra Fria onde os antigos aliados mediram forças. Stalin, o grande realista, quando viu a determinação dos ocidentais e a capacidade logistica de manter uma ponte aerea absurdamente custosa, viu qual era o limite de seu poder sobre a aplicação dos tratados de divisão da Europa e resolveu manter um minimo de entendimento com os anglo-franco-americanos. Truman foi aconselhado neste assunto pelo General Lucius Clay, um dos comandantes da ocupação da Europa, que se encarregou de organizar a ponte aerea.

O segundo evento do rescaldo da divisão da Europa foi o freio que Stalin aplicou aos comunistas gregos na mesma época, o ELAS, movimento comunista da Grecia já controlava o territorio, só faltava assumir o Governo, Stalin receoso de irritar os ingleses, que tinham a Grecia como de sua area de influencia, proibiu com  a hanitual brutalidade que o ELAS assumisse o Governo, mandou os comunistas gregos se retrairem, suspendendo o apoio financeiro e militar que até então a URSS prestava a eles. Os acordos de Potsdam colocavam a Grecia fora da area sovietica e Stalin costumava respeitar acordos mesmo com prejuizo, não era um grande estadista por acaso.

Redação

12 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. 50 anos da construção doMuro

    50 anos da construção do

    Muro de Defesa Antifascista

    Pravda (Estado espanhol) – Sábado, 13 de agosto de 2011

    Em 13 de agosto de 1961, há já meio século, em consequência das medidas

    aventureiras e das provocações da República Federal da Alemanha e dos seus aliados,

    iniciou-se a construção do Muro de Contenção Antifascista, mais conhecido no

    Estado espanhol como “Muro de Berlim”, depois de semanas de conversações na

    República Democrática Alemã (RDA) e no campo socialista.

    Correram rios de tinta sobre a dita separação. Frequentemente, alguns intelectuais e

    os grandes meios de comunicação, fazendo alarde do seu servilismo em relação às

    classes dominantes, criticaram ferozmente a construção do Muro, ignorando

    completamente – além das inúmeras falsificações socioeconómicas – o contexto, isto

    é, os movimentos realizados pela RFA nos meses anteriores e a agudização da

    chamada guerra-fria.

    O mínimo que podemos fazer é assinalar também a sua enorme hipocrisia, depois de

    lhes ter caído a máscara ao fim de tantos anos (e, depois, para que as novas gerações

    fiquem bem ensinadas, como nestes dias), enquanto muitos países que eles apoiam

    (ou os seus estados-fantoches) levantavam muros sem que se ouvisse uma voz: os

    quase 750 Km do muro israelita, os 1123 Km de muro norteamericano na sua

    fronteira com o México, causando milhares de vítimas (calcula-se que mais de 6 000

    pessoas), os milhares de quilómetros de muros e minas antipessoais construídos

    pela monarquia totalitária de Marrocos no Sahara ocupado, as valas de Ceuta e

    Melilla que causaram a morte a aproximadamente 4 000 pessoas, o muro

    brasileiro no Rio de Janeiro para isolar as favelas, o muro eslovaco em

    Ostravany para isolar a população cigana, etc.

    Assim, pois, devemos assinalar os motivos da construção do Muro de Berlim para

    uma maior compreensão do que aconteceu naquele famoso dia. Para isso, citaremos

    abundantemente o Professor Heinz Heitzer na sua obra “RDA: Compêndio

    histórico”, no capítulo “As Medidas de segurança tomadas em 13 de Agosto de 1961”,

    assim como o camarada Herich Honecker nas suas “Notas da Prisão” para

    terminar este escrito:

    2

    “O Governo da RFA rompeu as relações diplomáticas com a Jugoslávia, em

    1957, e com Cuba, em 1960, porque estes países tinham estabelecido missões

    diplomáticas na RDA, e vice-versa. Recusou a proposta da RDA de organizar

    uma conferência alemã; recusou também as propostas apresentadas em

    1958/59 pela União Soviética, no sentido de conceder a Berlim Ocidental o

    estatuto de cidade livre e desmilitarizada e de preparar um tratado de paz com a

    Alemanha. Além disso, o Governo da RFA insinuou aos seus aliados na NATO que

    também se deveriam opor a estas ofertas. Ao mesmo tempo, políticos dirigentes da

    CDU/CSU esforçaram-se febrilmente a equipar o exército federal com armas

    nucleares.

    […] Com o propósito de preparar o “Dia X”, dia destinado a derrubar o

    poder dos operários e camponeses, os monopólios e o Governo da RFA

    intensificaram a guerra económica contra a RDA. No outono de 1960, o Governo da

    RFA cancelou os acordos comerciais com a RDA e instigou outros

    Estados a boicotar a Feira de Leipzig. Apesar de, em dezembro, o governo da

    RFA ter tido de renunciar ao cancelamento, e apesar de a sugestão de boicote não

    ter dado resultado, surgiram graves problemas para a economia nacional da RDA,

    que estava sujeita a importantes importações procedentes da RFA. Houve que

    fazer-se modificações do plano e introduzir alterações na produção, uma vez que

    teve de contar com outro embargo comercial. A União Soviética e outros

    países membros do CAME forneceram à RDA importantes mercadorias, matériasprimas

    e alimentos em quantidades superiores às dos correspondentes convénios.

    Desenvolveu-se um movimento orientado para libertar a economia da RDA de

    perturbações: operários, técnicos e cientistas da RDA fabricaram, em prazos muito

    curtos, produtos que dantes se importavam da RFA.”

    A chantagem económica foi acompanhada pela calúnia anticomunista

    veiculada por numerosos meios de comunicação na RFA e Berlim Ocidental. A

    infâmia era parecida em muitos pormenores com as atrocidades fascistas divulgadas

    contra a Checoslováquia e a Polónia, pouco antes de terem sido vítimas do assalto nos

    anos 1938 e 1939. Esta falácia tinha o propósito de criar confusão e nervosismo nos

    cidadãos da RDA, e fazer crer a nível mundial que na RDA se estaria a aproximar um

    “levantamento popular”, que os países ocidentais tinham de apoiar por todos os

    meios ao seu alcance.

    Tanto assim foi que um jornal simpatizante da CDU escreveu “que o mundo

    livre tinha de preparar-se para aplicar todos os meios da guerra-fria,

    da guerra de nervos e da guerra com armas… Isto não inclui só as forças

    armadas tradicionais e o seu armamento, mas também socavar, instigar a

    resistência interna, as atividades clandestinas, a desagregação da ordem, a

    sabotagem, a perturbação dos transportes e da economia, a desobediência, a

    rebelião, a revolução”.

    Com o objetivo publicamente proclamado de sangrar a RDA, intensificaram o

    suborno de cidadãos da RDA, sobretudo de especialistas e jovens; estenderam a

    rede das organizações criminosas, promovidas pelo Estado alemão ocidental,

    dedicadas a este tráfico de pessoas. Berlim Ocidental com a sua fronteira aberta para

    a RDA desempenhou o papel de canal de fuga.

    3

    Tudo isto ligado à preparação direta de uma agressão militar contra a

    RDA. Nas manobras do Estado-maior e das tropas do exército federal, realizadas em

    1960/61, ensaiaram-se algumas variantes da “guerra relâmpago” e da “guerra

    limitada” contra a RDA e outros Estados socialistas. Alguns políticos e comentadores

    deixaram entrever que, para o exército federal, poderia dar-se uma situação em que

    tivesse de liquidar o “conflito interno” através de uma “ação policial local”. Esse

    conflito poderia surgir como consequência de choques nas fronteiras de Berlim

    Ocidental. […]

    Em julho de 1961, o “Conselho de investigação de problemas da reunificação da

    Alemanha” apresentou, em Bona, um plano detalhado para o “Dia X”. Este plano

    considerava incorporar a RDA na RFA, repartir entre os monopólios da

    RFA as empresas de propriedade do povo e os bancos, dissolver as

    cooperativas agrícolas e entregar as terras e os bens de raiz sobretudo

    entre os grandes proprietários agrícolas e os latifundiários. Na segunda

    metade de julho, Franz Jossef Strauss – então Ministro da Defesa da RFA e chefe do

    exército federal, e um dos políticos imperialistas mais belicosos de sempre – fez uma

    visita aos EUA para se assegurar do seu apoio. No princípio de agosto foi

    proclamado o estado de alerta para as unidades da NATO estacionadas na

    Europa ocidental.

    […] No verão de 1961, as tensões surgidas tinham chegado a tal ponto que se tornou

    imprescindível tomar medidas severas, orientadas para preservar a paz e proteger o

    socialismo.

    De 3 a 5 de agosto de 1961, os primeiros secretários dos partidos comunistas e

    operários dos Estados membros do Pacto de Varsóvia discutiram em Moscovo as

    medidas previstas pela RDA e a URSS. Esta reunião propôs à Assembleia do Povo, ao

    Governo e a todos os trabalhadores da RDA “introduzir na fronteira com Berlim

    Ocidental um sistema que fechasse, de maneira infalível, o caminho às atividades

    subversivas contra os países do campo socialista, e garantisse uma vigilância

    segura e um controlo eficiente em volta de todo o território de Berlim Ocidental,

    incluindo a sua fronteira com Berlim democrático”.

    Em 11 de agosto de 1961, a Assembleia do Povo, sob proposta do CC do PSUA

    [Partido Socialista Unificado da Alemanha – NT], encarregou o Conselho de Ministros

    de dar todos os passos necessários para esse fim. Na noite de 12 para 13 de agosto de

    1961, tomaram-se as medidas acordadas, com rapidez, precisão e com surpresa

    absoluta dos serviços secretos do imperialismo.

    As medidas de segurança de 13 de agosto de 1961 foram uma ação política conjunta

    dos Estados membros do Pacto de Varsóvia, para travar os círculos agressivos do

    imperialismo da RFA e dos restantes Estados membros da NATO e para proteger a

    paz na Europa. Estas medidas limitaram as atividades subversivas diretas do

    imperialismo e da RFA e infligiram-lhe uma rotunda derrota. Fracassou por completo

    a sua estratégia de anexar a RDA com um ataque frontal. Os próprios políticos e

    historiadores burgueses tiveram de admitir que o 13 de agosto de 1961 deu início à

    decadência da era Adenauer, na RFA. Um jornal burguês escreveu naquela

    data que este dia demonstrou que tinha fracassado a política governamental da RFA “de pretender a reunificação através do armamento e da força”.

    O camarada Erich Honecker, chefe de Estado da RDA entre os anos de 1976 e

    1989, também escreveu umas breves reflexões sobre aqueles anos na sua obra “Notas

    da prisão”, enquanto estava preso em Berlim em 1992-1993:

    “Os sistemas de armamento do Pacto de Varsóvia e da NATO estavam amplamente

    instalados no centro da Europa. Esta acumulação maciça de forças militares

    requeria uma atenção permanente. Uma coincidência de acasos infelizes

    teria podido, de facto, fazer estalar um conflito cuja dimensão poderia

    ter sido a da Terceira Guerra Mundial. Para nos convencermos, basta

    consultar os documentos oficiais da NATO e do Pacto de Varsóvia referentes a esta

    questão.

    No decurso dos últimos 35 anos, o perigo de um apocalipse nuclear pairou

    demasiadas vezes sobre a Europa. Um tal conflito teria posto seriamente em causa

    as possibilidades de sobrevivência da humanidade sobre a Terra.

    Uma política ativa de razão e de boa vontade da parte da RDA

    contribuiu para conjurar este perigo. Os cidadãos da RDA e, igualmente, os

    da RFA, devem os dias que viveram em paz à ação deste primeiro país no seio da

    aliança de Varsóvia.”

    1. Defendendo o muro de Berlin e

      Defendendo o muro de Berlin e o seu regime totalitário  e prova que o discurso “ditadura nunca mais ” é falso.

      Existe uma diferença muito grande em criar um murro para se defender como o de Constantinopla, e os murros de uma prisão.

      Não sabe diferenciar os dois ou se faz de ignorante para justificar o murro da vergonha.

      O murro não foi criado para defender a RDA, foi para aprisionar a população, tanto que você pode ver as guaritas e as defesas  viradas para dentro.

      O murro foi criado para evitar a fuga em massa da população, que desejava fugir do socialismo e da repressão estatal.

       Conrad Schumann

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=OPr-3oC4Vlw%5D

       

       

       

    2. Defendendo o muro de Berlin e

      Defendendo o muro de Berlin e o seu regime totalitário  e prova que o discurso “ditadura nunca mais ” é falso.

      Existe uma diferença muito grande em criar um murro para se defender como o de Constantinopla, e os murros de uma prisão.

      Não sabe diferenciar os dois ou se faz de ignorante para justificar o murro da vergonha.

      O murro não foi criado para defender a RDA, foi para aprisionar a população, tanto que você pode ver as guaritas e as defesas  viradas para dentro.

      O murro foi criado para evitar a fuga em massa da população, que desejava fugir do socialismo e da repressão estatal.

       Conrad Schumann

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=OPr-3oC4Vlw%5D

       

       

       

      1. Pachecão nos lembrando a

        Pachecão nos lembrando a veracidade da frase:

        A esquerda é filha bastarda do cinismo…rs

        Essa é de doer, defendendo os alemaes orientais dos facistas?

        Matando eles se preciso for quando tentavam a todo custo ir morar no lado facista né?

        kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

        falta de vergonha absoluta, é o minimo a se dizer desse tipo de raciocinio fecal…

        1. “A esquerda é filha bastarda

          “A esquerda é filha bastarda do cinismo…rs” já é um axioma a frase.

          Em vez pachecão não seria capachão?

  2. Minha Vida em Berlim

    Sobre o assunto lembro de ter assistido uma mini-série nos anos 80 na TV Cultura com o nome Minha Vida em Berlim que retratava a vida e as dificuldades de um jovem casal de namorados do lado oriental que eram vizinhos, o mercado negro de produtos contrabandeados do lado ocidental, etc.  Excelente, nunca mais encontrei referências da mini-série.

    Na mesma época ainda na TV Cultura passou uma outra mini-série alemã chamada Jokehnen com o ator Armin Mueller-Stahl retratando a retirada dos moradores alemães com a chegada dos sovéticos onde a cidade passou a ser polonesa.  Também excelente.

  3. alguns historiadores dizem

    alguns historiadores dizem que Stalin criou esse bloqueio para desviar a atenção de seu programa nuclear e expansão militar em outras areas!

  4. Stalin errou ao topar a

    Stalin errou ao topar a divisão de Berlim em 4. Por que deixar uma zona francesa se os franceses não tinham a mínima importância (visto que abaixaram as calças para os nazistas)? Por que uma zona inglesa se os ingleses nem tropas que pudessem ter esse nome tinham na Europa? Quais dessas “potências” entraram de verdade em Berlim quando as coisas eram pra valer? Pelo que me consta, ficaram atrás das pontes vendo o circo pegar fogo.

    AA fala da dureza da ocupação soviética como se os alemães tivessem sido anjos na Ucrânia, na Bielorrúsia, nos territórios tomados na URSS? Quem mandou essas hordas invadir um pais que nem sequer estava em guerra com eles?

    1. Não fala uma coisa desta.

      Os Britânicos foram os únicos que enfrentaram Hitler desde o início da guerra em 1939 até 1945. Enfrentaram os alemães na Noruega, França e na África do Norte. Combateram e venceram a Luftwaffe na batalha da Inglaterra graças à invenção do radar (primeira sala de alerta aéreo antecipado da história do Comando de Caças do general Dowding).  Foram os que mais perderam homens e aviões do Comando de Bombardeiros no bombardeio sistemático da Alemanha entre 1940 e 1945. Foram os principais responsáveis pela vitória na batalha do Atlântico quando capturaram a Enigma, maquina de criptografia nazista e tinham toda a marinha real envolvida na proteção dos comboios e caça aos submarinos alemães, o que permitiu o fornecimento de comida, armamento, aviões e veículos para a URSS, minimizando a fome soviética e permitindo uma vitória mais rápida no leste. Imagina os exercito russo sem a comida, caças ocidentais – o P39 Airacobra foi um dos principais caças russos da guerra e reconhecido pelos russos – caminhões e jipes aliados?  Fizeram o famoso reide Dam Buster que destruiu as represas do Ruhr,  reduzindo drasticamente a energia para a indústria da Alemanha. O 8º exercito britânico expulsou o Africa Korps da África do Norte e invadiram a Itália. O 2º exercito Britânico do General Dempsey sob o comando do general Montgomery, que comandou a invasão da França na Normandia, venceu as batalhas de Caen e fez o cerco de Falaise que destruiu o exercito alemão na França. Montgomery comandou os americanos na defesa das Ardenas. Expulsou os alemães da Bélgica e Holanda e salvou a Dinamarca de cair nas mãos de Stalin. O exercito ocidental só deixou Berlim cair nas mãos dos russos por que Rooselvelt , doente e terminal, aceitou a imposição de Stalin de os russos invadirem Berlim, embora Churchill e Montgomery fossem contra. Perderam quase 500 mil homens na guerra e sofreram a campanha sistemática de bombardeio alemão desde 1940 até as V1 e V2. Isto foi insignificante?

      1. Não faça coro a direita republicana dos EUA

        Caro Ulisses, desprovido de evidências históricas essas colocações a cerca do grande presidente F. D. Roosevelt. Puro juízo da direita dos EUA e de historiadores revisionistas desonestos. todas as negociações realizadas ao longo da guerra foram francas e em alto nível, de forma tripartite e em comum acordo. Obviamente que cada líder tinha como referencial o interesse do seu país na nova geopolítica mundial, mas de uma maneira geral as decisões finais eram construídas buscando o consenso de ambos. Cada um teve o seu quinhão. Entretanto, a bem da verdade, quem mais “perdeu”  – para o ganho do mundo – foi a Inglaterra, que viu seu império colonial se esfacelar, mas, em que pese isto, pode se manter influente, forte e poderosa. A primazia de tomar Berlim era praticamente um direito natural da URSS, claramente reconhecido por Roosevelt e Churchill. Sabe-se, contudo, que Stálin esperou a movimentação das tropas anglo-americanas no assédio a Alemanha nazi, que finalmente em 25 de abril de 1945, sete dias antes da queda de Berlim,  se encontraram em Torgau, no rio Elba, no Terrritório Alemão.

        1. Evidência históricas?

          Leia sobre a conferência de lalta. Porque Roosevelt deu ordens ao general Eisenhouwer de manter uma frente ampla e improdutiva dos principais grupos de exercitos aliados na frente ocidental, o 21º grupo de exercitos britânicos e 12º americano. Por que Montgomery desobedeceu ordens de Eisenhouwer e avançou com o para salvar a Dinamarca de ser invadida pelo exercito russo. Quando você comenta revisionismo histórico de direita americano, não lembra do mesmo revisionismo histórico russo. A história é escrita pelos vencedores e cada lado dá sua versão. Assim como você não acredita nos ocidentais, o histórico de Stalin não me permite acreditrar nos russos. Por isto fio mesmo nos historiadores Britânicos que apresentam ser mais imparciais que os americanos e russos. Churchill nunca reconheceu os desejos de Stalin. Os dois tiveram discussões homéricas enquanto Roosevelt dormia e perdia para acordar apenas na discussões pós-guerra da Alemanha. Leia os livros “Os senhores da guerra” de Simon Berthon e Joanna Potts ou “Berlim 1945” de Antony Beevor.

  5. não entendi. Como Truman

    não entendi. Como Truman conseguiu criar uma ponte aerea para abastecer Berlim Ocidental partindo de tres cidades da Alemanha Oriental? Como Stalin permitiu que essas cidades e o espaço aereo do pais comunista recem criado fossem usados dessa forma pelos americanos?

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador