O cinegrafista ferido e o jornalismo disse que disse

Do blog do Cadu

Jornalismo (?) disse que disse

E as Organizações Globo mantém a prática do jornalismo “disse que disse”. Agora o alvo é o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL–RJ). Em manchete no G1 – portal de notícias da Família Marinho –, a acusação ao psolista é tão ridícula, mas tão ridícula que quem elaborou a chamada nem teve capacidade de fazê-la direito.
 
Eia a pérola: Estagiário de advogado diz que ativista afirmou que homem que acendeu rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo.
 
Para completar, o primeiro parágrafo do texto (lide no vocabulário jornalístico), a coisa piora. “O estagiário do advogado que defendeo  Fábio Raposo, que admitiu ter passado o rojão ao homem que acendeu o artefato que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes, declarou à polícia que recebeu ligações da ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e que esta teria dito que o suspeito que acendeu o rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL)”.
 
Isso valeu a manchete e matéria na televisão, inclusive com direito a repeteco no Bom Dia Brasil. Reparem bem como a falta de provas norteia o jornalismo da imprensa grande: o estagiário do advogado que defende o acusado disse que recebeu ligações de alguém que diz ser ligada ao Freixo.

O que há de concreto nisso? Apenas a capacidade da Globo em manipular informação. E olhe que o PSOL, especialmente do Rio de Janeiro, tem uma relação unha e carne com as empresas da emissora. O colega de partido e deputado federal Chico Alencar que o diga. Ele chega a ficar uma hora e meia no ar na rádio CBN, também das Organizações Globo.
 
Cabe (re) lembrar que o título e o lide são as principais partes de um texto noticioso. Nesse tipo de escrita vale o princípio da pirâmide invertida. As informações principais vêm no início do texto e seguem em ordem decrescente. E ainda por cima a maioria das pessoas só leem essas duas partes de uma notícia.
 
Por mais que se tenha divergência com o PSOL e o papel que cumpre, quase que constantemente, de auxiliar da direita ao atacar o PT e seus aliados, não dá para ecoar esse tipo de artifício.
 
Se existe alguma relação do deputado psolista com o rojão que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes, mesmo que indireta, que se apure. Mas não se pode mais aceitar que uma chamada dessa seja feita na base do “disse que disse”.
Redação

19 Comentários

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  1. A unica conclusao policial,

    A unica conclusao policial, obviamente, eh que Elisa Quadros Sininho sabe quem jogou o rojao.

    Essa noticia nao mereceu la grande destaque da rede golpe…

    1. Ah, mas so o Eduardo pra

      Ah, mas so o Eduardo pra aparecer com outra conclusao policial mesmo!!!

       

      EDUARDO:  A DATA DO PRINT ERA IMPORTANTE E NAO VEIO! Voce a tem?

  2. nota oficial do MPL-RJ sobre

    nota oficial do MPL-RJ sobre os acontecimentos do último protesto e a morte que foi abafata até então:

     

    http://passapalavra.info/2014/02/91473

     

    09 FEVEREIRO 2014 (BR-RJ) MPL: Nota de repúdio à violência da PMERJ e a tentativa de criminalização dos movimentos sociais

    9 de fevereiro de 2014  
    Categoria: Movimentos em Luta

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    O Movimento Passe Livre da cidade do Rio de Janeiro (MPL-Rio) vem a publico se manifestar contra a violência perpetrada pela PMERJ no ato da última quinta-feira (06) e que terminou com o saldo de 28 presos, dezenas de feridos e 1 morte. Sim, houve uma morte na última manifestação, prontamente abafada pela mídia corporativa ao dar único enfoque ao caso do jornalista da bandeirantes atingido na manifestação.

    Desde dezembro de 2013 ocorrem atos no Rio de Janeiro contra o aumento das passagens e em todos estas manifestações, apesar de em um momento ou outro a PMERJ objetivar causar algum entrevero, no geral se mantiveram alheios as movimentações dos manifestantes e tudo correu bem.

    Na última manifestação, após a tranquila passeata pela Avenida Pres. Vargas, chegando a Central do Brasil, a PMERJ resolveu que não seria mais um mero coadjuvuvante no ato e colocou toda sua carga polícial sobre os manifestantes, desencadeando uma onda de revolta popular contra as arbitrariedades policiais.

    Após a ação covarde dentro da Central do Brasil (usando bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio em ambiente fechado) a PMERJ saiu caçando pessoas a esmo pelas ruas, trabalhadores, manifestantes e quem mais estivesse por ali, novamente jogando bombas à esmo. Nesta situação o senhor Tasnan Accioly, trabalhador nas ruas centrais da cidade, iniciou uma corrida desesperada pelo meio da avenida para tentar fugir da polícia, algo que muitas outras pessoas faziam no mesmo momento. O pânico causado e a fumaça das das bombas tomou conta da via pública e neste momento é que o senhor Tasnan Accioly foi atropelado por um ônibus e teve as duas pernas esmagadas, atingindo artérias importantes do corpo e perdendo muito sangue. Foi socorrido e levado ao hospital Souza Aguiar, mas acabou por falecer no dia seguinte (07).

    Uma situação de causa e efeito simples: a PMERJ criou o terror sobre as ruas, levando ao desespero aos transeuntes, situação que criou o clima indispensável para explicar o porque de correr pelo meio da rua e causando o atropelamento e morte do senhor Tasnan Accioly. Por este motivo repudiamos a atuação da PMERJ e nos colocamos publicamente em solidariedade com a família e entes queridos deste senhor. Porém nos causa enorme desalento o esquecimento desta morte. Qual seria o motivo desta situação?

    É fato que o ocorrido com o cinegrafista da Tv Bandeirantes Santiago Andrade também nos causa profundo lamento e também nos colocamos aqui em solidariedade com os familiares e entes queridos deste trabalhador. Porém nos parece completamente evidente que quem desencadeou toda a situação foi a PMERJ e sua irresponsável atuação (jogando bombas de efeito moral a esmo, prendendo e batendo em pessoas aleatoriamente, desencadeando grande revolta entre trabalhares e manifestantes ali presentes). Evidentemente que uma atitude irresponsável por parte de algum manifestante deve ser prontamente criticada. Mas a cobertura da mídia corporativa não deixa de demonstrar também os seus objetivos.

    Ao qualificar prontamente dois manifestantes vestidos de cinza enquanto “black blocs”, sem antes ter apurado qualquer coisa neste sentido, a mídia corporativa mostra no minimo sua incompetência e no limite sua completa parcialidade ante os fatos. É um descalabro tentar vincular uma pessoa à uma tática de ação de rua, em detrimento só preceitos básicos desta tática, já que para ser um “black” bloc é preciso estar de “preto” e evidentemente alguém de cinza não compõe o conjunto de pessoas aderentes a esta tática. Mas o pior de tudo é verificar que na visão da mídia corporativa duas vidas tem valor distinto. E aparentemente a vida de um cinegrafista de uma televisão corporativa tem muito mais valor que a vida de um anônimo trabalhador.

    Mas não nos deixemos enganar pela aparência forjada, pois a junção de ambos os erros da mídia corporativa nos evidencia um outro aspecto mais importante de sua atuação: ao dar relevo único ao acidente ocorrido com o jornalista, vinculando seu agressor à tática black bloc e ao mesmo tempo esquecendo completamente a morte do senhor Tasnan Accioly, vislumbra-se que mais uma vez o objetivo da mídia cooporativa é criminalizar o movimento de rua e enquadra-lo sob estritos limites, mostrando sua opção de estar ao lado dos poderes opressores secularmente constituídos (Prefeitura, Governo Estadual e PMERJ).

    Sabemos, no entanto, que a PMERJ não tem autonomia nesta decisão, que se deve em sua responsabilidade última ao consórcio do prefeito Eduardo Paes e do Governador Sérgio Cabral, ambos responsáveis pelos aumentos nos ônibus (municipais e intermunicipais) e gestores da máquina assassina da polícia militar. Assim nos parece evidente que quem acendeu aquele pavio que atingiu o cinegrafista foram os senhores Eduardo Paes e Sérgio Cabral, responsáveis também pelo atropelamento do senhor Tasnan Accioly, sob os quais devem ser computadas o saldo da ação desastrosa e inconsequente da PMERJ.

    Mesmo abalados e solidários às vítimas das consequências da atuação policial, não deixaremos de nos valer dos nossos direitos básicos e nos colocar assim contra o aumento. Lembramos ao prefeito e ao governador que o fim das manifestações estão condicionadas a revogação imediata dos aumentos.

    Porém em função dos últimos acontecimentos a concentração para a próxima manifestação ocorrerá no mesmo local onde o cinegrafista da bandeirantes foi ferido, demonstrando publicamente nossa memória e solidariedade com aqueles que foram atacados no decurso da luta contra os desmandos dos poderes constituídos.

    Ninguém será esquecido!
    Em repúdio a violência contra trabalhadores e manifestantes no último ato!
    Até vândala e violenta tarifa cair!
    Por uma vida sem catracas!

    MPL-Rio

  3. São as eleições, imbecil!

    E vem mais por aí.

    Os Marinho vão tentar criminalizar todas as ações dos adversários políticos de Paes e Cabral.

    Tudo por conta dos lindos olhos dos dois pmdbistas.

     

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    247

     

    OPERAÇÃO DA GLOBO CONTRA GAROTINHO: ÉPOCA DE GRAÇA

    :

    Desta vez, os irmãos Marinho deram bandeira; no afã de atacar a candidatura do adversário político Anthony Garotinho, determinaram que a revista Época circulasse com duas capas: uma nacional, sobre a nova dieta paleolítica, e uma regional, para o Rio, com a capa dedicada a suposta sabotagem de Garotinho, que lidera as pesquisas no Rio, à política das UPPs; esta regional foi distribuída de graça para quem comprasse o jornal O Globo, numa venda casada; mão pesada dos editores compromete a credibilidade do jornalismo global

     

    http://www.brasil247.com/pt/247/rio247/129706/Opera%C3%A7%C3%A3o-da-Globo-contra-Garotinho-%C3%89poca-de-gra%C3%A7a.htm

  4. E sobre a morte do senhor,

    E sobre a morte do senhor, trabalhador, consequencia do ataque da PM durante a manifestação, não é notícia nem de pé de página.

    09 FEVEREIRO 2014 (BR-RJ) MPL: Nota de repúdio à violência da PMERJ e a tentativa de criminalização dos movimentos sociais

    O Movimento Passe Livre da cidade do Rio de Janeiro (MPL-Rio) vem a publico se manifestar contra a violência perpetrada pela PMERJ no ato da última quinta-feira (06) e que terminou com o saldo de 28 presos, dezenas de feridos e 1 morte. Sim, houve uma morte na última manifestação, prontamente abafada pela mídia corporativa ao dar único enfoque ao caso do jornalista da bandeirantes atingido na manifestação.

    Desde dezembro de 2013 ocorrem atos no Rio de Janeiro contra o aumento das passagens e em todos estas manifestações, apesar de em um momento ou outro a PMERJ objetivar causar algum entrevero, no geral se mantiveram alheios as movimentações dos manifestantes e tudo correu bem.

    Na última manifestação, após a tranquila passeata pela Avenida Pres. Vargas, chegando a Central do Brasil, a PMERJ resolveu que não seria mais um mero coadjuvuvante no ato e colocou toda sua carga polícial sobre os manifestantes, desencadeando uma onda de revolta popular contra as arbitrariedades policiais.

    Após a ação covarde dentro da Central do Brasil (usando bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio em ambiente fechado) a PMERJ saiu caçando pessoas a esmo pelas ruas, trabalhadores, manifestantes e quem mais estivesse por ali, novamente jogando bombas à esmo. Nesta situação o senhor Tasnan Accioly, trabalhador nas ruas centrais da cidade, iniciou uma corrida desesperada pelo meio da avenida para tentar fugir da polícia, algo que muitas outras pessoas faziam no mesmo momento. O pânico causado e a fumaça das das bombas tomou conta da via pública e neste momento é que o senhor Tasnan Accioly foi atropelado por um ônibus e teve as duas pernas esmagadas, atingindo artérias importantes do corpo e perdendo muito sangue. Foi socorrido e levado ao hospital Souza Aguiar, mas acabou por falecer no dia seguinte (07).

    Uma situação de causa e efeito simples: a PMERJ criou o terror sobre as ruas, levando ao desespero aos transeuntes, situação que criou o clima indispensável para explicar o porque de correr pelo meio da rua e causando o atropelamento e morte do senhor Tasnan Accioly. Por este motivo repudiamos a atuação da PMERJ e nos colocamos publicamente em solidariedade com a família e entes queridos deste senhor. Porém nos causa enorme desalento o esquecimento desta morte. Qual seria o motivo desta situação?

    É fato que o ocorrido com o cinegrafista da Tv Bandeirantes Santiago Andrade também nos causa profundo lamento e também nos colocamos aqui em solidariedade com os familiares e entes queridos deste trabalhador. Porém nos parece completamente evidente que quem desencadeou toda a situação foi a PMERJ e sua irresponsável atuação (jogando bombas de efeito moral a esmo, prendendo e batendo em pessoas aleatoriamente, desencadeando grande revolta entre trabalhares e manifestantes ali presentes). Evidentemente que uma atitude irresponsável por parte de algum manifestante deve ser prontamente criticada. Mas a cobertura da mídia corporativa não deixa de demonstrar também os seus objetivos.

    Ao qualificar prontamente dois manifestantes vestidos de cinza enquanto “black blocs”, sem antes ter apurado qualquer coisa neste sentido, a mídia corporativa mostra no minimo sua incompetência e no limite sua completa parcialidade ante os fatos. É um descalabro tentar vincular uma pessoa à uma tática de ação de rua, em detrimento só preceitos básicos desta tática, já que para ser um “black” bloc é preciso estar de “preto” e evidentemente alguém de cinza não compõe o conjunto de pessoas aderentes a esta tática. Mas o pior de tudo é verificar que na visão da mídia corporativa duas vidas tem valor distinto. E aparentemente a vida de um cinegrafista de uma televisão corporativa tem muito mais valor que a vida de um anônimo trabalhador.

    Mas não nos deixemos enganar pela aparência forjada, pois a junção de ambos os erros da mídia corporativa nos evidencia um outro aspecto mais importante de sua atuação: ao dar relevo único ao acidente ocorrido com o jornalista, vinculando seu agressor à tática black bloc e ao mesmo tempo esquecendo completamente a morte do senhor Tasnan Accioly, vislumbra-se que mais uma vez o objetivo da mídia cooporativa é criminalizar o movimento de rua e enquadra-lo sob estritos limites, mostrando sua opção de estar ao lado dos poderes opressores secularmente constituídos (Prefeitura, Governo Estadual e PMERJ).

    Sabemos, no entanto, que a PMERJ não tem autonomia nesta decisão, que se deve em sua responsabilidade última ao consórcio do prefeito Eduardo Paes e do Governador Sérgio Cabral, ambos responsáveis pelos aumentos nos ônibus (municipais e intermunicipais) e gestores da máquina assassina da polícia militar. Assim nos parece evidente que quem acendeu aquele pavio que atingiu o cinegrafista foram os senhores Eduardo Paes e Sérgio Cabral, responsáveis também pelo atropelamento do senhor Tasnan Accioly, sob os quais devem ser computadas o saldo da ação desastrosa e inconsequente da PMERJ.

    Mesmo abalados e solidários às vítimas das consequências da atuação policial, não deixaremos de nos valer dos nossos direitos básicos e nos colocar assim contra o aumento. Lembramos ao prefeito e ao governador que o fim das manifestações estão condicionadas a revogação imediata dos aumentos.

    Porém em função dos últimos acontecimentos a concentração para a próxima manifestação ocorrerá no mesmo local onde o cinegrafista da bandeirantes foi ferido, demonstrando publicamente nossa memória e solidariedade com aqueles que foram atacados no decurso da luta contra os desmandos dos poderes constituídos.

    Ninguém será esquecido!
    Em repúdio a violência contra trabalhadores e manifestantes no último ato!
    Até vândala e violenta tarifa cair!
    Por uma vida sem catracas!

  5. O PSOL é o primeiro

    O PSOL é o primeiro a allinhar- à mídia e fazer coro com os factóides diários lançados contra o PT ou contra o governo, é hora de provar do veneno.

  6. As “explicações” surreais e absurdas da mídia NINJA

    Publicado no Facebook, em 09.02.2014, às 18:02

    SOBRE OS INCIDENTES DA CENTRAL:

    1. O indivíduo que acionou o foguete deve ser identificado e julgado com justiça. O uso daquele tipo de artefato sempre implica risco, seja nos estádios de futebol, seja em comemorações, seja em protestos. Quem o usa deve estar ciente disto e responder pelas consequências. Contudo, pelo que mostram as fotos e os vídeos, não houve intenção de atingir o cinegrafista.

    2. Desde o ano passado, muitos jornalistas vêm usando colete com a expressão “PRESS” e se equipando adequadamente com capacete. Por isto, não se deve ocultar as responsabilidades da emissora de TV que expõe seu funcionário a situação de risco sem os devidos cuidados. (PQP!!!!!!!!)

    3. O clima de confronto que vem se estabelecendo ao final das manifestações tem na PM seu principal responsável. Esta instituição anacrônica é composta por um não desprezível contingente de torturadores e assassinos, cuja ação nos protestos é, em geral, totalmente inadequada a um regime de estado de direito. Em geral a violência tem partido dos agentes do Estado.

    4. A cobertura da grande imprensa não objetiva esclarecer os fatos, mas intervir politicamente com a intenção de acuar e demonizar os protestos para manter salvaguardados os seus interesses e os de quem ela representa.

    5. A importância da participação anarquista é algo que se deve em larga medida à capitulação de parte da esquerda (PT, PCdoB, PDT) frente ao sistema de poder. Os Black Blocs são certamente um dos responsáveis pela saudável manutenção do clima de protesto e reivindicação e não há registro de que tenham causado, até então, qualquer dano físico a quem quer que seja.

    6. A luta contra a péssima qualidade do sistema de transporte e seu preço abusivo é totalmente justa e deve ser apoiada e fortalecida.

    Texto: Luiz Oliveira E Silva

  7. Movimentos Sociais Lúdicos

    Como diz a Ivana Bentes, a madrinha de Bateria dos Black Bostas, BBs, NINJA e os “meninos do tráfico” são movimentos sociais lúdicos. 

  8. Internautas denunciam

    Internautas denunciam envolvimento de partidos com protestos violentos

    Posted by  on 10/02/14 • Categorized as denúncia

    Blog da cidadania,  

    Na noite de domingo (9/2) uma bomba explodiu no programa global Fantástico: o deputado do PSOL fluminense Marcelo Freixo foi acusado de ligação com os acusados de tentativa de assassinato de cinegrafista da TV bandeirantes durante protesto de black blocs no Rio de Janeiro semana passada, contra aumento das passagens de ônibus.

    Segundo a matéria do Fantástico, “(…) O estagiário do advogado que defende Fábio Raposo, que admitiu ter passado o rojão ao homem que acendeu o artefato que atingiu o cinegrafista da TV Bandeirantes, declarou à polícia que recebeu ligações da ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, e que esta teria dito que o suspeito que acendeu o rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL (…)”

    Freixo nega, mas o advogado de Barroso e o delegado que cuida do caso confirmam relatos de Sininho e companhia quanto ao envolvimento do deputado do PSOL no caso, apesar de que a “ativista” e os demais estejam negando.

    Minutos após a apresentação da reportagem supracitada, o perfil do Blog no Facebook começou a receber incontáveis denúncias que referendam o que esta página vem dizendo há muito, que os protestos contra a Copa ou contra aumento de passagens de ônibus vêm sendo aparelhado por partidos políticos desde junho do ano passado.

    Três dessas postagens-denúncia que o Blog recebeu pelo Facebook serão úteis, como exemplos, para entender as denúncias de que partidos estão por trás dos protestos em tela.

    A primeira postagem é da internauta Ana Bernarski. Ela reproduz relato que recebeu de “alguém que trabalha na Uerj” e que não quer se identificar porque “tem medo de represálias”. O relato condiz com o que esta página vem apurando sobre protestos desde o ano passado, só que em São Paulo.  Nesse aspecto paulista, basta trocar a sigla UERJ por USP.

    Abaixo, o relato de Ana Bernarski no Facebook

    A segunda postagem-denúncia terá que ser anônima (a pedido do denunciante) apesar de não conter novidade, pois o que mostra é possível constatar facilmente nos perfis de políticos do PSOL e de outros partidos “de esquerda” nas redes sociais. O deputado do PSOL Chico Alencar aparece em um tuite convocando pessoas para o protesto de quinta-feira passada no Rio.

    Contudo, a “denúncia” vale para deixar bastante claro que o envolvimento do PSOL (entre outros) com os manifestantes em questão não é segredo para ninguém.

    Abaixo, reprodução do tuite de Alencar.

    A terceira postagem-denúncia é da internauta Sandra Brandini via Facebook. Nesse caso, ocorreu um fato estranho. Ela printou conversa da “ativista” Sininho naquela rede social sobre valores entregues por políticos a manifestantes. O estranho é que a postagem foi apagada pouco após ser postada. Como Sandra tinha o print do post, recolocou no perfil do Blog no Facebook.

    A matéria do Fantástico mostra Marcelo Freixo e Sininho reconhecendo a relação de cunho político que mantêm. Porém, o Blog não conseguiu verificar se o post acima realmente foi apagado, mas não o encontrou. A informação sobre o sumiço é da internauta que denunciou.

    Abaixo, a reprodução da “contabilidade” de Sininho e seus amigos.

    O quebra-cabeça parece bastante complicado, mas nem tanto. Todo essa predominância dos partidos sobre os protestos pode ser conferida por quem quiser, à hora que quiser.

    Ao longo do segundo semestre de 2013 e dos primeiros 40 dias deste ano o Blog vem apurando e veiculando informações sobre envolvimento de vários partidos políticos “de esquerda” com os protestos violentos que vêm ocorrendo durante todo esse tempo no país.

    Nas redes sociais, desde o primeiro protesto de junho do ano passado é possível ver políticos e partidos envolvidos com os protestos, dando coordenadas, convocando pessoas a participar das manifestações.

    Apesar disso, partidos e apoiadores dos protestos vêm negando reiteradamente o envolvimento de PSOL, PSTU, Rede e outros grupos políticos com o planejamento e com a execução de atos de violência com a finalidade evidente de tornar impossível que tais protestos sejam ignorados.

    O Blog também apurou que esses fatos “novos” tornarão inevitável investigação policial e do Ministério Público sobre as hordas de advogados e sobre o dinheiro que vêm sustentando protestos que já causaram várias vítimas, mas que, nas últimas semanas, saíram de controle de vez e já constituem grave ameaça à sociedade.

     

    1. Isso é tão ruim quanto o pior

      Isso é tão ruim quanto o pior do tal do PIG.

      Parei de ler quando fala de ‘ataque de block bloc’,

      Um manifestante qualquer que cobre o rosto (coisa comum em qualquer manifestanção em que se responde aos ataques da polícia), é logo chamado de “black bloc”.

      Onde estava o “bloco” e onde estava a “roupa preta”?

      Não sei se isso é desinformação ou estupidez mesmo.

  9. A Band, por volta das 12:30 h

    A Band, por volta das 12:30 h noticiou a morte “cerebral” do jornalista do incidente da Central.

    Tomara que haja um desistímulo do PIG, Band/Boechat ( tem um vídeo circulando onde o âncora diz ser a favor de arranhar carros de autoridades, jogar ovo…) incluídos, em promover as ” manifestações democráticas constituicionais” desde que não haja vandalismo e desde que sejam ” contra a Dilma, Lula e PT  ” – como se fosse possível a raposa com fome ser amiga dos integrantes do galinheiro.

    Pêsames aos familiares e amigos deste profissional,  jovem de 34 anos a findar sua vida por conta de irresponsáveis tranvestidos de justiceiros e deuses mediáticos.

  10. Imprensa

     

    Só nos resta tentarmos abrir os olhos de quem tem um mínimo de discernimento a respeito dos acontecimentos, de forma que não se tornem massa de manobra. Que evitem todas as baboseiras da Globo e similares, buscando informações em fontes fidedignas e neutras.

  11. Tudo está em seu devido lugar, apenas mais um Tim Lopes.

    Nossas sinceras condolências a família do jornalista.

    Quem olhar algumas imagens do conflito que vitimou o cinegrafista da rede de TV Bandeirantes poderá notar que alguns profissionais usavam uma proteção individual relativamente simples e barata nas cabeças, um capacete.

    Provavelmente, se usasse um destes artefatos o jornalista poderia ter aumentado suas chances de sobrevida.

    Assim como no caso Tim Lopes, mais uma vez as redes privadas de mídia tentam socializar o risco das mortes de seus profissionais, haja vista que o perigo, o ineditismo e a instantaneidade do “furo” conferem maior audiência (e lucros) aos barões da mídia.

    É a tática ganha-ganha: se o cara sobreviver e trouxer a matéria, ou se ele morrer e virar a matéria!

    Claro que não se trata de responsabilizar a vítima por seu infortúnio, nada disso.

    Mas os ambientes conflagrados estão lá, e ponto. Não há controle das empresas e nem do Estado sobre estes territórios ou conflitos que lá acontecem, isto também é certo.

    No entanto, se uma empresa escolhe estar com seus funcionários nestes locais, há de se ter um mínimo de condições de segurança.

    Tim Lopes e seus colegas mais próximos, não aqueles que estrelam as bancadas dos telejornais, mas o pessoal da “produção”, que carrega o piano para os Faustos do Audiovisual, sabem que ele tinha se queixado por várias vezes das condições a que estava submetido, e da total ausência de pessoal de segurança ou um plano de contingência, caso algo desse errado.

    E deu.

    Cruelmente, foram os patrões que fizeram ouvidos moucos que lucraram ainda mais com a cobertura de seu martírio (ganha-ganha, lembram?).

    Agora o rapaz da Band.

    É preciso dar a cada um a sua parcela de responsabilidade.

    Aos autores, o que prevê a lei penal, sem mais, nem menos rigor, sem linchamentos midiáticos. Se eles assumiram o risco de produzir o resultado (morte), ou se foram imprudentes  e agiram por culpa (sem intenção) é assunto para o processo.

    Porém, não se pode esquecer a parcela que cabe as redes de TV.

    E neste sentido, é uma infeliz ironia sabermos que um dos colegas do cinegrafista (como vimos aqui ontem, o Boechat), assumiu a linha de frente na incitação aos tumultos de rua.

    Já o discurso do deputado Marcelo Fr(ou)xo (aquele que disse que pedira “asilo” a uma ong internacional, pois estava sendo persguido por milicianos, e logo depois saiu em campanha a prefeito do Rio) e de seus defensores, acusando a escrotidão da globo é divertido.

    Afinal, é legal ver criador e criaturas tentando engolir umas as outras.

    O PSOL não vive de braços dados com o demônio para obter algum protagonismo, já que tamanho e cacife político lhe faltam? Agora quer reclamar do cheiro de enxofre?

    Não dá, né?

    1. Não tenho bola de cristal,

      Não tenho bola de cristal, mas acho (eu e as torcidas do Flamengo e do Santa Cruz ) que Sininho sabe quem é o autor do crime. logo cedo, vi uma entrevista com ela e fiquei certa de que ela sabe quem soltou o rojão que matou o jornalista. espero que certos “causídicos” não tentem negar a responsabilidade de quem de fato cometeu o crime. 

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