Enviado por BrunoDF
Nassif,
Segue uma das oficinas do 35º ENED – Encontro Nacional dos Estudantes de Direito.
Da UnB
A oficina do Movimento Anísio Teixeira é uma das atrações do Encontro Nacional dos Estudantes de Direito, que promoverá a discussão acerca do judiciário como local de disputa política
Pedro Wolf – Do Decanato de Ensino de Graduação
Nesta quarta-feira (23), às 19h, no Auditório Joaquim Nabuco da Faculdade de Direito, ocorrerá a oficina de “Judicialização da Política”. As inscrições serão na hora e ao fim haverá entrega de certificado.
A oficina “Judicialização da Política” discutirá como o judiciário tornou-se um local de disputa política tendo em vista os grandes julgamentos públicos ocorridos nos últimos tempos. Essa disputa, que deveria ser no formato tradicional de debates acerca de ideias e ideologias, passa a ser velada pelo uso de mecanismos legais e sofre ingerência da sociedade civil organizada, dos sindicatos e dos movimentos estudantis e dos poderes Executivo e Judiciário.
O evento será em forma de debate em que quatro palestrantes terão 20 minutos de fala, seguidos de perguntas dos alunos. Comporão a mesa o promotor de Justiça Isaac Pereira, que abordará como a teoria do domínio do fato foi utilizada durante o julgamento do Mensalão; a secretária da Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP, Gislaine Caresia, que discorrerá, pela perspectiva da OAB, sobre como os advogados têm que lidar neste cenário de disputa que existe no âmbito dos juízes, jurídico e em geral; o professor de direito da UnB, Alexandre Veronese, que trará um debate acadêmico sobre o tema; e por fim o cientista político da UnB, Wanderson Maia, que palestrará sobre como na prática a sociedade civil se choca com a questão da política de disputa de espaço dentro de um julgamento.
MOVIMENTO – Organizador da oficina, o Movimento Anísio Teixeira foi criado no primeiro semestre de 2014 e conta com estudantes de vários cursos. A ideia do movimento é resgatar o pensamento de Anísio Teixeira para dentro da universidade. Um dos criadores da UnB, ele defendia a instituição como um centro de educação emancipadora, com novo modelo de desenvolvimento, e que teria o papel de identificar os problemas brasileiros e criar soluções.
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