O desafio de transformar Veja em uma revista conservadora

 Com suas últimas medidas, o diretor da revista Veja André Petry, inicia o desafio de transforma-la em uma revista conservadora, tirando-a do esgoto em que se meteu na última década.

Se será bem sucedido ou não, é outra história.

Por revista conservadora se entende uma revista de direita, mas comprometida com os fatos e com uma visão de mundo conservadora e com um mínimo de compromisso jornalístico.

O que há até agora é uma revista metida até o pescoço com as mais escabrosas parcerias, do submundo do crime aos chantagistas e sem nenhum compromisso com o jornalismo.

Luis Nassif

25 Comentários

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  1. PERFEITO !!!Para uma editora

    PERFEITO !!!
    Para uma editora pré-falimentar, só resta mesmo tentar mudar e tentar sobreviver com mais decência.

  2. Não há mercado para isso no

    Não há mercado para isso no Brasil. Aqui, ou é esgoto, ou nada. Só verbas públicas podem salvar essa revista.

  3. dinheiro jogado no lixo

    Quando esta geração estiver desaparecida acrescentando +/- mais cem anos tudo aquilo que a gente conhece deste esgoto, canalhices, mentiras, lesa pátria, titios reis, etc. ainda a memoria da historia não poderá ser editada e as alcunhas vão permanecer.

    Minha opinião passa o trator e muito sal para nada mais frutificar.

  4. Primeiramente deve haver

    Primeiramente deve haver alguma coisa que possa ser chamada de “pensamento” conservador, e não um conjunto de boçalidades histéricas contra qualquer coisa que se mexa no sentido de reduzir desigualdades.

    Fico me perguntando que “passado glorioso” esses tolos invocam em nome do “conservadorismo”…

    É óbvio, portanto, que defendem somente privilégios. E aí vale tudo: qualquer falácia, manipulação ou mentira servem.

    Chamar isso de “pensamento”….

    Enfim, não há saída para a veja. Vai “trocar” o público que cultivou por nada.

    1. Existe, sim, e por lógico, de

      Existe, sim, e por lógico, de longa tradição, um pensamento conservador de rica e sólida  fundamentação teórica em todos os campos do Conhecimento. Podemos até discordar dos mesmos, mas sem negar-lhes essa distinção. 

      Prefiro arrostar os que – de forma efetiva ou apenas por suposições ou extrapolações de adversários ideológicos – defendem posições antagônicas as minhas que a presunção das verdades únicas. 

  5. Quero queimar os ossos!

    Não tem mais volta. Essa porcaria de panfleto fascista não tem mais jeito, seu destino é a falência, o esqecimento e a execração.

    Se alguém quiser empastelar aquela merda eu forneço a gasolina e os fósforos.

    Mas o provável é que termine de apodrecer e desapareça para sempre.

    O que eu puder fazer para que isso ocorra o quanto antes, farei.

  6. Acho que é fácil… a Veja

    Acho que é fácil… a Veja era o que era pela necessidade de tirar o PT do governo. Com o PT fora, ela pode ser uma revista conservadora comum…

    O atual diretor já está aí para o pós-Dilma.

    Se por um milagre Dilma reverterno Senado, Veja vira panfleto de novo…

  7. Em Minas, terra da melhor

    Em Minas, terra da melhor cachaça, tem uma da boa, chamada “Levanta Defunto”. Talvez interesse ao Petry.

  8. Vão gastar vela com defunto

    Vão gastar vela com defunto ruim……

    Essa trolha já era, não quem possa ressuscita-la, é a revista walking dead feita para zumbis lerem, spo falta enterrar e esquecer esse lixo.

    1. gastar vela com defunto ruim,

      gastar chumbo com chimango, prego bom em madeira podre, e deve ter mais uma dúzia de adágios populares nesse sentido!

      a única chance de mudar, é botando fogo!

  9. Quem primeiro deveria

    Quem primeiro deveria propugnar por essa inflexão da VEJA ? Ora, os próprios conservadores e os ditos de Direita(não são a mesma coisa) dado que hoje essas duas linhas de pensamento foram sequestradas por contrafações e caricaturas ideológicas com enormes prejuízos para o conceito das mesmas. 

    Para irmos mais longe, até mesmo para a dita Esquerda, pelo menos a não fundamentalista-pretensiosa dona da verdade, se perfilaria nessa afã. Quem ganharia – e muito – seria a qualidade do debate. Perderiam os que tem como referências apenas seus destros umbigos ou os “amputados” canhotos da mesma estirpe. 

    A experiência radical da VEJA, constata-se, deu com os burros n’água. Uma revista que já foi, sim, referência nacional e lida e apreciada por todo o espectro político, merce de nunca ter negado seus viés de Direita. Perdeu-se nas curvas do dogmatismo exacerbado que a levou a cometer desatinos que pouco a pouco minaram sua credibilidade.

    O descarte de figuras grotescas politicamente e intelectualmente menores, como Joice Halssemann, Rodrigo Constantino, Diogo Mainardi, e por último o ridículo e virulento Marco Antônio Villa, é um bom começo. Claro que a limpeza só será completa e eficaz se expurgar o pior de todos, o verdadeiro e perfeito símbolo dessa fase medievalesca, o pernóstico e insuportável Reinado Azevedo. 

    E esperar, sem pagar, para ver. 

    1. “A experiência radical da

      “A experiência radical da VEJA, constata-se, deu com os burros n’água.”

      Deu nada. Derrubou o governo. E agora vai mamar nas tetas do novo governo !!!

       

  10. O diabo apresentou a conta…

    Não só a Veja, mas toda grande Imprensa brasileira, vendeu a alma ao diabo… E a conta que ele apresenta agora é justamente essa; não oferece saída que não seja fazer mais do mesmo. Quem largou a Veja não pode vê-la pintada de ouro e os que ainda a mantêm não admitem nada que não seja esgoto in natura. Como não se costuma trocar o certo pelo duvidoso, este novo fantoche dos Civitas só tem um caminho a seguir… o que leva ao abismo; e não falta quase nada pra chegar lá.

  11. um conselho grátis

     Vou dar um conseklho grátis ( da próxima vou cobrar $$$$$).

    Pega a veja e joga no lixo junto com todos os que escrevem nela.

    Cria uma outra do zero com o compromisso de nunca faltar à verdade!!!!

    ( cobrar isso dos civitas é pedir demais!!!)

    “Compromisso” pode ser um bom nome! 

    (mas quero os meus direitos).

  12. Apenas maquiagem, como Boris Casoy na “Folha” dos anos 80.

    Eu não otimismo algum em relação aos supostos “novos rumos” da VEJA.

    A nova direção que apenas repetir a bem-sucedida (mas, desmascarada posteriormente) mudança na “Folha de São Paulo” nos anos 80 quando Boris Casoy foi alçado a diretor de redação.

    Naquela época, o jornal da família Frias amargava não ter conseguido superior o jornal dos Mesquitas em tiragem. Mesmo após ter prestado serviços sujíssimos para a Ditadura, ora em ocaso, como emprestar as viaturas do jornal para o DOI-CODI transportar os presos políticos que massacrava.

    A solução encontrada foi reinventar o jornal apoiando a campanha das Diretas e oferecendo a sua página 3 a pluridade ideológica. Enquanto isso, o jornal dos Mesquitas titubeava diante dos ventos democratizantes que atravessavam a sociedade brasileira.

    Resultado: o jornal dos Frias chegou a liderança do mercado em SP, da qual não sairia mais.

    A tal máscara de seriedade da VEJA não resistiria a um provável acirramento da disputa política no Brasil devido ao pacote econômico escravista do Inominável Golpista que vem por aí. Diante da provável guerra civil no ano que vem, o fanatismo fascista voltará a todo vapor.

  13. Não tem mais salvação. Só

    Não tem mais salvação. Só estão dando um tempo porque o golpe vai avançando. Ao primeiro sinal de risco à conspiração, voltam a ser a mesma merda de sempre.

  14. Agradeço à Veja!

    Sim, eu agradeço à Veja até hoje. E possivelmente, farei isso até o fim dos meus dias. Graças ao semanário, tomei conhecimento (já se vão anos e anos . . . ) do revolucionário produto pioneiro da Engenharia Genética: o boimate! 

    O que fiz? 

    Ora, interessei-me pelo assunto; fui pesquisar a fundo, adquiri “sementes-novilhas” deste casamento perfeito entre o zoológico e o botânico, fiz – às minhas custas – melhoramentos e hoje posso dizer que sou um vitorioso. 

    O boimate é realidade! Não no Brasil, mas no Ceilão. 

    Através de uma parceria com os Tigres de Tamil, plantei – e colhi! 

    Resultado: bifes de vitelo à parmeggiana em série! Abri um restaurante, outro e mais outro. Expandi a cultura a nações amigas (e a inimigas), e hoje, modéstia à parte, sou líder do zoo-agro-negócio! 

    Obrigado, revista Veja! 

    E o melhor de tudo? É quando passo temporada na fazenda pioneira . . . Acordo manhãzinha, logo que os galos despertam o sol, e ponho-me a escutar a plantação mugindo . . . 

    Uma beleza! 

     

     

     

  15. Revistas maiores já afundaram

    Revistas maiores já afundaram sem se rebaixar tanto. Veja tem a peculiaridade de ninguém querer colecionar. Vai morrer e sumir da história.

  16. XUXA

    Sofre do Efeito Xuxa : tentará apagar o passado na marra . E como a rainha dos baixinhos já sabe , depois do advento da tecnologia da internet isso é impossível . 

  17. Então…………

    Por mim e por centenas, talvez milhares de leitores e eleitores, este panfleto já deveria estar na tumba, com o seguinte epitáfio:

    “Aqui jaz quem cavou sua própria sepultura”

  18. Não mudou nada

    Capa da Veja dessa semana: terror na França. Ok.

    Mas no cabeçalho da capa, o que vemos?

    “Lula sofre com a perda de influência política”, ou algo nesse sentido.

     

    Mas será que eles acham mesmo que alguém vai comprar a revista para ler uma reportagem tripudiando sobre o Lula?

    Isso tem no Facebook de graça, todo santo dia.

     

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