O Estado pode assumir as empresas, em vez de quebrá-las

Há uma maneira simples e legal de preservar as empresas e manter a moralidade pública, que o Procurador Geral da República Rodrigo Janot teima em ignorar.

A Lei das Licitações, a 8.666, permite ao administrador “tomar a empresa” que por alguma razão não consiga dar conta do contrato em vigor. O dispositivo foi lembrado pelo advogado Aroldo Joaquim Camillo Filho, por ocasião do escândalo da Construtora Delta.

“Usemos o tempo e o dinheiro que será gasto na pirotecnia em solução imediata”, diz ele. “Tome-se a empresa e ao invés de declarações festivas na imprensa, nomeiem-se membros do Ministério Público para o conselho fiscal, busquem-se no Mercado executivos para a administração e dê-se a controladoria ao judiciário ou ao TCU”.

Com isso, os contratos seguiriam os mesmos padrões de hoje, corrigidos apenas seus excessos, preservado empregos diretos e indiretos, cadeia de fornecedores, cumpridos os cronogramas. No final, indenize-se o erário.

Mas o advogado é cético em relação a essa saída, embora a considere a mais racional. “Não acredito muito na coragem do administrador público para isso, e caso algo nesse sentido não seja feito, a história se repetirá, por farsa e tragédia, prende-se apreende-se, imobiliza-se, julga-se, condena-se e, no final, chupa-se o dedo”.

Se a intenção do Procurador Geral da República Rodrigo Janot não for a de desorganizar a economia, ainda há tempo de corrigir seus abusos.
 

Leia mais:

A tentativa do MPF de paralisar o Brasil quebrando as empresas da Lava Jato

Manifesto em defesa da legalidade

 

Luis Nassif

53 Comentários

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  1. Ajudem Miguel do Rosário

    Nassif, desculpe-me pelo fora de tópico, mas algo terrivelmente injusto aconteceu.

    Ali Kamel conseguiu vencer, em última instância, ação judicial movida contra o Miguel do Rosário, do blog O Cafezinho. Miguel está condenado a pagar R$ 20.000,00 pro lacaio da Globo, valor que chega a R$ 30.000,00 com juros e correções.

    Muita injustiça isso. Fica clara a tática de tentar asfixiar as pouquíssimas vozes que fazem contraponto à velha mídia, mesmo que com alcance muito menor do que os veículos tradicionais.

    Sugiro que o ajudemos financeiramente a superar essa situação, mesmo que ele não tenha pedido isso.  

    1. Se eles começam a vencer este

      Se eles começam a vencer este tipo de ação, será o começo de um fim terrível para a blogosfera independente. O ignóbil judiciário brasileiro, o mesmo que nada faz contra as grandes empresas criminosas de comunicação que mentem. difamam e distorcem informação sem pegar nada, este mesmo judiciário será o instrumento usado pelos fascistas para acabarem com a imprensa de internet alternativa no Brasil. Convèm recorrer às últimas instâncias!

  2. Espero que aqueles que tinham

    Espero que aqueles que tinham alguma dúvida sobre o Grande Plano de destruição do país com o uso do Ministério Público, de parte do judiciário e de toda a maldita mídia familiar/reacionária/americana brasileira agora acordem de seu sono inocente. Esse Moro não tem pátria, essa Lava Jato foi desenhada em Washington, acordem, por favor!!!

  3. eu sei

    Eu si, o Janot foi aos Estados Unidos precisamente no Ministério da Justiça pedir o roteiro do golpe que deu certo no Paraguai.

    O poder pelas urnas nunca, pelo descaminho do judiciário é líquido e certo.

    O judiciário é bolivariano????

    1. E em cima de empresas em

      E em cima de empresas em estado terminal jogaram uma mega multa por “danos morais”  de 3 bilhões de Reais alem da devolução do que receberam, bloqueio das contas bancarias e a direção na cadeia, não está faltando nada? Confisca os moveis, a roupa de cama e as panelas, onde se viu essa gente ainda querer morar bem.

    2. Quem não dá conta de gerir é Dilma

      Basta ver a Petrobrás a que ponto chegou….

      Querem quer ver o governo voltar a ser dono de motel, como nos anos 90?

      Ê saudosismo, hein?

      1. Depois o governo pode

        Depois o governo pode perfeitamente reprivatizar, se não forem consideradas de interesse estratégico.

        E empreiteira é um pouquinho diferente de motel.

  4. Apenas uma pequena ressalva:

    Apenas uma pequena ressalva: embora a Lei 8.666/93 preveja que a dispensa de licitação possa ocorrer quando a União (e apenas ela) tiver que intervir no domínio econômico para regular preços e normalizar o abastecimento, as hipóteses de intervenção, ou seja, de que o poder público pode entrar nas empresas e normalizar sua situação financeira (ou extinguir a concessão, se for o caso) estão dispostas na Lei 8.987/95.

    Nela tem um capítulo extremamente tosco (por ser incompleto) sobre intervenção, pois traz o conceito de intervenção, por qual meio deve ocorrer, mas não elenca nenhuma hipótese fática de como ela deve ocorrer. Isso significa que essa intervenção é um ato discricionário do gestor público.

    Como estamos diante de uma guerra ideológica sem fim, promovida pelo consórcio 3M (Moro, Mídia e MPF) propondo a extinção das empresas e o desemprego em massa (o que teria impacto imediato na economia), creio ser uma alternativa “dolorosa”, porém prudente para garantir a continuidade dos serviços, dos empregos e de toda a cadeia de relacionamento das organizações citadas na Operação Lava Jato.

    1. “ela tem um capítulo extremamente tosco (por ser incompleto) “

        Isso é necessariamente ruim ? se for muito genérico pode ser mais fácil de conseguir, seja como for o governo deve procurar isso, definir um objetivo(no caso tomar as empresas), procurar o caminho mais promissor dentro do labirinto jurídico e burocrático além de fazer pressão de forma pública sobre autoridades para que isso aconteça, fazer publicidade desses atos, insistir mesmo que muitos achem que não tem cabimento pois a oposição consegue os maiores absurdos só porque algum juiz estranhamente concorda com suas insanidades, o PT não pode deixar por menos e deixar de agir por excesso de pudor , estamos no meio de uma guerra e a lei no final das contas é o que o juiz disser que é como podemos ver agora mais claramente do que nunca, na pior das hipóteses o governo deixa claro que faz tudo o possível e até o que parecce improvável se for o caso para defender o patrimônio público enquanto a oposição somente finge que faz isso debaixo dos holofotes da grande mídia.

      1. Gão,
        Não é totalmente ruim.

        Gão,

        Não é totalmente ruim. Me refiro ao fato que a Lei, quando foi editada, surgiu com esse capítulo genérico, tosco, sem mais referenciais. Temos que levar em consideração que esse diploma foi sancionado no governo FHC, cujo objeto de intervenção era mera formalidade. Outro tipo de intervenção mais nociva foi levada a cabo por ele: as privatizações.

        Mas já que a intervenção no setor elétrico, regulamentada por Dilma, vem sendo aplicada por analogia a outros setores regulados (transportes, planos de saúde, vigilância sanitária, aviação civil), concordo com você que, embora esse trecho seja genérico, ele deve sim ser usado pelo governo para se apropriar das empresas e afastar esse desejo golpista da direita, com Moro e MPF atuando como o braço jurídico desse esquema.

  5. Eu tinha medo de seguir uma tese meio esquizofrénica, mas

    hoje ficou claro que o “juiz Moro”, o MPF e seu chefe o PGR são membros de um projeto golpista, que foi desenhado nos EUA de onde acabou de voltar o PGR antes da estocada final.

    Mas não vejo reações nenhuma de membros da comunidade jurídica, nem de lideranças empresariais e sindicais: são todos participantes do golpe?

  6. O governo pode compor capital

    O governo pode compor capital misto com chineses, russos e indiano, e montar três mega-construtoras. Realoca os corpos técnicos das construtoras nacionais e assume os contratos em regime de urgência. Em seis meses estão operando. Que acham?

  7. “Se a intenção do Procurador

    “Se a intenção do Procurador Geral da República Rodrigo Janot não for a de desorganizar a economia, ainda há tempo de corrigir seus abusos”:

    Mas eh…

  8. oportunidade histórica para trabalhadores e governo

    Nassif, reproduzo meu comentário de outra postagem. Existem diversas experiências, no Brasil e em outros paises, onde os trabalhadores assumiram empresas falidas e as recuperaram. Você tem como perguntar aos sindicatos dos trabalhadores e às centrais sindicais o que estão achando da situação?

    “As empresas – os meios de produção – não podem ser penalizadas pela má gestão dos diretores.

    Uma nova gestão é necessária: a autogestão. Que os sindicatos aproveitem este momento em que os únicos que podem mostrar algo novo são os trabalhadores. 

    Grande oportunidade também para o governo, ao colocar-se à disposição dos trabalhadores para garantir o funcionamento das empreiteiras, com qualidade técnica e transparência administrativa e financeira.”

    Enfim, pode-se buscar também uma gestão compartilhada com o Governo.

  9. A Lei 8.666/93 obriga à própria administração assumir…

     A Lei 8,666 é aplicada em caso de omissão legislativa do regime específico da Petrobrás. Nessa situação, se for aplicável essa lei, a Petrobrás deve assumir a prestação direta dos serviços e não a própria administração das empresas. A intervenção é nesse sentido, inclusive podendo dispensar licitação se não possuir capacidade operacional para tanto, enquanto providencia nova contratação.

    Se for contrato de concessão, aí sim a Petro pode intervir nas empresas mesmo, assumindo sua gestão. Há a previsão dessa figura específica. No entanto, creio não se tratar disso, pois a concessão se volta para serviços públicos. De todo modo, uma interpretação extensiva ou mesmo analogia poderia ser necessária, diante de um cenário de lacuna legislativa.

    O ordenamento jurídico não é impeditivo de nada, é plenamente possível ser contornada a situação. Na verdade, instrumentos jurídicos existem aos montes, desde a retenção de pagamentos para quitar os débitos a parcelamentos dos valores devidos pelas empresas, caso estas confessem. O que não pode é bloquear ativos e recursos financeiros (caixa e faturamento) com bases em delações premiadas que sequer foram confirmadas. Isso é decretar a morte das empresas.

    Por último, membros do MP não podem compor conselho fiscal de empresas e tão pouco o TCU e o Judiciário podem servir como “controladoria” dessas empresas. O Estado pode estatizar essas empresas e escolher os executivos conforme as regras de mercado e respectivos estatutos definidos pelo ente controlador. Agora imaginem o que ocorreria na mídia, Judiciário e MP se a União intervisse dessa maneira? No mínimo iam alegar que é para o PT roubar mais…

    1. José Américo,Pela Lei

      José Américo,

      Pela Lei 8.987/95, editada no governo FHC, a intervenção é possível, sendo aplicada no caso das concessões, como você bem mencionou. Por esse dispositivo, não seria a Petrobrás quem se apossaria das construtoras, mas a própria União enquanto poder concedente, nos termos desse diploma.

      Assim, creio que essa intervenção seria tocada pelo Ministério de Minas e Energia (MME – área que Dilma domina muito bem), que é o Ministério ao qual a Petrobrás (que gerencia os contratos com as construtoras) está vinculada.

      O decreto é expedido pela presidenta e o interventor sai diretamente do MME e não da Petrobrás (pelo menos essa é a leitura que se depreende da Lei).

      No mais, creio que seria uma excelente medida, que colocaria Dilma novamente no controle da situação para desespero da oposição política.

      E esvaziaria o golpe.

  10. O governo tem que ter um QG de guerra jurídica.

      A oposição arma um circo por qualquer peidinho que alguém acha que cheirou quando tinha um petista na sala  e se brincar vai ao STF por isso, se o outro lado tivesse um décimo desse esforço já ajudaria muito. Por alguma coincidência cósmica eu publiquei um comentário com esse mesmo bat-assunto no mesmo instante no outro tópico  mas não tinha ideia se nossa lei realmente já estava tão avançada como Nassif vem mostrar agora o que prova mais uma vez que o problema maior é o poder  judiciário não necessáriamente as leis e menos ainda o atual governo federal.

       Mais uma razão para o governo ser mais aguerrido, não sei à qual orgão compete isso mas essa seria a medida ideal à ser tomada para proteger o interesse público. O governo tem que tomara iniciativa para isso e mostrar pro povão que é ele quem está agindo.

    1. Um detalhe, Gão: a guerra é

      Um detalhe, Gão: a guerra é político-econômica; jurídico é apenas o braço mais evidente da estrutura belicista.

  11. No último parágrafo do seu

    No último parágrafo do seu texto, Nassif, ESTÁ O “X” DA QUESTÃO. Sendo esse o caso, sem chance de cooperação desses entes do Estado, que podem até inviabilizar a iniciativa com firulas jurídicas.

    E aí?

    A sugestão do Flávio Martins e Nascimento (17:58) é viável?

  12. Acompanho o Nassif desde a

    Acompanho o Nassif desde a época em que apresentava programa de entrevistas na TV Gazeta, acho que nos anos 90, e é devido brasileiros como ele que ainda acredito neste país. Esta sujestão dada nesta matéria foi ótima.

  13. Como venho dizendo, é

    Como venho dizendo, é ingenuidade esperar qualquer boa fé da Oligarquia Judiciária do Brasil. Seria o mesmo q os franceses esperarem preocupação de Maria Antonieta com a plebe rude. O que esses Bons Vivans  querem, é ver o mar pegar fogo para comer peixe frito. Com a bençao de  Tio Sam, é claro!

  14. Acho que esse advogado

    Acho que esse advogado interpretou a lei de uma maneira incrivelmente torta. Tem tanta coisa esdruxula aí que difícil até começar, a 8.666 em lugar algum fala em assumir empresa, e sim objeto do contrato e em casos específicos. O Janot, por conhecer o interesse público primário a ser resguardado e a legislação jamais iria propor tal solução que atenta contra os interesses do Estado Democrático de Direito.

    Acho que o advogado da matéria jogou para a platéia  esqueceu o Direito.

     

  15. Há quem sustente que a mera

    Há quem sustente que a mera acusação de formação de cartel já seria suficiente para motivar a intervenção judicial na empresa, com base na legislação que regula o CADE. Ainda que se considere que a lei de 94 foi revogada, no poder geral de cautela do juiz ainda há espaço para justificar essa intervenção em um caso tão extremo como o da operação Lava-Jato.

    A esfera cível/administrativa seria muito mais apta do que a penal para dar solução a um caso que envolve quase todas as grandes construtoras do país, e que vai travar a economia se não afastarem os administradores e deixarem o baixo escalão continuar a rodar a operação das empresas. A intervenção judicial é utilizada amplamente contra devedores trabalhistas que usam de malícia para evitar pagamento de dívidas.

    O Estado tem gente capacitada a manejar uma operação dessas, mas o problema é que os operadores do governo são verdadeiras emas, com a cabeça enterrada na burocracia do próprio partido, sem capacidade para encontar pessoas atuantes na sociedade civil, e que apenas de vez em quando olham para a base aliada a fim de trocar cargos por apoio político, na velha toada desde a República Velha.

    Um caso desse tamanho teria que contar com gente preparada no governo federal para buscar pessoal capacitado a conduzir a questão. Gente que não seja boa apenas de fricote nos salões, e nos brindes com a família Sarney, mas que conheça a fundo a burocracia e os talentos encostados pelo país.

    Para citar apenas um exemplo, encontrado em pesquisa rápida – e certamente há outros perdidos – está flutuando por aí um sujeito que é nada menos que um Procurador da República, ex-juiz federal e professor de uma das  melhores faculdades de Direito do país, a UFPR. Ele tem um texto que explica didaticamente a intervenção que precisa ser feita nessas empresas.

    Por que então estamos discutindo ainda sobre fechar um setor inteiro da economia quando há um agente do Estado à disposição com um conhecimento desses? Falta de gestão. Inércia de um ministro da Justiça que desça dos salões da corte imperial, em verdadeira transição à nova democracia, e vá bater à porta daquela excelente universidade federal, perguntar como é que se resolve um pepino desses rapidamente – mesmo depois de 01 ano da deflagração da operação.

     

    http://www.academia.edu/214098/A_INTERVEN%C3%87%C3%83O_JUDICIAL_E_O_CUMPRIMENTO_DA_TUTELA_ESPEC%C3%8DFICA

  16. Excelente

    Excelente ideia!!!!!

    Transformaremos tudo numa imensa Empreiteirabrás!

    Vamos nomear essa turma para tomar conta de tudo!

    Delúbio para compliance?

    Vaccari no caixa?

    Poderiamos chamar também burocratas cubanos para administrar tudo e exportar seu modelo vencedor!

    10% de todos os salários para o partido!

    Quando estão no fundo do poço, esquerdistas continuam cavando.

    A Venezuela  fez mais ou menos isso aí e, agora, nem papel higiênico tem!  Quem liga para a realidade quando pensa ideológicamente, não?

    1. Eu sugiro uma alternativa,

      Eu sugiro uma alternativa, que vai fazer a direitona como você tremer mais ainda nas bases. Sendo o caso verídico, as empresas não cumpriram sua função social prevista na Constituição brasileira. Com base nisso, os trabalhadores das empresas podem se tornar proprietários delas, as organzarem sob a forma de cooperativa e tocam a produção.Ha uma longa experiencia na história de empresas autogeridas por trabalhadores. A economia não é interrompida, os trabalhadores não perdem o emprego e os empresários ladrões tiram a pata da produção que pertence ao povo, sem que ela vá para a mão do Estado. Isso mete mais medo na diretona que a estatização, não?

    2. De jeito nenhum essa turma

      De jeito nenhum essa turma seria chamada! Só seriam convocadas pessoas com larga experiência como André “Haras” Resende, Fernando Henrique Cardoso, os irmãos Mendonça de Barros, o Ricardo Sérgio de Oliveira,  que agia no limite da irresponsabilidade, Eduardo Azeredo, Serra, Alckimin, o engavetador geral – Geraldo Brindeiro – , gerenciamento do Daniel Dantas, além de outros menos votados (ou que me fogem à memória). Na PF, Romeu Tuma Jr, sem dúvida, desde que fique comprovado que ele é um dos presentes na lista do HSBC. Youssef teria algum cargo garantido. Afinal opera desde 1996. Enfim, um elenco estrelar, não é mesmo?  

    3. To contigo

      M.C,

      Estou contigo, quero mais é ver mais de duzentos, trezentos ou quinhentos mil desempregados e tudo paralizado mesmo.

      Afinal M.C do simbolo do cobre é rolha.

  17. Não precisa serem todas.
    Não precisa serem todas. Mad seria importante para concorrer com as demais.
    Seria essencial saber a opinião dos trabalhadores e sindicatos empresas independentes junto com administradores públicos para fazerem a transição.
    É uma idéia que pode deixar a direita perpeplexa. Mas está chegando a hora deles mesmo. Por anos estamos torrando o saco com esse pessoal que fala em nome do Brasil mas so querem encher a própria barriga. Uma vaidade sem limites e sem razão. Um poder de controle social que isolam os próprios babacas em castelos cheios de pessoas esquisitas.

  18. Esta brecha jurídica compete

    Esta brecha jurídica compete ao GOVERNO FEDERAL usá-la, e não ao vendido do procurador. Mas, parece que o governo perdeu o tesão, e fica esperando as coisas acontecerem. Ninguém merece essa passividade do governo.

  19. Mas que praga de

    Mas que praga de comentaristas são esses que dão plantão agora só para azucrinar a paciência dos outros? Isso de troillagem já passou. Agora é desrespeito e molecagem mesmo! A coisa está ficando insuportável.

    Qualquer post tem seu sentido, seu tema desvirtuado para colocar sem nenhuma razão o PT ou então fazer gracinhas como esse M.C.

    Sobre o tema do post: o Ministério Público é por demais ensimesmado. Mais até que o Judiciário. Só enxerga seu próprio umbigo, ou seja, sua visão de contexto acaba quando finda também seu poderes de ação. 

    Não existe contradição nenhuma entre cumprir obrigação legal/funcional e situá-la, inseri-la ou adaptá-la a uma conjuntura de excepcionalidade como é o caso da situação da Petrobrás e das empresas diretamente envolvidas no escândalo. A tal de visão holística. 

    Mas, como sempre, quem acaba vencendo são os “holofotes”.

     

  20. seria tudo mais simples se

    seria tudo mais simples se investigassen e punissem os

    verdadeiros culpados pela corrupção e deixassem a

    empresa continuar a ssuas obras…

    há mais cores variadas no espectro do que os idiotas maniqueístas imaginam

  21.  
    O governo tem obrigação e

     

    O governo tem obrigação e legitimidade para intervir, E, assumir a direção e coordenação de todas as obras de infraestrutura em curso. Entregando ao Exército do Brasil, à incumbência do setor de engenharia daquela instituição, o desafio de não permitir deixar de quatro o Brasil. O Exército e seus batalhões de engenharia, estão capacitados, tanto  do ponto de vista técnico operacional, para tocar as referidas obras, como do ponto de vista de brasilidade.

    Se adotada tal diretiva, além de preservados todos os postos de trabalho, teríamos à frente desse gigantesco esforço uma instituição brasileira que gosta do seu país e merece, como vem fazendo, salvo uma ou outra viúva saudosa, o reconhecimento de seu respeito à democracia e à Constituição. Comportamento, que até certos homens da lei, não estão sabendo honrar.

    O que não cabe mais, é o País ficar à mercê do capricho autoritário de funcionários públicos vaiodosos, embevecidos com o poder até o ponto, de tocar fogo em tudo com sua alienação. Aproxima-se o momento do povo se retar e partir para demolir essa “bastilhazinha” de merda que alguns deslumbrados coxinhas togados, açulados por um jornalismo mequetrefe, irresponsável, e extremamente desonesto, tentam eregir a qualquer custo, Sabe-se lá, por encomenda de quem.

    Orlando

  22. A verdade é que talvez o

    A verdade é que talvez o Janot e outros parece que agem para se tornarem o “homem do ano” Da Globo, na Galeria que já tem Joaquim Barbosa e Sérgio Moro. 

  23. Agora, mais do que nunca, tem

    Agora, mais do que nunca, tem que agir o Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams, em defesa do governo e em defesa do Brasil.

    1. Confisco da poupança

      Então estamos ferrados esse Luís Inácio Adams, é defensor de bancos, contra os poupadores, …vão quebrar é mentira. Papo de Febraban, e ele encampa.

  24. Sem chance, o “governo

    Sem chance, o “governo progressista” jamais fará isso porque o rating do Brasil vai cair, os burgueses dirão que “o Brasil não é um país sério para se fazer investimento”, os coxinhas dirão que está em curso “uma sanha estatizante digna das piores ditaduras bolivarianas” e que vai faltar cimento no mercado assim como o papel higiênico na Venezuela.

    Afinal, o governo vai proteger os empregos (sic) nem que a vaca tussa!

  25. Não tente resolver problemas que exigem tempo

     

    Luis Nassif,

    Você está querendo resolver tudo junto e ao mesmo tempo como se você fosse o que se chamaria “Imperador perpétuo e supremo do universo”, cujo poder de tudo resolver não teria limites.

    Vamos ao que interessa:

    1) Não haverá como recuperar a popularidade da presidenta Dilma Rousseff antes da recuperação econômica;

    2) As dificuldades econômicas pelas quais o país passa só deverão ser superadas daqui a dois anos;

    3) a crise da Petrobras, tendo seu ponto mais grave na dívida externa da companhia, só pode ser resolvida quando o Brasil voltar a fazer reservas, isto é, um ano após o dólar atingir um patamar que permita ao país manter um saldo na Balança Comercial de 1 bilhão de dólares por mês, quando então o país poderá capitalizar a Petrobras comprando a dívida da Petrobras com parte das reservas (Se os juros da dívida pago pela Petrobras for maior do que os juros proporcionados pelas reservas ou se o retorno obtido com a capitalização for maior do que os juros obtidos com as reservas”);

    4) Nenhuma decisão da justiça sobre as grandes empresas será definitiva durante um longo tempo. Então, o país através do Bando do Brasil, Caixa Econômica Federal e do BNDES poderá obter na Justiça o direito de continuar atuando como se nada tivesse acontecido até a decisão final da Justiça.

    Assim, o título correto deste post deveria ter sido “O Estado poderá assumir as empresas em vez de quebra-las”. E que fique claro que trata-se de solução que dado a morosidade da justiça acaba ficando para as calendas gregas.

    Além dos dois posts para os quais você deixou os links, isto é, “A tentativa do MPF de paralisar o Brasil quebrando as empresas da Lava Jato” de sexta-feira, 20/02/2015 às 13:37, de sua autoria e “Manifesto em defesa da legalidade” de sexta-feira, 20/02/2015 às 17:39, e também de sua autoria, mencionaria aqui a dois outros posts bem relacionados com este post em comento “O Estado pode assumir as empresas, em vez de quebrá-las” de sexta-feira, 20/02/2015 às 17:35. Refiro-me aos posts “A arte coletiva de destruir a riqueza nacional” de sexta-feira, 20/02/2015 às 17:39, de sua autoria e “Os cenários políticos possíveis” de sexta-feira, 2013/02/2015 às 05:00, também de sua autoria. O post “A arte coletiva de destruir a riqueza nacional” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/os-cenarios-politicos-possiveis

    E o post “Os cenários políticos possíveis” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/os-cenarios-politicos-possiveis

    Há um terceiro post e que me fugiu da memória o título e o autor, mas que parecia fruto de um jovem com formação em Direito, contendo um longo texto, mas totalmente afastado da realidade do mundo capitalista em que vivemos e que bem valia ter aqui um link para mostrar como a visão expressa no post e que não vê nenhum problema no fato de as empresas quebrarem é totalmente destituída de sentido.

    De todo modo com o título errado, em que não se enfatiza que se trata de uma solução para o futuro, dando a entender pelo tempo verbal utilizado que a solução deveria ser imediata, o seu post “O Estado pode assumir as empresa, em vez de quebrá-las” só faz sentido para mostrar a possibilidade da medida.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 22/02/2015

  26. Uma questão de bom senso…

    A gestão pública enfraquece e sempre enfraqueceu qualquer empresa. No Brasil tudo que é licitado para o estado ou paa estatais é 3x mais caro que para a iniciativa privada e de qualidade inferior. A gestão estatal envolve o fator  politico no gerenciamento que força uma empresa a muitas vezes tomarem atitudes erradas por questões de populariadade.

    Não bastasse isso politica empresarial é politica empresarial, visa o bem da empresa, não a popularidade do dono. A burocracia estatal é paralizante e ineficiente, as indicações politicas um cancer administrativo e a eleição um virus que infecta tudo relacionado ao governo a cada 2 anos.

    A verdadeira distribuição de um capital de empresa esta na bolsa de valores, que permite ao cidadão comum ser realmente dono de uma parte da empresa, mas até nisso o Brasil é um bonde sem freio andando de marcha ré, com a sua “burrocracia” e taxações limita o acesso do cidadão tornando desinteressante ao pequeno investidor.

    Tudo o que a petrobras passa é a simples concretização do risco de dar errado, uma governança que não visa a empresa, uma governança de corrupta, a realização de tratar o publico como de propriedade de um partido ou governo, de lidar com o dinheiro do cidadão como se fosse de um grupo mal intencionado.

    A sugestão dessa matéria simplesmente, na minha opinião, amplia o problema em vez de resolvê-lo.

     

     

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