O futuro da Petrobras: qual nosso papel diante da crise?

O futuro da Petrobrás em jogo. Qual nosso papel diante da crise?

A Petrobrás está em todas as capas de revista e jornais do país. E não é por uma boa razão: o gancho são as inúmeras denúncias de corrupção envolvendo a alta direção da companhia. Diariamente, surgem novas informações sobre negociatas envolvendo a companhia. Pasadena, Renest, Comperj, rombo com a importação de derivados, e, mais recentemente, contratos da UTE-Piratininga estão no foco de investigações e denúncias.

A velha direita, buscando espaço eleitoral na base do vale-tudo, explora e estimula a crise. De quebra, relembrando o período nebuloso de FHC, aproveita este fato como justificativa para facilitar a defesa da privatização da companhia. Mas precisamos lembrar que, infelizmente, alguns fatos não foram inventados. Tanto é que a denúncia sobre Pasadena foi feita por nós em 2012, no mandato de Silvio Sinedino, e depois “esquecida” pelo representante da FUP que o sucedeu no C.A.

E foi “esquecida” não foi por acaso. Os atuais gestores da empresa são ligados justamente aos mesmos partidos que sustentam politicamente a FUP. Jogar a sujeira para debaixo do tapete, como querem os governistas, não ajuda; estão, na verdade, blindando o governo e não a companhia, não os trabalhadores petroleiros.

Essa política fragiliza ainda mais a Petrobrás! Por isso, afirmamos: não há defesa consequente da Petrobrás sem um movimento sindical independente! Defender a Petrobrás não é esconder os erros; é denunciá-los sempre com a defesa por uma Petrobrás 100% Estatal, com a defesa pela prisão de corruptos e corruptores. Nosso papel é atuar com independência.

Neste momento, a pergunta fundamental é: quem joga contra a Petrobrás e quem a defende? No campo dos inimigos, em primeiro lugar, a oposição privatista com apoio da mídia. Demo-tucanos que comandaram a Petrobrás durante o governo FHC e quebraram o monopólio, congelaram os concursos, geraram tragédias como P-36 e acidentes ambientais gravíssimos. Os mesmos que agora surgem, “combativos”, com o discurso da CPI da Petrobrás, mas que não querem investigação do “trensalão” e do Porto do Suape.

Infelizmente, no mesmo time, podemos situar o Governo Federal e a presidente Dilma, apoiada e eleita pela categoria petroleira, mas responsável direta pela privatização do Campo de Libra, sendo também diretamente responsável pelo descalabro administrativo. Além de penalizar os trabalhadores por meio do Procop.

Lula tampouco revogou a quebra do monopólio ou reestatizou a empresa, com a incorporação das subsidiárias como a Transpetro, além de ter loteado cargos para ex-sindicalistas da FUP e partidos da “base aliada”

No campo da defesa da Petrobrás, estamos nós petroleiros(as), que não temos nenhuma responsabilidade sobre disputas partidárias e eleitorais. Somos responsáveis, sim, pelo crescimento da empresa e por seus inúmeros recordes, revertidos (infelizmente) aos acionistas.

Construímos esta empresa com nosso trabalho, submetidos a riscos de acidentes e com salários e direitos rebaixados. E conosco os movimentos sociais e outras organizações de trabalhadores e estudantes que defendem que o “O Petróleo Tem Que Ser Nosso” e uma Petrobrás 100% Estatal, sob o controle dos(as) trabalhadores(as).

Nenhuma CPI deste Congresso corrupto e fisiológico irá resolver o problema. Qualquer investigação independente só poderá ser realizada, além das instâncias policiais e do judiciário, por uma administração gerida por petroleiros(as) eleitos nas bases e um Conselho de Administração com ampla participação popular. Não podemos deixar que a defesa da Petrobrás seja levantada por oportunistas e eleitoreiros.

O movimento sindical independente do governo, da empresa e dos privatistas deve exigir: apuração e punição a todos os responsáveis pelos ataques à Petrobrás. Não defenderemos “A” ou “B”, todos com mãos sujas e telhado de vidro. Corruptos e corruptores devem ir pra cadeia. Trabalhadores, sindicatos, federações devem estar unidos. O que nos inspira é lutar pela Petrobrás a serviço da classe trabalhadora.

Com informações da Oposição A Base Presente

Redação

20 Comentários

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  1. Melhorar a Estratégia

    Nassif lembrou bem sobre o período no qual a Petrobras criou um blog e respondeu de frente qualquer tipo de ataque, com respostas claras e oportunas. Neste recente episódio faltou rapidez nas respostas e declarações. Graça Foster demorou demais em ir ao Congresso. A Petrobras deverá anunciar e realizar uma grande auditoria, com ajuda da Policia e, se necessário, cortar a carne. Somente uma boa investigação da PF com comissões internas de auditoria, irá gerar condições de atestar, perante a população, a completa seriedade na gestão da empresa. E olha que isso é apenas uma estratégia de “defesa”. Eu quero saber quando é que poderemos sair no ataque.

     

  2. O Eduardo Guimaraes tem uma

    O Eduardo Guimaraes tem uma postura granitica a respeito da sua propria posicao politica e nao eh de hoje:  ele ja era assim desde quando o “conheci” no Observatorio a alguma epoca de 2005 ou 2006.  Se voce perguntar, ate hoje ele vai dizer a mesma coisa em portugues um pouco melhor:  “nao, eu nao vou comecar a criticar o governo ainda nao e nao eh porque nao tenho criticas nao, eh pra nao me juntar aa turba” -lembre se que ele eh o fundador do “Movimento dos Sem Media”.  Eu tambem me considero inteligente demais pra isso.

    A esse ponto, as criticas (mais que justas) dos operarios estao fora de hora.  Nao eh porque nao sao justas, eh porque eh facil em excesso adicionar todos eles aa turba.  Essa “turba” mediatica NAO tem o interesse deles em mente.  Muito pelo contrario.

  3. pauta

    toda essa história não tem nada a ver com a Petrobrás.

    trata-se da ccampanha às eleições presidenciais.

    o governo da presidenta mordeu a isca e se deixou ser pautado pela campanha do principal partido da oposição.

    esse partido tem nome: PIG. e o seu maior doador de campanha também é conhecido, ninguem menos que o Governo Federal.

    que dessa forma trabalha dioturnamente contra a própria reeleição.

    parece que burrice não tem limites!

  4. Um texto fraco feito por quem é descrente da democracia

     

    Sérgio T.,

    Neste texto do Sindipetro LP, há seguinte passagem:

    “Nenhuma CPI deste Congresso corrupto e fisiológico irá resolver o problema”.

    Eu sou refratário a qualquer texto que passa pelo pressuposto da corrupção de qualquer dos poderes. Todos os golpes em todas as partes do mundo se justificam perante a população em nome da corrupção.

    Então este texto do Sindipetro LP parte de uma premissa que eu não posso aceitar, pois, de certo modo, dizer que um dos poderes da república é corrupto é dizer que a democracia não funciona. Se a democracia não funciona, é preciso substituí-la. Ocorre que eu sou a favor da democracia e, portanto, sou refratário a um texto como este.

    Aliás, a minha resistência a textos que partem da premissa que o regime democrático é ruim e deve ser por isso substituído, se dá até quando as idéias do texto são de qualidade, o que para mim não é o caso deste texto do Sindipetro LP. Fiz estas reminiscência para fazer uma crítica a um comentarista aqui do blog que traz sempre idéias interessantes, mas que sempre considerou o nosso poder judiciário como um poder corrupto. Trata-se do comentarista Ivan de Union. Na verdade o nosso poder judiciário é um poder conservador, pois a maioria dos seus membros tem origem em famílias conservadoras e estuda em escolas que propagam idéias conservadoras. Dai transformar este poder conservador em poder corrupto vai uma distância muito grande e leva a descrença do sistema democrático. Para quem é a favor da democracia e considera que ser a favor da democracia exige a crença na legalidade dos três poderes, a acusação a um dos poderes significa um ataque ao regime democrático e isto sempre me faz refratário a um texto ainda que com idéias de qualidade (O que volto a dizer não é o caso deste texto do Sindipetro LP) como são os comentários de Ivan de Union.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 18/04/2014

    1. Hein?

      Êpa Clever, é sabido que todo poder corrompe, mas democratas de verdade sabem disto e jamais investem contra a democracia sob a alegação da “corrupção”… O texto crítico do Sindipetro LP não faz essa analogia, portanto a sua linha de raciocínio não procede… Ao contrário, o texto propõe a OBRIGAÇÃO de envolver os trabalhadores no processo de fiscalização e decisões de uma empresa estatal, quer seja, o aumento de envolvidos na responsabilidade estratégica, hoje limitada a gerentes sob a visão “mercadista/acionista”… O medo de dar emponderamento às classes trabalhadoras é histórico! E quanto a constatação: “Congresso corrupto e fisiológico irá resolver o problema?”, embora existam pessoas de valor no Congresso, qual é a mentira?

      Mas a gente vai se falando, pois em minha opinião, na maioria das vezes você faz comentários procedentes, embora um pouco longos…

      Um abraço.

      PS: ainda outro dia coloquei aqui (e foi elevada a post), uma entrevista com Armínio Fraga, um rato que não goza de minha simpatia, mas que fala em nome de um candidato a presidencia… Sendo assim, ressalto que nem todo texto que coloco para avaliação no blog, eu apoio 100%… Mas no caso deste texto apoio uns 85%!

      1. Acusar um poder de corrupto manifesta idéia frágil ou falta dela

         

        Sérgio T.,

        Por coincidência há um comentário de Ivan de Union aqui para este post “O futuro da Petrobras: qual nosso papel diante da crise?”. Ivan de Union enviou o comentário dele sexta-feira, 18/04/2014 às 11:44. Quando comecei a escrever meu comentário só havia o comentário de Alexis que ele enviara sexta-feira, 18/04/2014 às 09:07. E após finalizar o meu comentário, eu o enviei de imediato. Então não havia visto o comentário de Ivan de Union. Fiz esta referência porque no meu comentário eu digo que eu sou refratário aos comentários de Ivan de Union quando ele parte do pressuposto de que o nosso poder Judiciário é corrupto. No comentário que Ivan de Union faz neste post e que ele enviou sexta-feira, 18/04/2014 às 11:44, ele não faz acusação ao Poder Judiciário. Só de não ter feito a crítica ao Poder Judiciário eu daria cinco estrelas ao comentário de Ivan de Union. Agora que nota eu deveria dar a ele uma vez que ele, embora ele dissesse que a crítica do Sindipetro LP eram justas, considerou-as sem senso de oportunidade?

        Bem, na verdade eu não deveria dar boa nota a Ivan de Union porque, ao contrário de Ivan de Union, eu não vi justiça na crítica do Sindipetro LP. E o senso de oportunidade que eu vejo nelas é a do oportunismo, que não critico entretanto por o considerar válido dentro da luta sindical.

        Veja bem como foi construído este texto do Sindipetro LP e veja se, dentro dos meus critério, eu não tenho toda a razão, se eu for excessivamente condescendente, em considerar fraco o texto do Sindipetro. Os dois primeiro parágrafos é para dizer que há muitas denúncias contra a Petrobras. E dizer que estas denúncias não foram inventadas, o que em meu entendimento significa que há razão delas existirem. E então o Sindipetro LP acrescenta: “Tanto é que a denúncia sobre Pasadena foi feita por nós em 2012”.

        A expressão “denúncia sobre Pasadena” já é uma frase insidiosa que mais deseja instigar a cizânia do que trazer o esclarecimento. Há dois problemas na aquisição da refinaria de Pasadena: as cláusulas não fornecidas ao Conselho de Administração e o recurso ao judiciário. É preciso que estes dois problemas sejam esclarecidos. Nada do que foi escrito se destina a esclarecer qualquer destes dois momentos.

        Junto ao comentário de Autonomo, enviado, quinta-feira, 17/04/2014 às 08:31, em uma troca de comentários entre ele e Alfredo Machado e que se iniciou com outro comentário de Autonomo enviado quarta-feira, 16/04/2014 às 19:27, todos esses comentários enviados para o post “Começaram as interpretações da fala de Cerveró” de quarta-feira, 16/04/2014 às 15:52, e de autoria de Luis Nassif, eu enviei um comentário sexta-feira, 18/04/2014 às 02:48. Do meu comentário, eu retiro a seguinte passagem:

        “Creio que é sobre critérios subjetivos que há discrepância entre a avaliação da Dilma Rousseff e a de Nestor Cerveró. A presidenta Dilma Rousseff defendeu que se tivesse recebido a tempo a informação completa não aprovaria a decisão de compra da refinaria e o Nestor Cerveró considerou que mesmo com as cláusulas, a compra da refinaria de Pasadena teria sido um bom negócio. A questão dos critérios subjetivos é que Dilma Rousseff pensa na compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras como uma compra feita por empresa estatal. Nestor Cerveró, se procedeu com honestidade, isto é, se ele não defende um interesse escuso, e pela manifestação dele no depoimento dele, que assisti apenas no resumo feito pelo Jornal Nacional, ele não me parece ter defendido interesses escusos, pensa na compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras como uma compra feita por empresa da iniciativa privada que tem que crescer e auferir mais lucros.

        A razão da presidenta Dilma Rousseff dizer que com a informação completa ela ficaria contra a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras reside no fato que ela não toleraria uma cláusula em que uma empresa estatal asseguraria a uma empresa privada uma margem de lucratividade. Então, se ela pudesse voltar ao passado sem o conhecimento do presente, e fosse informada da cláusula da lucratividade para a Astra, ela provavelmente pela índole (ideologia) dela não concordaria com a compra”.

        O endereço do post “Começaram as interpretações da fala de Cerveró” é:

        https://jornalggn.com.br/noticia/comecaram-as-interpretacoes-da-fala-de-cervero

        Então para mim, o que se chama de denúncia sobre Pasadena, mais parece uma fantasia vazia e insubsistente. Deve ser analisada e fiscalizada, pois todo grande negócio independentemente de ser um bom ou um mau negócio deve ser controlado. Do mesmo modo deve ser mais bem investigado porque a Petrobras recorreu ao judiciário. Mas transformar o processo de controle como sinônimo de denúncia é próprio de quem não busca o esclarecimento, mas apenas visa criar confusão. E o pior é que o Sindipetro LP diz que ele fez a denúncia em 2012. Em 2012 já havia questionamento do TCU, já havia investigação na Polícia Federal. Haveria valor se houvesse feito a denúncia quando os fatos ocorreram. Em 2012 havia não só o atraso, mas o fato de que já existia a investigação para tirar o mérito de qualquer ação que o Sindipetro LP tenha tomado, a menos que o Sindicato LP tenha encaminhado algum documento que justificassem um aprofundamento da investigação.

        Depois há dois parágrafos para acusar a atual diretoria do sindicato de esconder os mal feitos por debaixo do tapete. Trata-se de acusação fácil que você pode fazer contra qualquer sindicato em qualquer lugar do mundo a qualquer momento. É uma acusação que só tem valor para quem acha que uma acusação deste tipo tem valor. Para mim só há duas pessoas que dão valor a uma acusação deste tipo: os de má fé e os ingênuos ou crianças incapazes de raciocinar por moto próprio. Bem não vai aqui uma acusação a você. Eu ainda vou encontrar um terceiro grupo em que eu o poderei colocar. Há quarenta anos que procuro, mas não encontro um jeito de classificar pessoas como você que eu sei que não agem de má-fé e sei que não são crianças.

        Observe que ao término do segundo parágrafo o texto do Sindipetro LP diz:

        “Defender a Petrobrás não é esconder os erros; é denunciá-los sempre com a defesa por uma Petrobrás 100% Estatal, com a defesa pela prisão de corruptos e corruptores”.

        A primeira parte da frase é uma questão ideológica que é impossível ser revertida na direção desejada pelo Sindipetro dada a correlação de forças existentes na política brasileira e dado tamanho da Petrobras e a quantidade de recursos necessários para o Tesouro Nacional comprar os quase 50% de capital em mãos de interesses privados. E na segunda parte da frase, o Sindipetro LP afirma um truísmo, pois todo mundo é a favor da prisão de corruptos e corruptores.

        Os parágrafos em seguida são uma chamada à luta que o Sindipetro LP faz a classe dos petroleiros, mas em nada diz respeito ao que eles chamam de denúncia de Pasadena. Se é uma luta justa ou não eu não tenho como opinar. Lembro apenas que a reivindicação de que a Petrobras seja 100% estatal é reivindicação de quem não avalia bem as condições objetivas para realizar uma luta.

        E exatamente nos parágrafos que chamam a categoria à luta e que surge a expressão mais tacanha do texto. É nesses parágrafos no texto do Sindicato LP que aparece a frase que eu transcrevi em meu comentário anterior e que volto a transcrever a seguir:

        “Nenhuma CPI deste Congresso corrupto e fisiológico irá resolver o problema”.

        Já disse e volto a repetir: acusar os outros de corruptos é acusação que eu só consigo entender quando feita por pessoa de má-fé, ou feita por criança que não sabe o que diz. Já vou para os meus 60 anos e há bons 40 anos que eu digo isso e não vejo esta minha afirmação ser desmentida. Eu tenho verdadeira ojeriza por este tipo de acusação. Esta ojeriza é maior ainda quando a acusação se direciona para os poderes e instituições da República. Se você acusa um poder de corrupto significa que sua acusação estende aos outros poderes por leniência.

        Esta acusação é vil e é fácil. É vil pelos efeitos que ela causa. E é fácil porque não precisa de nenhum esforço para a fazer.

        Para mim, não existe corrupção maior do que um golpe de Estado. E todos os golpes de Estado são feitos, como eu disse, com o suporte de que se está fazendo o golpe para combater a corrupção. E se faz isso porque os golpistas querem contar com uma falsa percepção da sociedade: os outros são corruptos.

        Sobre esta percepção na sociedade, eu faço menção aqui ao texto do professor Rafael Araújo intitulado “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” e que saiu aqui no blog de Luis Nassif como post com o mesmo título “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” de quinta-feira, 20/05/2013 às 15:10 e que pode ser visto no seguinte endereço:

        https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-cegueira-branca-do-estado-e-o-gigante-iluminado

        Então acusar os outros de corrupção é uma acusação fácil até porque também é uma acusação que encontra eco na sociedade. Difícil é você lançar uma acusação que todos na sociedade consideram falsa ou sem validade ou inverídica. Difícil por exemplo é alguém dizer que a inflação é benéfica economicamente, ou então, alguém dizer que a inflação causa mais prejuízos aos ricos que vivem de renda do que aos pobres que vivem do suor do seu trabalho, mas que ela só é combatida como prioridade porque a sociedade tem uma visão individualista e egoísta e prefere que a inflação seja combatida às custas do emprego de outrem.

        E a acusação de corrupção que se destina a outrem é ainda pior quando ela se dirige a um do poderes da República. Ora se um poder é corrupto porque os outros não o seriam também? E se os outros são corruptos em que base se justificaria a defesa da democracia?

        Bem, sua resposta foi cordial para com o meu comentário e para comigo e eu não gostaria que a minha resposta demonstrasse qualquer traço de incivilidade para quem me foi deferente. O que existe de duro no que eu disse é porque eu realmente considero que a maioria da esquerda assenta sua ideologia em pressupostos falhos. Não é sustentável acusar um poder da República de corrupto e imaginar possível a concomitância deste poder e da democracia. A esquerda que pensa que há um poder corrupto não acredita na democracia.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 18/04/2014

        1. “Veja bem como foi construído

          “Veja bem como foi construído este texto do Sindipetro LP e veja se, dentro dos meus critério, eu não tenho toda a razão, se eu for excessivamente condescendente, em considerar fraco o texto do Sindipetro. Os dois primeiro parágrafos é para dizer que há muitas denúncias contra a Petrobras. E dizer que estas denúncias não foram inventadas, o que em meu entendimento significa que há razão delas existirem”:

          Clever, eu li o texto tambem e ja conheco psicologia -tanto individual quanto de massas- pra te dizer a coisa critica que eles estao reivindicando -com justa causa, acho que nao me fiz muito claro sobre isso.

          Ja conheco a estrutura narrativa, por tanto posso muito bem focalizar o ponto.  Paragrafos 1, 2, e 3 sao introducao a uma reivindicacao -nos ja lemos tudo isso que eles estao falando, porque eles o estao repetindo?  Porque querem se apoderar desse discurso vigente pra fazer um ponto.  Que nos chega no meio do quarto paragrafo: “Por isso, afirmamos: não há defesa consequente da Petrobrás sem um movimento sindical independente”

          Nao, espere, o resto do paragrafo eh lixo mediatico tambem -e as exclamacoes so empobrecem o texto. Eles querem fazer um ponto com a diretoria e patroes e nao o sabem fazer, entao eu berro isso pra eles porque -mais uma vez- a causa eh justa.

          5o, 6o, 7o paragrafos perdidos completamente:  nos ja lemos tudo isso antes, eh apoderamento de discurso de quem nao sabe escrever.

          SOMENTE os dois ultimos paragrafos contem a mensagem de quem escreveu isso, o resto eh tudo enchecao de linguica.  Mesmo assim voce tem que sair catando pra chegar no ponto deles:

          Nenhuma CPI deste Congresso corrupto e fisiológico irá resolver o problema

          Qualquer investigação independente só poderá ser realizada, além das instâncias policiais e do judiciário, por uma administração gerida por petroleiros(as) eleitos nas bases e um Conselho de Administração com ampla participação popular.

          apuração e punição a todos os responsáveis pelos ataques à Petrobrás

          O resto definitivamente nao interessa ao leitor pois ja eh auto evidente:

          Não defenderemos “A” ou “B”, todos com mãos sujas e telhado de vidro. Corruptos e corruptores devem ir pra cadeia. Trabalhadores, sindicatos, federações devem estar unidos. O que nos inspira é lutar pela Petrobrás a serviço da classe trabalhadora

          Mas o que o autor pensava, que os leitores acham que eles vao  “defender a ou b das maos sujas e telhados de vidro”?  Ele ta maluco?  Era necessario “os trabalhadores” dizerem isso?

          Eles foram muito mal servidos pelo escritor.  Do apoderamento alheio DELES pelo discurso mediatico eu ja falei antes, e agora todo mundo viu como ta facil.  Essencialmente o texto diz 1-va aa merda, CPI e congresso, 2-administracao gerida por petroleiros agora e ja, vai tirando as patas da Petrobras, e 3-vamos lutar pela Petrobras dos trabalhadores e nao tamos interessados no que o resto do mundo esta dizendo porque nos tamos aqui dentro e sabemos que temos valor a oferecer.

          Dos poucos pontos que eles fizeram que nao foram repeteco mediatico, eles estao certos.  Mas papagaiar media nao ta na hora certa.  Faltou escritor.  De fato, faltou ate auteur.

          Os trabalhadores da Petrobras mereciam mais que esse texto descartavel e falho.

           

           

           

        2. Depois disso tudo ainda nao

          Depois disso tudo ainda nao respondi sua pergunta:

          “embora ele dissesse que a crítica do Sindipetro LP eram justas, considerou-as sem senso de oportunidade?”:

          As pouquissimas sentencas da Sindipetro que nao sao papagaiada mediatica que nos ja lemos no blog mil vezes eu concordo 100 por cento.  O texto eh uma oportunidade perdida, no entanto, pelas razoes explicadas na analise mais completa que eu fiz agorinha.

          Eles podem ir papagaiar media pra outro canto.  Se eles estao pensando que eh isso que os brasileiros esperam deles eles estao muitisso enganados.

          E definitivamente, eles precisam de um autor.

          1. “”embora ele dissesse que a

            “”embora ele dissesse que a crítica do Sindipetro LP eram justas, considerou-as sem senso de oportunidade?”:

            Pensando bem, Clever, AINDA nao me fiz claro.  Minha referencia literaria ao Eduardo Guimaraes NAO era a respeito de criticas ao governo, era a respeito de criticas aa hora errada.  Minha referencia ao texto da Sindipetro NAO era a respeito de criticas deles ao governo ou aa situacao -como dito, nos ja lemos todas elas, ja debatemos todas elas, e ja estamos de saco cheio de todas elas.

            Eu NAO disse que a “critica” da Sindipetro era justa porque o texto faz dificilimo saber o que eles estao criticando -e isso nao me interessa, eu quero saber o que eles estao reivindicando COMO TRABALHADORES DA PETROBRAS.

            As reivindicacoes deles dentro desse texto sao justas mas sao pouquissimas, e porcamente feitas. Todo o resto do texto nao eh “critica” mas papagaiada.  Dentro do contexto trabalhador eles podem “criticar” a Petrobras aa vontade, eh assunto especializado deles.  Mas papagaiada mediatica no meu ouvido?  Isso nao.

      2. “Mas no caso deste texto

        “Mas no caso deste texto apoio uns 85%!”:

        O pouquissimo que esse texto tem a dizer a respeito da posicao dos trabalhadores eu concordo 100 por cento.  Faltou autor, faltou psicologo, faltou “nao, meu caro, isso eh papagaiada merdiatica, tira isso dai agora nesse minuto”.  (analise abaixo)

  5. ‘Essa política fragiliza ainda mais a Petrobrás!’

    Metas de produção de petróleo ameaçadas em 2014

    REUTEURS | Jeb Blount | 04/04/2014

    “Todas as grandes empresas têm seus problemas, mas a Petrobras tornou-se uma criatura política”.

    A Petrobrás sofreu um revés em seu esforço para aumentar a produção de petróleo no mês passado, quando a contratada italiana Saipem SpA perdeu uma tubulação de aço com o comprimento de 2,3 km no Oceano Atlântico.

    Houve falha do equipamento que estava sendo usado para instalar o tubo na posição em uma plataforma de petróleo flutuante. O tubo de metal de ligas nobres, que despencou cerca de 1.800 metros para o fundo do mar, foi perdido por amassamentos.

    Ele está avaliado em cerca de US $ 2 milhões, mas o custo do acidente será muito maior, asseguram duas fontes com conhecimento direto da situação à Reuters.

    A Petrobras vai perder dezenas de milhões de dólares na produção de petróleo, salários e locações de equipamentos, ao envidar esforços para expandir o campo petrolífero Roncador No. 2, por pelo menos um mês.

    Apesar de existir um plano de investimento de 221 bilhões de dólares em cinco anos, para transformar as novas e gigantes descobertas marítimas em efetivo aumento da produção, o acidente foi o mais recente de uma série de contratempos que surgiram paralelos aos esforços empreendidos pela Petrobras.

    “A série de problemas de gerenciamento e de engenharia que a empresa enfrenta é espantosa”, disse o professor e pesquisador do Instituto Brasileiro do Petróleo na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Cleveland Jones.

    “Isso pode ter sido um acidente infeliz que veio mostrar como os problemas organizacionais da empresa estão se tornando mais evidentes.”

    Uma fonte próxima ao projeto disse na sexta-feira que o incidente havia sido causado por uma falha estrutural do equipamento que seria utilizado dentro de seus limites operacionais.

    “A embarcação que falhou passou por inspeção, foi submetida a pequenos reparos no porto e agora está se movendo para retomar as operações para o local”, disse a fonte.

    A produção de petróleo e gás da Petrobras  voltou a cair  em fevereiro em relação ao ano anterior, estendendo-se por mais de cinco anos com a produção estagnada. A empresa está morrendo de fome de receitas e a dívida está sendo impulsionada.

    A Petrobras anunciou, em fevereiro, que planejava aumentar a produção no Brasil de 6,5 para 8,5 por cento, passando para até 2,07 milhões de barris por dia (bpd) em 2014. Isso seria o seu primeiro ganho desde 2011.

    Com a queda de produção dos campos mais antigos e os atrasos com os novos esse objetivo campos poderia ser colocado em risco. A Petrobras, uma das grandes companhias de petróleo mais endividadas e menos rentáveis do mundo, vai ter mais dificuldade para financiar seus planos de investimento e pagar os retornos aos investidores, sem encontrar uma saída através de canais superiores.

    O governo brasileiro, seu principal acionista, também precisa da saída da situação adversa para ajudar a pagar um aumento maciço em programas de educação e de saúde.

    O acidente de Roncador vai adiar o trabalho, no mínimo, até o final deste mês, para permitir um plano de correção da Petrobras e Saipem, disseram as fontes sob condição de anonimato.

    A Petrobras, em resposta a Reuters, considerou que o acidente não vai afetar os esforços para aumentar a produção em Roncador. A nova tubulação será fornecida a Saipem do estoque da Petrobras e o trabalho de ligação irá reiniciar este mês, acrescentou a empresa, enquanto a  Saipem não quis comentar.

    O tubo perdido era para ter ligado a plataforma a um oleoduto no fundo do mar e, caso fosse necessário, levaria cerca de seis meses para a emissão da ordem e fabricação de outra peça para a sua substituiçao.

    Plataformas atrasadas

    A plataforma P-55 “semi-submersível” em Roncador, projetada para produzir 180 mil bpd em um campo que produziu 255 mil barris por dia em fevereiro, já estava atrasada há meses quando o tubo foi perdido.

    Caso Roncador tivesse sido um caso isolado, a Petrobras provavelmente seria capaz de minimizar a perda, mas as plataformas P-58 e P-61 nos campos próximos do Parque das Baleias e Papa Terra também estão atrasados.

    No total, dois dos sete sistemas de produção previstos para o arranque do ano passado ainda estão sendo conectados. A P-58 começou a produção em 17 de março.

    A P-55 produziu um pouco de óleo desde o ano novo através de uma hook-up provisória para um navio-tanque flutuante, informou a Petrobras em nota na quinta-feira.

    Mas a produção total vai exigir uma conexão a uma linha de petróleo submarino, que o tubo perdido deveria proporcionar.

    Enquanto isso, o navio de produção P-62, que chegou em Roncador, em janeiro, sofreu um incêndio em um gerador diesel de energia elétrica. O Ministério do Trabalho impediu o navio de ser usado na produção de petróleo até que as questões de segurança sejam resolvidos.

    O gerador de energia elétrica fornecida enquanto os trabalhadores instalam a âncora e outros sistemas essenciais no mar.

    Esses sistemas não estavam completos quando o navio foi lançado com grande alarde em um estaleiro brasileiro em 17 de dezembro pela presidente Dilma Rousseff, que estava ansiosa para mostrar a proeza da engenharia offshore da Petrobras em um ano eleitoral.

    “Todas as grandes empresas têm seus problemas, mas a Petrobras tornou-se uma criatura política”, disse John Foreman, um executivo de petróleo e mineração de longa data da indústria brasileira e geólogo da J. Forman Consultoria no Rio.

    “Os objetivos políticos são diferentes das realidades da engenharia e, por isso, a comunicação é interrompida e ocorrem esses erros muito básicos do processo de engenharia.”

    Enquanto a Petrobras conseguiu completar um número recorde de produção embarcada nos últimos meses, várias perdas têm ido ao mar sem os sistemas de “submarinos” que controlam o fluxo de maneira satisfatória e canaliza o óleo para as plataformas, causando um grave problema, uma vez que a locação financeira e operacional as plataformas pode custar US $ 500.000 por dia ou mais.

    “A ironia é que esses erros caros resultam da tentativa de reduzir os custos”, disse um alto funcionário com conhecimento direto contratos de offshore da Petrobras. “Eles forçaram todos a voltar a licitar seus trabalhos a preços mais baixos e quando os navios finalmente chegaram, eles não tinham como conectá-los”

    Fechando a torneira do denuncismo:

    “Nenhuma CPI deste Congresso corrupto e fisiológico irá resolver o problema’, Sindipetro – LP

    1. O Salvador da Petrobrás

      Aécio Neves promete virar a página de 12 anos de governo de esquerda.

      REUTEURS | Anthony Boadle e Jeferson Ribeiro | 2 de abril de 2014

      O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, concede entrevista coletiva em Brasília, em dezembro do ano passado. 18/12/2013 REUTERS/Ueslei Marcelino

      BRASÍLIA (Reuters) – Aécio Neves é candidato a presidente do Brasil e promete virar a página de 12 anos de governo de esquerda.  Apesar de ser neto de um político famoso e o  líder do principal partido de oposição do Brasil, sete em cada 10 brasileiros nunca ouviram falar dele.

      Imperturbável, ele diz que isso vai mudar depois de acabar Copa do Mundo do Brasil em julho e a corrida presidencial começar para valer na mídia brasileira.

      “Os eleitores querem cada vez mais mudar, mas eles ainda têm de transferir esse desejo de mudança para um candidato da oposição, porque eles não sabem seus nomes”, disse Neves.

      Em uma longa entrevista à Reuters, ele delineou um programa pró-negócios para restaurar a confiança dos investidores na economia do Brasil, que estremeceu nos últimos três anos, sob a mão pesada da presidente Dilma Rousseff.

      A administração Neves, disse ele, pretende fazer reviver a maior economia da América Latina, a redução dos impostos, reduzir a despesa pública e reconstruir a agredida estatal de petróleo do Brasil.

       Alguns investidores estão apostando que o senador  do centrista Partido da Social Democracia Brasileira tem uma boa chance de ganhar.

       Dilma parecia ser uma aposta segura para a reeleição em 5 de outubro na  votação, mas os mercados financeiros do Brasil subiram nas últimas semanas com a esperança que Neves, ou o outro potencial candidato Eduardo Campos, possa acabar com os 12 anos de governo do Partido dos Trabalhadores.

      Enquanto Dilma ainda tem mais apoio dos eleitores do que Neves e Campos juntos, os seus índices de aprovação caíram devido à fraca economia do Brasil e um escândalo envolvendo corrupção na Petrobras, a companhia estatal de petróleo.

      A classe empresarial brasileira desfrutou tempos de bonança sob o antecessor de e mentor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, mas perdeu a confiança em sua administração da economia por causa da interferência do Estado e a deterioração das finanças públicas.

      Para Neves, a incapacidade de Dilma para conter os gastos e o uso de contabilidade criativa para atender às metas fiscais levou a decisão da Standard & Poor, na semana passada fazer o downgrade do rating de crédito Brasil.

      “O desafio será recuperar a confiança perdida. Você não pode confiar em qualquer um dos números do governo”, disse ele.

      Governo Menor

      Economista de 54 anos de idade, ganhou elogios por sua gestão austera como governador do segundo estado mais populoso do Brasil, Minas Gerais, e ele acredita que do mesmo remédio amargo que o governo federal do Brasil precisa agora.

      Se eleito, ele pretende limitar os gastos do governo com o ritmo de crescimento econômico, reduzir o número de ministérios de 39 para cerca de metade, e diminuir uma das mais pesadas cargas tributárias do mundo, a fim de estimular o investimento.

      Para restaurar as finanças da Petrobras, empresa maior e mais endividada do Brasil, Neves planeja, “sem dúvida”, aumentar os preços da gasolina e acabar com a política de Dilma de subsidiar os custos de combustível para conter a inflação.  

      “Vamos libertar  a Petrobras das garras de um bando político”, disse ele.  “A Petrobras é uma ferramenta para o desenvolvimento da nação. Ela não pode ser usada como uma ferramenta de política econômica para compensar o fracasso do governo para controlar a inflação.”

      Neves diz que está aberto ao debate sobre se as concessões de novos e controversos contratos de partilha de produção são a melhor maneira de explorar vastos campos de petróleo offshore do Brasil e recuperar a capacidade da Petrobras de investir e expandir em produção.

      Enquanto Rousseff começou a voltar-se para as empresas privadas para reconstruir a infraestrutura em ruína do Brasil, tais como estradas, portos e aeroportos. Neves disse que iria expandir as parcerias com o setor privado para todas as áreas da economia.

      Como governador duas vezes de Minas, Neves eliminou o déficit ao entregar algumas das melhores instalações escolares e de saúde no Brasil, além de ter reduzido o número de secretarias de governo, criado o pagamento ligado ao desempenho para os funcionários do Estado e cortado 45 por cento do débito da folha de pagamento.

      Os críticos dizem que a propensão de seu partido para a venda de empresas públicas para investidores privados atende a grandes empresas e que uma administração Neves seria reverter os ganhos sociais que reduziram a pobreza no Brasil sob Lula e Rousseff.

      Neves retruca que o clientelismo político e a corrupção tem prevalecido no governo federal sob o Partido dos Trabalhadores e Brasília precisa urgentemente contratar funcionários com base no mérito.

      Seu avô era Tancredo Neves, um político amado que foi eleito presidente em 1985, mas morreu antes de tomar posse como o governante do retorno do Brasil ao governo civil após 21 anos de ditadura militar.

      Neves tem sido ridicularizado por alguns como um playboy, com peso insuficiente para a presidência, e também criticado por não ter deixado uma marca no Senado. Ainda assim, ele diz que tem coragem política para tomar as medidas de austeridade impopulares que o país precisa.

      “Posso assegurar-lhe, se eu ganhar a eleição, que eu não vou governar com um olho em pesquisas de opinião. Vou fazer o que tem que ser feito.”

      “Infelizmente, estamos de volta para onde estávamos há 10 anos no Brasil. Ao invés de discutir a produtividade e a competitividade, estamos novamente falando sobre a  crise de confiança e de inflação.”

      Versão na íntegra:

      http://br.reuters.com/article/newsOne/idBRSPEA3107420140403?pageNumber=1&virtualBrandChannel=0

      (Reportagem de Todd Benson e Kieran Murray )

      1. Fato

        Aécio Neves e seu partido pretendem retornar a legislação referente ao petróleo, para o regime de concessões e pagamento de royaltes baixos. Uma visão macro econômica privatista, ultra liberal e internacionalista… Tô fora… Fim!

        Um abraço.

  6. Em todos os dias da gestão de

    Em todos os dias da gestão de dona graça, a PETROBRÁS esteve no noticiário policial do pig. Olho sua face e não vejo a face dos brasileiros; será pq ostenta um foster, em seu sobrenome, e esse foster tem ligações alienígenas? Intrigante!

  7.  
    Atuei por anos no movimento

     

    Atuei por anos no movimento sindical . Geralmente as oposições falavam muitaas e muitas inverdades principalmente em período eleitoral  da entidade  .  O fogo era poderoso e enfraquecia a atuação em pról da categoria . Se houver corrupção que os culpados sejam punidos . Mas deve haver o bom senso de saber até onde chegar  para não fortalecer os entreguistas que aproveitam o que for  escrito e falado . A Petrobras é do povo brasileiro . E ruim por ruim como relata o artigo prefiro continuar com a Dilma  que não entregará a petroleira para os estrangeiros . Quem não entender o desejo da oposição estará fazendo o jogo da mesma . O momento é unir tudo e todos e ir para o ataque .  Criticar  por criticar também parece me oportunismo político . Lenin, foi combatido a ferro e fogo com sua NEP, que está implantada na China . Claro que serei asperamente criticado,mas sei do que estou digitando . As entrelinhas falam tudo .

    V iva nossa  Petrobras .

    Esclareço que não sou, nunca fui e nunca serei petista .

  8.  
    A Petrobras esta sob ataque

     

    A Petrobras esta sob ataque pelo mesmo grupo politico que promoveu a doação do patrimônio público e que nos legou o oligopólio da telefonia, a desnacionalização da siderurgia e a absurda entrega da Vale, a maioria do envolvidos construiu fortunas bilionárias sendo o simbolo maior dessa era o intocavel Daniel Dantas, a turma volta agora com carga total para retomar sua agenda de dilapidação do patrimônio público.

     

     

     

     

     

  9. blog plural sem-noção tô nem aí, doa a quem doer… é isso!

    blog plural sem-noção tô nem aí, doa a quem doer… é isso! caro nilsso:

    sobe desce aparece resplandece… opinião / análise / notícia / boutades abalizados, nas suas razões pertinentes operísticas, de tudo quanto é lado partido e contrapartido:

    até este texto inteligível sindicalizado direto reto da ponta brilhante da sonda abissal [contrapartida ao texto hieroglífico a ser decifrado com camadas e camadas de interpretações e significações sofisticadas sofísticas beirando a uma leitura comentada, por profetas, doutores, “teólogos petrodólares”, das sagradas escrituras… do escandaloso bom negócio no escuro que é mal negócio na lupa com luluzinhas do poder… do contrato pasadena passa-anel papel-passado] lá do fundo do poço e por quem perfura o poço sorte grande no ofício petrolífero no calor do acontecimento bruto, lá na fonte natural do buraco negro de se fazer jorrar das entranhas abissais do solo abençoado a fortuna nacional do petróleo é nosso!

    parodiando machado de assis que gostava de citar recriar parodiar shakespeare…

    “Há duas Astra-nomias, a do céu e a da terra; a primeira tem astros e algarismos, a segunda dispensa os astros (e astrabelgas) e fica só com os algarismos. Mas há também entre o céu e a terra, Horácio e seu Nassif, muitas coisas mais do que sonha a vã filosofia. Uma dessas coisas é, como digo, a vertigem dos números.”  11 de fevereiro de 1894, ASSIS.

     

  10. Corporativismo ensandecido

    Sérgio T.,

    Li este manifesto do Sindipetro na semana passada.

    Nele predomina o corporativismo, a marca registrada do sindicato do “o petróleo é nosso” , isto é, deles petroleiros, quando pediam por aumento de salários paralisando o trânsito.

    Ao invés de defenderem a empresa dos ataques da oposição, ficam a relembrar o que fizeram em 2012, denunciar desvios em Pasaden – se depois de GFoster e FCerveró ainda existem dúvidas, quais seriam? Se não mais existir dúvida, entyão o sindicato estava mal informado.

    O Sindicato foi omisso neste processo de acusação imposto à Petrobras, apenas isto, omisso, e parece não viver neste planeta, pois o mote da acusação é POLÍTICA.

    Petrobras 100% estatal, sob o controle dos trabalhadores – não querem muito, somente tudo. 

    ,

     

    1. É claro…

      Alfredo, a uns dez anos colocamos a FUP/CUT prá correr do comando de nossa base, por motivo de inanição sindical e política… Viraram governo, pegaram carguinhos e “esqueceram” de quase todas as bandeiras com as quais nos “animavam”… Mudaram o plano previdenciário pior do que a “proposta” do governo FHC, onde perdemos muito dinheiro com dias de greve descontados, se “esqueceram” de devolver as aposentadorias especiais para quem faz turno de revezamento e trabalha em áreas perigosas e insalubres, brecaram e sabotaram todas as iniciativas pró greve nas campanhas salariais, não mudaram uma vírgula na maneira ultra liberal de administrar a empresa e principalmente os funcionários… Poderia escrever uma página inteira recheada das sacanagens que perpetuaram enquanto liderança sindical, por exemplo acabam de se “esquecer” da luta da PLR máxima e igual para todos, e ainda tiram sarro das lideranças oposicionistas quando as bases delas aceitaram uma proposta muito rebaixada por ela negociada, por puro realismo político e sindical… Agora são todos pelegos que nos chamam de “divisionistas”…

      É claro que somos oposição, tanto programática quanto POLÍTICA, não tenha a menor dúvida disso! E pasme, em grande maioria votamos e votaremos em Dilma de novo para a presidência (aliás, com Telma e Paulo Teixeira deverei votar numa “chapa pura” petista), não por considerá-la a melhor, apenas a menos ruim…

      Se defender uma Petrobras 100% estatal, livre de picaretas e com administração minimamente transparente é ser corporativista, eu o sou com muita honra! Apenas lhe lembro que essas eram bandeiras petistas e cutistas antes da tomada do poder… E claro, sempre queremos tudo para obter um mínimo! Isto é política!

      Um abraço.

      PS: e não se esqueça, o texto bate bem fundo na direita e diz claramente que ela tenta prejudicar a Petrobras por oportunismo eleitoreiro… Mas colocar as divergências faz parte da democracia. Hoje em dias parece que todos temos que compor com o atual governo e esquecer as críticas em nome da realpolitik… Puro messianismo de quem se acha insubstituível!

      1. Petrobras & funcionalismo

        Sergio T.,

        Obrigado pelo retorno.

        Você listou uma série de atitudes que prejudicaram os da empresa, e vou preesupor que você estea correto, pois não estou a par de nada disto, esta discussão é do âmbito interno da empresa e, ao menos em tese, não me diz respeito, muito embora eu pudesse alegar que sociedade de economia mista leva uma parte do imposto que eu pago, etc. e tal.

        Quanto ao final do seu texto, não corresponde ao que escrevi em grifo, e “queremos tudo”, no caso dos funcionários da Petrobras,  pode não ser o seu caso, mas o de muitos é “tudo mesmo” e não apenas para obter o mínimo.

        A empresa em que você trabalha tem um histórico muito ruim de indicações políticas para cargos de importância, empreguismo- filho do fulano, neto do cicrano ( eu mesmo, por acaso, conheço mais de um destes afortunados, assim como conheço concursados, estes bem mais lúcidos que os indicados) , além de outros tópicos de antigamente que não valem a pena serem mencionados, pois aconteciam de verdade e vocês funcionários não podiam fazer nada, já que eram outros tempos. Achei imperdoável o encolhimento dos funcionários da empresa na fase em que a vaca quase foi pro brejo, aquela em que se desenhava a realidade Petrobrax.

        Imagino que, de uns anos prá cá, possa ter melhorado o padrão de pragmatismo dos funcionários da empresa. 

        Um abraço 

         

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