O inchaço do Bolsa Família, segundo Paes de Barros

A entrevista de Ricardo Paes de Barros para o Estadão é polêmica. Paes de Barros é um economista especializado em pobreza, peça fundamental para a estruturação do Bolsa Família.

Egresso do IPEA (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), foi lecionar no INSPER – uma das instituições pilares do atual liberalismo brasileiro -, mas não perdeu sua condição de unanimidade.

Por isso a entrevista causou estranheza.

Em parte, pelo que deixou de falar. Especialmente do Brasil sem Miséria – que, em entrevista ao Brasilianas, o próprio Paes de Barros taxou de obra prima – e da miséria rural, que concentra um dos programas sociais mais bem sucedidos do governo.

Dê-se o devido desconto, que provavelmente falou mas não interessou aos editores.

O que chama a atenção é uma proposta de reclassificação da pobreza visando “desinchar” o Bolsa Família. Segundo Paes de Barros, o BF se baseia exclusivamente na renda declarada do cadastrado, sem atentar para outras informações – como o endereço, objetos existentes que poderiam impedir fraudes na declaração de renda.

Há uma confusão entre estoque e fluxo, que obviamente Paes de Barros conhece bem.  Provavelmente o que ele propõe é que informações sobre endereço e bens sejam considerados para uma fiscalização suplementar. Ou seja, uma mera proposta de ajuste metodológico, é utilizada para um discurso contra todo o Bolsa Família, como se houvesse uma fraude disseminada.

Outra proposta polêmica é quanto ao Pronatec, o programa de ensino técnico. Hoje em dia, lembra Ana  Fonseca – uma das formuladoras das políticas sociais dos últimos anos – os cursos são definidos em conselhos com a participação do governo, do SESI, de secretarias municipais e de organizações sociais da região.

A proposta de Paes de Barros é que o candidatos ao Pronatec receba um cartão dando direito ao curso e, com ele em mãos, primeiro arrume emprego para depois fazer o curso.

Trata-se de uma norma burocrática sem pé nem cabeça, típico pensamento burocrático de casar oferta com demanda através da repartição. Muitos dos cursos técnicos se destinam a trabalhadores avulsos, como eletricistas, manicures, mecânicos. Especialmente em localidades menores, o empregador não irá contratar o empregado jejuno, na expectativa do futuro curso técnico que irá fazer.

Quanto ao suposto inchaço do Bolsa Família, é tão ridículo o gasto – menos de 1% do PIB – que a proposta de “desinchá-lo” é apenas mesquinha.

Abaixo, a entrevista concedida ao Brasilianas

Luis Nassif

29 Comentários

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  1. Caro Nassif
    Faz parte da casa

    Caro Nassif

    Faz parte da casa grande, tudo que diz resepeito ao povo é inchaço.

    Os programas sociais serão desmontados, sem serem noticiados e quando o forem, serão apresentados de forma venenosa, ao gosto de setores da classe média.Nada que um exército não possa resolver indo, por exemplo, contra o MST.

    Saudações

  2. So pedindo informacao a mais,

    So pedindo informacao a mais, gente:

    “Quanto ao suposto inchaço do Bolsa Família, é tão ridículo o gasto – menos de 1% do PIB – que a proposta de “desinchá-lo” é apenas mesquinha”:

    A ultima vez que eu fiz a conta aqui era um terco de um por cento, portanto muito menos que 1 por cento -e nao foi o BSM que o teria “inchado” a sequer meio por cento.

    Alguem tem mais dados?

  3. O Discurso da esquerda tem que mudar…

    Desvencilhar do socialismo e comunismo e atrelar ao Capitalismo de inclusão o que o PT sempre fez em seu governo mas estas ações sociais tem pouca capilaridade na população por ter idéias truncadas. Outra coisa é encaminhar o Brasil ao pleno capitalismo com redução de juros e tarifas de impostos e aumento de produtividade das industrias e dificultar a exportação de comodities em estado natural (minérios e grãos). 

    O segundo mandato da Dilma voltou a economia neoliberal está aí o estrago feito.

  4. O que posso dizer é que há

    O que posso dizer é que há casos em que o benficiário do BF tem emprego, reside em casa com duas ou mais TV, geladeira, fogão, microondas, tem celular com internet… parece-me que foge um do perfil focal do Programa. Conheço pelo menos um caso do tipo, em que o BF entra como complementação de renda e não como a renda principal.

    1. Provavelmente sim..

      .. Como há casos de famílias de classe média que fazem gato de sinal de tv, de energia elétrica, de fornecimento de água. Como há casos de sonegadores, grandes sonegadores. Só pobre rouba, mente, dissimula?

  5. Pense comigo

    Há alguns conceitos que são confundidos nestes tempos.

    Então é sempre melhor que permaneçamos focados nos fatos.

    Conceitos derivados de palavras como miséria, pobreza, classe média, bolsa, emprego, zona rural, terras improdutivas, PIB, orçamento, justiça, responsabilidade fiscal, mídia, democracia, constituição, e até impeachment, vem sendo distorcidos e travestidos pela horda petista.

    Comecemos pela justiça, assim entendida como a instituição judiciária. A justiça, e suas instituições subordinadas, MPF, PGR, STF, promotores e juízes, para o PT é justa e inquestionável, desde que lhe seja favorável. Caso contrário cabem infinitos recursos, alguns até risíveis. Veja-se o AGU.

    Orçamento é uma peça que se utiliza para majorar impostos. Em toda parte do mundo as despesas devem caber dentro das receitas. Para o PT não. Defini-se as despesas, depois ajusta-se as receitas conforme a necessidade, expoliando aqueles que não são clandestinos e que dependem da legalidade para viver.

    Classe média para o PT é aquele que não depende mais do assistencialismo do governo. Se vai renunciar ou não ao recebimento de benefícios, isso é outra estória. Um dia necessitou, adquiriu o direito ao benefício. E direito é direito. Embora hoje, na clandestinidade, tenha ‘faturamento’ superior ao comerciante legalmente instituído, continuará usufruindo de tais benesses de forma vitalícia, embora jamais tenha ou irá contribuir com uma moeda para a arrecadação de tributos. Fiscalização não há.

    Pobreza. Para o PT a pobreza já não mais existe. Miséria então, nem pensar. Após seus ‘bem sucedidos’ programas a fome foi erradicada e a pobreza também. Há (ou haverá) casas próprias para todos. Quem irá pagar por todo esse desenvolvimento não está declarado nos programas, mas é óbvio que é o cidadão que compra, que consome. É claro, desde que compre em lojas legalizadas. Se comprar de marreteiros o imposto que de certa forma está ‘embutido’ no preço reverterá em benefício do picareta.

    Bolsa. É algo que se concede sem verificar adequadamente se o indivíduo realmente necessita. Afinal, verifica os aspectos ‘legais’ da vida do cidadão. Simpatizantes do PT tem por hábito participar da chamada economia subterrânea, que tem por traço marcante a informalidade, também chamada de clandestinidade.

    Democracia. O PT tem uma imensa fé na democracia e nos instrumentos democráticos, desde que não conflitem com seu projeto de poder. Senão daí temos o golpe, orquestrado pela odiosa ‘classe dominante’.

    Constituição. Serve de apoio quando petistas cometem crimes. É lá que eles buscam os direitos dos políticos e dos parlamentares. Usam-na também para protelar ações jurídicas e processos judiciais. Usam o ‘marca texto’ na parte que se refere ao fôro privilegiado.

    Impeachment. É um dispositivo legal a que somente petistas podem recorrer. Qualquer outro partido está impedido de utilizar este instrumento.

    Mídia. É o conjunto de empresas que são dedicadas à transmissão das informações ao cidadão. Quando falam bem do PT, falam a verdade. Se criticam, são conspiradores. Se documentam a verdade, são golpistas.

    Emprego. É algo que o cidadão tem que se virar para encontrar, independentemente dos obstáculos criados pelo governo na economia e com tributação abusiva.

    Terras improdutivas. Para o PT, são aquelas que estão próximas de algum centro urbano, bem irrigadas, férteis, com pleno acesso à infraestrutura, vizinhas à rodovias, com sinal de celular e atendidas por tv a cabo. No norte de Goiás, sul do Pará, vagabundo nenhum do MST quer viver. Lá tem índio.

    PIB. É um número manipulável, não significa nada para ninguém, a não ser para o golpista do Sardemberg.

    Zona rural. É qualquer lugar aonde não dá para chegar a pé em 1 hora, partindo do marco zero de qualquer município. Isso por si só já qualifica o cidadão que lá reside para receber benesses.

    Responsabilidade fiscal. Ah!… isso é coisa de Fernando Henrique.

    Miséria. É onde será arremessado o cidadão caso o PSDB volte ao poder.

    Pode parecer piada mas é isso que pensa um petista. Como o pai dos pobres e sua horda conseguiram enfiar isso na cabeça do povo eu não sei. Afinal, a mídia não é golpista?

  6. Nassif, permita-me um

    Nassif, permita-me um comentàrio sobre a sugestão de Paes de Barros para o Pronatec. A Alemanha  tem um modelo excelente de formação de alunos em cursos técnicos, inigualável em qualidade na Europa. Eletricistas, mecânicos, encanadores, bancários, técnicos em informática  etc. etc  No inìcio da décima série (curso médio),  portanto um ano antes de iniciarem o curso profissionalizante com duração de 3 anos, os alunos enviam às diferentes empresas de sua escolha o seu pedido para serem aceitos como aprendizes. Com essa carta de aceitação eles têm garantido o curso técnico, pago pelo Estado. Eles estagiam duas semanas nas firmas e depois frequentam duas semanas de aulas nas escolas técnicas. Nesses 3 anos eles já recebem um bom salário e a maioria é empregada pela firma ao término do curso.
     

    1. Se fosse tão bom assim, os alunos das Hauptschule não …

      Se fosse tão bom assim, os alunos das “Hauptschule” não tinham passado de aproximadamente 80% em 1950 para menos de 20% nos dias atuais.

      E outra informação, estes cursos são financiados principalmente pelas empresas e subsidiariamente pelas regiões os “Landers”.

      Hoje em dia os jovens alemães que fazem os cursos tradicionais (Gymnasium) que dão acesso as universidades passaram no mesmo período de menos de 15% para nos dias de hoje para mais de 40%.

      A forma alemã é uma maneira muito antiga de que filhos de operários sejam eternamente filhos de operários. Não há a mínima mobilidade vertical.

      Entrou numa “Hauptschule” morre operário.

      O modelo é excelente para o patronato alemão.

      Ninguém é bobo por aqui.

      1. Você próprio se desqualifica
        Você próprio se desqualifica com sua falta de informações sobre Alemanha. Na sua imaginação tem-se a impressão que Alemanha é o país mais subdesenvolvido do planeta, onde o trabalhador recebe um salário de fome e são explorados. Você ouviu o galo cantar não sei onde E copiou alguma coisa de não sei onde. Para seu conhecimento, a Alemanha tem o capitalismo social, o regime do bem-estar social, dispõe de políticas públicas de primeira qualidade começando pelas escolas públicas, onde os professores recebem um salário equivalente ao de engenheiros no Brasil. Um detalhe: somente  10% das escolas são privadas e e o  Estado, pela Constituição,  se responsabiliza pela formação completa do cidadão.  Só não tem um diploma quem se recusa a tê-lo. Isso independe se a família tem condições financeiras ou não. A condição financeira não é barreira.        Na Alemanha a Educação é responsabilidade estadual  e  não federal. O operário alemão, para seu conhecimento, como todos os outros trabalhadores, são  protegidos  por amplas  leis trabalhistas que lhes asseguram direitos impensáveis no Brasil e pertecem a sindicatos muito fortes e poderosos.  O salário mínimo, ou seja,  o valor mínimo que se pode pagar a qualquer trabalhador é de €8,50 a HORA, o que equivale a aproximadamente R$35 por hora. Esse é o trabalhador explorado na Alemanha!!! Os trabalhadores que trabalham na construção civil são ainda protegidos por leis trabalhistas suplementares, por ex.: nos neses de inverno, de novembro a narço, em que as condições climáticas impedem a continuação das obras, os trabalhadires não podem ser demitidos e recebem nesses meses de inverno o salário- desemprego que corresponde a 75% do salàrio. Que exploração do trabalhador ! 
        Sobre os cursos técnicos: as empresas recebem um pequeno subsídio para enpregarem os alunos de cursos técnicos, mas os alunos já recebem, a partir do primeiro mês  um salário entre €900 e €1000 mensais . As empresas são as maiores interessadas na formação dos alunos, pois são elas que precisam da mão-de-obra qualificada. Todos os anos as empresas não cobseguem preencher as vagas que oferecem. Como disse acima, a Educação na Alemanha é de responsabilidade dos estados federativos. Portanto, os cursos técnicos, são um trabalho conjunto do empresariado com o governo dos estados. Você escreveu: ” pelas regiões os Landers.”(???)   Essa palavra não existe em alemão. Existe a palavra “Land”, cujo  plural é “Länder”, Que quer dizer estado (da Federação)  ou país. É evidente que se a educação é de responsabilidade estadual,  ele é também o responsável pelos cursos técnicos. Sua informação é nula.
        O número de “Hauptschulen” foi diminuindo ao longo dos anos porque há uma mudança na sociedade, na escolha das profissões. Uma sociedade não para no tempo e o  país tem que se adaptar às novas necessidades.  É dever de governsntes sérios. A “Hauptschule” tem sido, portanto, agregada às     “Realschulen”, que formam alunos para um curso profissionalizante ou,  com mais 2 anos decurso, podem adquirir o diploma para universidades técnicas.  Um país não pode ter somente acadêmicos, e nem todas as pessoas querem e/ou têm condições intelectuais para serem acadêmicos. Uma sociedade diversificada com cidadãos bem formados e competentes em vários níveis é a miscelânea ideal. É por essa razão, que Alemanha oferece para os seus jovens todas as possibilidades de formação. O “Gymnasium” não é a escola tradicional como no Bradil e como você afirma. A palavra não quer dizer a mesma coisa do que ginásio em português. Quem frequenta o “Gymnasium”, que tem dois anos a mais de duração do que outras escolas, é somente para aqueles que vão frequentar a universidade. Isso não quer dizer que um aluno que frequentou outro tipo de escola não pode ir para a universidade. Os alunos podem fazer cursos complementares até conseguirem o nível necessário para a universidade, ou seja o “Abitur”, que corresponderia ao Enem.    

        1. O ensino obrigatório de primeiro grau na Alemanha é anterior….

          O ensino obrigatório de primeiro grau na Alemanha é anterior a própria criação do país, logo qualquer analogia ou transplante do modelo alemão para o Brasil além de impossível é completamente fora de sentido.

          Só concordo contigo no meu plural de Lander, que realmente foi um grande erro. Porém dizer que um Lander equivale a um estado brasileiro é bem mais grave do que errar o seu plural.

          Agora quanto aos demais dados não extraí da minha cabeça, extraí de uma análise acadêmica que os franceses fizeram em 2015 de forma comparativa entre o ensino técnico na França e na Alemanha, inclusive uma análise em que elogiavam o ensino técnico alemão. No momento não estou no mesmo computador que escrevi anteriormente, porém posso inclusive enviar um belo gráfico que mostra a fuga dos alunos dos “fantásticos” cursos técnicos alemães.

          Eu sei exatamente o que é um Gymnasium, e conheço bem os sistemas educacionais europeus, que servem principalmente para tirar parte da mobilidade vertical da população.

          Posso até não conhecer com detalhe o sistema de proteção social alemã, porém não sou desonesto intelectualmente, se conheces tão bem como é este sistema deveria ter colocado que o Salário Mínimo Alemão foi instituído a primeira vez em 01/01/2015, ou seja, o apregoado sistema de proteção social alemão não garantia um salário mínimo há menos de DOIS ANOS. Ou seja, durante toda a reunficação, quando foi possível explorar ao máximo o operário alemão isto foi feito sem a garantia de um rendimento mínimo.

          Quanto aos trabalhadores alemães da construção civil não trabalharem no inverno na rua, é quase uma piada, pedir que um operário trabalhe na rua com ferramentas pesadas a temperaturas abaixo de -10ºC, não é uma liberidade do patrão alemão, é simplesmente uma forma de evitar a MORTE ou acidentes graves durante esta época. Não é só na Alemanha que ocorre isto, em qualquer país europeu ao norte isto acontece, pois é IMPOSSÍVEL TRABALHOS EXTERNOS a temperaturas com ventos fortes, seria um CRIME.

          Os operários de construção civil em qualquer país ou região de clima muito frio são bem melhores remunerados dos que trabalham em fábricas, isto pode ser uma novidade para ti, mas eu como engenheiro civil sei disto há mais de 40 anos!

          O sistema educacional alemão baseado na divisão do segundo grau em cursos para filhos dos operários e cursos para filhos das pessoas de bem, está fazendo água a muito tempo, e por isto o interesse dos alunos está cada vez mais diminuindo. A diminuição dos alunos nos cursos técnicos não é por falta de vagas ou por falta de “estágios”, é simplesmente porque eles se deram conta que entrando nestes cursos ficam congelados nas posições que ocupam no início da sua vida.

          Este discurso de implementar cursos técnicos que não permitem a evolução na carreira já foi tentado na época dos governos militares, e é uma atualização da centenária expressão que se empregava “é melhor estar trabalhando do que roubando”, pois não interessa a indústria operários analfabetos ou mesmo com baixa escolaridade, o que interessa agora são curos técnicos vinculados ao próprio emprego que ensinam basicamente o processo produtivo da empresa e não dão liberdade de escolha fora da mesma.

          Olha, é possível dourar a pílula com discursos que são meia verdades, porém uma meia verdade se olhado por outro lado é uma meia mentira, 

    2. O Sr. Paes de Barros e o Bolsa família eo Pronatec

      Nassif as formulações desse Sr. são brilhantes. Para o indivíduo fazer jus ao bf ele teria que estar pagando imposto de renda, ter endereço e estar cadastrado no inss. Isso me faz lembrar das bolsas escolares na época que eu era estudante e bem pobre. Na minha escola que era do padre da paróquia de Guaçui – Esp. Santo, só recebia bolsa quem era amiga do padre ou pertencia a oligarquia local.

      Quanto ao Pronatec devemos dizer-lhe que se o candidato já tivesse emprego ele provavelmente não precisaria de capacitação para a bolsa do pronatec.

      Esse Sr. deve ser mais uma piada de mal gosto, assim como os Monstertemmer e os Alcunhas que se estabelecem como donos do país.

    3. “Com essa carta de aceitação

      “Com essa carta de aceitação eles têm garantido o curso técnico, pago pelo Estado”:

      Com ela ou sem ela.  Minha filha ta louca pra ir pra Alemanha fazer high school porque eh gratis e um dos ensinos mais respeitados do mundo.

      1. Sim, Ivan

        90% das escolas na Alemanha são públicas e o ensino de primeira qualidade porque os professores recebem um salário equivakente a de um engenheiro no Brasil. Professor goza de um alto status porque é ele que detém e teansmite  o SABER, ele é valorizado porque o SABER  é tudo na vida. Para cursar o ensino médio não é necessária qualquer carta. A carta de aceitação é necessária sim, para se fazer um curso orofissionalizante, que é composto pelo estágio obrigatório em uma empresa acompanhado das aulas teóricas ba escola profissionslizante.

  7. inchaço é esse congresso

    inchaço é esse congresso cheio de ladrões, essa justiça de mamadores, auxilio paletó, moradia, educação, motorista,

  8. Políticas sociais nunca impactaram as contas públicas

    O que impacta são os juros da dívida pública, que além de tudo são inconstitucionais, segundo Ladislau Dowbor.

    Paes de Barros quer comprar um liquidificador novo e precisa arrumar uma boquinha no novo governo, por isso fala as merdas que os golpistas querem ouvir.

    O Cadastro único do MDS e as políticas a ele associadas, como o BF, são referência no mundo todo, copiadas inclusive nos EUA. Paes de Barros sabe perfeitamente disso, pois esteve no Ipea, acompanha essas políticas públicas desde sempre. Está se fazendo de besta.

  9. Realmente Nassif,muito

    Realmente Nassif,muito estranho, o jornal poderia ter editado mesmo só o que lhe interessa,

    gostaria de ver uma “entrevsta pós entrevista do Estadão”e poder fazer uma comparação se

    houve mudança de CONOTAÇÃO nela!!!

  10. É aquela tática de dizer que

    É aquela tática de dizer que quase todo mundo que está no bolsa família o faz sem precisar ou não quer depois deixar de usar o programa. Aí o passo seguinte é fazer os ‘ajustes’ – que na prática é tirar gente do programa, pouco importando se seria justo ou não. E isso terá que ser feito em uma escola homérica se Temer decidir que não haverá criação de impostos como cpmf.

  11. Focalização e eficiência

    Sobre o BF, lendo toda a entrevista, fica claro que o RPB não quer que os recursos sejam reduzidos, e sim focá-los a quem realmente precisa. Qual é o problema disso? Se o programa no seu formato atual não dá conta de desligar as pessoas que não estão mais na faixa que tem direito aos recursos (e eu não estou dizendo que isso é uma verdade absoluta porque eu realmente não sei o tamanho deste problema), de fato ele precisa ser revisado. O argumento que custa “só” 1% do PIB não justifica que o dinheiro não seja canalizado para os absolutamente mais necessitados dentro do público-alvo.

    Em relação ao Pronatec, há um problema sério de evasão, para o qual ainda não foi dada a solução. Não me parece que a proposta do RPB é a ideal, mas ela é uma clara tentativa de resposta a essa questão. Quais seriam as outras alternativas? Não acho que aceitar que o abandono dos cursos seja “parte do jogo” é uma opção realista, em um país com recursos tão escassos como o nosso.

  12. Fiz um cálculo aproximado do custo de fiscalização do programa..

    Fiz um cálculo aproximado do custo de fiscalização do programa bolsa família, que mostra alguns dados interessantes.

    O número de beneficiados na bolsa família é de aproximadamente 14 milhões de famílias.

    Supondo que cada família deva ser visitada 2 vezes ao ano, o que dá 28 milhões de visitas ao ano.

    Supondo que um fiscal consiga realizar 15 visitas ao dia e trabalhe 11 meses por ano, ele realiza 15*21,1*11 = 3481 visitas num ano.

    O que resulta num número de 8043 fiscais.

    Se cada fiscal, salário, leis sociais, deslocamento e chefias custe R$4.000,00/(fiscal*mês) resulta num custo de R$32,17 milhões ao mês.

    Como o benefício médio da bolsa família está em torno de R$180,00 para pagar o custo da fiscalização terá que ter um volume de cancelamentos de 178.722 cancelamentos por mês.

    Ou seja, para pagar a fiscalização deverão ser canceladas 2,144 milhões de benefícios indevidos ao ano.

    Ou seja, o custo de uma fiscalização no local da bolsa família pressupõe que 15,3% de todos os benefícios sejam indevidos.

  13. o que é politica social(2)?

    Nâo tenho nada contra o bolsa familia, muito pelo contrário. O problema não está nas propostas pontuais do PB está na concepção de politica social em que ele se baseia e que é a mesma das ‘politicas socias’ do governo, não por uma caso PB trabalhou no governo Dilma. ‘Politica social’ virou politica focal, voltada para o individuo ter ‘oportunidades’ (ou seja se virar’) e se tornar um empreender de si mesmo e quem sabe poder pagar uma unversidade privada e ter um plano de saúde privado. Isso é politica compensatória voltada para corrigir as ‘falhas’ do mercado. Politica social é a que fornece bens públicos, é educação e saúde públicas, gratuitas e universais. Politica social é direito trabalhista.

  14. ninguém disse que o governo

    ninguém disse que o governo temerlão apropriar-se-á

    – roubará  é um termo meio forte demais – do bolsa família

    criado originalmente pela base de sustentação do governo popular,

    onde não constava esse senhor paes de barros…

    confesso que nunca ouvi falar dele – só ultimamente…

    quais os interesses desse cara, afinal?

    já eram interesses golpistas.?

    alguém aí chamou-o de traíra?

    e o patrus ananias será esquecido assim tão facilmente?

    e aquele senhor que formulou o fome zero e que agora esta na

    FAO  agora tb será esquecido

    – o grande josé graziano da silva?

    os verdadeiros formuladores do bolsa famílias serão esquecidos

    e jogados no lixo dessa macabra e infame história golpista?

     

  15. sem o conhecimento – o dito

    sem o conhecimento – o dito know how – do governo popular sobre o

    bolsa família, simplesmente não haverá bolsa-família….

    ou, em suma,sem o espírito essencial da inclusão social, um governo golpísta

    cuja essencia é acabar com a inclusão social só poderá praticar falácias

    e mentiras em relação a esse programa que é modelo para o mundo…

  16. Em programas sociais a

    Em programas sociais a fiscalização é essencial. Nos anos 70 a Prefeitura de Nova York tinha um conjunto de programas para apoio de mães solteiras na população de baixa renda.  As primeiras fiscalizações enconraram UM TERÇO do programa gasto em fraudes, os excesso nos programas sociais levaram à falencia a Prefeirua de Nova York em 1971.

    No Bolsa Familia há um erro de alistamento das familias beneficiarias, é o Prefeito que inclue os noms, em muitas cidades os Prefeitos colocam seus parentes e agregados, cabos eleitorais, apaniguados, uma fiscalização por amaostragem da CGU bem recente encontrou 505 mil beneficiarios fruadulentos, muitos com carro, funcionarios municipais,  até veeadores.

    Todos os programas com DINHEIRO PUBLICO exigem fiscalização no minimo por amostragem.

    O seguro pescador é um exemplo,um milhão de beneficiarios quando o censo do IBGE encontrou 215 mil pescadores no Brasil, em Londrina o Bolsa Pescador (seguro defeso) tem 703 beneficiarios e em Londrina não se pesca nem minhoca.

    È da essencia dos programas sociais em todo o mundo a existencia de fraudes, o dinheiro publico tem que ser fiscalizado,

    é mera obrigação do Governo, nem chega assunto a ser considerado como algo a ser decidido, deve ser a regra.

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