O maniqueísmo puro das discussões no Facebook

Do Facebook de Jorge Miklos
 
As minhas hipóteses acerca do Facebook infelizmente se confirmaram. Não é um espaço de reflexão como muitos aspiram. Todos querem falar. Há uma dificuldade de ouvir. Uma rejeição ao pensar.O debate público esvaneceu. Só há dois lados. Para uns o petismo é um esquerdismo corrupto, para outros o PSDB é direitismo calhorda. O Facebook se divide em dois espaços: amigos (opiniões iguais); inimigos (opiniões diferentes). Maniqueísmo puro.
 
Os petistas atacam a Veja, a Folha, a Globo, as manifestações. Chamam os críticos do governo Dilma de fascistas, reacionários, “direita”, “os coxinhas”. À exceção dos “coxinhas” parece que estamos no século XX. Os peessedebistas acusam os petistas de corruptos, condenam o programa bolsa família, as cotas, os médicos cubanos. Fantasmas da UDN. 
Precisamos de novos ventos!
Luis Nassif

79 Comentários

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    1. Todos/as falam …

      E ninguém ouve ou vê!

       

      Que frequenta, diariamente, o Facebook sabe de cór e salteado que todos falam – através de textos e imagens – e ninguém lê ou vê. E quando o fazem isso é feito nas coxas (outra vez: leitura coxinha).

       

      Canço de desenhar e enviar pra muita gente boa o que – na maioria das vezes – estå no lead da matéria ou nas primeiras 5 linhas. Em relação aos vídeos com mais de 3 minutos, sempre é indicada a minutagem onde está o principal.

       

      O curtir – eita palavrinha horrivel, criada provavelmente por um tradutor/publicitário que trabalha com o dicionário inglês/português à mão e o de sinônimos na última prateleira de sua estante.

       

      Assim, ter nenhuma “curtida” (arg) ou com número recorde não significa nadica de nada. Na maioria das vezes, apenas que o destinatário tomou “conhecimento” de sua mensagem. Não de seu conteúdo. É como se a mensagem ou vídeo tivessem sido apenas protocolados, para em seguida cair numa mesa e ganhar o carimbo de ARQUIVAR. Assim, todos/as falam e ninguém ouve ou vê!

       

      Claro, existem aquelas/es que se dedicam e investem no Facebook (ou Twitter) e se dão muito bem. Existem, ainda, aquelas/es que se dedicam por falta de outra atividade mais interessante. E, existem também aquelas/es que se dedicam apenas a curtir (arg) para justificaram a frequência ao tal site social.

       

      Assim, todos/as falam e ninguém ouve ou vê!

       

      A Revolução agradece. E os/as coxinhas continuam coxinhando.

       

      Afinal, coxinhar é preciso.

  1. Acho errado execrar os

    Acho errado execrar os críticos dos governos petistas…

    Mas 90% dos críticos repetem exatamente as críticas da imprensa oligárquica, a qual quer destruir o governo do PT e acabar com todas as conquistas sociais dos últimos 10 anos.

    Então fica difícil sair do Fla -Flu.

    1. Realmente, quando os criticos

      Realmente, quando os criticos dos governos petistas se manifestam acusam os partidos como um exemplo, mencionam todos menos o PSDB e DEM. Eles não tem autocritica e nem sequer se desculpam. Simplesmente passam o “rodo”. O fato é tudo nada mais é que uma disputa politica, um modelo de sucesso versus um modelo fracassado. Nem apresentam sugestões, apenas a tentativa de destruir pelo menos o que deu certo. 

      1. Impossível

        Também quando lá entrei pelas primeiras horas pensei: vou ocupar um espaço, caso contrário “eles” dominam e perdemos um canal de comunicação. 

        Qual não foi minha surpresa em um debate mais acirrado “nosso lado” colocando, dando referências, fontes e fatos e aí “meus cumpanherios (as)” retiraram as postagens e me deixaram sozinho enfrentando a “malta”. Inda fizeram expressão de surpresa e culparam os administradores do fascisbusquitão. Sei…

        “num vorto nem prá dizer bom dia…”

  2. Sim, mas não precisamos dos seus tais “novos ventos”
    Miklos, cruz credo, sei muito bem de quem é o seu tal “novos ventos”, vá com seu vento prá lá…rssss Brincadeira à parte, tirando o vento de lado, gostei do texto.

  3. Se deixar tudo “manso” o

    Se deixar tudo “manso” o Facebook vira uma TV GLOBO totalmente dominada. Apenas uma ressalva, pelo menos, os militantes dos “petistas” são mais inteligentes, divulgam versões dos fatos in loco, debatem providencias, noticiam fatos verdadeiros, apresentam argumentos consistentes e pelo outro lado que menciona, somente lemos ofensas, denuncias infundadas, ironias, sacanagem. Então, o que impera lá.? Tente colocar um tema sério como foi recentemente postado por de um professor de Ética e veja quem rebateu, discutiu………….De fato, maniqueísta heim!. sobre novos ventos. Vamos então de “Rosa dos Ventos”. 

  4. PSDB é direitismo calhorda

      PT tem muitas falhas, fica melhor assim ? esse papinho é pra sair pela tangente. as pessoas não são iguais, as instituições também não

         E quanto aos nazistas, e quanto ao apartheid vamos relativizá-los também ? não são tão ruins ? falavam barbaridades dos negros, se os negros falarem poucas e boas estarão no mesmo nível ? pode achar exagero a comparação mas é só pra acabar de vez com essa besteira.

       PSDB é uma tragédia, são farsantes, querem parecer o que não são, negam o que fizeram, quase acabaram com esse país, não vou moderar meu discurso porquê eles não moderam suas ações, o que vemos acontecer hoje é uma prova disso.

        Quem acha que todos são bem intencionados ou que todos são igualmente calhordas é que vive num mundo infantilizado bem longe da realidade. PSDB é uma doença desse pais(não é a única) o PT é um remédio que não é milagroso mas funciona. o resto é lero lero.

    tenho dito!!!!!!!

    1. Então tá…

      Gão, acho que vc tem razão, eles batem e sopram, este já não é o primeiro texto da turma que se regojiza com o possível assassinato de Genoino por Joaquim Barbosa, todos já ouvimos falar de uma tal “Nariz Gelado”, que tem nos assombrado em todas as campanhas eleitorais tamanha sua virulência, não é que ela fez uma “autocrítica”? Então tá!!!

      https://jornalggn.com.br/fora-pauta/autocritica-os-excessos-do-direitismo-delirante

    2. Eu ainda tenho dificuldade em

      Eu ainda tenho dificuldade em entender como um partido cuja sigla é “social-democrata” possa ser considerado de direita. Pode até ser o um tipo de esquerdismo detestado por muitos, mas chamar de direita mostra que muita gente andou faltando as aulas de História e Geografia na escola.

      1. Vai entender agora, Vito. Um

        Vai entender agora, Vito. Um partido é considerado; aliás, deve ser considerado, não pelo que tem o nome, nas na sua PRÁXIS política. Como dizia o eminente prefeito de Sucupira, Odorico Paraguassu: “palavras são palavras, nada mais que palavras”.

        O partido nazista tinha “socialismo” no nome. Nada mais falso na prática. Revelou-se o mais infame dos infames dos quantos já apareceram na Terra. Nada do seu ideário ao menos tangenciou o ideário do verdadeiro socialismo que é a luta pela preservação da dignidade humana e a redução ao mínimo das iniquidades sociais. 

        O termo socialismo, nesse sentido, sempre foi incorporado pomposamente ao nome de siglas só para uma espécie de “me engana que eu gosto”. Foi o que aconteceu o PSDB, infelizmente, cooptado que foi por ideários em nada compatíveis com o verdadeiro socialismo. Tornou-se um partido hermafrodita. De há muito carece de nova denominação.

         

        1. Pois é, vai entender. O

          Pois é, vai entender. O nazismo tem mais afinidades ideológicas com o socialismo: união do poder econômico com o poder político do que com a direita, que defende o liberalismo, ou seja liberdade econômica… realmente, muita confusão, né? Mas nada como uma boa estudada na História para as confusões dissiparem.

          1. Volte urgente para as aulas de história.

            Em que mundo você mora? Você já se perguntou sobre que financia as carésimas campanhas eleitorais? Quem sustenta os partidos e a imprensa da ordem estabelecida? Em que lugar do Universo o poder econômico se afasta do político? A liberdade econômica da direita termina, quando seus lucros cessam e se torna necessário socializar os prejuízos; o poder político é invocado para cumprir esta última tarefa. A presença da palavra socialista nos nomes de partidos não significa, como no exemplo dado acima, compromissos políticos destes, com o projeto socialista para a sociedade. A “afinidade” do nazismo com o socialismo consistiu em encarcerar e assassinar os comunistas e social-democratas, apoiar as grandes corporações capitalistas alemãs, etc.

          2. Vito, oh Vito, argumente, mas

            Vito, oh Vito, argumente, mas não invente. Apesar de hoje não considerar tão profundas e inseparáveis as divergências ideológicas entre esquerda e direita(só no que elas tem de bom), não venha com essa sublimação da Direita. Se não eu é que te mando de volta para o ginasial. 

            Nada mais amasiado com o Poder Político do que o liberalismo econômico. Nesse sentido é um embuste intelectual esse de que o liberalismo convive em dimensão apartada, e até conflitante, com o poder político. Trata-se de uma contrafação tal como querer imputar relações de causa e efeito entre o socialismo e o nazismo. 

             Se há uma coisa que Karl Marx foi certeiro, preciso e genial, foi exatamente quando no seu materialismo histórico arguiu a existência(no capitalismo, no liberalismo, o que for) de uma SUPERESTRUTURA à serviço, à mando, sob às ordens etc, de uma base, ou infraestrutura, que efetivamente dá as cartas dada as relações de produção etc etc e coisa e tal. 

            Já fui à escola, como mandastes. Agora, por favor, não vá me chamar de comunista.

             

      2. Você é que tem de voltar às aulas de história.

        Chamava-se Partido Social Democrata, PSD, o partido que Getúlio Vargas criou, para abrigar os seus interventores do Estado Novo, pelo qual foi eleito senador do Rio Grande do Sul. Reunia as flores podres das oligarquias brasileiras; em 1964, suas principais lideranças aderiram ao golpe.

        1. Meu fio, que confusão…sua

          Meu fio, que confusão…sua mente deve ser um emaranhado de neurônios confusos… É sério que vc acha que foi Getúlio que criou a social-democracia!?

          1. Não, imbecil.

            Eu disse que Getúlio Vargas criou o PSD, um partido de oligarcas brasileiros, que nada tinha a ver com social-democracia, uma ideologia originariamente vinculada ao marxismo. A dupla Marx-Engels ajudou a fundar o Partido Social Democrata Alemão, até os anos 1950, o marxismo estava inscrito no ideário desse partido. Como digo abaixo, a presença de referências a “socialismo”, “social-democracia”, “social-democratas”, etc, não significa compromisso do partido com o projeto socialista, são simples referências populistas ou demagógicas.

      3. DIREITA E ESQUERDA

        Desculpe, mas não se pode confundir nome ou propósito com realidade. Já o velho PDS, antes do golpe, se chamava “partido social democrata” e nada mais era representante da oligarquia rural. Aliás, não sei onde vi, há muito tempo, referência a jornal europeu de esquerda (não lembro se o próprio Pravda) saudando vitória eleitoral do PSD brasileiro como vitória da solcial democracia. Exemplo do desconhecimento do mundo civilizado da realidade brasileira de então.

        Quer queira, quer não, em que pese o nome do partido, seu programa, a formação e passado político de seus componentes e líderes, o PSDB ocupa a direita do espectro político, talvez até empurrado pelo próprio PT (dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço). Suas posições no governo e no Congresso, suas alianças e mesmo suas admissões, e, principalmente, seu discurso de campanha e seu eleitorado, não deixam dúvida que representa a direita.É o mais forte partido de direita. Não disse que é fascista nem nazista, embora muitas posições de eleitores e políticos tendam a isso. Nem que é o único partido de direita. Nem que nenhuma posição seja homogênea, sem contradições internas.

        O PT, apesar de ser o que mais se aproxima de um partido político, é uma frente de posições. Não é segredo partidário o número de tendências e rivalidades dentro do partido. Nem de suas refregas. No já mencionado espectro político, entendo, ocupa o centro. Centro esquerda, diria. O que mais se aproxima da “social democracia”. Nem é um partido revolucionário nem resistiria a um embate de verdade com o status quo. Não é um partido leninista que a direita tanto teme. Na verdade nem se propõe a tal. Seu sucesso vem da fase de relativa colaboração de classes que atravessamos. O que explica o isolamento que experimentam posições mais radicais, tanto à direita como à esquerda, relativamente inócuas. Mas isso pode mudar. 

         

         

         

        1. Seu texto é perfeito, mas tem

          Seu texto é perfeito, mas tem alguma confusão nos argumentos. Eu estou falando do PSDB. Pergunte a qualquer direitista assumido se ele tem simpatias pelo PSDB. Este partido não representa a direita, mas e, parte concordo aue ele foi empurrado mais para a direita,, mas ainda assim não é direita. A social democracia está mais à direita do que o socialismo no espectro político, mas ainda assim não é direita.

          1. ESQUERDA E DIREITA

            Muito bom lembrar. Após “formação e passado político de seus líderes” acrescente-se: simpatias de seus componentes, aliados e eleitores. Não há partido perfeito para nenhuma tendência ou interesse. Aliás, não há nada perfeito, o que não significa que o conhecimento das coisas seja impossível. Desde os gregos se sabe que a gente conhece formando conceitos e classificando, mas sem poder desconhecer as contradições. O próprio conceito de “espécie” e “gênero” não de Lineu, mas vem pelo menos desde Aristóteles. 

      4. DIREITA E ESQUERDA

        Desculpe, mas não se pode confundir nome ou propósito com realidade. Já o velho PDS, antes do golpe, se chamava “partido social democrata” e nada mais era representante da oligarquia rural. Aliás, não sei onde vi, há muito tempo, referência a jornal europeu de esquerda (não lembro se o próprio Pravda) saudando vitória eleitoral do PSD brasileiro como vitória da solcial democracia. Exemplo do desconhecimento do mundo civilizado da realidade brasileira de então.

        Quer queira, quer não, em que pese o nome do partido, seu programa, a formação e passado político de seus componentes e líderes, o PSDB ocupa a direita do espectro político, talvez até empurrado pelo próprio PT (dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço). Suas posições no governo e no Congresso, suas alianças e mesmo suas admissões, e, principalmente, seu discurso de campanha e seu eleitorado, não deixam dúvida que representa a direita.É o mais forte partido de direita. Não disse que é fascista nem nazista, embora muitas posições de eleitores e políticos tendam a isso. Nem que é o único partido de direita. Nem que nenhuma posição seja homogênea, sem contradições internas.

        O PT, apesar de ser o que mais se aproxima de um partido político, é uma frente de posições. Não é segredo partidário o número de tendências e rivalidades dentro do partido. Nem de suas refregas. No já mencionado espectro político, entendo, ocupa o centro. Centro esquerda, diria. O que mais se aproxima da “social democracia”. Nem é um partido revolucionário nem resistiria a um embate de verdade com o status quo. Não é um partido leninista que a direita tanto teme. Na verdade nem se propõe a tal. Seu sucesso vem da fase de relativa colaboração de classes que atravessamos. O que explica o isolamento que experimentam posições mais radicais, tanto à direita como à esquerda, relativamente inócuas. Mas isso pode mudar. 

         

         

         

  5. Todos querem falar. Há uma

    Todos querem falar. Há uma dificuldade de ouvir. Uma rejeição ao pensar.O debate público esvaneceu.

    O problema é que nunca houve tal debate público, somente a velha opinião publica(da). O máximo que tinha era uma limitada seção de cartas nos jornais.

    Quanto a observação em relação ao “Fla x Flu”, sem comentários, não é de hoje que ele é apontado aqui no blog por alguns dos participantes cada vez que o clima fica mais tenso.

    Embora exista sim o risco de cada lado se fechar no “seu mundinho”, creio que parte do problema tem relação com esse momento novo que muitos estão vivendo, de ter algum espaço para se expressar para o mundo.

    O agravante é que nas redes sociais e mesmo alguns portais (praticamente) não existe moderação e/ou regras para manter o debate funcionando de forma produtiva e/ou civilizada.

    Quem tem mais tempo de “estrada” e já participou de fóruns, listas de e-mails, IRCs, etc… sabe como uma moderação, sendo ela boa ou ruim, neutra ou parcial, pode fazer diferença num espaço de discussão.

     

  6. Cuidado, amigo…

    Quando procuras colocar de um lado e do outro apenas alguns segmentos milimetricamente pinçados. Em um momento delicado que passa o mundo quanto à disputa entre o que é coletivo e individual, principalmente na economia, nas garantias sociais e na relação entre poder e povo, criticar ambos os lados é ficar em cima do muro e nada acrescenta ao avanço dos debates. Segundo Nassif: “nada mais cômodo que o niilismo de um Chico de Oliveira, do bom mocismo de Eduardo Suplicy, dos homens que pairam acima dos conflitos, como Cristovam Buarque, dos apenas moralistas, como Pedro Simon. Para não se exporem, não propõem nada, não se comprometem com nada,”

  7. Facebook até onde sei é uma

    Facebook até onde sei é uma rede social. Cada um posta ou comenta o que achar melhor.  Quem tem queixo de vidro que fique longe da internet.

  8. Maniqueísmo induzido

    O problema todo é que com a internet o povo descobriu que a ditadura ainda não acabou. Elegemos diretamente nossos representantes mas somos bombardeados dia e noite por uma mídia que não permite a percepção real do nosso estado atual e a discussão do nosso melhor futuro. Por este motivo a preservação da liberdade e a neutralidade no Marco Civil da Internet é tão importante. Depois disto a regulação da mídia. Até lá, é guerra.

  9. Venha vindo…

    Impressão minha ou um ‘sonhático’ enrustido, enrustido que é, resolveu tentar acabar por decreto, ou algo que o valha, com o gre-NAL entre PSDB e PT? Pretende o missivista acabar com a realidade concreta e objetiva dos fatos (disputa política dos últimos 20 anos) com base em reclames, choramingos e queixumes? Lamento, mas terceira via neste momento no Brasil só se for para falar d’alguma rodovia ou de um título executivo extrajudicial… Porque o cansado cidadão não assume de vez que está torcendo para o “socialista” Ferrocarril de Uruguaiana?

    1. A confirmação do maniqueísmo.

      Reduzir a política a rivalidade de torcidas de futebol, a cena política nacional reduzida a um clássico da província, o gre-nal; não está em jogo os interesses da sociedade e o destino da nação, o que importa é saber quem será o “campeão”; eis a síntese do pensamento maniqueísta.

      O problema é que a vontade de se tornar o “campeão”, por qualquer meio, mina as bases desse maniqueísmo, de uma rivalidade artificial, de dois partidos que, por exemplo, aplicam a política de privatizações; o que um fez nesse campo, o outro não desfez e nem apurou as irregularidades, pelo contrário, criou novas privatizações. Um exemplo da “rivalidade” gre-nal:

      https://jornalggn.com.br/noticia/pt-e-psdb-negociam-alianca-no-mato-grosso-do-sul-diz-site

       

       

      1. Podem me chamar de

        Podem me chamar de FlaxFlu…do que quiser, não estou nem aí……Oras, como o próprio autor do texto postou….se estamos resumidos ao FlaxFlu……não serei eu a discorrer sobre Weber, Marx ou quem quer que seja…não darei pérolas a porcos…darei farelo mesmo…..pois se esse é o game, de que me adianta ser o ponto fora da curva?  Agora virou moda criticar o pseudo debate FlaxFlu…..que me adianta falar inglês em turma que mal fala o português?? Pra debates mais aprofundados, tenho outros espaços, participo de vários grupos onde a discussão se dá em ótimo nivel….com vários temas intrigantes, apaixonantes.  Mas tenho perfil no FB…..realmente o nivel é baixo, em algumas paragens…..mas que me adianta pregar sozinha no deserto??  Muitas das pessoas que participam do FB são “preguiçosas”….o post precisa ser uma foto/charge, que normalmente traz Lula/Dilma/PT em situações vexatórias…..quem abusa deste tipo de post não está nem aí para o debate…..minha intenção nunca foi fazer cabeças….   Agora, qual é o problema do debate FlaxFlu num ambiente onde o que conta é realmente o lado que vai ganhar??  Eu sou torcedora…sou torcedora do PT…pra mim, só interessa a vitória do PT.  Foi através deste partido que o Brasil cresceu, se tornou um canteiro de obras, saiu da condição de subserviente…..e, para mim, que tenho filhos….esse é o país que quero…..esse é o país que lutarei para receber.  Se a discussão tiver que ser FlaxFlu….que seja.  Quer agregar valor ao camarote?  Participe de grupos outros…..participe de blogs outros…..leia livros……há espaço para todos. O importante é vc saber que em cada praia a discussão se dá de um jeito.  Mas, o importante é também saber que vc não pode exigir mudanças nos outros…..faça vc a sua mudança ….. se vc conseguir uma pessoa pra te seguir, já será vitorioso.   

        1. Guerra é guerra

          Dá-lhes garota! Muito bom!

          A terceira via na batalha é a covardia de não escolher lado. Esperar o que vence. O Nassif descreveu bem isto. Temos exemplos na política. A luta pela democracia continua.

      2. “Maniqueísmo” ou vida real?

        “MANIQUEÍSMO” OU VIDA REAL? – Quem ‘reduz’ a política atual a um ‘GRE-NAL’ é a vida real, a conjuntura, a população e a correlação de forças existente na sociedade. Que existam forças querendo quebrar esta polarização existente nos últimos 20 anos (e que nada tem de artificial), é normal. O difícil não é tentar quebrar esta real polarização, o difícil é concretizar este intento.

        Ao que temos visto ultimamente, o caminhar da aliança Campos-Marina pode ter um resultado final pífio. Ou seja, pode ser que os dois juntos tenham um desempenho abaixo do desempenho conseguido por Marina Silva em 2010. O PSDB comanda os dois estados mais poderosos da federação (São Paulo e Minas Gerais), já comandou o país por 08 anos e é um partido com raízes estabelecidas em quase todo o território nacional.

        Sobram quais partidos ou forças políticas para tentar destruir a real e incontornável polarização atualmente existente? O DEM? Sozinho o DEM não tem força para absolutamente nada e está em declínio inexorável desde a eleição de Luiz Inácio em 2002. Talvez a quebra da polarização pudesse ser feita por partidos como o PSOL, PSTU, PCO e PCB… Será?

        Ocorre que o esquerdismo, somado, fez ridículos e irrisórios 01% de votos em 2010. Isto é tão ridículo que consegue ser menos do que o Roberto Freire fez quando foi candidato em 1989 (ou seja, o esquerdismo atual é tão insignificante que consegue ter menos base social do que tinha Roberto Freire e o PCB há quase 25 anos…)…

        E nada indica que o esquerdismo delirante e sem votos consiga sair da condição microscópica em que se encontra hoje. Este é o quadro atual. E se este quadro é “maniqueísta”, paciência, foi a população brasileira que construiu este quadro ao longo da história recente. E isto não tem absolutamente nada de artificial, muito antes pelo contrário. 

        Logo, os que reclamam deste tal de “maniqueísmo” deveriam tratar de construir as condições objetivas que possibilitassem o quebrar da polarização atual. Negá-la certamente não é o melhor caminho para tanto.

         

  10. Reflita, amigo

    Quando falas do maniqueísmo do Facebook e ao mesmo tempo “À exceção dos “coxinhas” parece que estamos no século XX.”, sendo que é exatamente o Facebook o maior refúgio deles.

  11. Inegável o radicalismo. Eis o

    Inegável o radicalismo. Eis o diagnóstico. Até aí nada demais. Até este simplório comentarista já levantou diversas vezes essa tema da absoluta inocuidade de discussões que ao fim e ao cabo não deslanchem num mínimo do mínimo de convergência. No Brasil o que há atualmente é muita bate-bôca ou diálogo de surdos. Ninguém cede nada; ninguém dispensa nada.. Antes que me acusem de bom mocismo alerto: também sou partícipe desse processo.

    Mas por que é assim? Por qur chegou a esso ponto? Afinal, qual a causa, ou as causas, para tanto radicalismo expresso numa linguagem de ódio, preconceitos, depreciações e tudo o mais tão distante da cordialidade e da civilidade?

    Minha resposta é: a gênese desse processo pode ser encontrada na M Í D I A. Em todas as suas formas. É ela, tanto institucionalmente, como na voz e “pena” dos seus analistas que instigam, alimentam e retroalimentam esses excessos. 

    Os mais atentos já devem ter observado o quanto ela tem se esbaldado para transformar em espetáculo essa fase de execução das penas dos réus da Ação Penal 470(mensalão). A começar pelos jornalões e as mídias eletrônicas associadas, o tom é de deboche, de humilhação, e principalmente, de desforra. A insistência do uso de termos como mensaleiros. a narrativa de detalhes, a exemplo de como os presos foram revistados NUS e depois receberam fardamento da prisão, são realçados, merce de jornalísticamente nada terem de valor. O ânimo é só explorar até o limite da indignidade a desgraça desses próceres do PT. Tais ignomínias atiçam o lado selvagem de um lado e impulsionam sentimentos de revolta no outro. 

    Estruturalmente, a raiz do mal está nessa espécie de mídia que há muito tempo abdicou de seu papel de ser mediadora para se converter em parceira e aliada de certos segmentos da sociedade. De se autoinvestir do papel de protagonista político. 

     

    1. Não há como diferenciar o maniqueísta do não maniqueísta

       

      JB (quarta-feira, 20/11/2013 às 11:01),

      Primeiro considero que esta situação faz parte da natureza humana. Em post recente Paul Krugman fala muito à respeito das pessoas que não mudam de opinião quando a tese deles se mostra vencida. Menciono dois posts: “Powerfully Wrong” de segunda-feira, 18/11/2013 às 11:56 am 43 e “What To Do When You’re Wrong” de domingo, 17/11/2013 às 1:08 pm. O endereço do post “Powerfully Wrong” é:

      http://krugman.blogs.nytimes.com/2013/11/18/powerfully-wrong/

      E o endereço do post “What To Do When You’re Wrong” é:

      http://krugman.blogs.nytimes.com/2013/11/17/what-to-do-when-youre-wrong/

      Para Paul Krugman não mudar de opinião quando se constata o erro é uma questão de caráter. Trasncrevo a seguir os dois últimos parágrafos do post “What To Do When You’re Wrong”. Lá Paul Krugman diz:

      “So, have any of the signatories to that 2010 letter admitted being wrong and explained why they were wrong? I mean *any* of them. Not as far as I know.

      And at that point this becomes more than an intellectual issue. It becomes a test of character.”

      Penso, entretanto, que a análise de Paul Krugman é cabível na academia. Um acadêmico que constata que a tese dele está errada não pode continuar defendendo a tese dele. Entre os blogueiros, mesmo que haja entre eles algum Paul Krugman, não há porque avaliar o caráter de uma pessoa pelo apego as suas crenças mesmo quando as crenças se mostram frágeis, falaciosas ou incorretas.

      Então não vejo muita validade na crítica ao posicionamento contra o a favor de determinada opinião ou uma idéia qualquer. E não entro em análise maior sobre isto porque não saberia acrescentar mais nada do que disse há pouco mais de quatro anos Idelber Avelar quando teceu críticas aos que criticam este suposto maniqueísmo. Embora o blog dele, “o biscoito fino e a massa” esteja em hibernação, o post sobre este assunto e intitulado “A crítica ao Fla x Flu como uma cortina de fumaça do nosso tempo” de segunda-feira, 11/05/2019, pode ser visto no seguinte endereço:

      http://www.idelberavelar.com/archives/2009/05/a_critica_ao_fla_x_flu_como_uma_cortina_de_fumaca_do_nosso_tempo.php

      Agora a crítica que faço ao seu comentário diz respeito a você atribuir a gênese do processo à mídia. Você tem um pouco de razão. A mídia (informativa e não a de lazer) sobrevive na imprecisão, na obscuridade, no desconhecimento. Uma notícia perfeita, pronta, precisa e clara se for compreensível perde a sua atração, pois ela pode ser conhecida na íntegra e não restará mais nada nela que possa atrair interesse. Uma notícia assim sai de pauta. Não é mais vendável. Deixa de ser de interesse da mídia aqui vista como empresa no setor de informação e não de entretenimento.

      Recentemente junto ao post “Livro analisa influência da mídia no julgamento da AP 470” de quarta-feira, 13/11/2013 às 11:23, aqui no blog de Luis Nassif que, por sugestão de Assis Ribeiro, transformou em post o artigo “Livro analisa influência da mídia no resultado da AP 470”, saído na Conjur e de autoria de Robson Pereira, eu tive oportunidade de falar sobre esta dificuldade da imprensa em prestar o serviço de informar despida do interesse comercial e as conseqüências na modelagem da notícia que é transmitida. O endereço do post “Livro analisa influência da mídia no julgamento da AP 470”, utilizando o link para o meu comentário enviado quarta-feira, 13/11/2013 às 14:29, é:

      https://jornalggn.com.br/noticia/livro-analisa-influencia-da-midia-no-julgamento-da-ap-470#comment-146089

      Em meu comentário eu faço referência ao artigo “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” do professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo e da PUC-SP, Rafael Araújo, e que foi reproduzido no post “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” de quinta-feira, 20/06/2013 às 16:10, aqui no blog de Luis Nassif, e, portanto, com o mesmo título do artigo. O endereço do post “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” é:

      https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-cegueira-branca-do-estado-e-o-gigante-iluminado

      E em meu comentário eu fiz referência a um parágrafo do artigo “A cegueira branca do Estado e o gigante iluminado” e o transcrevi para indicar que o problema não é tanto da mídia, mas da própria população. É da mídia porque a mídia como uma empresa precisa gerar lucros para se manter. E é da população porque é esta notícia imprecisa, obscura e incorreta que mais atrai a população. Talvez aqui o ditado funciona ao contrário. Na sociedade a informação é imprecisa obscura e na maioria das vezes incorreta. Vigorando o ditado ao contrário, em os polos semelhantes é que se atraem, tem-se assim que a população só quer saber da notícia obscura, imprecisa e na maioria das vezes incorreta que é mais próxima da informação que ela já possui. E como precisa vender tudo que ela produz, só resta à mídia transmitir a notícia como a população quer ouvir.

      Sempre imagino como será recebida pela população a informação de que ninguém foi condenado por venda de voto. Os réus na corrupção passiva foram condenados por recebimento de vantagem indevida na condição de funcionário público com um grande poder de atuação. Veja que esta informação você não recebe em lugar nenhum, seja em blog de direita, de centro ou de esquerda, seja na pequena ou grande mídia. Quando a recebe toma um susto, mas dificilmente vai mudar de opinião, seja sobre o s réus seja sobre o julgamento.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 20/11/2013

  12. O Joaquim Barbosa, “O

    O Joaquim Barbosa, “O DESLUMBRADO”, no afã de capitalizar politicamente a AP470 trocou as mãos pelos pés e atropelou as boas práticas judicantes. E isso, na opinião expressa dentro da  própria corte que ele preside, de forma despótica e marginalmente plenipotenciária.  Os “direitinhas”, “reacionários”, “coxinhas”, ou “demotucanos”, percebendo que o refluxo está se formando já se apressam em por panos quentes. 

  13. Vamos ser realistas.
    No

    Vamos ser realistas.

    No presente, quem quer ver ja viu tudo.

    Todo mundo ja sabe o que o PSDB representa e quer.

    Todo mundo ja entendeu quem é o Lula e ate onde ele pode ir.

    Essa é a questão, a historia demora muito para andar e isso so acontece quando todos ja estão cansados de conhecer os fatos.

    E assim ficamos nos alongando em comentarios repetitivos.

    Os que não querem ou não tem condições de enxergar continuarão repetindo slogans como papagaios ou CDs riscados.

    O Brasil esta irremediavelmente  dividido entre os que acham que “o julgamento do mensalão vai acabar com a corrupção no pais”, e os que pensam que o STF esta praticando o mais sordido uso da “justiça” para fins eleitorais.

    Alguem conseguira convencer o outro do inverso?

    Duvido.

    Ja é tão dificil a mobilidade urbana que jamais gastaria meu tempo lendo o que o Reinaldo Azevedo pensa sobre o Joaquim Barbosa.

    Alias ja sei.

    Continuo, apesar de menos, por aqui, talvez porque ainda não entendi o que o Nassif realmente representa politicamente.

    Ele classifica o castelo branco como um dos “melhores presidentes da historia do Brasil”, encontra “convergencias” entre o PT e o PSDB.

    Em relação a algumas questões que me interessam, como a manutenção do direito autoral e da privacidade das pessoas, é absolutamente parcial.

    Sou um dos poucos “comentaristas” que se manifestam contra sua posição, jamais explicitamente exposta.

    Contudo, tenho total certeza de jamais conseguir convencer o contrario a alguem  que considera que uma pessoa por ser “famosa” não tem direito a privacidade.

    Ou que os artistas, como  outros seres humanos não podem ter seus trabalhos”compartilhados” sem receber por isso.

  14. Facebook não é lugar de debate

    Assim como já não o era o Orkut.

    As vezes até eu caio nessa armadilha, tentanto responder algum comentário ou postagem no Facebook com alguma informação, como por exemplo, no caso do Pizzolatto, quando postei o link para o tratado de extradição Brasil/Itália.

    Mas é como enxugar gelo. Ninguém vai mudar de opinião por causa de um post no Facebook.

  15. E até injusto culpar o Facebook

    por que o baixíssimo nível da discussão política, e também econômica (ref: os nossos “Calvin” e “Aliançalib”), no nosso pais é a consequência direta dos donos da mídia terem escolhido como empregados padrões versões “humanas” de pitbulls e rottweiler (peço desculpa antecipada para os de 4 patas), ou até conseguido transformar pessoas que pareciam cultas nessas versões de 2 patas.

    “Don’t shoot the messenger”

  16. Só no Facebook?

    O problema não se restringe ao Facebook. Alguns blogs e portais até mesmo bons, por não terem  NENHUMA moderação, acabam virando uma arena deprimente de insultos, alguns chegando às raias da boçalidade e  indignidade.  Eu só entro na  página do Brasil 247 para ler as notícias, pois a caixa de comentários é uma terra sem lei. Vou ler aquilo para que, para me estressar? O mesmo pode ser dito do blog do excelente Paulo Moreira Leite. Acompanho todos os seus textos; pena que ele, ou a Isto É não modera os comentários. Os boçais ali tem supremacia absoluta. Dá asco de ler aquela caixa de comentários. É um equívoco achar que fazer moderação é censura.

    Já na Carta Capital os coxinhas de direita, ainda que em maioria, ainda maneram na sua linguagem, sinal que deve haver alguma moderação por lá. Com esses, por mais irritantes que sejam, ainda existe uma possiblidade de diálogo, embora não adianta mostrar provas nem argumentar que eles não mudam sua posição. Afinal, são movidos pelo ódio  ao PT.

  17. Dos meus  amigos e conhecidos

    Dos meus  amigos e conhecidos do meu perfil no facebook, quase todos classe média típica, um mais reaça que o outro, se tivesse um concurso anti PT entre eles, o páreo seria duríssimo.Para não brigar com ninguém tenho aguentado muitas das besteiras que vomitam diariamente no painel. Entretanto,depois da prisão dos petistas não teve jeito, excluí uns 17, briguei com vários e outros me excluiram ou me bloquearam. Pois é, não dava mais. Para se ter uma idéia, um post de um amigo petista, o Márcio, que defendia o plano do Pizzolato com a justiça italiana, acabou em uma briga  e gerou uns 80 e poucos post, agressivos,  raivosos mesmo, e ainda não acabou…

    1. Gosto de gargalhar

      Por isso dei um tempo no facebook, é muito nelvrágico e rápido, por aqui pelo menos escrevo e morro de rir, ou por acaso é isso é ou não é engraçado….kikikikikiki

        1. Essas cerimônias de entrega

          Essas cerimônias de entrega de diplomas de ordens, como “grão duquismo”, chaves da cidade (essa eu acho a mais engraçada ou ridicula, como preferir), comendador, filho da cidade e quetais, são ainda formas de elitismo patente e de estreitamento de relações (ou pactos ou ainda dividas de campanha). Se Barbosa não fosse o que é, deveria se disvincular de todo esse universo com cheiro da republica dos barões do café.  

          1. Em Minas há “trocentas”

            Em Minas há “trocentas” formas e solenidades de “amerdalhamentos”. É risível a pompa e ciscunstância com que douram a pílula e vendem as pajelanças. 

      1. Além do impublicavel aqui

        Me mandam para Cuba, Venezuela, China e Russia. 😀

        O patético é quando comparam o “PIBinho” do Brasil exatamente com o da China.

    2. Tenho amigos  ant PT não

      Tenho amigos  ant PT não raivosos, discutimos tranquilamente, mas a coisa desanda quando

      aparece alguem usando argumentos da revista “veja” ou tentando sistematicamente inverter a

      realidade como a que ouvi ontem , colocando Haddad como gestor dos fiscais da sub-prefeitura

      de pinheiros ( de longe a mais corrupta) issso na gestão KaSSAb?! Ai..a discussão deixa de ser 

      de ponto de vista , já é agressão intelectual.

    3. No facebook a classe média

      No facebook a classe média antipetista domina e dá o tom. Não adianta muito comprar briga com eles porque não vou conseguir mudar a maneira deles de pensar. É dar murro em ponta de faca. A impressão que temos, ao ler certos espaços, é de que o PT está definitivamente aniquilado da vida pública do país. Mas vemos o resultado das pesquisas eleitorais e e descobrimos que não é bem assim.

      O Facebook não me preocupa. Mais daninha é a ação da mídia televisiva, dos pastores evangélicos nas suas pregações, dos radialistas, porque esses podem atingir o povão.

  18. Acho completamente natural,

    Acho completamente natural, existem os bem nascidos e mal criados que apelam, mas faz parte de uma

    campanha continua, a oposição esta quase aniquilada ( por ela  mesmo..) os bem intecionados tentam

    argumentar os ressentidos atacam políticas sociais em desespero total, racismo,classismo,preconceitos

    em geral. O ” face é um local  onde não há predomínio  , petistas reagem com mais sarcasmo até porque

    sempre estiveram acuados, são mais práticos , isso sem entrar em merito algum. Ano que vem será pior

    porém  divertido, assistiremos a  luta para saber  quem será o escolhido da mídia para fazer oposição, até

    lá muitas mascaras  cairão. Plim plim!

     

     

  19. “Os peessedebistas acusam os

    “Os peessedebistas acusam os petistas de corruptos, condenam o programa bolsa família, as cotas, os médicos cubanos.”

    Ué, no meu vocabulário, isso é bem claro.

  20. se a polícia federal quiser ,

    se a polícia federal quiser , é muito fácil pegar os peixes muidos da roubalheira tucana , são  os comentaristas em blogs tipo o brasil 247 , usam muitos nomes mas são uns poucos , viverm as custas de dineiro  roubado pelos tucanos ,  o s governos e prefeituras do psdb sustentam uma grande corja destes comentareistas , que quando vão a miame  envergonha o brasil  com suas cenas ridiculas e infantis.

  21. parabéns por este post..os

    parabéns por este post..os blogs ditos sujos são absolutamente maniqueístas, inclusive o melhor deles, o do nassif… mas tb, não dá pra aturar tucano mesmo..hehe

  22. A necessidade de rotular e o maniqueísmo

    Há uma necessidade quase insuportável de rotular: esquerda, direita, neoliberal, comunista, positivista, postpositivista, imperialista, chavista, socialista, lulista, petista, pessedebista etc.

    Se você elogia um aspecto do governo Dilma, é esquerdista, petista, “comuna”. Se critica, é direitista, golpista, imperialista.

    Se critica uma decisão do STF no caso mensalão, é defensor da impunidade. Se fala que o direito deve ser respeitado, corre o risco de ser chamado de burgues que defende um direito que é criação da classe dominante.

    Os rótulos devem ser usados com cuidado. Existem somente para facilitar as referências e não para reduzir o diálogo ao maniqueísmo.

    A sociedade brasileira carece mesmo de amadurecer o debate dermocrático. Sem isso não avançaremos.

     

  23. O papel do facebug é esse

    O papel do facebug é esse mesmo… implantar a discórdia, bem “azeitada” pela mídia…. deu certo no Egito e nas “primaveras árabes” em geral. (soma-se a isso uma sociedade acéfala, incapaz de pensar além da grobo, etc.).

  24. O autor até tem certa razão

    O autor até tem certa razão ao apontar a intolerancia dos dois lados, mas para mim o problema maior não é nem esse. Semprei achei que as redes sociais deveriam ser um fórum onde se discute a política muito além dos bordões do pig.

    Mas o que se vê, principalmente no Faceburro, é o replicar puro e simples desses bordões acriticamente. Já perguntei a alguns amigos, para que serve debater política nas novas mídias, baseadas apenas no pig. Que a grande coisa é exatamente a possibildade de buscar novas informações, novas abordagens, fora do pensamento unico da mídia (PUM). Mas os coxinhas nem sequer percebem as manipulações mais grosseiras do pig.

    Falo em buscar informação em blogs. Não precisa ser de miltante assumido pró-governo, e sinceramente dou atenção quando é uma crítica diferente da que se encontra em todos os veículos do pig. Mas isso é raríssimo. O Faceburro oposicionista é pura e simplesmente uma caixa de ressonância do pig.

    E talvez exatamente porcausa disso, o debate no quesito inteligencia é vencido por folga pela turma do lado de cá. A turma do lado de lá ganha na quantidade e no barulho 

  25. Maniqueísmo no blog… digo facebook

    Mas esse maniqueísmo do facebook criticado no post, não é o mesmo maniqueísmo presentes nos comentários dos posts deste blog?

    É o que eu vejo. A diferença, talvez, é que tem mais petistas do que peessedebistas…

  26. Candidato a marqueteiro do Eduardo Campos

    O Sr. Miklos se apresenta como marqueteiro da candidatura amorfa Eduardo Campos – Marina Silva, vulgo “banqueiros e perfumados”? Imagino no começo da ditadura alemã nazista alguém criticando o “extremismo” de nazistas e judeus, como se se tratasse de coisas realmente semelhantes. Mas ele se vale de um artifício de linguagem rudimentar, mas muito eficiente: ele amarra uma ideia de baixa contestação (o Facebook, como local da sociometria mais superficial da internet) com outra ideia altamente contestável, a de que tanto o algoz que reclama da vítima quanto a vítima que reclama do algoz estão em posições de alguma forma semelhantes. Ou é enorme inabilidade de texto (e de pensamento) ou é safadeza.

  27. Facebook/Momento político

    Parábola dos regimes dos bichos

     

    Não importa o regime

    Borboletas e beija-flores serão sempre leves

    Gado – ancho no pasto – sempre gordo

    Não importa o regime

     

    Pássaros manterão seus mantras em gorjeios

    Abelhas, zumbindo, a doçura dos seus favos

    Não importa o regime

     

    Silenciosas, formigas rasgarão suas casamatas

    Indomado, gato-pardo se manterá como tal

    Não importa o regime

     

    Peiticas, intermitentes, silvarão aos ventos seus pios

    Periquitos-gangarras estrilarão algazarradas revoadas

    Não importa o regime

     

    Mãe-da-lua continuará tecendo seu agouro soturno

    E o uirapuru, encantos, sonatas e melódicos enigmas

    Não importa o regime

     

    O teiú permanecerá guardado em sua pele/camufla

    E o pavão, à parvoíce exposto na exibição das plumas

    Não importa o regime

     

    O leão sempre urrará insaciável em sua fome carnívora

    E as hienas – furtivas ou fugidias – chorarão seus ganidos

    Não importa o sistema

     

    Burguesas imponentes arrulharão seus cantos inaudíveis

    Papagaios repetirão frases sem aferir-lhes o conteúdo

    Não importa o regime

     

    Garças manterão a reluzente brancura à custa dos carrapatos

    Pinguins, seus ternos a serviço da postura pueril, inebriada

    Não importa o regime

     

    Regras e leis exaustivamente discutidas em seus teores

    E os homens – bichos indefinidos – a elas submetidos

    Não importa o regime

     

    Virgílio Siqueira

  28. Não é inútil “entrar na briga”

       Muita gente fica só na platéia e não tem necessariamente um a posição já consolidada, é só ver a flutuação da opinião pública nos últimos 6 meses, mesmo nos que se mostram mais furiosos você pode plantar uma sementinha de dúvida, principalmente nos que caem fácil na conversa da mídia, eles também não são todos iguais, não vão admitir na hora porque o orgulho não vai deixar, mas alguns podem acordar.

  29. Face e internet são o que são…

    Nunca encarei o Face como um espaço de reflexão vital para o mundo… Em minha opinião ele é um espelho do mundo, uma ferramenta da modernidade, de como as pessoas “operam” seus sentimentos, aspirações e frustrações. E com o efeito adicional, já conhecido, das coisas aparecerem mais “nuas e cruas” devido a interlocução ser a distância. Ela dá aquela “coragem” que só a distância proporciona. 

    Por outro lado, aprendi muita coisa que não conhecia (os amigos “descolam” assuntos e conhecimentos do mundo inteiro), também vi muitos pensamentos e ideias que concordo “verbalizados” com as palavras bem encadeadas da forma como eu gostaria de dizer.

    As redes sociais são espaço de todo o tipo de conhecimento, inclusive de preconceitos.

    Acho um erro pensar nas redes sociais como elementos “civilizadores” por si só, assim como é um erro pensar que há “convencimento” entre comentaristas com opiniões diferentes nos diversos blogs, quando ao contrário, isso é raro. Mas também é legal perceber que não estamos sós, quando compartilhamos conceitos e expectativas de diversas áreas de interação humana. “Afinei” muitas ideias nas redes sociais, me diverti, conheci gente, e acho isso mais importante do que o “convencimento”.

    A internet como um todo, e as redes sociais em particular são um espelho do mundo, sem certas censuras que a proximidade e a pessoalidade dão… Muitas vezes eu não gosto nem um pouco do que vejo e leio, mas procuro perceber que o mundo (as pessoas) sempre foi assim. A diferença em relação ao passado, é que ele agora é escancarado em nossas ventas, e os raivosos, preconceituosos, e pulhas em geral, obtém um visibilidade que antes não tinham. Qualquer um pode sentir seu estômago revirado por se deparar com eles na internet, mas há que saber que eles sempre existiram, apenas nós não os víamos. Aconselho a quem não gosta de encarar esse fato, simplesmente não participar de redes sociais…

    Aliás, quem se interessa por história sabe que não vivemos num mundo socialmente pior (nem muito melhor) do que a alguns séculos atrás…

    Há muito o que fazer em termos civilizatórios, e ignorar uma rede social porque ela nos escancara o preconceito, a raiva, a frustração, e até a violência, também não é solução para nada… Eu vou lá e só sou mais um que procura dar o seu “recado” sem muitas lamúrias, procuro não falar só de política (que no fundo é um dos assuntos que mais “pega”), brigo quando acho que tenho que brigar e solidarizo e apoio quando acho que devo… Simples assim…

    Um abraço.

  30. Vetores e Resultantes

    Espero que vc que lê este comentáriao não me xingue por usar algo matemático, mas vamos lá:

    Diz-se que a primeira experiência bem sucedida de Zuckerberg foi uma “eleição” livre na rede da faculdade onde seu software comparava fotos aleatórias (acho que furtadas do cadastro da instituição, induzindo ao “facebook”) de uma estudante contra outra, votando-se indefinidamente e daí obtendo-se resultados, envaidecedores para umas e humilhantes para outras. Sem autorização alguma de ninguém, mas estamos falando da (1) A atual terra de marlboro e (2) de … Zuckerberg.

    Portanto, é interessante que se perceba ainda este maniqueísmo no fruto de sua (?) criação (já havia pelo menos o myspace e o orkut, se não me engano).

    E sequer frequento o Facebook (tenho conta inativa), pois se lá entrar, ou vou tomar sal de frutas ou vou sair na porrada com muita gente (e provavelmente apanhar bastate, embora adore um confronto, mas de idéias).

    Parece-me então que continuam “comparando fotos de belas”.

    E já se formaram as cheerleaders (que muitos gostam de equivocar como “lideres de torcida”), pois parece que o negócio é só torcer e xingar. Ou “causar”. Um querendo tocar o outro com frases e cantos “de efeito”.

    A vida acaba no logoff…

    Sou um dos que falam frequentemente que há zilhões de cores entre o preto e o branco.

    E isto vale bem para os debates e discussões que acabam engrandecendo os temas, o conhecimento, a opiniao e até os sentimentos, dentre outras. Por ex já me (bem) emocionei por aqui.

    Há porém, principalmente em eleições de segundo turno, onde há de se considerar que de “n” vetores em jogo, um certo número ou combinação dará resultantes opostas ao que desejamos ou precisamos.

    De certa forma, isto leva a que se defenda todos os vetores que contribuam para ou maximizem a “sua” resultante. E o contrário aos que a minimizam ou invertem.

    Isto acontece por exemplo quando radicais de esquerda acabam ajudando a direita.

    Ou trapalhões de direita (geralmnte não passam disso, apenas tem poder de $) acabam reforçando a esquerda.

    Sim, da extrema direita à extrema esquerda, há muitas cores, muitos vetores, mas temos um vetor “nosso”. Que na verdade é a nossa “resultante”.

    Por isso, muitas vezes podemos parecer maniqueístas, ao tentar maximizá-las (as nossas resultantes, que resumem nossas crenças (alôu pessoal: politicas, sociais, economicas, etc., incluso religiosas, se for o caso), nossos princípios, valores, desejos e necessidades.

    Para tentar me desvencilhar disso, em política, procuro (não que consiga) pensar: o que é melhor para a maioria? O que é melhor para o Brasil? e para o mundo? e para os seres humanos? E …

    Posso dizer que quando penso assim, conforme já disse algumas vezes, acabo me definindo (dentro dos padrões habitualmente aceitos) como uma pessoa de.centro-esquerda, com espasmos à direita e mais a esqurda.

    Portanto, entre o bem e o mal, fico marromeênu pro centro (dizem que “a virtude está no meio”), puxando um pouco à esquerda, para compensar o muito que a direita tem.

    Mas todos podem ter razão.

    É só debater e aperfeiçoar.

    Convencer, ser convencido ou dois pra lá dois pra cá.

    Mas sempre dá pra ganhar.

    E se for bão mesmo, aplicar!

  31. O maniqueísmo puro das discussões

    É interessante essa visão(?) do sr. Jorge.

    A opinião dele reflete a mesma opinião do Jurista Ives Gandra: Se voce é branco, cuide-se?

    O sr. Jorge não discorre sobre o longo periodo da corrupçao oculta, compra da reeleicao, dos anos obscuros do psdb, e etc. Esse tempo todo, não mais interessa, afinal já passou. O que importa é enquadrar petistas e nao petistas numa tabua rasa.

    Tem a visão tosca de que os petistas são radicais, ou melhor, qualquer pessoa que defenda o governo atual, e aclamado petista!

    Como discorrer sobre seculos de escravidao, equivalendo-o ou apagando com apenas algumas acoes positivas para negros?

    Ou, como apagar decadas de corrupcao, com alguns adventos negativos ao pt?

  32. Sinceramente nunca interpretei a utilidade das REDES Sociais.

    Sinto um Q de marca da besta no produto do Zunckenberg principalmente depois de saber que ele contribuía com o imperialismo americano, me lembra as sociedades civis nazistas.

    Tampouco o tuíter que acabou de ter as ações endo “jogadas” no mercado.

    Enquanto tento exercer minha comunicação e expressão os donos da bagaça enchem o bolso de dinheiro? A onde isso pode levar?

    Favorece o  fulano covarde, aquele que joga a pedra na calmaria lá no fundo da multidão, no o infeliz brasil fica em casa vendo o programa do Jô ou do Gentili postando as fotos de felicidade nessas porcarias ou repercutindo piadas cunho preconceitual (liberdade para o “engraçado”).

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