O Ministério da Fazenda, Aécio e um psicólogo amador, por J. Carlos de Assis

Eis o resumo do que Armínio Fraga disse em entrevista de ontem ao Estado de S. Paulo:

“O ex-presidente do BC no governo de Fernando Henrique diz que a situação do país já é muito ruim, e tenderá a piorar em 2015 caso a presidente Dilma Rousseff seja reeleita e atual política econômica tenha continuidade. Fraga acha que o resgate da confiança no caso da vitória de Aécio pode “mudar de forma radical a cabeça das pessoas e das empresas”, pavimentando o terreno para se reequilibrar a economia e se retomar o crescimento de uma forma bem mais suave do que as pessoas imaginam. “Se um veículo caminha para o despenhadeiro e alguém assume o volante e muda a direção, é natural que isso acalme bastante o espírito dos passageiros”, ele resume.”

Agora releia com atenção. Trata-se de um conjunto de banalidades e afirmações gratuitas que não se sustentam em qualquer tipo de fundamento na realidade concreta. O único elemento invocado como instrumento de retomada do crescimento é “o resgate da confiança no caso de vitória do Aécio”, o que levará a “mudar de forma radical a cabeça das pessoas e das empresas”. Portanto, estamos no campo exclusivo da psicologia. É o mantra da “confiança” que determina o futuro da economia, não a marcha das relações econômicas reais.

Se Aécio ganhar, teremos um psicólogo amador no Ministério da Fazenda. Não precisaremos cuidar da questão da demanda efetiva, da sustentação do emprego, da necessidade de retomada dos investimentos públicos em infraestrutura, da estagnação nos países industrializados avançados que limitam nossa capacidade de exportação de manufaturados, da concorrência chinesa, do esgotamento do ciclo do crédito interno. Tudo isso é secundário. Basta que Aécio seja eleito para que a “confiança” retomada do empresariado cuide do resto.

É preciso ter claro que esse tipo de doutrinação banal baseada no mantra da “confiança” não é exclusividade de Armínio. Esse é o cerne de toda uma doutrina econômica baseada na chamada “teoria das expectativas racionais” de matriz norte-americana. Já rendeu Prêmio Nobel, o que é deprimente para o velho Nobel. Entre outras coisas essa doutrina se apoia na ideia de que a ação governamental é inútil para direcionar a economia contra as forças do mercado porque o mercado, sabendo de tudo antes, inclusive das intenções do governo, opera no sentido de anular seus objetivos.

No caso concreto do debate em torno da sucessão presidencial, isso significa em essência o seguinte: o “mercado”, esse ente de razão dos neoliberais, sabendo que Aécio vai fazer tudo o  que está perfeitamente dentro de seu gosto, vai alegremente tomar múltiplas iniciativas de investimento e por a economia para funcionar a plena carga, dada a “confiança” restaurada no governo, que fará, como dito, o que ele quer. Ninguém vai examinar perspectivas de vendas internas e externas, situação concreta do mercado de trabalho, comportamento da renda da população. Tudo isso é insignificante. A restauração da “confiança” é tudo. Ela gera milagres econômicos, segundo Armínio.

Não é difícil para qualquer pessoa de senso comum, mesmo sem muitas noções de economia, concluir que essa história de restauração de “confiança” para estimular a retomada da economia é uma balela. Puro charlatanismo. Não consigo ver nisso uma teoria econômica consistente, mas apenas uma doutrina ideológica. É verdade que Keynes falava no “animal spirit” dos capitalistas como um elemento para a efetivação da retomada dos investimentos, mas isso se entende como parte de um processo complexo de retomada do ciclo de negócios, estimulada pelo investimento público, e não como algo auto-realizado. A “confiança” esperada por Armínio é um engodo. Um jogo eleitoral que não teria qualquer consequência relevante para a retomada da economia brasileira. Muito provavelmente, com os neoliberais no Governo, estaremos num barco furado em termos de perspectiva econômica.

*Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB

Redação

54 Comentários

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  1. Mas pra eles é fácil. Depois

    Mas pra eles é fácil. Depois de satisfazer os desejos mais inconfessáveis do “mercado” e ainda assim  a “fadinha da confiança” não nos agraciar com seu condão basta eles botarem a culpa nos trabalhadores que não aceitaram alegremente a perda de empregos, salários e direitos e ofereceram resistências; basta, como sempre, colocar a culpa no setor público, pelo mesmo motivo; e, óbvio, basta colocar a culpa na oposição que não ficará calada.

    Republicidas!

  2. ótimo post,

    ótimo post, assis.

    concordo.

    aliás,  essa conversa de confiança desvia

    da essencia, que são as relações entre o capital e o trabalho.

    a confiança de que o nauFraga fala, é a confiança dos

    neonliberais que querem expropriar os

    trabalhadorees e as riqueza da

    sociedade para a iniciativa privada.

    é uma conversa perigosa, porque estes  interesses

    estão ancorados na grande mídia dita golpísta

    que(se o aécio for eleito)

    dirá que tudo está  bem,

    como ocorre em são paulo, onde o alquimista

    erra adoidado e a grande mídia jamais cobra nada dele.

    há uma armação entre os velhos nomes dessa mídia

    golpista que anda invadindo os facebuques de

    inocentes úteis com aquele papo de antipetista,

    mesmo os caras sabendo que esta

    comunidade do facebuque em sua maioria é petista.

    é um mistério como onseguem isso.  

    talvez consigam conectar com um antigo amigo

    que não sabe que esse cara mudou tanto

    politicamente que jamais o aceitaria novamente

    como amigo no facebuque,

    mas acaba aceitando pensando

    que o cara é o mesmo de antigamente.

    mas o troll virou acasaca e insiste

    com suas análises ditas isentas, introduzindo

    o ódio etc e tal.

    essa é a confiança que o tucanos querem implantar no brasil?

    esqueceram de combinar com os trabalhadores,

    que sofrerão na pele todos os males do neonliberalismo,

    com desemprego, alta dos juros e recessão economica,

    como propõe aliás descaradamente o armínio nauFraga.

     

     

  3. E o contexto, como fica ?

    Sim, é fato que a “teoria das expectativas racionais” é fraca. Mas o que o Armínio está dizendo, e o autor matreiramente ignorou, é que haverá uma mudança de rumo na condução da política macroeconômica. É exatamente essa mudança – com maior estabilidade nas regras e sem a famigerada “contabilidade criativa” do governo atual – que pode ajudar a despertar o “espírito animal” do empresariado. É evidente que isso não é suficiente e não adianta nada fazer o tão necessário ajuste macroeconômico e ao mesmo tempo dar uma pancada nos juros. Mas aí é outra discussão.

    Apenas lembrando: se a política macroeconômica do governo Dilma tivesse sido mais acertada, talvez ela tivesse ganho no primeiro turno…

    1. Concordo plenamente, é isso

      Concordo plenamente, é isso mesmo.

      Dilma está correndo risco de perder as eleições não por méritos do Aécio, que é muito fraco, mas sim por erros de seu próprio Governo.

      Infelizmente o J. Carlos Assis está escrevendo sempre enviesado para o lado do Governo, coisa que pode não ajudar a melhorar o rumo e também não vai trazer votos, pois escreve para os convertidos.

      1. Meu caro Dabiel, vc é um dos

        Meu caro Dabiel, vc é um dos bons analistas do blog, tenta sempre ficar dentro da realidade e não do viés ideologico.

        Esse pessoal da esquerda não consegue entender que o empresariado, desde o dono da quitanda ao rei do cimento,

        não pode estar todo ele errado e o governo estar erto. Se há um desanimo geral e o empresariado não investe, não expande e não cria empregos, é poraque dentro da grande experiencia acumulada deles, muitos são empresarios há 30, 40 ou 50 anos, percebem que a politica economica está errada. Mas será que a esquerda não desconfia que são esses que fazem ou não o Brasil crescer?  Será que está todo mundo errado, agora tambem o consumidor que está freando as compras, há um estoque gigantesco de apartamentos sem compradores em São Paulo e só o Mantega está certo?

        A politica economica do Governo é um desastre porque são todos marxistas no Governo, tem raiva de empresarios,

        tive uma experiencia pessoal recente que ja contei aqui sobre uma empresa do Japão, inaugurou uma fabrica de um bilhão de Reais de investimento novo, empresa nova, não veio à inauguração nem um funcionario de 4º escalão de Brasilia,

        depois de convites entregues desde a Presidente até os Ministros da area economica, NEM SEQUER DERAM UM TELEFONEMA, esteve o Governador Alckmin.   É uma questão de atitude, de visão de mundo, recebem um cacique indigena qualquer que apareça no Planalto, mas se for empresario ainda mais estrangeiro é como se fosse contaminado com ebola, a não ser obviamente os campeõs nacionais que são amigos da casa.

        Eles tem raiva de empresario e depois se queixam que o Pais não cresce, a pior taxa entre todos os BRICS, na America latina só tem abaixo do Brasil Venezuela e Argentina, nossos maiores aliados, pelas mesmas razões.

        1. muito bom, motta araujo,

          muito bom, motta araujo, parece que a mudança de nome lhe fez bem… quem antes criticava a política econômica meirelles-pallocci agora reconhece que eles tinham razão.. pois a atual política econômica é a antitese daquela… já prevendo a sua resposta, me antecipo: quais os pontos errados da atual política econômica? meirelles-palocci fizeram alguma coisa correta?

        2. É bom também entender que

          É bom também entender que houve uma febre de construção, pelo menos em São Paulo. Bairros quase inteiros onde existiam grandes galpões foram desocupados para dar lugar a grande número de torres com apartamentos a preço de ouro.

          Com que dinheiro se investiu? Baixem o preço que venderá. Não é possível que só um lado ganhe e ainda com a ajuda do nosso próprio dinheiro.

        3. Diga lá meu irmão, eles são keynesianos, eles são keynesianos…

           

          Motta Araujo (quarta-feira, 08/10/2014 às 11:05),

          Agora Inês é morta e não há muito como convencer as pessoas do que é certo e do que é errado.

          Você, entretanto, é analista da realidade brasileira há muito tempo e então, em algum momento lá à frente, vai querer também analisar o que aconteceu na economia durante o governo da presidenta Dilma Rousseff. Não espero que a sua análise seja eivada desses comentários preconceituosos que é muito comum nos seus textos. Aqui você diz:

          “Esse pessoal da esquerda não consegue entender que o empresariado, desde o dono da quitanda ao rei do cimento, não pode estar todo ele errado e o governo estar certo”.

          Eu sou de esquerda. Quando foi que eu já disse isso em alguns de meus comentários?

          Bem, você vai dizer, mas o pessoal de esquerda a que me refiro é o José Carlos de Assis. Sem dúvida que o José Carlos de Assis é um dos grandes intelectuais de esquerda do Brasil, mas onde foi que ele disse que “o empresariado pode estar todo ele errado e o governo estar certo”?

          Bem, você vai dizer, eu me refiro ao pessoal de esquerda que diz que “o empresariado pode estar todo ele errado e o governo estar certo”.

          Tudo bem, mas da próxima vez deixe claro que você se restringe ao pessoal de esquerda específico que diz “o empresariado pode estar todo ele errado e o governo estar certo”.

          Agora, você tem condições de fazer uma análise de melhor qualidade do que dizer que há um pessoal de esquerda que diz que “o empresariado pode estar todo ele errado e o governo estar certo”. Primeiro porque há um pessoal de direita que também diz isso. Segundo porque há também um pessoal de direita que diz o inverso disso, ou seja, que diz “empresariado pode estar todo ele certo e o governo estar errado”. E todos os três grupos de pessoas que estão dizendo seja uma coisa seja o inverso dela são absolutamente inconsequentes no que dizem para alguém fazer uma análise centrada nessas idéias, se é que dizer “o empresariado pode estar todo ele errado e o governo estar certo” ou seu contrário “empresariado pode estar todo ele certo e o governo estar errado” possam ser tomadas por idéias.

          Bem, você, antes de se divagar nesse arrazoado capenga, canhestro, fez um justo elogio a DanielQuireza junto ao comentário dele enviado quarta-feira, 08/10/2014 às 09:09. Sim o DanielQuireza é um dos melhores comentaristas aqui do blog. Só que como você trouxe um texto tão rastaquera vindo na sequência do elogio, você acaba desvalorizando o elogio a DanielQuireza. O que acabou sendo justo, porque o DanielQuireza, o autor de muitos bons comentários, está quase ficando para trás e ultimamente os comentários dele são uma espécie de ventriloquismo de Luis Nassif, em especial no que diz respeito a política econômica de Guido Mantega.

          Observe que DanielQuireza diz três coisas: 1) que ele concorda com o que dissera Marcos Pinto no comentário enviado quarta-feira, 08/10/2014 às 08:25, 2) que a presidenta Dilma Rousseff corre o risco de perder as eleições por erros do próprio governo e 3) que o José Carlos Assis tem feito textos enviesado para o lado do governo.

          Eu deveria começar pelo item 1, até porque o item 3 é decorrente do 1, mas vou tratar como itens autônomos. O José Carlos Assis tem lado. Ele considera que a política econômica do governo da presidenta Dilma Rousseff está próximo da linha ideológica que ele defende. Então o José Carlos Assis faz um texto que expõe o pensamento dele e que rebate uma idéia contrária e qual a crítica que DanielQuireza encontra? Dizer que José Carlos Assis faz textos enviesados favoráveis a presidenta Dilma Rousseff. Resumindo, José Carlos Assis tem uma ideologia de política econômica. Coincidentemente a ideologia é a mesma do governo, e o que se quer é que ele considere que a ideologia dele está errada e que a correta é a que ele critica? A ser assim, o mais racional é abrir mão da ideologia e adotar a ideologia que se pretendia antes criticar.

          O segundo item do comentário de DanielQuireza é dizer que a presidenta Dilma Rousseff corre o risco de perder a eleição em razão dos erros que o governo dela cometeu. Essa afirmação é tautológica. Qualquer governo corre o risco de perder e se perde porque se cometem erros. Agora apontar erro que é bom mesmo não se aponta.

          Bem e quanto ao primeiro item em que DanielQuireza manifesta concordância com o que diz o Marcos Pinto, é preciso ver o que diz o Marcos Pinto no comentário que ele enviou quarta-feira, 08/10/2014 às 08:25. Transcrevo o comentário do Marcos Pinto. Diz ele:

          “Sim, é fato que a “teoria das expectativas racionais” é fraca. Mas o que o Armínio está dizendo, e o autor matreiramente ignorou, é que haverá uma mudança de rumo na condução da política macroeconômica. É exatamente essa mudança – com maior estabilidade nas regras e sem a famigerada “contabilidade criativa” do governo atual – que pode ajudar a despertar o “espírito animal” do empresariado. É evidente que isso não é suficiente e não adianta nada fazer o tão necessário ajuste macroeconômico e ao mesmo tempo dar uma pancada nos juros. Mas aí é outra discussão.

          Apenas lembrando: se a política macroeconômica do governo Dilma tivesse sido mais acertada, talvez ela tivesse ganho no primeiro turno…”

          Quer dizer o Marcos Pinto deu uma traulitada na “teoria das expectativas racionais”, no que de certo modo acompanhou o autor José Carlos Assis. Depois, ele acusa o José Carlos Assis de matreiramente ter ignorado que haverá mudança de rumo na condução da política macroeconômica. Primeiro o José Carlos Assis não ignorou matreiramente o que Armínio Fraga teria afirmado. O texto dele é quase todo construído no que teria dito Armínio Fraga. Reproduzindo como foi resumido pelo entrevistador:

          “Fraga acha que o resgate da confiança no caso da vitória de Aécio pode “mudar de forma radical a cabeça das pessoas e das empresas”, pavimentando o terreno para se reequilibrar a economia e se retomar o crescimento de uma forma bem mais suave do que as pessoas imaginam”.

          Agora quanto à imagem do veículo no despenhadeiro é tão drástica que o novo motorista vai ter que engatar a ré. O que o José Carlos Assis disse é se se trabalha com o espírito animal do empreendedor há que aparecer as condições materiais que venham atiçar este espírito. Não há aqui como trabalhar com a fada madrinha. Não sou economista, mas fazer analogia da condução de um carro com a condução da economia, é de uma pobreza de idéia que desmerece os economistas.

          Aliás, vale aqui fazer referência a outro post no blog de Luis Nassif que trata um pouco sobre isso. Refiro-me ao post “Indústria vota contra seus interesses por acreditar na “Fada da Confiança”, por Ciro Daraujo” de sexta-feira, 19/09/2014 às 09:22, e que pode ser visto no seguinte endereço:

          https://jornalggn.com.br/noticia/industria-vota-contra-seus-interesses-por-acreditar-na-fada-da-confianca-por-ciro-daraujo

          Enfim, não haverá como se mudar a direção da economia em curto prazo. É claro que o governo pode aumentar os preços administrados principalmente de combustíveis e energia (Que além de ser receita direta para o governo federal ou estadual é também receita via imposto porque são produtos com tributação elevada), acabar com os incentivos fiscais (aumentando assim a receita), reduzir os subsídios principalmente dos juros dos empréstimos do BNDES e jogar os juros nas alturas e segurar a taxa de câmbio em patamar mais elevado para a economia se relançar pelas exportações e daqui a 6 meses vê se tudo ajustou favoravelmente e então ai esperar que uma retomada da economia possa atiçar o espírito animal do empreendedor. Nada, entretanto, é imediato.

          E aqui eu volto ao desafio que eu fiz a você lá no post “O fundamental acordo com o mercado, por Motta Araujo” de quinta-feira, 02/10/2014 às 14:52, aqui no blog de Luis Nassif e com texto de sua autoria e que pode ser visto no seguinte endereço:

          http://www.jornalggn.com.br/noticia/o-fundamental-acordo-com-o-mercado-por-motta-araujo

          No repto que eu fiz a você eu disse que talvez valesse a pena você analisar “o motivo de a economia brasileira reverter um início de recuperação quando se considera o 4º trimestre de 2012, e o 1º e o 2º trimestre de 2013”.

          Para ajudar deixo os dados do crescimento que eu pincei nos “Indicadores IBGE – Contas Nacionais Trimestrais – Indicadores de Volume e Valores Correntes”, utilizando sempre o dado disponível quando ele aparecia pela última vez, pois se tem uma situação em que a possibilidade de correção é mínima, ao contrário do dado quando ele aparece pela primeira vez que sempre é um dado provisório.

          Trimestre      Cresc trim anterior Anualiz o cresc FBCF(trim anterior)

          3º Trim 2010             1,00           4,06  

          4º Trim 2010             1,10           4,47   

          1º Trim 2011             0,90           3,65  

          2º Trim 2011             0,60           2,42  

          3º Trim 2011             0,10           0,40  

          4º Trim 2011             0,10           0,40  

          1º Trim 2012             0,10           0,40  

          2º Trim 2012             0,10           0,40  

          3º Trim 2012             0,60           2,42  

          4º Trim 2012             0,90           3,65                       1,8

          1º Trim 2013             0,40           1,61                       3,9

          2º Trim 2013             2,10           8,67                       3,4

          Como se observa dos dados mostrados, a economia veio reduzindo o crescimento até que quase parar no final de 2011 e no início de 2012 e depois inicia uma recuperação. Na sequência da recuperação, a FBCF começa a aumentar. Ai vem o terceiro trimestre de 2013 e tudo desaba. Não coloquei os dados do 3º trimestre de 2013, porque ele ainda aparece no último “Indicadores IBGE – Contas Nacionais Trimestrais – Indicadores de Volume e Valores Correntes Abril / Junho 2014” e pode ser visto no seguinte endereço:

          ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Contas_Nacionais_Trimestrais/Fasciculo_Indicadores_IBGE/pib-vol-val_201402caderno.pdf

          O que foi que cortou a retomada de crescimento que se fazia também nos investimentos? Você pode dizer que foi o aumento dos juros que se iniciou em abril de 2013. Ocorre que no quarto trimestre ainda houve um saculejo. Saculejo que não teve fôlego porque em 2014 os emergentes sofreram o baque da perspectiva de fim do QE3 e do aumento da taxa de juros americana e ai a maioria dos países emergentes apresentaram piora nos indicadores econômicos.

          Bom, o importante é você se debruçar sobre esses números e com o seu conhecimento da realidade econômica brasileira fazer uma análise consistente. O que você não pode é dizer um despropósito como a frase a seguir transcrita:

          “A politica econômica do Governo é um desastre porque são todos marxistas no Governo, tem raiva de empresários”

          Não me surpreende tristemente ler uma frase assim, porque em maio deste ano um colega de mais de 20 anos que antigamente era mais de esquerda fez declaração semelhante dizendo que a presidenta Dilma Rousseff não era capitalista. Ali aquela afirmação me surpreendeu e ele dizer aquilo me deixou triste. Triplamente triste porque por uma era a visão de alguém que fora razoavelmente de esquerda e fazia uma afirmação tão estapafúrdia que deixava antever uma indução heterônoma, que se adquiriu como que por osmose sem nenuma fundamentação própria. Triste ainda porque era uma afirmação que desmerecia a capacidade de análise de quem a fazia. E triste porque era uma avaliação que incidia sobre um governo que eu defendo e que evidentemente eu não gostaria que pessoas de esquerda que poderia votar no governo fizessem essa análise esquálida, inconsistente e despropositada.

          Você não é de esquerda, mas ao contrário do pessoal de direita que não é inteligente você é inteligente. Dizer que “A politica econômica do Governo é um desastre porque são todos marxistas no Governo, tem raiva de empresários” é de uma indigência atroz. Não vou negar que eles sejam marxistas porque desconheço a formação deles, mas na condução da política econômica do governo eles foram todos keynesianos. Se forem marxistas, no máximo querem a superação do capitalismo e sabem que para a superação o melhor instrumental é o fomento do capitalismo via demanda atiçada seja pelo Estado (Que eles são proibidos de usar), seja pelo crédito. E foi isso que eles tentaram fazer e por algum motivo falharam.

          Como eu disse, Inês é morta. O governo já não pode mais consertar o que está torto. No futuro, entretanto, vale a pena olhar para o passado com um olhar mais aguçado. Descobrir qual foi o motivo que levou à falha é o bom trabalho investigativo. Fazer afirmações rastaqueras como você fez neste seu comentário apenas o desilustra.

          Clever Mendes de Oliveira

          BH, 08/10/2014

        4. Meirelles com sua presença

          Meirelles com sua presença deu garantia de um BC ortodoxo ao mercado, esse foi seu papel.

          Palocci garantiu a continuidade da politica macro economica do governo anterior, o que tambem agradou o mercado.

          O papel dos dois não foi atuar e sim manter no lugar os chamados “fundamentos”.

          Os dois entendiam perfeitamente o valor imenso de uma confiabilidade da politica economica.

          Esse valor perdeu-se e é isso que explica o fracasso da não politica posterior.

    2. Se fosse só a contabilidade criativa tava fácil

      Mas não é.

      Tem os trilhões de Dóalres que foram jogados no mercado para salvar os bancos e que terão de ser recolhidos, os relatórios das agências internacionais e dos países europeus estão saindo e não me deixam mentir sozinho nesta.

      O Armínio trapaceia em sua argumetação, quando ladinamente omite isto.

      Não existe espaço para aumentar a confiança no Brasil, contando com a boa vontade externa.

      A contabilidade criativa, não tem nada a ver com isto, no máximo ela causaria uma surpresa em uma eventual dificuldade de saldar algum compromisso do governo, muito pouco para impedir o investimento num país continental como o Brasil.

      O que transparece da argumentação do Armínio, é que como o 13° pagamento do benefício do Bolsa Família, só é lançada para dar sustentação aos incautos e ignorantes que foram convertidos para a candidatura do Aécio, uma vez no poder, vão é se preocupar em se locupletar e dar desculpas esfarrapadas para a falta de eficiência de suas políticas e depois de arrazar com o erário público, abandonar o cargo, sem responsabilidades pelos mal feitos.

      Não vão passar.

      Em tempo, a contabilidade criativa depende dos números finais do governo, que ainda não foram consolidados.

    3. O problema da Dilma não foi

      O problema da Dilma não foi política macroeconômica. Há uma crise internacional, até a China desacelerou bruscamente. Aqui, o crescimento é baixo, porém, não há recessão, há emprego, crescimento de renda, e controle de inflação. Problemas que houveram, foram pontuais. Não havia como o Brasil se sair melhor que isso.

      Mas entendo quando diz que o empresário, não satisfeito com a ingerência do governo, com o “jeito voluntarioso” da Dilma, como diz o Nassif, segurou os investimentos em produção.

      Mas aí, faço uma outra leitura, mais ideológica. Acredito que o grande empresário sabotou o governo. Depois de aceitar o pacto social do Lula, quer travar a distribuição de renda. É o reacionarismo puro e simples da elite econômica brasileira

      1. Bem se vê que o companheiro

        Bem se vê que o companheiro Juliano não entende nada de empresários mesmo. O empresário, seja grande ou pequeno, quer produzir e vender! Isso vale no Brasil ou na China comunista. Empresário deixando de produzir só para sabotar governo e travar distribuição de renda é pura imaginação sua, mesmo porque distribuição de renda aumenta o número de consumidores. O que o empresário quer é inflação baixa e regras definidas e estáveis, a tal previsibilidade.

      2. “Acredito que o grande

        “Acredito que o grande empresário sabotou o governo.”

        A mesma conversa (desculpa) do chavismo e kirchnerismo, ou melhor do bolivarianismo.

        Sempre é culpa dos “Kulaks” não importa a época esquerdista sempre vai usar esta desculpa para o fracasso..

  4. É até natural, no inicio do

    É até natural, no inicio do Governo, se houver uma troca de comando, que as pessoas fiquem mais otimistas. Só que também existe o outro lado, de que um novo Governo demoraria um bom tempo até tomar pé de todas as ações.

    Ainda, esse otimismo duraria, no máximo, uns 3 meses. Depois, evidentemente, serão as atitudes do novo governante é que determinarão o otimismo ou pessimismo da população.

    De forma de se Dilma trocar a equipe economica ela também poderá produzir o mesmo efeito de uma mudança de Governo.

    1. 3 meses de otimismo, e depois…

      Prezado, Num hipotético governo Aécio passado os três meses de otimismo talvez um pouco mais, aí, sim, vamos ver protestos de verdade…e a borrachada da polícia tucana em SP vai comer solta, não vai ter valentão pra invadir palácio em Brasília.

      1. Também acho, Dorival. Num

        Também acho, Dorival. Num hipotético (tomara que seja muito hipotético!) governo Aécio, haveria muita, mas muita greve. Muito protesto, sem os anonymous, que são de direita, mas com os black blocs, os do tipo anarco-punks. E o “diálogo” do governo Aécio seria pau no lombo. 

    2. Então por ela não anuncia logo…

      … a nova equipe econômica, ao invés de ficar discutindo historinha de 20 anos atrás? Esse país não aguenta mais 4 anos dessa equipe econômica incompetente. Não sou fã do Armínio, mas ele dá de quarenta a zero na turma atual…

  5. Óoooo eis que convocam ela a

    Óoooo eis que convocam ela a “fada da confiança” e os seus poderes mágicos para socorrer Aecim das Neves!

  6. Perfeito, o Nobel foi para

    Perfeito, o Nobel foi para Robert Lucas, o sujeito que, em fins do século XX, “previu” o fim da histórica econômica(fim dos ciclos)diuante da “nova economia”. A crise o provou errado, sendo desacreditado desde então.

    Claro que haverá grande “confiança” com o saque aos cofres públicos que será patrocinado por um eventual governo Aécio, começando pelas reservas internacionais, que serão rapidamente embolsadas pelos urubus financeiros da turma do Aécio.

    É por isso que os representantes do grande capital especulativo, Aécio e Marina, afirmam que ficarão apenas 4 anos, é tempo suficiente para o saque que esses grupos pretendem promover. Depois eles entregam o país quebrado para seu sucessor, como fez FHC.

  7. Cavalo de pau em direção ao fracasso

    Eleger o Sr. Aécio Neves Cunha  é aderir a política economica de Reagan, Teatcher, Pinochet.

    Este Armínio Fraga Neto é o mais puro representante da plutocracia internacional.

    As relações de Armínio Fraga com os EUA  são carnais e de sangue.

    A política de entreguismo será adotada. A equipe econômica de Aécio é a do FHC.

  8. Para mim toda escola

    Para mim toda escola econômica tem embutida uma ideologia. Isso é inexorável. Todavia, Marx foi o único que assim o admitiu enquanto os outros pensadores da economia sempre escondem esse viés pela simples razão de que não podem revelar interesses inconfessáveis. Ingênuo absoluto (ou mau-caráter) é o economista que pensa que não é assim. Armínio Fraga, sabe-se, tem um lado e não é daqueles que pensam no melhor para o país e para seu povo.

    1. Quanta bobagem, por definição

      Quanta bobagem, por definição uma linha de pensamento economico embute uma ideologia, não precisa explicitar porque esta contida da propria formulação da escola. Mais claro do que Keynes e Hayek é impossivel.

  9. Aécio no volante, não! Pelo amor de Deus

    Por favor! Avisem o Arminio que o Aécio recusou-se fazer o teste do bafômetro. Não coloquem ele no volante de um carro chamado Brasil, de jeito nenhum.

      1. Caro, já tivemos uma

        Caro, já tivemos uma experiência de um ébrio como presidente, sobre ele Afonso Arinos disse: “Foi a UDN de porre”! Pois é, dizem que um dia o Jânio tomou um porre e renunciou…bem, o resto da história todo mundo conhece…

  10. Para mim o DIAGNÓSTICO já foi

    Para mim o DIAGNÓSTICO já foi dado!

    O Brasil está ruim, vão operar o paciente e o Brasil vai entrar em COMA!

    Cairá o crédito, despencará a demanda e o remédio será um AJUSTE FISCAL SEVERO!

    Virá o desemprego e retomada de imóveis!

    Serão cenas chocantes e A CULPA SERÁ DO PT repercutida diariamente nos telejornais da globo!

    A arrecadação cairá e restará um bem que não interessa aos ricos da forma em que está…

    É o pré-sal e a educação e saúde – DOS POBRES – como destino e o deus mercado clamará pela sua venda e farão uma MASSIVA INVESTIDA junto a mídia para sua venda, já fizeram isso para acabar com a CPMF e criar o Proer!

    Vendido o pre-sal o dinheiro será usados nos gastos publicos que avançarão que obrigará a voltar com idéia de estado MÍNIMO com vendas de serviços e empresas públicas, como fizeram com a CEMIG em Minas….

    1. Os protestos serão pra valer

      Caro, O que vc acha, depois de um tempo em que terá esgotado o artificio de botar a culpa no PT, os protestos voltarão com muita mais virulência? Ou será que o povo vai ficar resignado como os oitos anos de depredação do FHC?

      1. Infelizmente, tudo indica que

        Infelizmente, tudo indica que da composição plural das Jornadas de Junho (era plural mesmo?), só restou a tendência Coxinhas de Junho, que não voltará pras ruas tão cedo. Pra turma do MPL volta a velha re-ação policial contra os baderneiros e tá resolvido qualquer conflito.

         

  11. Haja cara de pau!

    Imagine um campeonato de sinuca com a mesa posta na carroceria de um caminhão desgovernado, andando a esmo. Não se acerta uma única jogada, a não ser por puro acidente. Bem, esse alucinante jogo me parece uma metáfora válida para o sistema de negócios no Brasil de Dilma e Mantega. Colocar a mesa em piso estável é a primeira condição para que jogadores sérios entrem no jogo. Quando Aécio e Armírio falam isso, há quem estranhe. E o que é pior, prejulga que nada mais se fará. E continua defendendo quem dirige o caminhão e diz que o insucesso do jogo é o cenário internacional. Em um mundo que cresce 3,3% em 2014, os emergentes crescendo 4,5%, os EUA 2,2%, a UE se recuperando, o Brasil cresce 0,3% e a causa disso é a falta de crescimento dos outros. Haja cara de pau!

    1. Desgovernado..

      Para quem cara-pálida? O piso já foi estabilizado desde 2008. E Wall Street continua a balançar o seu caminhão. O cenário com Aécio e Armínio é a volta do cassino rentista. Cara de pau é achar que vão induzir, via asuteridade, o emprego e a produção. Não vão. Vão tratar de aumentar a renda do capital financeiro e expor o país aos ataques cambiais, dirigidos por Soros e sua trupe. Esta gente só faz conta  de chegada, não importando se ficarem milhões de miseráveis pelo caminho. Mercado sem regulação é o mesmo que  armas de destruição em massa. A volta do PSDB ao poder é a rendição da produção autônoma ao capital predador dos tempos de Collor e FHC.

       

  12. A trupe de FHC…

    Estão ávidos para voltar ao poder e ter em suas  mãos  a Petrobrás, que estão descontruindo, para desvalorizá-la e nos tornar uma colônia do GRANDE IRMÃO!  O economista de FHC que voltará com Aécio, já é conhecido antigo…  E que fique sabendo que se Aécio fosse bom, o povo mineiro não teria dado  a vitória  à Dilma e Pimentel!!  

  13. Se Aécio ganha, a economia
    Se Aécio ganha, a economia restará em frangalhos, como no fim da década de 90.

    Entretanto, será reeleito, pois todo o desastre será creditado a “herança maldita” do PT.

    Isso sem considerarmos a verdadeira vendetta que aconteceráem um eventual governo tucano: nnão descansarao enquanto não colocar Dilma, Lula e o que resta atrás das grades, como prega Francischini.

  14. Aécio e a restauração da confiança

    Sem dúvida Aécio, eleito – ? , restaurará a confiança do mercado.

    Apenas devemos especificar o que significa a confiança do mercado.

    Todos sabemos que o mercado, o financeiro, tem como premissa o sempre buscar mais.  A aposta não tem limite.

    Assim, como bem disse o Armínio, Aécio devolverá ao mercado a confiança de lucros  fáceis e crescentes.

    A turma da finança estará voando num céu de brigadeiro.

    O grande e imediato alvo são as reservas nacionais, pois certamente a voracidade dos lobos os levam a salivar diante de tão apetitoso manjar.

    Desse início seguem-se as políticas de “austeridade” com as medidas impopulares: redução do salário mínimo via trancamento dos reajustes, a contração do mercado do trabalho com aumento do desemprego, os juros altos para dilapidar o Tesouro e, por fim, diante da necessidade de pagar as dívidas contraídas no austero esforço, a venda das estatais aos sempre favorecidos.

    Ao fim de tanta austeridade o Brasil, mais uma vez, estará de cócoras diante do FMI para alegria da finança.

    Mais controles, mais austeridade, mais superavit fiscal, menos empregos, redução da folha salarial do governo, estegnação, etc, etc, etc.

    A roda tem que girar . . .

     

     

     

     

  15. Músico procura a polícia após ofensas

    Músico procura a polícia após ofensas
    Fábio Martins relatou em uma rede social que vem sofrendo, desde que não apertou a mão de Aécio Neves, insultos raciais e ameaças de agressão física

    PUBLICADO EM 08/10/14 – 03h00
    Guilherme Reis

    O músico Fábio Martins, que se negou a cumprimentar o senador Aécio Neves (PSDB) durante visita ao Aglomerado da Serra na semana passada, vai procurar a Polícia Militar para fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.) depois de sofrer ameaças e injúrias em redes sociais.

    Fábio Martins relatou em uma rede social que vem sofrendo, desde que não apertou a mão de Aécio Neves, insultos raciais e ameaças de agressão física. “Farei um B.O. para me defender de qualquer coisa que possa vir a me acontecer. Infelizmente, parece que ainda vivemos na época da repressão militar ou em um feudo”, disse em seu perfil do Facebook.

    Embora o ato de deixar Aécio com as mãos abanando tenha ganhado repercussão, Martins disse ao jornal O TEMPO que não é ligado a nenhum partido ou candidato.

    “Não sou vinculado a partidos. Não tenho lado nessa guerra por poder. Sou apenas um morador de periferia que teve a oportunidade de estudar um pouco e que tem consciência crítica.”
     

  16. Previsões alarmistas.

    Fez parte do jogo político como campanha pré-elitoral. Conseguiu algum sucesso. Aliado aos baixos índices de crescimento e desgaste promovido ao extremo pela mídia partidária, isto angariou importantes votos para as hostes adversárias ao governo. Numa análise não apaixonada podemos entretanto ver o contrário do que se fala. Não existe descontrole inflacionário, continuamos perto do pleno emprego, houve considerável incremento na qualidade e na cobertura dos serviços prestados pelo estado, apesar de serem ainda insatisfatórios. Nenhuma catastrofe a vista. A construção do nosso futuro vai exigir muito mais bom senso que soluções radicais. Nosso agronecgócio tem tudo para continuar se expandindo, o mesmo ocorre com nossa produção mineral onde a maturação dos investimentos já mostrm vigoroso crescimento. Teremos energia elétrica suficiente para mover o país com a entrada em operação de Belo Monte. A fragilidade da nossa industria poderá ser superada com a melhoria na educação, que apesar de lenta segue seu caminho, mais educação, mais inovação e maior rendimento. Apostas erradas podem nos trazer grandes retocessos, muito já conecido em nosso passado recente.   

  17. Se um Presidente da República dirigir um carro embriagado
    é temeroso imagine dirigir o Brasil?
    ´Tá no google: Aécio já foi pêgo pela lei seca no Rio de Janeiro com habilitação vencida e se recusou a fazer
    teste do Bafômetro!
    A um Candidato(a) a Presidente da República é exigido prerrogativas que seriam amenas se tais atos infracionais fossem cometidos por um cidadão comum.
    O mínimo que se cobra de um Presidente é lucidêz.
    .

  18. A Alta na Bolsa não é ação reativa , seus bobinhos!
    A Alta foi provocada (ação ativa, aposta) para a mídia , para os incautos e para os desavisados !
    É pra parecer ser a eleiçao dele bom pra economia.
    só isso, uma aposta , coisa normal , razão de viver dos especuladores financeiros.
    Vamos ganhar!
    Tá difícil ?
    Quando foi fácil?
    A verdade vai vencer a mentira
    A divisão da Sociedade Brasileira logrará êxito.

    Arrocho never!

  19. Nenhum economista jamais

    Nenhum economista jamais recebeu o “Prêmio Nobel da Economia” porque esse prêmio simplesmente NÃO EXISTE. Prêmio Nobel somente os da Física, da Química e da Fisiologia (“Medicina”), a verdadeira tríade das “Hard Science”, além dos prêmios mais “políticos”, da Paz e da Literatura.

    Grandes físicos, químicos, médicos, engenheiros e matemáticos foram laureados com o Nobel da Física, Química e Fisiologia. Não vamos citar aqui os nomes desses famosos laureados para não humilhar a turma das “ciências humanas” que de Ciência nada têm.

    Já faz muito tempo que os economistas não economizam na mentira e na autoindulgência. São patéticos.

    1. Nossa, é mesmo, o prêmio não

      Nossa, é mesmo, o prêmio não é Nobel, mas em memória de Nobel (Prêmio Sveriges Riksbank de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel). E daí, o que muda na discussão?

      1. Muda tudo.Como confiar num

        Muda tudo.

        Como confiar num “índice de confiança” criado por economistas que mentem já no nome do prêmio com que se auto indulgem? O nome do Nobel foi associado ao prêmio do Banco Sueco 70 anos depois da criação do verdadeiro Prêmio Nobel, obviamente para dar credibilidade (?) aos economistas e livre mercadistas de plantão. Puro marketing.

        Como se vê, não se pode confiar nos economistas. Os descendentes da família Nobel que o digam:

        http://www.thelocal.se/20120102/2173

         

    2. Preconceito não ajuda
      É cansativa esta bobagem de estigmatizar os economistas. Como colocar no mesmo saco Celso Furtado e Armínio Fraga? Joseph Stiglitz e Milton Friedman? Quer dizer que quando pensam de forma que nos agrada os economistas são intelectuais respeitáveis e, quando não, são patéticos? O autor do comentário parece parecer de uma espécie de elitismo intelectual que poderíamos chamar de biofisiocentrismo, que exclui os saberes das ciências humanas do olimpo das especialidades respeitáveis. Olha que daí a mandar queimar estes inúteis e seus livros na fogueira e só um pulinho…

      1. Prezado,

        Não coloque no meu texto palavras que eu não escrevi.

        Quem se estigmatiza e tenta se excluir das ciências humanas são os próprios economistas, não eu. As ciências naturais no sentido de Galileu Galilei, poucas. Por coincidência, são aquelas laureadas pelo Prêmio Nobel.

        As humanidades não pertencem a esse ramo.

        Aliás são os economistas que se denominam heterodoxos ou ortodoxos, como os religiosos. Foram religiosos que quiseram queimar “inúteis” ou hereges como Galileu, aliás.
         

  20. Armínio, quado presidia o Banco Central

    Lembrei de uma coisa, esse brasileiro aí quando presidente o Banco Central no governo do brasileiro o FHC deu um tombo na renda fixa, se alguém puder levantar essa história seria interessante pois pequenos investidores perderam muita grana com um ato irresponsável de nosso compatriota.

  21. Confiança?!

    Nem sabia que existe uma teoria sobre o poder da confiança, mas pela entrevista de Aecio no jornal da madrugada da Grobo, concluo que ele foi bem adestrado. Mesmo com a insistencia dos entrevistadores para saber como ele faria para baixar a inflçao, ele so repetia o mantra: CONFIANÇA. Nele, obvio.

     

  22. A imprensa sempre vendendo pinto por garnisé

    Estou assistindo muita gente animadinha com a possibilidade das raposas voltarem a tomar conta do galinheiro. Nunca engoli esse Arminio Fraga e seu bando, muito menos agora que sei do que eles foram capazes!

     

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