O Oriente Médio e a vocação brasileira para a diplomacia

Jornal GGN – Muito criticada pela mídia na época, a intervenção brasileira no Oriente Médio, nas negociações do programa nuclear iraniano, foi feita a pedido do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Para o ex-ministro Celso Amorim, esse foi um episódio fundamental para o Brasil finalmente aceitar a sua vocação como um ator global.

“O presidente Obama que pediu ao presidente Lula que o ajudasse naquilo que ele considerava, e hoje voltou a considerar, o maior legado da sua administração, que seria um acordo com o Irã sobre o programa nuclear”, lembrou o ex-ministro.

Atualmente, os Estados Unidos se engajam pessoalmente em tentar resolver a questão. O que para Celso Amorim mostra que a lógica da diplomacia brasileira estava no caminho certo. “Naquela época o Irã tinha dois mil quilos de urânio enriquecido. Hoje tem oito mil quilos. E vai manter. Quer dizer, o raciocínio da época estava correto. Então, perdeu-se tempo”, disse.

https://www.youtube.com/watch?v=v9n1SDvneAc&feature=youtu.be width:700 height:394

Entrevista concedida aos jornalistas Luis Nassif e Luiz de Queiroz

Redação

9 Comentários

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  1. O Irã tinha 2 mil e passou a

    O Irã tinha 2 mil e passou a ter 8 mil kilos de urânio porque nunca negociou seriamente, apenas buscava tempo.

    Enquando o Megalomaniaco posava para fotos, o Irã acelerava as centrífugas.

    Ahmadinejad, nem os Aitolás queriam mais.

     

     

    1. Você estava lá?
      Ao que

      Você estava lá?

      Ao que consta, foi celebrado um acordo entre Irã, Turquia e Brasil, implodido pelos EUA e a alguns países europeus.

      Será que os Aiatolás confidenciaram para Obama que não cumpririam o acordo celebrado?

       

    2. Tipos de comentário

      Este particular tipo de comentário tem a função única de mostrar que a sabedoria troll-coxinha não consegue passar da pura e simples ofensa pessoal, coisa que particularmente vejo como sinais de uma doença psicossomática derivada da necessidade de limpar a residência já que a última funcionária do lar (antigamente chamada de empregada doméstica) deixou o sub-emprego e o “quartinho da empregada” para retornar à sua cidade de origem que está em franca expansão desde a chegada de Lula ao poder em 2003. A esta doença chamaremos: Síndrome de Olavete.

      1. Pior que os comentários são

        Pior que os comentários são os artigos seguindo a mesma linha de “raciocínio”, recheados de chavões dos jornalões, que frequentemente aparecem no blog. Motta Araújo e Gunter Zibell são exemplos da “intelectualidade” do leitor da Veja.

    3. Tanto não negociava seriamente…

      …que assinou o acordo/’compromisso’, arrumou tudinho para o transporte do material radioativo e confiou na palavra do Brasil e da Turquia, que por sua vez confiaram na palavra (por escrito, lembre-se) dos EUA e de países europeus.

      E quem foi que não cumpriu o acordado?

      Os que pediram a negociação (ou aceitaram que ela ocorresse) para depois referendá-la ou os que negociaram?

      Sua opinião carece de lógica e fatos para embasá-la.

  2. bomba

    O Irã tem direito de construir a bomba. Hipocrisia é só Israer ter este direito. O brasil tem fazer a sua e deixar de besteira de seguir protocolo trouxa.

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