O perfil e as pretensões da nova presidente da UNE

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Perfil: Os mesmos sonhos e outras camisetas – quem é Carina Vitral

Do site da UNE

Na noite do metrô de São Paulo, quando ela se espreme de mochila entre os passageiros e sorri um “com licença” procurando o seu assento, é fácil deduzir, no rosto dos seus 26 anos, que se trata de uma universitária voltando da aula. Pelo horário e a circunstância, também é seguro apostar que seja um dos 5,3 milhões de brasileiros estudantes das faculdades particulares do país (73,5% do total), que muitas vezes dependem do turno da noite para poder estudar.

Porém, sentar-se ao lado de Carina Vitral no vagão, trocar algumas ideias e descobrir que ali está uma das principais lideranças da juventude brasileira não seria uma experiência tão previsível aos que procuram rótulos instantâneos. Aluna de Economia da PUC-SP, recentemente presidenta da União Estadual dos Estudantes de São Paulo – a maior do país – e agora da UNE, a estudante natural de Santos foge ao padrão comumente estereotipado para o movimento estudantil.

Diferentemente dos três últimos presidentes da entidade, alunos de grandes universidades públicas brasileiras como UFRJ e USP, ela representa a multidão de estudantes das particulares que se tornaram protagonistas no país a partir de programas como o Prouni e o Fies. Na fala simples e na simpatia das bochechas rosadas e covinhas não se reflete a endurecida militância dos discursos de cartilha. Na cabeça e no coração vive o sonho do socialismo, mas no peito não mora somente a camiseta do ídolo Che Guevara:

“Hoje, por exemplo, estou usando a da campanha pelo fim das disciplinas online”, exemplifica. “Muita gente da própria direção do movimento estudantil não entende a importância dessa reivindicação, mas é uma preocupação direta de uma enorme parcela dos estudantes brasileiros e a UNE precisa estar ligada nisso”, critica.

Carina defende que a entidade dedique cada vez mais atenção às pautas do ensino privado e promete lutar severamente pela regulamentação do setor. “Ao todo, 40% das vagas do ensino particular são atualmente subsidiadas pelo Estado, mas não há nenhum controle ou garantia sobre a qualidade desse ensino. A universidade particular no Brasil precisa mudar urgentemente”, cobra.

Sua trajetória, porém, não começou nas salas de aula da PUC. Antes de se encontrar na paixão pela Economia, foi uma adolescente que circulou entre diversos movimentos e lugares. Ainda em Santos, filha de um pai que trabalha no porto e de uma mãe advogada, começou a se aproximar do terceiro setor e das experiências coletivas com apenas 12 anos. “Tudo começou com uma gincana da cidadania promovida na escola”, relata.

Em pouco tempo, já participava do Conselho Municipal de Juventude da cidade, juntou-se ao movimento das ONGs locais, circulou pelo Brasil, Argentina, Peru, Venezuela e descobriu que a vida seria essa: independente e imprevisível. Com a mochila nas costas, apaixonou-se pela América Latina, que carrega até hoje nas preferências musicais e literárias, de Pablo Neruda a Julio Cortázar, de Decirme Bueno a Orishas.

Aproximou-se mais fortemente da juventude organizada durante o Fórum Social Mundial em Caracas, no ano de 2006. Foi também durante o mesmo encontro que se juntou ao movimento feminista, fortalecendo sua convicção no feminismo e a certeza de que precisava ocupar mais espaços enquanto mulher. Ao voltar para o Brasil, chegou a iniciar o curso de Relações Internacionais no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, na capital, mas não durou muito. “A lógica do curso de Relações Internacionais muitas vezes é a lógica dos países hegemônicos. Isso não me agradou”, justifica.

De volta à cidade natal, foi diretora do Centro dos Estudantes de Santos (CES), no período do cursinho, e acabou sendo aprovada para o curso de Economia na federal de Santa Catarina. Chegou a estudar um tempo naquele Estado mas voltou para São Paulo. O crescimento político no movimento estudantil veio com o cargo de diretora de universidades públicas da UNE, que ocupou entre 2011 e 2013, até ser eleita presidenta da UEE-SP.

À frente da entidade estadual, Carina recolheu uma conquista histórica para o by AdBlocker Manger”> CURRÍCULO: a vitória do passe livre estudantil em São Paulo para ônibus, metrôs, trens e transporte intermunicipal. Foi uma luta que incluiu o acampamento de estudantes em frente à prefeitura, passeatas e outras formas de pressão. A conquista do passe livre em São Paulo é um dos principais marcos posteriores às grandes jornadas de junho de 2013, das quais Carina participou ativamente.

Como nova presidenta da UNE, ela acredita que o Brasil vive um momento delicado do ponto de vista político e econômico: “Temos que defender a democracia, combater a atual política de cortes, principalmente da área da educação, precisamos estabelecer a taxação das grandes fortunas, criar um projeto de desenvolvimento, fortalecer a indústria nacional, reduzir os juros”, defende.

Na pauta da educação, sinaliza para um período de muita agitação também nas universidades federais, que já sofrem com o contingenciamento de verbas neste ano de 2015. Anuncia uma campanha de grandes proporções pela ampliação da assistência estudantil e pela implantação devida do Plano Nacional de Educação no país.

Ela promete uma UNE radicalizada, já nos primeiros meses de mandato, contra retrocessos como a redução da maioridade penal: “Vamos barrar essa medida no Congresso Nacional com toda a unidade das forças da juventude. Esse foi um dos grandes consensos do nosso encontro em Goiânia”, conta.

Outra postura firme da entidade deverá ser pela reforma política democrática, pelo fim do by AdBlocker Manger”> FINANCIAMENTO privado de campanhas e pela inclusão dos jovens na política: “O nosso Congresso Nacional é essencialmente composto por homens brancos, velhos, heterossexuais e ricos. Isso precisa mudar, o povo brasileiro é diverso”, protesta.

Carina está ciente de sua responsabilidade e demonstra tranquilidade diante do novo desafio. Sabe que estará envolvida em um período de grandes transformações na história brasileira e que precisa contribuir para que a UNE alcance e atenda bem a todos os universitários. Sabe que representa uma entidade enorme, com uma história e um saldo de mobilizações único no país. Concentrada e dedicada, parece já estar fazendo o dever de casa e planejando suas estratégias para que a juventude, mais uma vez, conduza o Brasil a um futuro melhor.

Além disso, ela sabe que seu rosto será um pouco mais conhecido nos metrôs de São Paulo e das outras cidades do Brasil, mas não se intimida: “Sei do tamanho da UNE e que essa experiência vai mudar a minha vida. Mas também sei que, de certa forma, no fundo sou e continuarei sendo apenas uma estudante.”

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

22 Comentários

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  1. Um desafio para a Carina

    A nova presidenta da UNE tem um desafio pela frente, não vai ser fácil suceder a Virgínia “Vic” Barros, pernambucana arretada de Garanhuns. Vic Barros é dona de um discurso inflamado e empolgado, se expressava muito bem, um demônio no palanque. Espero também que a nova presidenta seja igual à antecessora, muito próxima do PT e Lula. 

    1. E cadê os 30 milhões de

      E cadê os 30 milhões de indenização da sede antiga doados por Lula? 

      E que eleição piada é essa em que delegados vão lá no convescote homologar o nome decidido pela cúpula, bem no estilo soviético.

      Em plena Era da Informação, com Internet e mil recursos, é patético não se fazer uma eleição direta, com candidaturas definidas, debates nos canais web e redes sociais. E a maioria dessa gente é a favor da democracia direta, kakaka.

       

  2. UNE e Movimento Passe Livre.

    Não desmerecendo as pautas do MPL, que até são justas, mas espero que a nova presidentA da UNE consiga convencer as lideranças daquele Movimento que se deixar se levar pela cantiga da Direita, vão acabar se tornando uma “Força Sindical” dos estudantes. Um movimento pelego e traíra. Nunca esqueço nas últimas manifestações do MPL, deles pouparem Alckmin, o Metrô, a CPTM, e descerem a lenha no Haddad, fazendo manifestaçõs até em frente do prédio do homem. A UNE precisa de uma comunicação mais atuante nas redes sociais, YouTube, twiter com uma linguagem crítica e até com bom humor, como PC Siqueira faz tão bem em seu canal. Parabéns a ela, e que tenha muito sucesso na sua gestão.

    1. tem que rir.. quer dizer que

      tem que rir.. quer dizer que quem não é pelego e traíra é a UNE?

      Certamente, a UNE é cachorrinha de estimação do governo.

      Mobiliza quem hoje em dia?

      1. Tu não entendeste a parte do protesto seletivo,

        ou estás te fazendo? Ou tu já viste estes movimentos indo contra os governantes do psdb e cia?

  3. VAMOS COLOCAR FOGO NA POLÍTICA!
    A LIÇÃO DA LENTE DE AUMENTO!                                                                                                                                                                                                                    Da mesma forma que a foto mostra os raios de luz convergindo, e fazendo fogo. Nossas ações também devem convergir na política.                                                                                                                                                                                                                      Não seja ingênuo. Nossos políticos não são idiotas, e têm assessores muito competentes. Se não conseguem acabar com a corrupção, a origem de todos os nossos problemas, é porque o Congresso não quer.                                                                                                                                                                                                               Quando o povo saiu às ruas em 2013, não conseguiu muita coisa, porque não sabia o que pedir, o que exigir. Foram cartazes difusos, e a maioria sem objetividade. Quem reclama, tem a obrigação de apontar a solução. Senão, perde até o respeito de quem está sendo incomodado com os transtornos no trânsito; e alimenta a violência, por agregar muitas forças antagônicas…                                                                                                                                                                                                             Mesmo assim, ganhamos muito. Recentemente cassamos o deputado Vargas, envolvido em corrupção. Porque, sob essa pressão, o Congresso acabou com o voto secreto. Conseguimos também os 100% do royalties do petróleo para a educação e saúde, a perda automática de mandato de parlamentar, quando condenado na justiça, etc.                                                                                                                                                                                                                        Ou seja, precisamos de um esforço imenso, de milhões de pessoas pressionando, para mudar poucas coisas. Porém, os protestos não precisam ser tão grandes, para ter resultados até melhores. Basta que sejam específicos, focados, objetivos. Inclusive, não tem espaço pra quem quer fazer desordem e praticar a violência, como nos protestos genéricos, sem causa específica. Pois quem está ali, é porque defende aquela causa específica.                                                                                                                                                                                                          CONVERGIR É A SOLUÇÃO!                                                                                                                                                                                                                  Coloque um papel sob aquele sol de rachar do meio dia, nada vai acontecer. Agora pegue uma lente de aumento no fim da tarde, e convirja os raios sobre o papel. Ele pegará fogo com muita facilidade. Da mesma forma, não precisamos de protestos imensos. O mais importante é o foco, é todo mundo se reunir para exigir uma coisa só, potencializando as pressões sobre os políticos.                                                                                                                                                                                                                 MAS O QUE EXIGIR?                                                                                                                                                                                                                     Não adianta pedir coisas genéricas, do tipo: ABAIXO A CORRUPÇÃO. Nos protestos estamos exercendo nossa liberdade de expressão ao extremo. É a hora em que o povo dá seu recado para as TVs, jornais, e ao mundo político. Protestos são raros, e não podem ser desperdiçados. É um momento único, onde devemos deixar claramente nosso recado a eles.                                                                                                                                                                                                                 Pedir ABAIXO A CORRUPÇÃO, significa que você está dizendo, que deseja vê-los tomar alguma medida contra a corrupção. Isso não é suficiente, precisamos ESTUDAR MUITO MAIS. Seria o mesmo que as galinhas histéricas, saindo com cartazes na frente da raposa, exigindo que ela, a raposa, dê mais segurança ao galinheiro, que teve os ovos roubados.                                                                                                                                                                                                                     Da mesma forma que as galinhas têm obrigação de dizer, o que querem ver mudado no galinheiro; como tapar um buraco, trocar a fechadura, cobrir o teto, etc; nós também temos a obrigação de dizer o que queremos para acabar com a corrupção, que vem a ser o principal problema do país.                                                                                                                                                                                                                       MAS O QUE PODE ACABAR COM A CORRUPÇÃO?                                                                                                                                                                                                                   Como devemos convergir nossa pressão sobre os políticos, vamos abordar o que vem a ser mais importante:                                                                                                                                                                                                      __REFERENDO REVOCATÓRIO DE MANDATO: Essa é a principal ferramenta contra a corrupção nos países desenvolvidos, nosso dirteito de cassar políticos e membros do judiciário por iniciativa e voto popular, com nossos ABAIXO ASINADOS. A sociedade não pode ficar à mercê da má vontade, corrupção e demora da justiça; ou ver os políticos julgando seus próprios companheiros. Quando existe casos escandalosos, devemos ter o direito de discutir a cassação deles. O povo faz um abaixo assinado, e juntando as assinaturas necessárias, convoca o referendo revocatório. O acusado terá meses para se defender nas TVs, durante a próxima eleição, que terá inclusa em sua cédula a pergunta, se queremos ou não cassar aquele sujeito. Por isso nos países desenvolvidos eles passam longe dos trambiques. Dá até briga, se alguém propõe algo ilícito para eles. Saiba mais: ……………                            https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/303097703159232/?type=3&theater                                                                                                                                                                                                                      __FIM DO FINANCIAMENTO PRIVADO DE CAMPANHAS: Essa é a maior aberração da política brasileira. Por isso roubaram tanto a Petrobrás, porque todos, indistintamente, meteram a mão. Seja quem preparou o trambique, que vem de décadas atrás, ou quem fez vista grossa, para receber sua parte. Os empresários se vêem obrigados a pagar propina, se quiserem ter seus pagamentos liberados. Aí entram os políticos e seus acessores com a “sacolinha”. Tudo combinado, pra que cada um leve sua parte. Uma vergonha! E não se limita a financiamento de campanhas, podemos falar em financiamento de campanhas superfaturados, para serem desviados, roubo de dinheiro público mesmo. Onde quem está numa ponta, não sabe o que acontece na outra, e cada um tenta tirar o maior proveito.                                                                                                                                                   http://www.diariodocentrodomundo.com.br/sem-o-fim-do-financiamento-privado-de-campanhas-todo-combate-a-corrupcao-vai-fracassar/                                                                                                                                                                                                              __DIREITO DE CONVOCAR PLEBISCITOS: Os políticos já fazem as leis cheias de brechas para a corrupção. Se o povo não tiver o direito de propor e votar leis por iniciativa e voto popular, para fechar essas brechas; eles é que não fecharão. Pois recebem fortunas em propinas justamente para isso. Plebiscito não tem custo, é votado junto com as eleições regulares, discutido por meses nas TVs; e não pode violar os direitos humanos, as cláusulas pétreas da Constituição, nem o orçamento da União. Vejam como fazem os americanos desde sua independência no século 18: …                https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/502648843204116/?type=3&theater …https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/503107126491621/?type=3&theater …https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/470150403120627/?type=3&theater                                                                                                                                                                                                    __CONSTITUINTE EXCLUSIVA PARA A REFORMA POLÍTICA: Seria algo parecido com o que fizemos em 1988, que teve ampla participação de todos os setores da sociedade. Com o uso da internet, essa participação popular pode ser potencializada. A proposta é eleger pessoas notáveis da sociedade, não necessariamente políticos (professores, juristas, empresários,etc), para essa tarefa exclusiva de aperfeiçoar a legislação do sistema político, e depois votá-la num referendo. Algo parecido com o que foi feito na Islândia, que teve um excelente resultado:  …                https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/302887903180212/?type=3&theater 

  4. Confesso que não li o texto

    Confesso que não li o texto todo com preocupação de se tratar de uma coxinha.

    Só para lembrar, Serra começou assim, presidente da UNE.

  5. Mais do mesmo

    26 anos é idade para estar começando o doutorado. Essa menina não é mais que estudante profissional. Na verdade, ela é estudante apenas por casualidade. Ela é primariamente militante de alguma coisa.

  6. Desde 1979

     O 1o foi o Ruy César ( 79/80 ), e até hoje, mais de 3 décadas, parece que a condição básica para ser Pres. da UNE, é ser do PCdoB.

  7. Mais uma boçal à serviço do

    Mais uma boçal à serviço do peleguismo.

    E claro da miséria né?

    Pois como ja disseram sabiamente, socialismo só funciona com dinheiro alheio, quando acaba fica todo mundo na merda como estão os Cubanos e seus pagapaus bolivarianos…rs

    1. e por falar em boçais….

      Margareth Tatcher a grande mãe do neoliberalismo na Inglaterra foi tratada em um hospital público, ou seja, com o ‘dinheiro alheio’. Ou será que até a Margareth Tatcher agora é ‘socialista’? (não confundir com socialite leonidas…)

      1. Não existe dinheiro “Publico

        Não existe dinheiro “Publico “…rs

        Dinheiro publico vem da tributação sob pessoas e orgãos privados ninja.

        Logo não é favor nenhum e sim obrigação o estado amparadar defensor da iniciativa privada…

  8. E daí, pergunto eu a todos os

    E daí, pergunto eu a todos os que se expressaram com farta grosseria e, mais que isso, relacionando-a ao PT como sendo “cooptada”, “braço jovem do PT”, etc. Mas, respondam sinceramente: não é melhor ter o apoio de uma jovem bonita, inteligente e culta como Carina, do que de acéfalos Kins e Constantinos, e outros ignorantes como os que aqui demonstraram despeito e inveja?

  9. Diria que meu interesse sobre

    Diria que meu interesse sobre quem é ou não é presidente da UNE tende a zero. Só não é igual a zero pois essa porcaria continua recebendo dinheiro de impostos.

    Que diabo de organização estudantil é essa que precisa de favor do governo pra subsistir?

     

    1. Ozzi, por acaso você saberia

      Ozzi, por acaso você saberia me informar se entiddes como a FIESP, Federações Patronais, CNA e etc também recebem recursos público? Desde já agradeço sua colaboração.

       

      Abraços,

       

      JS – RJ

  10. Seria interessante saber a

    Seria interessante saber a opinião da presidenta da UNE sobre o corte de verbas para a educação e a situação calamitosa e desesperadora dos terceirizados na Universidade. Estamos esperando.

  11. Também acho estranho a

    Também acho estranho a matéria não mencionar o partido da nova presidente da UNE. Obviamente é o PCdoB, há décadas parasitando a UNE, se valendo das práticas mais nojentas, como pagar a viagem e o churrasco p/ uma manada de delegados comprados levantarem a mão na assembléia de maneira teleguiada.

    Ninguém chega à Presidência da UNE impunemente. Tem que fazer carreira nesse partido stalinista e um dos requisitos é abrir mão de quaisquer princípios para sempre obedecer as ordens do Diretório, fazendo qualquer tipo de aliança, por mais oportunista que seja (inclusive com a pior direita).

     

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