O pior negócio da história da mineração

Por Motta Araujo

http://www.mining.com/the-worst-mining-deal-ever-rio-tinto-buying-alcan-…

O PIOR NEGÓCIO DA HISTÓRIA DA MINERAÇÃO – A aquisição da ALCAN pela RIO TINTO em 12 de julho de 2007 foi considerada a mais desastrosa aquisição da história da mineração. A Rio Tinto pagou US$38 bilhões pela empresa canadense de alumínio, 11 bilhões de dólares a mais que a Alcoa tinha oferecido dois meses antes.

O preço foi considerado uma aberração durante a transação e muito mais depois porque:

1.O preço do alumínio atingiu um fim de ciclo de recordes históricos exatamente nesse momento da aquisição, portanto a Alcan só poderia valer muito menos depois da grande queda do preço das commodities como resultado da crise financeira de 2008.

2. Com a crise de 2008 a liquidez mundial encolheu e a Rio Tinto teve muito maior custo de capital pelo valor pago pela Alcan, capital mais raro e mais caro.

3.Todas as avaliações feitas pela Alcoa, que entendia do negócio, indicavam que 27 bilhões já seria um preço alto, a Alcoa jamais pagaria o que a Rio Tinto pagou.

4.Com a crise de 2008 o valor da Alcan, comprada por 38 bilhões de dólares, caiu a 12 bilhões, a Rio Tinto pagou 26 bilhões de dólares a mais do que valia um ano depois, os acionista da RT ficaram doidos pelo erro estratégico.

Negócios muito ruins e muito bons são comuns em energia e mineração, porque refletem ciclos oscilantes do mercado de commodities, que é muito mais volátil do que o mercado de manufaturados.

Posso listar uns dez negócios desse tipo, portanto o negócio da refinaria de Pasadena está longe de ser incomum.

Faz parte do chamado “mercado de risco”, para quem fez como maior negócio da vida a compra de um apartamento, fica difícil de entender mas no mundo da finança, o que vale hoje 10 daqui a um ano pode valer 3 ou 30, sempre foi assim e assim será, por isso existem 2 quatrilhões de dólares em contratos de hedge circulando pelo mundo, o hedge é uma tentativa de limitar riscos, vendendo a incerteza para outros.

Redação

29 Comentários

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  1. O item eh otimo, Andre, mas o

    O item eh otimo, Andre, mas o ponto principal ainda nao esta desvendado e eh critiquissimo:  quem escondeu a clausula?

    1. Quem escondeu a clausula foi

      Quem escondeu a clausula foi o PESSIMO SISTEMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DA PETROBRAS E DE TODAS AS DEMAIS ESTATAIS.   O Conselho de Administração só funciona quando existem alguns CONSELHEIROS INDEPENDENTES que não fazem parte do “”esquema”” que controla a empresa. Isso é universal. Empresa que não tem CONSELHEIROS INDEPENDENTES que são eleitos por acionistas MINORITARIOS, não tem nenhuma fiscalização. Se todos estão no “”esquema de poder” que controla a empresa ninguem ira contra ao que a diretoria quer. Isso é em todo o mundo.

      Um grande pool de otimos conselheiros é a PREVI. Eles tem um grande grupo de experientes funcionarios aposentados do Banco do Brasil que TEM TEMPO, CONHECIMENTO E EXPERIENCIA para servir de filtro a sacanagens que tem em toda a empresa defendidas por interesses que não são dos acionistas e sim de alguem ou algunes.

      Qualquer CONSELHEIRO INDEPENDENTE jamais assinaria um voto para a compra da Pasadena. E voto vencido em Conselho fica na ata e a ata TEM QUE SER PUBLICADA, ai todos os acionistas ficam sabendo da dissidencia.

      Nas 500 maiores empresas de capital aberto do mundo há no minimo dois conselheiros independentes nos Boards, para defender os acionistas, mesmo quando controladas por familias empresas grandes pagam conselheiros independentes para fiscalizar seu dinheiro e não haver roubalheira por parte da diretoria executiva.

      1. E sabe o pior?  Eu acredito

        E sabe o pior?  Eu acredito em tudo que voce falou.  Favelizaram um contrato que deu um prejuizo aa Petrobras!

      2. Proselitismo anti-estatal chinfrim

        Quem não apresentou as informações tem nome: Nestor Cerveró.

        Se ele escondeu ou foi incompetente por qualquer razão, deve ser investigado (já estão aparecendo suas origens PMDBistas e tucanas

        Sua afirmação de que “outros conselheiros jamais assinariam a compra”, quando estamos falando de Gerdau, Roger Agnelli, Fabio Barbosa, Sendas, Haddad e outros do mundo empresarial é completamente vazia de fundamento, mera opinião panfletária. Papo furado de lobista.

        Pegar pontos fora de curva para bombardear a “INIMIGA PÚBLICA n.1” do Brasil incansavelmente com cíticas, escândalos, atrapalhação de negócios, etc. é esporte nacional de estranhos brasileiros que praticam tiro ao alvo nos próprios pés (sim, alguns o fazem porque ganham pra isso, o resto é trouxa mesmo).

        Poderia citar dezenas de casos americanos de trambiques societários nas governanças de empresas gigantes, mas penso ser desnecessário falar. O resto é o estranho e conhecido blá, blá,blá anti-Petrobrás (e estatal).

        A Petrobrás tem governança reconhecida para ter suas ações na bolsa de Nova York e a SEC (Securities Exchange Comission). Enough. Ponto.

        A governança da Petrobrás e ela própria como um todo inclusive tem que ser melhor que as demais privadas que não sofrem este bombardeio permanente que prejudicam inclusive sua imagem, valor e negócios.

        Nem o aparelhamento cnstante de traíras que entram por cima para desconstrui-la “a serviço” de interesses exógenos..

        Tem dar drible da vaca o tempo todo (como no caso de Libra, com a Shell, Total e Chineses).

        Não é mole não!

        Tem que ser muito bão!

        1. “Sua afirmação de que “outros

          “Sua afirmação de que “outros conselheiros jamais assinariam a compra”, quando estamos falando de Gerdau, Roger Agnelli, Fabio Barbosa, Sendas, Haddad e outros do mundo empresarial é completamente vazia de fundamento”:

          NAO SENHOR.  Andre esta certo.  Dilma ja disse e documentou que NAO TEVE ACESSO aa informacao de renda garantida de 6.9 por cento independente de mercado.  Nenhum dos outros conselheiros falou nada ate agora a respeito do assunto, nem sequer o pilant, digo, o cara da Abril:  se tivesse algo a adiciona A RESPEITO DISSO, ja o teria feito pra prejudicar o governo.

          NAO O FEZ PORQUE NAO SOUBE TAMPOUCO.

          1. Falamos da mesma coisa?

            Leia minha resposta ao AA.

            Estamos falando da mesma coisa ou não? A responsabilidade  da decisão é do Conselho (e continua assumida unanimemente), mas a culpa de sua má qualidade neste caso, não, pois foram comprovadamente omitidas informações relevantes na apresentação (que tem também um responsável conhecido que ainda participou das negociações).

            O que o André está insinuando, em seu permanente lobby anti-Brasil, Petrobrás (e Dilma) é que a “má governança” da Petrobrás leva a um conselho ruim, que toma decisões que “jamais” seriam tomadas por um conselho “bom”.

            Papo furado, pois é um conselho que tem gente independente e bem sucedida no mundo empresarial, conforme demonstrado. Dilma tomar uma decisão ruim seria uma coisa, mas TODO o colegiado, é outra, evidentemente.

            E nem estou julgando a qualidade deste ou de qualquer outro conselho, pois seria ´tosca pretensão minha (e dele). Estou dizendo que NESTE CASO, o “buraco” é mais embaixo. Claramente! E portanto, deve ser investigado! Não estou acusando ninguém criminalmente, mas certamente por incompetência (que pode até ter sido única e acidental, mas de alto custo).

            O resto é manipulação política-eleitoral que, se for anti-Petrobrás, o AA gooosta!

            Petrobrás é “inimiga pública n.1”

            Para ele, o Brasil seria mais ajudado por ex. com uma Chevron.

            Pra que criar knowhow aqui? Ajudar a reduzir preços aqui? Dar lucro aqui?

            Melhor ele ir lá pra fora, não é mesmo?

        2. Não queiram crucificar um

          Não queiram crucificar um bode expiatorio. Cerveró JAMAIS sozinho poderia fazer essa transação, quem tem minima noção de como é o poder em uma estatal sabe que um individuo isolado não tem esse poder, nem o Presidente da empresa, PODER EM ESTATAIS TEM DONO, PAI E MÃE, NENHUM FUNCIONARIO FAZ nada sozinho.

           Cerveró fez um negocio para ATENDER A QUEM BANCOU SUA NOMEAÇAO, deixem de ser jardim da infancia.

          1. Culpa e Responsabilidade ou Visão Pífia de Conselhos


            Cerveró não “assinou a transação”, nem tinha autoridade pra isso. Portanto sua defesa é desnecessária e tola.

            Participou da formação do negócio (negociação), trouxe-o para o Conselho decidir e assessorou a reunião.

            Jamais poderia deixar de colocar no resumo executivo a ser discutido na reunião decisória dois itens relevantes (e tome relevante na marlin!).

            Se acaso isto tiver sido negociado depois da decisão, teria que ser resumetido, pelo menos pela marlin.

            A responsabilidade pela decisão é do Conselho.

            A culpa pela omissão é (indiscutível) de quem o omitiu. Se a omissão foi por incompetência ou má fé é outra estória.

            Por enquanto falamos de falha. Se há razões mais graves por ela, isso deve ser investigado, não estou acusando pelo motivo, só constatando o fato, que por incompetência ou má fé (que já foi motivo para sua exoneração). E não me pergunte porque só agora, pois não sou especulador (pode haver razões, mas também é bom esclarecer).

            O sr. continua atribuindo culpa (que é diferente de sua responsabilidade) ao Conselho. Apenas aproveitando como sempre, um ponto fora de curva e por tabela atacar a Dilma e a Petrobrás (não se esqueça de ler o comentário do colega sobre o “bom” negócio africano da privada Vale. Ou aquele dos navios estrangeiros rachados que não entram no portos).

            Pergunto-lhe:

            Se vc como chefe e conselheiro decisor (sine qua non) de família for instado por seu genro a decidir sobre a compra de um ótimo imóvel para sua filha e decidir favoravelmente, mas ele esconder que há uma cláusula no contrato que diz que a esposa será trocada por 2 camelos caso não seja pago um aluguel vitalício pela casa vendida, responda:

            Vc é responsável ou culpado por sua filha ser trocada pelos camelos (ou ser processado e perder por não cumprir o contrato)?

            Seu genro é responsável ou culpado pela troca dos camelos por sua filha (ou perda do processo).

            Quem foi incompetente (digamos que se distraiu) ou calhorda que quer montar uma agência de camelos (ou filhas) com o vendedor?

            E aí, “conseglieri”?

          2. PS

            Em tempo: Tipicamente, conselhos não “assinam” negócios mas decidem, autorizam. Quem assina são presidentes e eventualmente diretores, por delegação, acordo, testemunho ou procuração. Embora não seja o caso, nem tudo precisa ser submetido ao conselho, só o que for estabelecido pelas regras de governança ou por senso a critério dos seus executivos.

            Isso tudo na Petrobrás é como em qualquer empresa de capital aberto, principalmente na NYSE e sob SEC e outros requisitos audito-contábeis internacionais. Não é “casa da mãe Joana”, como sempre se insinua (mediocremente) sobre a estatal. Muito pelo contrário!

            Empresas privadas como Exxon, Shell, Apple, Microsoft, etc. não enfrentam bombardeio neoliberal e midiatico.

            A Petrobrás além de tudo, ainda tem que se manter acima disso.

      3. Sugestão

        Sugiro que leia a reportagem “Contrato de Risco” do último número da revista Piauí. Lá está claro que o Agnelli dominava o conselho da Vale (que tinha no conselho o presidente da Previ) e conseguiu que fosse aprovada a compra de 51% de um negócio de minério de ferro na Guiné por US$ 2,5 bi, de altíssimo risco, pois era indispensável uma saída feroviaria que o governo do país não aceitava. Isso a despeito da ferrenha oposição de um diretor, que não aceitou assinar o contrato. Depois da mudança da diretoria, e também do presidente da Previ, a coisa mudou e o contrato está paralisado, a espera de soluções nada fáceis para a Vale. Não deve ser esquecido que a política também está presente nas empresas, sejam elas públicas ou privadas.

  2. E o MELHOR!

    Correto. Negócios corporativos envolvem muito mais variáveis, riscos e oportunidades do que as ilações de certos comentaristas só torcedores.

    Aproveitando, um dos MELHORES negócios corporativos do mundo nesta área (para os compradores) foi a venda da VALE, que custou aos seus compradores 3,5 bi (menos o que estava em caixa, = 2,7 bi) pelo controle da gigante.

    Com a alta das commoditties, a já sempre lucrativa empresa passou a dar lucros anuais e até trimestrais mútilplos do valor investido. 

    Não consegui achar uma tabela com os lucros na Internet (era fácil, agora ficou misteriosamente difícil, aparelharam o Google)

    Supondo que o lucro médio anual depois da compra seja (“humildemente”) de 12 bilhões (já chegou a >30), os compradores já ganharam mais de 64 bilhões liquidos, com apenas  2,7. Fora o controle e a propriedade de parte majoritaria da empresa, que continua valendo bilhões!

    Investir 2,7 numa empresa que chega a dar (só de lucro) 30 por ano significa ganhar quase 4 vezes ((1/3=10) o que pagou a cada ano. E continuar mandando e sendo dono de 1/3 dela, se quiser vender.

    Fora o valor da empresa, todos estes ganhos são exatamente o que o Brasil perde desde então.

    Grande negócio, FHC!

    Obrigado!

    1. A VALE foi vendida em leilão

      A VALE foi vendida em leilão publico, qualquer empresa do mundo poderia comprar, a Anglo American deu o segundo maior lance, perdeu por pouco e no viva a voz seguinte não quis entrar. O que foi vendido foi 27% que eram as ações da União e não a Vale inteira. A Vale passou a valer muito mais POR CAUSA DA PRIVATIZAÇÃO, na mão do PMDB do Rio poderia já estar falida. Por outro lado a grande maioria das privatizações deram enormes perdas ao compradores, as eletricas valem um DE´CIMO do preço pelo qual foram compradas.

      1. Choveu no molhado

        Não desvie o assunto com irrelevâncias de almanaque, a questão é que ela não precisava ser vendida, qualquer que fosse a forma (ex: venda pública na bolsa e não em envelopes fechados para “consórcios” dos amicci”).

        Vender uma empresa lucrativa e rica (sem necessidade) por leilão, com valor mínimo ridículo, calculado por uma consultoria estrangeira, em valores de d.cash flow, sem considerar seus imensos ativos nem mais nada,  já é estúpido e maroto. Diria até paracriminoso. Isso sim merce CPI e investigação, não o caixa 2 “mensalanizado”.

        Ninguém falou que foi vendida a Vale “inteira”. Falei bem claro que foi a parte da União, de controle (valor estratégico).

        Os lucros totais utilizados no comentário foram de 192 bilhões e considerei apenas a parte que seria da União (~60 bilhões).

        Portanto não comparei 2,7 com 192, mas apenas com ~60. Usar 2,7 (com moedas poderes e financiamentos) para ganhar >60 bi e ainda ser dono de outros 60 bi (sua “parte”) em valores de hoje (já foi 100) é um negócio inacreditável!

        Significa em média ganhar de volta, desde que comprou, mais do que pagou a cada ano, todo ano!

        O que a Vale valia ou passou a valer no mercado de ações não interessa. Já subiu, já caiu, vai subir de novo ou vai cair mais. O que interessa para o controlador é o resultado economico, quanto ela rende. Não está a venda (~4 bi+ por ano, vender pra quê?).

        Ela passou a render muito mais basicamente pelo aumento do preço das commodities e não porque foi “privatizada”.

        Esta farsa da rentabilidade privada já foi mais do que evidenciada pelos resultados frequentemente comparados entre a Vale e a Petrobrás, sempre favoráveis à estatal mista.

        Este ano, a Petrobrás deu lucro de uns 24 bilhões e a Vale privada apenas 0,1 (quase deu prejuízo).

        O valor de mercado da Vale desabou mais do que a da Petrobrás.

        Ninguém fala nada (pshhhh…), nem do lucrinho (quase prejuizo) nem da desvalorização maior do valor da Vale.

        Já ouviu tudo isso várias vezes (sem contra argumentar)

        Mas continua se fingindo de “distraído”. E volta com a mesmíssima (e pobre) ladainha.

        Querendo defender o indefensável.

  3. 1) A Rio Tinto não tem

    1) A Rio Tinto não tem dinheiro de impostos de brasileiros.

    2) A refinaria não sofre como uma mineradora, uma vez que o que interessa é o diferencial de preço entre petróleo e derivados e não da commodity primária em sí. Mal comparando, a Vale pode ir mal por conta do preço de minério e a CSN ir bem no negócio de aço, se as margens forem boas.

    3) Poucos negócio no mundo fazem uma empresa perder 150 bi em valor de mercado quando sua commoditie sobe. Pouco é apenas um eufemismo para nenhum, nem mesmo quando a commodity cai.,

    4) Um negócio que começa em 46 milhões e termina em bilhões é caso de demissão sumária do responsável, que só caiu quando a imprensa espalhou. 6 anos prá demitir? Que gestão é essa? A gestão privada do dinheiro público.

    5) Defender uma gestão que fez a Petrobrás perder uma Vale inteira em 4 anos é caso de vergonha alheia.

    6) Ignorância ou malandragem, não importa, é deprimente.

     

    1. Nada a ver seu comentario com

      Nada a ver seu comentario com minha narrativa. A Rio Tinto não é apenas uma mineradora, é a maior industria de aluminio do mundo. A variação do preço de commodities afeta toda a cadeia que opera com as commodities, a refinaria é parte dessa cadeia, as margens sofrem influencia do preço da materia prima por toda a cadeia processadora. O erro da Rio Tinto foi de precificação de um ativo para comprar , é nesse ponto que coloquei esse caso como comparativo da transação da Petrobras. transação da qual sou critico total aqui no blog, só queis demonstrar que erros em aquisiçõs de empresas acontecem em todos os tempos.

    2. 1- Qualquer empresa está

      1- Qualquer empresa está sujeita aos riscos e variações do embiente de negócios, privada ou não. Ou vc achou uma lei natural que proíbe estatais de sofrer prejuízos?

      2- Não entendi, o google tradutor também não conseguiu identificar a lingua usada para escrever este item. Enviei para o Dr. Molina.

      3- A petrobras não é gerenciada com vistas a maximizar o valor de mercado, mas como ferramenta de desenvolvimento nacional. Se fosse para aumentar o valor em bolsa, a companhia estaria comprando navios, plataformas etc em Dubai, China etc. Se vc é acionista e está insatisfeito com isto, sugiro que venda suas ações e compre as da globo, por exemplo.

      4- A Vale comprou a inco e pouco tempo depois aquela companhia estava valendo 2,5 bi a menos. Não me consta que alguém dançou por lá.

      5- Ver item 3. Repito, se está infeliz com as ações da petrobras, venda-as, ou vote no Aécio, pois ele deve ter planos para privatizar a empresa.

      6- Concordo com vc.

    3. Mais um do time do “valor de mercado”

      Um monte de meisas verdades falaciosas

      A Petrobrás dá lucros médios de > 20 bilhões anuais aos seus acionistas.

      Se for considerar “valor de mercado” (que não afeta diretamente a empresa), a privada Vale também perdeu ~ “uma Petrobrás” em valor de mercado.

      Na comparação desde a privadoação da Vale, a estatal-controlada Petrobrás bate a Vale em 95% de tudo em 95% do tempo, seja em lucro, valor de mercado, faturamento, etc.

      Este ano, a privada Vale quase deu prejuízo (0,1 de lucrinho) contra > 200 vezes mais da Petrobrás.

      O valor de mercado da Vale despencou mais do que a da estatal-controlada Petrobrás.

      E olha que o negócio da Vale é escavar,carregar, transportar, entregar. O negócio da Petrobrás é muito mais complexo, né?.

      A Petrobrás está fazendo os maiores investimentos mundiais de uma petroleira na atualidade, para manter uma liderança mundial em água profundas, onde já está produzindo antes do previsto.

      E dando lucros bilionários aos seus acionistas e ao povo brasileiro.

      De resto, comentário de ignorância ou ma fé, quando fala em 45 milhões para bilhõeS.

      Leia sobre o assunto neste blog e vc melhorará sua ignorância ou recolherá sua má fé de torcedor.

    4. Defender uma gestão que – fez

      Defender uma gestão que – fez a Petrobrás perder NA MANIPULAÇÃO (ROBÓTICA: SABIA?) DA BOLSA,  ALTAMENTE DESCONTENTE COM A CAPITALIZAÇÃO QUE RETOMOU PARA O ESTADO BRASILEIRO PARCELA IMPORTANTE DO CAPITAL DA EMPRESA. Desculpe-me pela gritaria, mas você não está falando para idiotas, tipo coxinhas que só tem dois neurônios: o idi e o ota …

    5. Você leu alguns posts

      Vc leu posts sobre o assunto? Ao que tudo indica pouco fez para se informar. Por exemplo afirmar q começa em US$ 42 mi e termina em bilhões (plural, pois não?)  A queda do valor das ações da Petrobras nada tem a ver com isso. Aliás, até subiram há poucos dias atras.

  4. Pois é , se a Rio Tinto pode

    Pois é , se a Rio Tinto pode a Petro pode né…muita cara de pau. Rio tinto é empresa privada, que assuma seus riscos, não tem dinheiro de todo o povo brasileiro.

    1. Será que é tão difícil entender?

      Será que é tão difícil entender que o autor do post está dizendo que pode-se errar em investimentos sobretudo em recursos minerais e energia? Fácil é depois de mudaças se ficar a malhar, como se o futuro fosse previsível. Claro que há momentos em que eventualmente se faz uma jogada mais arriscada.  Não resisto em informar que muito pior fez a Petrobras na compra da parcela da Repsol na Argentina, 3 dias antes, isso mesmo 3 dias, da enorme desvalorização do peso, esse sim com enorme chance de ocorrer. E o chumbo que a Petrobras tomou foi muito maior. Veja em Negócio mais polêmico da Petrobras vem da era FHC, http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/133838/Neg%C3%B3cio-mais-pol%C3%AAmico-da-Petrobras-vem-da-era-FHC.htm.

  5. Sobre o assunto,recomendo a

    Sobre o assunto,recomendo a revista Piauí deste mês, n.º90, com duas matérias excelentes que reportam caso similar promovido pela Vale, durante a gestão de Roger Agnelli. No auge das commodities, pagaram uma nota por metade do direito de concessão da exploração das reservas das montanhas Simandou,na Guiné. Transação complexa, bem mais que o caso Pasadena.

    1. Também ia mencionar o mesmo comentário

      Ia mencionar o mesmo que você, acrescentando que a reportagem sobre a empresa israelense que ficou com a metade de Simandou é um verdadeiro thriller, que mais que paga o valor da revista. E de quebra se fica sabendo da mancada da Vale comprar 51% dessa metade sem ter garantia de que teria saida do minério por forma mais barata que o governo de Guiné impõe. Não por acaso o contrato está suspenso pela atual diretoria da Vale. E não esqucer que o valor é de US$ 2,5 bi, portanto muito maior que o de Pasadena

    1. Preste atenção

      O Motta Araujo é em princípio um conservador, mas nem por isso não pensa e exerce também a crítica. Vc é q está sendo parcial, não querendo aceitar o q ele diz, apesar de claro e no que sustenta ser irrefutável.

  6. O diálogo é possível?

    Motta Araujo afirma, “[…] para quem fez como maior negócio da vida a compra de um apartamento, fica difícil de entender mas no mundo da finança […]” Caramba, de cima dos seus 16 mil livros, espalhados em 4 cantos, só você e mais alguns do ramo de finanças são capazes de entender certas coisas. Você está sempre olhando para baixo, dizendo aos outros que sabe e todos os demais que não compartilham com sua visão são os uns tolos, se não idiotas. É assim que você debate em qualquer circunstância? Se for olhando para jardins de infância, acho que você sempre vence, da sua altura. Não imagino você ser capaz de dialogar.

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