O tiroteio entre Aécio e Serra desde a eleição de 2010

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Saul Leblon, em texto publicado na Carta Maior no último dia 29, resgatou o histórico de troca de farpas entre Aécio Neves e José Serra desde as eleições de 2010. Depois da derrota do ex-governador paulista nas urnas, contra Dilma Rousseff (PT), uma verdadeira guerra fria foi decretada no nicho tucano. 

Serra perdeu as chances de ser presidente da República naquele ano com forte contribuição de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país e terra administrada por Aécio entre 2003 e 2010. De lá para cá, a medição de forças entre os corregilionários é pública e notória.

Enquanto Aécio marca território dentro do partido, Serra tem apoio do quarto poder. Saul lembra das suspeitas em torno de artigos publicados na Folha e no Estado de S. Paulo, dois deles emblemáticos: um trazendo o consumo de cocaína para a eleição de 2014 e, outro, fazendo trocadilho com “pó”. 

Mas em relação à primeira bordoada que Aécio recebeu da grande mídia enquanto candidato à presidente, a revelação do aeroporto de Cláudio, Saul prefere acreditar que trata-se de um “ponto fora da curva”, talvez. 

Ou seria mais uma evidência do racha entre serristas e o grupo do mineiro?

Abaixo, o artigo na íntegra.

Aeroportos e colisões tucanas

Por Saul Leblon, na Carta Maior

Há exatamente quatro anos, em 29 de julho de 2010, o jornal ‘O Globo’ noticiava a evidência de um  racha profundo nas fileiras tucanas, a minar a campanha  do então candidato à presidência da República pelo PSDB, José Serra.

Aspas para o Globo de 29-07-2010:

‘O candidato a presidente pelo PSDB, José Serra, terá uma estrutura independente em Minas Gerais para impulsionar sua campanha no Estado (…). A estratégia foi montada para fazer frente a algumas dificuldades. A decisão foi tomada após descontentamento com o ritmo da campanha no Estado, onde o ex-governador Aécio Neves, que recusou-se  a ocupar a vaga de vice na chapa de Serra, é a principal liderança do PSDB…’

Corta para o coquetel de autógrafos de  Serra, no Rio, na semana passada, dia 23 de julho de 2014, no lançamento de seu livro de memórias, “50 anos Esta Noite”.

Aécio Neves não compareceu ao evento, onde Serra comentou  laconicamente o episódio que há dez dias faz sangrar seu velho rival e agora o  candidato do PSDB à presidência. 

‘Um programa de construção de aeroportos no interior de repente bate na família. Não quer dizer que houve favorecimento..’ disse olímpico sobre a obra de R$ 14 milhões feita por Aécio na fazenda de um tio,  paga com dinheiro público.  ‘Eu não tenho parentes no interior. Se tivesse, poderia ter acontecido…’, observou  Serra com irônica ambiguidade.

Especulações sobre a origem da denúncia veiculada em 20/07, pela  ‘Folha de SP’,  de notórias afinidades com o serrismo, ganharam lastro extra a partir do editorial  publicado pelo diário da família Frias , no último domingo, 27-07.

O texto com  sugestivo título,  ‘O pouso do tucano’,  desmonta as explicações de Aécio para o escândalo e lança uma comprida sombra sobre o futuro de sua candidatura:

‘Mais econômico, na verdade, teria sido não fazer obra nenhuma. A demanda por voos em Cláudio é pequena, e o aeroporto de Divinópolis fica a 50 km de distância. Ainda que todo o processo tenha sido feito de maneira legal, como sustenta Aécio Neves, restará uma pista de pouso conveniente para o tucano e seus parentes, mas de questionável eficiência administrativa. Não é pouca contradição para um candidato que diz apostar na união da ética com a qualidade na gestão pública’.

Mas o principal  subtexto das suspeitas quanto à fonte da denúncia remete ao recheio mineiro da derrota  sofrida por  Serra nas eleições presidenciais de 2010, quando as urnas sepultaram de vez suas pretensões ao cargo máximo da política brasileira.

Numa disputa marcada logo no  início pela colisão frontal com Aécio, que postulava a mesma indicação no PSDB, Serra terminaria abatido fragorosamente pelo ‘poste’,  Dilma Rousseff,  que teve  56,05% dos votos, contra 43,9% do ‘experimente’ ex-governador de São Paulo.

Um tônico inesperado da derrota foi  a desvantagem ampla de Serra nas urnas de Minas Gerais.

No  segundo maior colégio eleitoral do país – de onde Aécio conquistou uma vaga no Senado, arregimentando 7,5  milhões de votos–  Serra obteve um apoio inferior a sua média nacional ( 41,5%).

O de Dilma, ao contrário,  foi sugestivamente superior (58,4%).

Seria um erro atribuir o resultado ao boicote de Aécio, abstraindo assim a tradicional força do PT em Minas Gerais e o prestígio conquistado pelos investimentos do governo Lula (que teve 65% dos votos de Minas em 2006 e 66,5% em 2002) .

A verdade, porém, é que a derrota consagrava um processo de desidratação interna do candidato do PSDB, que remontava à própria  dificuldade inicial de preencher a vaga de vice em sua chapa, reservada até o último minuto como um prêmio de consolação que Aécio rechaçou.

A recusa, mineiramente dissimulada na protocolar promessa de ‘não poupar esforços pelo candidato’, era o troco à forma  como o ex-governador de São Paulo   impusera seu nome ao partido, sem abrir espaço para uma consulta às bases, inédita entre tucanos, reivindicada pelo rival .

A disposição bélica das fileiras serristas de atropelar o adversário mineiro com um misto de fatos consumados e jogo baixo ficaria evidente  logo no início de 2009.

Um artigo  famoso, publicado em fevereiro daquele ano na página 3 do jornal O Estado de S. Paulo,  dava o peso e a medida  do fair play  que ordenaria o confronto a partir de então.

Assinado pelo editorialista do jornal, Mauro Chaves, reconhecidamente ligado aos tucanos, mas sobretudo a Serra, o texto trazia  no  título a octanagem do arsenal disponível,  caso Aécio insistisse em desafiar a vontade ‘bandeirante’.

“Pó, pará, governador?” , diziam as garrafais, num  trocadilho com o suposto uso de droga por parte do político mineiro.

Era o gongo de uma série de rounds subterrâneos.

Eles incluiriam acusações mútuas sobre dossiês mortíferos engatados de um lado e de outro em um embate fraticida que quase paralisaria o PSDB.

Sobre Serra pairavam suspeitas de ter mobilizado  ex-delegados  da polícia federal para municiar o paiol contra Aécio.

A ira do mineiro envolveria garras não menos afiadas.

Uma delas, Andrea Neves,  cabo-de- guerra do irmão para golpes de bastidores e controle da mídia, estaria associada à contratação de repórteres, antes até, em 2008,  pelo jornal Estado de Minas, para investigar a vida de Serra e de sua família.

Com resultados suculentos, diga-se.

O livro ‘A privataria Tucana’, de Amaury Ribeiro  Jr, seria um subproduto desse mutirão.

O nebuloso episódio de uma reunião  ocorrida em junho de 2010, da qual teriam participado  Amaury, arapongas e Luiz Lanzetta  –membro da pré-campanha de Dilma,  atiçaria as evidência de um tiroteio cerrado nos  bastidores da campanha tucana.

Denunciado por um alcagueta presente, o encontro  teria tratado de  informações comprometedoras envolvendo  lavagem de dinheiro, paraísos fiscais, Verônica Serra (filha do tucano) e a irmã do banqueiro Daniel Dantas, Veronica Dantas.

Na Polícia Federal,  Amaury confirmou que pagou R$ 12 mil a um despachante paulista para obter as informações sobre os tucanos, entre setembro e outubro de 2009. O jornalista não revelou quem o contratara, nem quem financiou a  investigação,  iniciada como pauta do Estado de Minas.

O fato é que, nesse processo,  a candidatura presidencial de Serra desidratava de dentro para fora do partido. Seu caminho para as urnas lembrava um trem fora dos trilhos, com poucas chances de ser devolvido ao leito original.

Em julho de 2010, a percepção de que estaria sendo cristianizado por fileiras amplas do tucanato era muito forte.

O termo ‘cristianização’ colava em sua trajetória como o bolor  nos  corredores  abafados dos hotéis de estação.

A expressão vem do nome do político mineiro, Cristiano Machado que, a exemplo de Serra, havia imposto sua candidatura ao partido (o PSD) nas eleições presidenciais de 1950.

Cristiano foi abandonado pelos companheiros, que acabaram apoiando Getúlio Vargas.

O termo “cristianização” passou a designar o candidato ‘escondido’ pela sigla, que teme o contágio tóxico que sua impopularidade acarreta às demais candidaturas.
Assim foi com Serra.

Em 2010, a três meses das urnas do 1º turno,  a maior parte do material de campanha de Aécio Neves, candidato ao Senado por MG, e o de Anastásia, seu candidato ao governo do Estado,  omitia a imagem de Serra em santinhos e adesivos.

O alto comando serrista busca desesperadamente formas de fazer com que a campanha demotucana encontrasse motor próprio em MG.

Além de um comitê exclusivo,  os serristas tiveram  que montar  40 subcomitês  distribuídos por todo o estado, na tentativa de algo quixotesca de contornar o boicote silencioso sofrido  no  segundo maior colégio eleitoral do país, por parte de seu ‘aliado’ e líder local, Aécio Neves.

No melancólico reconhecimento da derrota final para Dilma, em 1º de novembro de 2010, Serra diria que o “povo” não quis que sua eleição fosse “agora” e se despediu do eleitor com um “até logo”.

No breve discurso ao lado da família, o tucano agradeceu o empenho do partido, festejou a eleição de Alckmin, porém não citou uma única vez o senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves.

A queda de braço não terminaria ali.

Aécio rapidamente ocuparia o vácuo da derrota pavimentando a sua candidatura dentro de um PSDB de joelhos, com o serrismo acuado.

O mineiro aplastou o desafeto em todas as frentes de comando.

Tomou a presidência do partido em primeiro lugar. E negou a Serra até mesmo a direção do medíocre, mas rico, Instituto Teotônio Vilela,  o think  tank  do PSDB.

Humilhado, Serra  engoliu um cargo honorífico no Conselho Político do partido, um enxerto  criado pela Executiva Nacional, mas no qual, ainda assim, seria minoritário.

A partir de então, experimentaria a mesma ração de fatos consumados e menosprezo que dispensara ao oponente  em 2010.

Braço direito de Aécio Neves no Senado, o impoluto Cassio Cunha Lima, distribuía patadas em seu nome dirigidas diretamente ao estômago de Serra.

Em outubro  do ano passado, enquanto Serra se comportava como se ainda pudesse pleitear a  candidatura tucana ao Planalto –ou mudaria para o PPS, sugeriam seus ventríloquos  na mídia–  Cunha lima  desembarcou em São Paulo.

O emissário de Aécio conversou com FHC , Geraldo Alckmin e outros graúdos bicos curtos e  longos.

Não procurou Serra. E ainda disparou um recado recebido com espanto pelas viúvas do ex-governador na mídia:

‘Não vamos mais repercutir o que Serra diz. A imprensa que faça isso. Deixa ele falar, nós vamos ignorar’ (revista Veja; 25/10/2013).

Serra ouviu e registrou em sua volumosa  agenda mental  encapada com  o ditado: ‘a vingança é um prato que se come frio’.

Dois meses depois, 48 horas antes de Aécio lançar sua bisonha ‘cartilha’,  na qual não mencionaria uma única vez o pré-sal nos  12 pontos que comporiam  suas propostas de governo, Serra retirou o prato da geladeira.

E disparou um artigo na ‘Folha de SP’, em 15/12/2013.

O tema: o consumo de drogas.

O primeiro parágrafo: ‘ O debate sobre o consumo de cocaína no Brasil pode e deve ser uma pauta em 2014’.

Desde então, aconselhados por Fernando Henrique e o pelotão dos ‘interesses maiores’, os desafetos  baixaram os punhais. Uma trégua acomodatícia  foi costurada pelos seguidores dos dois lados com a linha grossa da conveniência.

Aécio trouxe o braço direito de Serra, Aloysio Nunes,  para ocupar a vaga de vice em sua chapa. Serra recolheu-se à disputa por uma cadeira no Senado, com a promessa de um ministério, se Aécio for eleito.

As farpas refluíram;  parecia que o PSDB cicatrizaria as  profundas fendas  internas.

Até que no  17 de julho agora, uma quinta-feira, surgiu a notícia da defecção de um serrista graúdo afastado de um cargo de confiança na campanha de  Aécio.
Xico Graziano, conhecido pela mão pesada com que exerce a fidelidade aos próprios interesses, foi defenestrado do pomposo cargo  de ‘chefe da estratégia de redes’ da candidatura Aécio.

Nos bastidores afirma-se que Xico Graziano perdeu o posto  por uma questão prosaica: incompetência.

Seu projeto de site de campanha teria sido  avaliado como um fiasco   pela cúpula da candidatura.

Depois se soube que um  outro  site já estaria pronto e seria lançado em seguida.

Quem supervisionou o trabalho paralelo e empurrou Xico para a ladeira da campanha  foi a irmã do mineiro, Andrea Neves.

Três dias depois do episódio, no domingo, a ‘Folha’ estamparia a  denúncia do aeroporto construído por Aécio na fazenda do ‘tio Múcio’, com gastos de R$ 14 milhões do tesouro de Minas Gerais.

Na série de escaramuças desse histórico pode ser um ponto fora da curva.

Uma desprezível  coincidência.

A ver.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

26 Comentários

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  1. Cantamos a bola

    Eu e a maioria dos frenquentadores desse blogue cantamos essa bola assim que ela foi posta em campo, Talvez não com a mesma elegancia e verve de Leblon.

  2. Alegria

    Fala sério. Acho que Deus fez um para o outro. SP x MG. Para o bem da nação esses dois vão ficar se engafinhando por algumas eleições ainda.

  3. Eis o patrimonialismo que não

    Eis o patrimonialismo que não se afasta de nós, de jeito nenhum!

    E ainda tem gente que acredita na “administração gerencial”. 

    O trecho abaixo serve para  nos mostrar alguns  indícios de  formação das  hereditárias  capitanias em pleno século XXI. Ou talvez, uma espécie de Café com leite da república velha, travestida de nova:

    “(…)Serra perdeu as chances de ser presidente da República naquele ano com forte contribuição de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país eterra administrada por Aécio entre 2003 e 2010. (…)”

     

    O tal do aeroporto, pelo que tem sido noticiado, teria sido construído com dinheiro público da Capitania das Minas Gerais?

    São 14 paus de “mais valia” extraída do suor do trabalhador, “administrado”? Seria isso mesmo? E estão requerendo a homologação de uma “Agency” para “regularizar”  a parceria público privada? Francamente…

    Por último, gostaria de solicitar a algum economista de plantão   uma análise econômica, sobretudo, ortodoxa  e com choque   para se aproximar ainda mais do processo de dominação legal-patrimonial. 

    No aguardo

     

     

     

  4. “Ou seria mais uma evidência

    “Ou seria mais uma evidência do racha entre serristas e o grupo do mineiro?”:

    Aecio NAO TEM “grupo mineiro” nenhum.  Ele nao existe.

    O autor quereria dizer “grupo cariocoide hemorroide”, talvez?

  5. Zezinho da Mooca

    Nassif,

    Estão todos a ver fantasmas.

    Zezinho da Mooca é gente fina, não seria capaz de orquestrar um golpe baixo em ninguém, muito menos em seu amigo mineirim voador levado da breca.

  6. Três comentários rápidos

    1. O Serrismo é um câncer. NADA, absolutamente, NADA de útil ao desenvolvimento do país saiu, sai ou sairá do saco de maldades da gangue do careca.

    2. A Folha presta-se a todo tipo de serviço sujo. De Dantas a Serra, pagando bem, o patrão enterra as mãos na lama até os cotovelos, se preciso for.

    3. Aécio é um frouxo.

  7. Pra mim o que existe de

    Pra mim o que existe de objetivo, além dos ressentimentos pessoais, é a diivergência sobre arrecadação e distribuição de fundos de campanha. Esse momento é delicadíssimo, senão o candidato não consegue nem dar a largada para a “corrida eleitoral”.

    O tal “corpo mole” em minas quando o serra concorria foi isso. O serra queria o quê, que o pessoal do aécio “no amor e na coragem” gastasse sola de sapato pedindo voto pra ele, serra?

    E agora mais uma vez; prepara-se a forra.

    Do ponto de vista do “programa de governo” todos os tucanos cantam o mesmo samba de uma nota só afinadinhos. É um “partido de ideias”, hahaha.

  8. Não foi por  falta de aviso

    Não foi por  falta de aviso que a tática lulista de esculambar o Serra até por não ser mais lindo do que o  Bred  e encher a bola de Aécio visando assombrar Dilma para que essa desistisse para Lula entrar, poderia virar titica. Agora,  mesmo com cenário perigroso,  essa bate o pé que não abre nem para o trem, se perder não ela  perde nada

  9. O meu conterrâneo não é

    O meu conterrâneo não é nenhuma FLOR QUE SE CHEIRE, ops, mas o filho do verdureiro ultrapassa toda a nossa imaginação, em sua CRIATIVIDADE para o mal. Como o ex presidente do STF é um doente paranóico, que precisaria ser internado imediatamente.

  10. todo mundo sabe que a


    todo mundo sabe que a tucanalha é  antropofágica por natureza (ia colocar tucanos mas achei que a ave merece respeito).

    mas essa conclusão pode levar a uma ideia de que se eles não agissem de forma tão incompetente talvez ganhassem as eleições, mas isso poderia ser pelo menos só parte da verdade, pois a pergunta para que chegássemos dialeticamente a uma síntese seria – o povo votou no lula e em dilma pela incomptencia deles ou porque a opção era e é a melhor como ficou comprovado posteriormente?

  11. nas brigas entre tucanos…

    quem sempre venceu foi um ausente……………….

    e ainda sonham em governar o país com esse tipo de política rasteira

     

    que sigam com esta luta interna, entre quem é locomotiva e quem é vagão de detritos

  12. Acho que essa eleição

    Acho que essa eleição presidencial para os tucanos vai ser que nem o último ato de Hamlet. Quando acabar, só vai ter cadáver no palco, e daquele jeito bem interessante do Shakespeare, onde um mata o outro mas esse, mesmo moribundo da um jeito de acabar com o  um. E ainda lembrando o bardo, fico pensando na comparação entre o Serra e o Iago, do Otelo…. Como personagem seria uma obra prima !

  13. Acabei de ouvir um bom comentário sobre o Aécio. . .

    Acabei de ouvir um bom comentário sobre o Aécio Neves. Em nova pesquisa encomendada pela rede Globo ele perde para Dilma em São Paulo e no Rio de Janeiro e ganha em Minas. Dizem que se ele passasse um mês em Minas Gerais sua situação nas pesquisas estaria péssima, já no Rio de Janeiro onde o conhecem bem, vai de mal a pior.

  14. é roupa suja que não acaba

    é roupa suja que não acaba mais…….helloooooo  Janot -mineirinho, bom lembrar – tem denúncia  caindo no colo aí…..vambora investigar!!  Aproveita que o mais novo aposentado vai para Miami, manda bala nas investigações….

     

  15. TESTANDO HIPOTESES:
    TESTANDO HIPOTESES: AECIOPORTOCreio que muitos como eu ainda estão tentando entender o que motivou a Folha SP a publicar matéria de capa sobre o aeroporto na fazenda do Tio do Aécio e depois continuar a repercutir a matéria, inclusive com editorial apontando a fragilidade das explicações do candidato.Alguns acreditam que tal postura somente foi adotada para aparentar isenção e que daqui para frente virá chumbo grosso contra a candidata do Governo. Não creio nesta hipótese, em primeiro lugar porque ao longo dos anos a Folha SP não tem mostrado este tipo de preocupação e tem publicado todo tipo de baixaria (ficha falsa e etc…), em segundo lugar porque se assim fosse, seria muito mais seguro trabalhar um tema menos perigoso, como por exemplo a questão das verbas de saúde pública que foram a principio desviadas em sua gestão, o que já seria suficiente para demonstrar sua suposta isenção, tratando de um tema de difícil assimilação popular.Contudo, o tema levantado pela Folha SP é extremamente de fácil assimilação da população e de grau absolutamente explosivo, pois é muito fácil se espalhar a noticia de que o candidato usou dinheiro publico para fazer um aeroporto na fazenda de seu tio para que ele e a família possam visitar suas fazendas, não creio que a Folha SP arriscaria desta forma trazer a tona um tema que pode causar severos prejuízos ao candidato, quando para demonstrar isenção poderia tratar de tantos outros temas menos arriscados.O que chama atenção no caso é que a GLOBO e a VEJA não compraram a matéria, não alimentaram o assunto, somente a Folha SP continuou aprofundando o assunto e colocando ainda mais uma saia justa no candidato, é isto soa muito estranho.Testando hipóteses creio que a Folha SP está cumprindo fielmente os interesses do PSDB de São Paulo que não quer que o Aécio seja eleito e para isto apresento as seguintes considerações:1ª Aécio somente virou candidato porque o PSDB de SP não tinha nomes para indicar, FHC e SERRA estão superados e Alckmin e o PSDB paulista jamais largariam a administração de bilionária de São Paulo onde tem grandes chances de se manter no poder e manter seus trensalões e etc… para correr o risco de perder um disputa presidencial2ª Se Aécio ganhar ele e seus aliados certamente tomarão as rédeas do PSDB nacional e isto o PSDB paulista certamente não quer;3ª Mas não basta somente ele não ganhar, pois se apresentar uma boa desenvoltura irá se cacifar para 2018, o que pode minar o projeto paulista de 2018 com Alckmin;4ª Ao PSDB paulista interessa que Aécio apenas desgaste ainda mais a Dilma, pois em 2.018 Alckmin estará encerrando seu Governo e certamente estará encontrando o PT no seu momento mais debilitado por ausência de nomes para sucessão e o desgaste pelo longo período de 16 anos de governo.5ª É inegável que a Folha SP age de acordo com os interesses do PSDB Paulista muito mais do que qualquer outro meio de comunicação. Portanto, creio que o Aecioporto da Folha SP é fomentado pelo PSDB paulista que não tem interesse na eleição de Aécio, tanto que em recente noticia foi vinculado que o Alckmin não irá vincular o nome de Aécio em sua propaganda, ou seja, o PSDB paulista só pensa nele mesmo.            

  16. Contenda Serra x Aécio

    José Serra detesta Aécio Neves? O livro Privataria Tucana, bancado pelo jornal Estado de Minas (como reconhece seu autor, Amaury Ribeiro Jr), “detonou” Serra e família, com especial destaque para a filha de Serra, Verônica Serra. Serra perdoará o ataque à sua filha? Se negativo, pode existir, de fato, uma guerra entre ambos, e de cunho pessoal, sob o ponto de vista de Serra. E talvez Serra tenha meios de prejudicar Aécio, mesmo não tendo tanto espaço no PSDB (ou talvez tenha); o episódio do Aécioporto seria uma amostra. Questão de karma? Dizem que Serra teria “detonado”, por sua vez, as chances políticas da filha de José Sarney, Roseana Sarney, como presidente, há anos. Aliados políticos de Aécio, depois, atacaram a imagem de Verônica Serra. Enfim, as motivações podem ser pessoais. Se assim for, a candidatura Aécio Neves resistirá aos ataques do serrismo? 

     

     

  17. Os Corleone e os Tatagglia

    A relação desses dois se parece com a relação de amizade entre os chefes das familias mafiosas de Nova York. De vez em quando se reunem, fazem juras de amor, de respeito, de honra. Terminada a reunião mandam os capangas fuzilarem a familia do outro. Tutti Buona Gente. Ma que!

     

    The Godfather Waltz
    Nino Rota

    [video:http://youtu.be/osNuKZ7ctkc%5D

  18. Que eles façam o máximo de

    Que eles façam o máximo de mal que puderem um ao outro, desde que isto apenas facilite a vitória em outubro. 

  19. Quem mora em Minas sabe em

    Quem mora em Minas sabe em off  que o Aécinho patrocina uma verdadeira ditadura nas mídias locais. Quem não rezar na cartilha é excomungado.

  20. a mensagem…

    ,,,”cifrada” já estava estampada na foto!!!

    muito boa!!! (a matéria também!);

    sds,

    Márccio Campos

    rio de janeiro

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