OMC reduz estimativa para desempenho do comércio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O comércio de bens no mercado global deve apresentar um ritmo de crescimento menor do que o inicialmente esperado para 2014 e 2015, de acordo com prognóstico divulgado pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Fatores como conflitos regionais e o surto do vírus Ebola afetam os prognósticos para uma recuperação mais veloz.

A organização sinaliza que o comércio de bens crescerá 3,1% neste ano, bem menos do que os 4,7% que foram projetados em abril. A organização citou “crescimento do PIB mais fraco do que o esperado e demanda baixa por importação no primeiro semestre”, de acordo com comunicado.

As importações apuradas pela América do Sul e Central devem cair 0,7% neste ano, já que as economias são afetadas por uma combinação de conflito civil, preços fracos de commodities que não são combustíveis e o menor crescimento em mercados exportadores asiáticos, disse a OMC.

Para 2015, o comércio deve avançar 4% ao invés dos 5,3% anteriormente esperados, e abaixo da média de 5,2% contabilizada há 20 anos. Entre os riscos listados pela OMC, estão as tensões geopolíticas, conflitos regionais e as crises de saúde, como as decorrentes da disseminação do vírus Ebola.

Economistas da OMC haviam visto anteriormente condições para que o comércio mais forte retornasse após dois anos de queda, mas o quadro para 2014 apresentou estagnação, já que a demanda por importações perdeu ritmo nos países em desenvolvimento, mas fatores como o clima no mercado norte-americano e o ajuste tributário sobre as vendas no Japão também afetaram as perspectivas.

Outros fatores que afetaram os prognósticos foram a possibilidade de piora das tensões sobre a Ucrânia, aprofundamento de conflitos no Oriente Médio e elevado pânico com o surto de Ebola na África ocidental.

 

(com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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