ONU acusa EUA de tratamento “cruel” a pobres do país

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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La ONU acusa a EE.UU. de “trato cruel, degradante e inhumano” hacia los pobres

REUTERS Carlo Allegri

 

La ONU acusa a EE.UU. de trato “cruel, degradante e inhumano” a los pobres de su país, tras detener y provocar la muerte de Jerome Murdough, un ex infante de Marina enfermo mental y que estaba en la indigencia.

Jerome Murdough sólo buscaba un lugar donde dormir una gélida noche del pasado mes de marzo cuando se acurrucó en una escalera cubierta de una vivienda pública en el barrio de Harlem, informa AlterNet.

Poco después, Murdough era detenido por violación de la propiedad privada. Una semana más tarde, el ex infante de Marina, fue hallado muerto en su celda de la cárcel de Rikers Island, prácticamente ‘horneado’ por la elevada temperatura que había en el lugar, debido al mal funcionamiento de los equipos de calefacción.

Activistas por los derechos de los presos con enfermedades mentales en Nueva York denuncian las fallas del sistema de justicia estadounidense y sostienen que lo ocurrido a Murdough “no es un caso aislado”.

Por su parte, en el informe presentado recientemente por el Comité de Derechos Humanos de la ONU en Ginebra, la Organización condenó a EE.UU. por su “trato cruel, inhumano y degradante” hacia los pobres, que “viola las normas internacionales de derechos humanos”.

“Estoy simplemente perplejo por la idea de que las personas puedan estar sin refugio en un país, y luego ser tratadas como criminales por estar sin techo”, dijo Sir Nigel Rodley, presidente de la Comisión en las declaraciones finales tras la evaluación de la situación de los derechos humanos en EE.UU. 

El Comité pidió a EE.UU. que abola las leyes y políticas que criminalizan, a nivel local y estatal, a las personas sin hogar e intensifique los esfuerzos por hallar soluciones para las personas sin techo, de acuerdo con las normas internacionales de derechos humanos ratificadas por el país.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

13 Comentários

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  1. ONU, yes

    Gão,

    Qualquer criança sabe que a ONU bate continência para Tio Sam há muitos anos, assim como sabe perfeitamente sobre o que ocorre nos USA, país dos ricos e pronto, pois pobres não passam de efeito colateral caso venham a morrer.

    Qualquer norteamericano bem informado (eles existem) sabe como o seu país passou a funcionar, milhares despejados a morarem no próprio carro, taxa de desemprego manipulada, o andar de baixo sem acesso a tratamentos de saúde ( tudo o que desejam é um SUS por lá, o mesmo que todos reclamam por aqui) , com muitos idosos entregues à própria sorte, com cidades que praticamente somem do mapa, o caso de Detroit, com a maioria de americanos ainda sem conseguir apontar no mapa o Iraque ou Afeganistão, mesmo depois de seu país enterrar trlhões de dólares. Daí a dificuldade para  uma mudança de perspectiva.  

    Um abraço

     

  2. Coitados dos pobres

    Coitados dos pobres, velhos, crianças sem seus pais, militares que defenderam o país em guerras espúrias, afinal todos que não pertencem a casa grande e que moram no “país mais democrático e humano do planeta”! Morrem, passam necessidades, não tem casa para morar, não tem planos de saude e nem tem respeito para com aqueles que defenderam suas desavergonhadas aventuras bucaneiras pelo mundo todo.

    É AÍ QUE O IMPERIO VAI ACABAR, PELA PODRIDÃO DE SEUS GOVERNANTES E ELITES!  

    1. Lição de um dândi ao famélicos da Terra.

      “nunca houve na História  sistema mais eficaz de eliminar a pobreza do que o sistema de livre iniciativa e livre mercado”

      Puxa! É mesmo, tio? E porque em mais de século esse “sistema eficaz” ainda não eliminou pobreza ?

      Ou o senhor quis dizer “sistema mais eficaz para eliminar os pobres”?  Esse já provou que funciona. E bem.

      E por falar em pobreza, o senhor tá bonitão, hein? Corado, pele tratada, cara de bem nutrido, terno e gravata de grife, chiquérrimo… tá um garotão.

      1. Sim, Artaud. “sistema mais

        Sim, Artaud. “sistema mais eficaz para eliminar os pobres” ou então encarcerá-los.

        Os EE.UU são a sociedade mais violenta da história. O número de encarcerados lá não é o maior à toa.

        Como a desigualdade está aumentando por lá pode ser que ouçamos por cá as vozes que denunciam a desigualdade como um dos maiores fatores de motiivação ao crime.

        Cohen & Felson em seus textos do finalzinho dos 70 são boas referências até para crianças liberais que não assumem nenhuma responsabilidade.

      2. “E porque em mais de século

        “E porque em mais de século esse “sistema eficaz” ainda não eliminou pobreza ?” 

        viu o video todo?

        Não elimina ou melhor mitiga a pobreza só onde ainda não chegou.

        Terei que descobrir um dia o pq do ódio que o povo comunista tem de trocas livres entre as pessoas. Deve ser pq não produzem nada que possa ser usado por outro ser humano e partem para a violência contra o próximo, ou como dizem “expropriação”.

        1. -“Mitiga a pobreza”.
          -Hein??

          -“Mitiga a pobreza”.

          -Hein?? Comé que é??? Repete, por favor!

          -Mitiga a pobreza.

          -Obrigado. Bom fim de semana. Adeus. 

           

          (Tem que ter uma certa paciência às vezes, aqui nesse blog).

  3. O MAIS RICO E DEMOCRÁTICO (?)….

     

    Todo cidadão apetrechado com mais de dois neurônios, renitente, tipo carne de pescoço, que não os utilizam, apenas, como simples adereço. Há estes, não cabe desconhecer a degradação paulatina e inexorável na qual aquela sociedade norte america chafurda e padece, há um bom tempo.

    Claro. Induzidos e ferozmente manipulados por inescrupulosa industria marqueteira totalizante da deformação, digo, da informação. Ao cabo, resulta no que ai está.

    Aa abdicar dos valores mais caros. Aqueles, arduamente garimpados por seus fundadores, trocando-os pelo sonoro tilintar das moedas e do seu brilho evanescente. Atolaram-se. Como se diz, a vaca celeremente foi pro brejo. E lá continua, enfiando-se em movediço lamaçal.

    Como recuar? Quando, já não se consegue mais arrumar otários para alimentar a trapaça da obesa “pirâmide.”

    A propósito, e por falar em merda. A rede e a TV globo, tratariam de tão singela notícia em seus jornais?

    Orlando

  4. Cena Americana

    Estaciono o carro no lado oposto da rua em frente a uma das dezenas de lojas do post office norteamericano. Coloco umas poucas moedas no parquimetro, levanto a gola do casaco protegendo o pescoço, pois novembro já estava alto e o frio e vento eram cortantes naquela sombria  Dallas, TX, o palco eterno da execução, fria e cruelmente planejada, do presidente pato manco de primeiro dia chamado John e o seu alegado assassino, o mais improvável e ao mesmo tempo, o mais disponível para ser jogado aos cães.

    Olho procurando a porta de entrada do prédio, nem sempre óbvia, e me deparo com a figura de uma moradora de rua, uma senhora de meia-idade negra, magra, solene, com um rosto grave vincado pelas agruras da vida, a qual acabara de ser enxotada daquele prédio público por um guarda brutamontes típico daquele país.

    Adentro ao prédio por um longo e aquecido corredor, tendo alguns passos a minha frente o guarda andando à passos largos, o qual some de minha vista atrás da outra porta do corredor. Com meus ouvidos ainda com uma audição afiada, ouço passos tímidos e incertos no início do corredor; volto-me e olho para trás e lá estava aquela senhora no interior do prédio mais uma vez buscando um pouco de calor, daquele  do óleo queimado nas caldeiras de calefação, visto ser esse o único que ela dispunha por instantes.

    Voltei-me ao encontro dela e perguntei-lhe  se ela tinha fome, se tinha comido algo e ela disse que nada comera naquela manhã, no que dei-lhe algum dinheiro para que comesse e bebesse algo para suportar o frio. Ouço então passos fortes lá final do corredor e, de novo, o cão de guarda vindo na direção dela para expulsa-lá novamente, num jogo de gato e rato a cada novo cliente que entrava no post office.

    Saio do edifício depois da postagem e lá está ela encostada na fria parede de tijolos segurando um copo de papel com algo quente, esfumaçante, que ela levantou em minha direção como que acenando e agradecendo ao desconhecido que nela viu uma pessoa, um ser humano semelhante.

    God bless america the land of the brave……..a assim dita nação mais rica de bens materiais do mundo e a mais miserável de valores morais e humanitários.

    Ligo o carro e saio pensando: -Será que vale á pena? Na cabeça rodando a canção do Phill Collins: …..Oh! Think twice its just another day for you and me  in paradise…….

    1. Caro Carlo,  isto eles fazem

      Caro Carlo,  isto eles fazem com seus próprios cidadãos. Coisas do tipo deixar um ser humano morrer dentro de um hospital, com diagnóstico de apendicite supurada, e tomar decisão de não operar porque o infeliz não tem plano de saúde para cobrir as despesas, ou pior ainda é um imigrante ilegal sem Social Security Card…. Aquela história (verídica) que virou filme com Denzel Washington ( Um Ato de Coragem), acontece com muito mais frequência do que se imagina..

      Enquanto isso, uma amiga do meu filho diagnosticada com um tumor cerebral lá na terra de Tio Sam, que ela tanto idolatra, depois de contrair uma dívida de U$140.000,00 com o plano de saúde (lá), agora vem ao Brasil a cada 4 meses fazer o tratamento ….. porque é de graça, porque ela é brasileira e foi informada de que havia o mesmo tratamento.. Ah! é claro, ela ainda reclama porque no dia da consulta não é atendida na mesma hora que adentra o hospital….

      Bom mesmo é lá !!

      Abs

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