Os balões de ensaio sobre a saída de Guido Mantega

Há uma tradição de um certo jornalismo – especialmente o econômico – de transformar hipóteses meramente verossímeis em fatos consumados.
 
É o caso do balão de ensaio sobre a substituição de Guido Mantega pelo presidente do Banco Central Alexandre Tombini.
 
Foi lançado pelo “Valor Econômico” e, nos dias seguintes, repercutido junto ao mercado, com os entrevistados manifestando “surpresa” com a notícia.
 
Vamos à análise de verossimilhança:
 
Há pelo menos dois anos parte relevante dos economistas de mercado e fora do mercado torce por uma substituição de Guido Mantega. Até hoje, não houve o menor sinal de que a presidenta Dilma Rousseff pretenda abrir mão dele.
 
Na hipótese de Guido sair, há um conjunto de possibilidades aventadas em sucessivos balões de ensaio: Tombini, o ex-Secretário de Política Econômica Nelson Barbosa, o atual Secretário do Tesouro Arno Augustin, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.
 
Vamos a uma análise política desses nomes:
 
Tombini e Henrique Meirelles são pessoas do mercado. Sua indicação significaria a rendição de Dilma ao mercado. Significaria abrir mão de qualquer ação intempestiva, mas também de qualquer reação desenvolvimentista. Alguém pode imaginar Dilma manietada por um ministro?
 
Arno Augustin tem o característica de não resistir a nenhuma ordem de Dilma. Sua eventual promoção a MInistro significaria um aprofundamento do estilo Guido.
 
Nelson Barbosa é um desenvolvimentista consistente, que conseguiu estabelecer um bom diálogo com o mercado devido à consistência de suas análises e de suas medidas. Na campanha de 2010, era o economista mais elogiado por Dilma Rousseff. 
 
Mas não significa nada.
 
Todas essas observações não bastam para desvendar o que se passa pela cabeça de Dilma.
 
O mais provável é que Guido continue.
 
 
Luis Nassif

32 Comentários

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  1. Nunca antes neste paìs houve

    Nunca antes neste paìs houve um ministro de fazenda querendo aparecer menos do que a Estrela Dalva. Competente, sem precisar provar mais nada, o Guido é sangue puro e frio.

  2. Quase tudo depende do aumento da produção de petróleo

    O Governo do Presidente Lula, realizou o ajuste das contas públicas e das contas externas, agora falta o ajuste dos juros da Selic e afastar definitivamente o risco de crise nas contas externas.

    O aumento da produção de petróleo e gás, que deve ocorrer no próximo anos irá permitir um maior equilíbrio nas contas externas. que somado ao atual patamar das Reservas Cambiais, irá afastar definitivamente o risco de crise nas contas externas.

    Um erro do copom, que se precipitou diante do atual ajuste na política monetária nos EUA, reverteu quase todo o processo que ajuste dos juros da Selic para a média dos juros internacionais.

    A redução do custo da tarifa de energia elétrica, a desoneração da folha de pagamento,a correção gradual dos preço do óleo diesel, e a correção da taxa de câmbio, tem permitido compensar parte do atual processo de aperto monetário que está sendo realizado pelo copom, e estamos evitando o inferno do desemprego e da recessão.

    O aumento da produção de petróleo e derivados nos próximos anos certamente vai contribuir para a redução dos juros da Selic, ao permitir um maior superávit na Balança Comercial e um aumento dos investimentos estrangeiros direto na produção de bens e serviços.

    anexo:

    Nossa produção de petróleo e gás no Brasil cresceu 35% desde 2002. E crescerá ainda mais.

    Petrobras fatos e dados—21.Abr.2014

    producao-petroleo-gas-2018-2020.jpgNossa produção de petróleo cresceu cerca de 430 mil barris por dia, ou aproximadamente 30% nos últimos 11 anos. Em 2002, produzimos 1,5 milhão de barris de petróleo por dia (bpd) e, em 2013, produzimos 1,9 milhão de bpd. Levando em conta o gás natural, o crescimento da produção de barris de óleo equivalente (petróleo e gás), de 2002 a 2013, foi de 1,7 milhão de barris de óleo equivalente por dia para 2,3 milhões de barris, ou seja, cerca de 600 mil barris de petróleo ou 35%.

    Melhor ainda, com determinação, investimentos e muita tecnologia  apresentamos em 2007 ao Brasil e ao mundo a descoberta de petróleo e gás na camada do pré-Sal. Novas jazidas foram sucessivamente sendo descobertas e rapidamente óleo novo foi colocado no mercado com produção crescente, compensando o declínio natural dos campos das demais bacias produtoras. Neste ano, a produção crescerá 7,5% iniciando-se novo e duradouro ciclo de crescimento da produção, gerando riquezas para o país e caixa para cumprirmos todos os nossos compromissos.

    Nessa nova jornada, para 2018 a produção de petróleo prevista é de 3,2 milhões barris bpd e, em 2020, nossa produção será de 4,2 milhões bpd. Se consideramos petróleo e gás natural, a produção registrada em 2013 foi de 2,3 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia e subirá para 3,9 milhões de boe em 2018 e 5,2 milhões em 2020.

    url:

    http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/nossa-producao-de-petroleo-e-g

     

  3. Objetivo da política econômica

    —a criação de empregos formais (20,2 milhões entre 2003 e 2014) e a aumento da renda dos trabalhadores, juntamente com a política social, contribuíram para reduzir a desigualdade social.—

    Objetivo da política econômica é melhorar padrão de vida dos brasileiros, diz Mantega

    28/03/2014—Ministério da Fazenda
    Criação de empregos formais e aumento da renda ajudaram a criar um estado do bem-estar social. Novo ciclo brasileiro será impulsionado pelos investimentos em infraestrutura
    Apresentação do ministro Guido Mantega na Aula Magna da Escola de Economia de SP da FGV (pdf-42 páginas)
    O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira (28/03) que o principal o objetivo da política econômica do governo é melhorar o padrão de vida da população brasileira. Durante aula magna na Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (EESP/FGV), Mantega disse que “as políticas econômicas e sociais adotadas nos últimos anos ajudaram a construir um estado do bem-estar social, com redução da pobreza e inclusão de parcela da sociedade na classe média”.

    Para o ministro, que foi homenageado pela FGV por se tornar o mais longevo ocupante do cargo no período democrático, a criação de empregos formais (20,2 milhões entre 2003 e 2014) e a aumento da renda dos trabalhadores, juntamente com a política social, contribuíram para reduzir a desigualdade social. Em 2012, o Coeficiente de Gini, que mede a desigualdade de renda, recuou para 0,50 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade).

    De acordo com Guido Mantega, os investimentos em infraestrutura irão sustentar o novo ciclo da economia brasileira. Pelas projeções do governo, entre 2014 e 2022, os investimentos vão crescer em média de 7% ao ano (nos últimos 11 anos ano, o crescimento médio foi de 6,1% a.a).

    “Para o novo ciclo, o País precisa enfrentar os desafios para crescer de forma sustentável”, disse o ministro, ressaltando que o governo tem como estratégia o esforço para eliminar o déficit em infraestrutura e reduzir os custos de produção. “Assim, nos próximos oito anos o Produto Interno Bruto (PIB) pode crescer a uma média de 4,0% a.a.”.

    Crise
    Em sua apresentação sobre as perspectivas da economia brasileira, Guido Mantega explicou que a economia mundial está saindo da crise e que os próximos anos serão de recuperação.

    Em sua análise sobre a crise financeira de 2008, ele a considerou tão forte quanto à crise de 1929, porém com consequências menos duradouras e virulentas, devido à coordenação dos países do G20 para o enfrentamento dela. “Os EUA combateu a crise de 1929 com uma abordagem mais conservadora, com elevação de taxa de juros e de impostos. Já a de 2008 foi combatida com expansão monetária, o que salvou muitos bancos da falência”, pontuou.

    Com relação ao Brasil, o ministro ressaltou que o País se saiu melhor nesta crise de 2008, “que esta em seu final”, do que nas anteriores, pelo fato de ter construído alicerces que permitiram ao governo manejar a política econômica de forma diferente de outras crises. Mantega destacou o crescimento das reservas internacionais e a política fiscal responsável entre os alicerces que dão solidez a economia brasileira.

    Mantega lembrou ainda que o governo adotou medidas anticíclicas e realizou uma política “moderadamente expansionista”. Isso fez com que o PIB crescesse 3,1% na média anual, entre 2008 e 2013. “Esse crescimento, para um período de crise, é bastante razoável. Mas claro que, daqui para frente, precisamos expandir esse crescimento”, comentou. Ele salientou ainda que, independentemente da corrente de pensamento econômico, os fundamentos da economia (responsabilidade fiscal e inflação sob controle e nas metas) precisam se manter sólidos.

    Peso dos emergentes
    De acordo com o Guido Mantega, com a crise de 2008 os emergentes ganharam espaço, sustentaram a economia mundial e hoje já representam mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB). “A tendência é que esses países continuem ganhando terreno em relação aos avançados”, ressaltou.

    Segundo Guido Mantega, os emergentes atualmente estão absorvendo os impactos gerados pela retirada dos estímulos dados durante a crise pelos países desenvolvidos, principalmente pelos EUA. “Os emergentes estão se adaptando a essa período pós-crise. É uma nova realidade para os juros e o câmbio”. O ministro considerou que o ritmo de crescimento da China no patamar entre 7% e 7,5%, que desacelerou em relação a alguns anos, é um pouso suave, que não deve trazer problemas.

    url:

    http://www.fazenda.gov.br/divulgacao/noticias/2014-1/marco/objetivo-da-politica-economica-e-melhorar-padrao-de-vida-dos-brasileiros-diz-mantega
     

     

     

     

     

  4. balões

    Ate mesmo o senhor ja soltou alguns balões sobre a saida de mantega, mais e agora?, o senhor ainda pensa na saida dele ou ja cansou deste assunto e não tem mais opinião formada.

  5. Guido não sai.

    Esse ano dúvido que Guido Mantega saia, não é o estilo da Dilma. Ela não mexe mais nesse ministério. Agora se ganhar a eleição, ela terá que dar uma arejada no governo, isso será consequência da sua própria reeleição.

  6. Relembrar me faz vc!

    Ia responder assim:

    “Nelson Barbosa é um desenvolvimentista consistente”

    Não um simples desenvolvimentista, um Perigoso e Elegante! Muito difícil para o nível e quadro atual de Brasília e dos Ministérios. Vejamos!

    Mais fui buscar outras praias:  Um perfil de Nelson Barbosa

    Ótima matéria do Roberto! Aqui: https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/um-perfil-de-nelson-barbosa

    sex, 27/08/2010 – 11:17 – Atualizado em 07/05/2012 – 00:41

    Lendo o artigo para entender! 

    Retiro um destaque daqui:

    – Economista tem que saber muita matemática. Mas não basta. Tem, também, que saber de política. A ciência, aliás, se chama economia política… Conhecer história igualmente ajuda.

    Meu comentário na matéria ” Um perfil de Nelson Barbosa” e acredito que Barbosa continua a ser um choque a Dilma, a economia e a politica atual.

    Muito bom! Bom saber que pensam numa media de 5% de crescimento e acho bom (2007/..) mais quero e mais. E por ai e tem muita coisa na matéria para falar. Como a projeção: “Agora, é manter as conquistas e avançar mais na área da saúde pública universal, da tecnologia, do ambiente. A questão ambiental vai dominar a pauta da política econômica.” Crescimento me lembra infra-estrutura; crescimento e inclusão social (Bolsa família) me lembra educação e capacitação ao mercado de trabalho; crescimento também com o PAC da Minha casa me lembra saneamento básico, crescimento me lembra micro e pequenos negócios( os maiores empregadores) que me leva a inovações e ciências ( não tecnologia somente, assim vimos no passado as empresas comprando lá fora maquinas modernas). Só para justificar o papo de que tem-se que falar muito. Idéias! Valeu Roberto!

  7. Mantega vai sair sim,

    como todo empregado de carteira assinada, afinal, um dia o contrato de trabalho termina.

    O trabalho de ministro também acabará um dia; o que se pode falar do Mantega, é que, se Dilma ganhar a eleição, a perspectiva dele é até 2018. E se então o Lula voltar, certamente continuará. 

    Ele pode sair antes disso, se ele cometer erros graves; mas quem já está a tanto tempo neste cargo, sabe muitíssimo bem em evitar isso. 

    E o estilo do Mantega não é de confrontar a chefe. Portanto, acredito que em 2018 saberemos se ele permanecerá. 

  8. A atual conjuntura econômica

    A atual conjuntura econômica mundial não admite mais a interferência do Estado. A centralização é fator anacrônico para qualquer economia que pretenda expandir-se e tornar-se competitiva.

    Temos como exemplo a China que transformou sua economia, cuja produção estava atrelada à determinação do governo central, substituindo-a por uma economia de mercado e o resultado foi um crescimento real do PIB em 25 anos a taxa média de 9,5%, transformando-a na sexta maior economia mundial. Enquanto o Brasil em igual período de 1980 a 2004 apresentou um crescimento médio real medíocre de 2,5%.

    Todo nós sabemos que Dilma é uma péssima gestora, assim como seu antecessor. Contudo, com um mínimo de discernimento e abandonando sua atitude autoritária a escolha mais correta deveria recair sobre Tombini ou Meireles, afastando de vez o incompetente Guido Mantega.

    1. Há os que nunca aprendem…

      Interferência do Estado sempre existirá, sobretudo para limpar a sujeira dos “agentes do mercado”, como foi a quebradeira dos bancos provocados pela farra neoliberal, em 2008. 

      Quanto à China, pelo que pude obervar e pelo que me contaram observadores ocidentais, a China mantêm um forte e ativo processo de planejamento regional integrado, herança do socialismo, aliado a incentivos à iniciativa privada. Portanto, é um mercado com forte indicação e ação de planejamento do Estado. Só isso é que explica a preservação das taxas de crescimento, enquanto que o neoliberalismo, ao contrário, levou os paises que o adotaram à ruína.

      Evidentemente, nem tudo é um mar de rosas na China, há erros crassos. Mas, de qualquer forma, sem o planejamento abrangente, o crescimento não seguraria por tão longos anos. A tão prometida (e por alguns até esperada) crise fiscal até agora não mostra sinais de sua graça. Talvez seja isso também resultado do planejamento. 

      O capitalismo sempre viveu e conviveu (bem) com a ação firme do Estado, que o suportou quando o mercado levou ao descarrilamento. O que não implica que não possa haver erros de condução (como há erros nas decisões dos agentes do mercado). A crise ambiental chinesa é o exemplo mais forte disso.

      Mas voltando aos nossos botões Manteganos,  já era hora de abandonarmos os chavões e os esqueminhas mentais e teóricos do século XIX, e Século XX. Hoje, tanto o movimento liberal quanto o socialista, que sempre estiveram presentes e colaboraram, por confronto, para o desenvolvimento do capitalismo, estão bloqueados e urge buscar uma saída para a paralisia cerebral, teórica e política que está aprofundando a presente crise mundial (e brasileira).

      Já estão surgindo obras muito interessantes que questionam e renovam o pensamento, mas elas levarão algum tempo a produzir resultados práticos. Espero que, até lá, o mundo não exploda em virtude da estupidez humana…

       

       

       

  9. bom, independentemente dos

    bom, independentemente dos méritos de cada um, já sabemos de onde virá o próximo “maior escândalo de todos os tempos”, além dos palpites, desejos e sonhos.

  10. A expeculação corre solta.

    A expeculação corre solta. Mas a possibilidade do Guido Mantega sair é bem grande…

    Ele já é o Ministro da Fazenda mais longevo (e se comparar com outro que ficou aproximadamente o seu tempo, como o Malan, ganha em qualquer variável escolhida). Mas está há mais de oito anos, claramente cansado, sobretudo devido aos problemas de saúde de sua esposa.

    O bom seria se fosse substituído por outro Ministro desenvolvimentista. Ainda mais agora que até o Financial Times (em artigo do Martin Wolf) reconheceu a importância da redução da desigualdade para o crescimento econômico.

    Ou seja, tudo ao contrário do que dizem nossos economistas liberais e atucanados.

  11. ENGODO!!!!!!!!
    Estamos

    ENGODO!!!!!!!!

    Estamos cansados dessas técnicas primitivas de se acreditar que todo mundo é imbecil, a técnica de cortar cabeças para satisfazer a massa insatisfeita com os rumos da economia, a técnica de trocar 6 por meia dúzia; as pessoas necessitam no seu íntimo se sentir vingadas, o ser humano adora ver cabeças guilhotinadas rolando em cestas, tudo circo de pior qualidade, igualzinho o mensalão que não passou de um enorme espetáculo circense onde todos se deram bem( o judiciário com a moral lá em cima, a mídia com audiência lá em cima, os corruptos que estão brincando de semi-aberto e ainda saíram com heróis injustiçados, e o povo feliz da vida achando que está em um País sério e que pune seus corruptos) até o povo fez parte do espetáculo no papel de palhaço.

  12. Se não levar o Arno junto não

    Se não levar o Arno junto não vai adiantar nada

    A equipe econômica precisa recuperar a sanidade, isso ism

     

  13. Eu gosto do Guido

    Será uma decepção para os que querem a saída dele o que ocorrerá depois.

    Com a tarimba e a experiência que ele acumulou o que ele está fazendo é impossível para outro. O problema do governo vem da Dilma, que nunca teve capacidade para gerir o Brasil, se ela pedisse o bone, aí sim, mudaria alguma coisa, mas não muita também.

    Melhor movimento seria, na minha humilde opinião, a reforma ministerial com 14 pastas e 72 secretarias para ontém.

    Ai sim, a Dilma tinha um ganho de qualidade tremendo no seu governo.

    1. Já eu acho que a solução para

      Já eu acho que a solução para o Brasil seria de 13 ministérios e 73 secretarias. Pode ser a partir de segunda.

    2. 4 ACES e um coringa+um rei

      se é para mudar que seja para melhor.tenho 6 nomes para dilma:

      1. ministro da fazenda:luis nassif ou marcio pochamann

      2.ministro do planejamento:ciro gomes

      3.ministro das telecomunicaçoes:franklin martins

      4.ministro da casa civil:cid gomes

      5.ministro da integraçao:roberto requiao

      agora se quiser ser mais um estado americano(estados unidos)tenho 6 nomes tambem:

      fazenda: mirian leitao ou alexandre garcia

      planejamento:fernando henrique cardoso

      telecomunicaçoes:paulo bernardo

      casa civil:gleisi hoffmann

      integraçao:marina silva

  14. Tombini do mercado

    Nassif,

     

    Em que empresa ou banco o Tombini trabalhou anteriormente para ser classificado como “do mercado” ao lado de Henrique Meirelles? Pelo que sei, ele é funcionáro de carreira do Banco Central.

  15. ¿Troca de ministros às vésperas das eleições?

    A troca agora, as vésperas de um período eleitoral daria farta munição a oposição como admissão da derrota no campo econômico.

    Se não houvesse eleição, a troca seria uma hipótese. Em havendo, até o fim do mandato todos os ministros devem seguir (a não ser que alguma tragédia – como uma doença grave – ou uma denúncia ocorra).

     

  16. Caro Nassif e

    Caro Nassif e demais

    Meusdeuses.

    Quem quer que seja escolhido pelo PT, de antemão, já sairá queimado.

    A Dilma será queimada, por degolar o Mantega, que será queimado, mais ainda, pelo fato de sair, e quem quer que seja o novo escolhido, já se tem inúmeros dossiês prontinhos, com possíveis vazamentos da PF, e depois de um ano de queimação, um singelo “erramos”.

    Nós estamos no meio de uma guerra, de uma luta de classes sociais, enquanto um grupo, usa tanques, sempre se reproduzindo, estamos com estilingues, e alguns deles, já se arrebentando.

    Saudações

      

  17. Desenvolvimentista? Quem?

    Tombini e Henrique Meirelles são pessoas do mercado. Sua indicação significaria a rendição de Dilma ao mercado. Significaria abrir mão de qualquer ação intempestiva, mas também de qualquer reação desenvolvimentista. Alguém pode imaginar Dilma manietada por um ministro?

     

    Só p/entender, “desenvolvimentismo” é crescer em média menos que o FHC e estourar o teto da meta de inflação? É manter as tarifas de energia (especialmente Petrobrás) artificialmente reajustadas abaixo do necessário para garantir reeleição? É doar bilhões (sem qualquer contrapartida) em renúncia fiscal para montadoras estrangeiras poderem aumentar os lucros enviados p/matrizes?

    Mais quatro anos desta senhora e “desenvolvimentismo” vai virar palavrão.

    Não faz sentido mandar o “inacreditável” p/casa se a política econômica esquizofrênica deste governo também é fruto da incompetente mor, Sra. Dilma Roussef. Trocar o Mantega pelo Tombini é só trocar as moscas, o resto continua o mesmo…

    Ainda bem que ela é “gerentona” e entende tudo (especialmente de energia elétrica), caso contrário a situação do setor estaria ainda pior do que está hoje…

     

    PS: espero que os fanaticos me digam em qual cidade (ou país) vivem na situação maravilhosa para que eu possa também ser “iluminado” e ir p/lá, porque no Rio de Janeiro, como diz o grande Chico Buarque no meu caro amigo, “a coisa tá preta”…

  18. É preciso ser mais incisivo na idéia ainda que se façam rodeios

     

    Luis Nassif,

    Enviei sexta-feira, 25/04/2014 às 00:58, um comentário para você criticando sobre este seu post “O dia em que o Ministro Cardozo, o Richelieu do Planalto, falou” de quinta-feira, 24/04/2014 às 21:22. Minha argumentação fora no sentido de criticar a idéia da CPI múltipla. E também considero que você estava exigindo muito do ministro da Justiça José Eduardo Martins Cardozo. Não gosto dele, mas não me parece que ele esteja fazendo nem mais nem menos do que é preciso e dentro das possibilidades dele. Possibilidades de quem não merece o ceu nem também o inferno como você dá a entender. Aliás, a frase final do meu comentário ficou com uma redação imprecisa e aproveito para transcrevê-la já com o conserto para dar mais precisão ao que eu queria dizer. Consertada a frase e colocando entre colchetes o acréscimo para esclarecimento, ela fica assim:

    “Eu também não gosto de Cardozo, mas se tivesse essa sua imaginação para criar histórias não encontraria nenhuma razão para colocar nela [a história que você criou] o nosso ministro da Justiça”.

    O meu comentário está na segunda página, mas vale transcrever aqui o comentário de Chris enviado sexta-feira, 25/04/2014 às 07:07, em rebate ao meu comentário. Diz lá então Chris:

    “A crítica do Nassif se concentra na falta de posicionamento, num silencio que representou um “lavar as mãos ” enquanto o caldeirão fervia. Ele é um ministro do governo, a CPI atinge o governo, então porque tamanho distanciamento e “sobriedade” que, aliás, caberia aos que ocupam o cargo de ministros do SuperSupremo?”

    Transcrevi a crítica do Chris por dois motivos. Um porque não se trata de comentário de um grande número de novos comentaristas que se apresentaram ultimamente no seu blog com comentários revelando um tanto de esquerdocidaite. O comentário do Chris não revela esta doença. Enfim é um comentário saudável. E com a vantagem de fazer uma boa defesa do seu post e sendo esta a segunda razão para transcrever o comentário dele.

    Considero, entretanto, que você peca por dar importância à pasta de ministro de Justiça em uma época que o ministro da Justiça já não possui a mesma importância que possuía há mais de 50 anos. Hoje são outras áreas que são mais prioritárias e tem mais repercussão na avaliação do cidadão sobre a Administração Pública.

    E no caso da CPI da Petrobras para verificar a compra da refinaria  de Pasadena, trata-se de uma questão interna do Senado Federal em discussão no STF. Querer a participação do ministro José Eduardo Martins Cardozo é um absurdo.

    O campo de atuação de um ministro de justiça hoje no Brasil é muito restrito. Basicamente significa agilizar uma legislação penal ou criar mecanismos de interação das polícias estaduais, além da questão do controle da fronteira. A questão da fronteira no que diz respeito ao tráfico de entorpecentes seria algo fácil de resolver se, por exemplo, os Estados Unidos já tivessem demostrado a facilidade de se resolver este problema. Ainda que com menos recursos, o Brasil poderia copiar, desde que nao ferisse a nossa legislação, o que os Estados Unidos fizeram e deu resultados.

    Em relação à questão da segurança interna, se a decisão for no sentido de se adotar medidas que angariem votos, via legislação, vai ser preciso ir contra a ideologia do PT. Se for no sentido de resolver o problema, primeiro teria que haver o conhecimento técnico informando que medidas podem ser tomadas de modo a obter melhoras na questão de segurança. Este conhecimento parece muito incipiente para se poder imaginar que o ministro de Justiça José Eduardo Martins Cardozo pudesse tomar posição que pudesse fazer grande diferença no setor de segurança pública. E é preciso ver que a segurança pública na parte de investigação e de polícia ostensiva e preventiva é da alçada estadual.

    E por fim volto a lembrar o comentário de Chris porque é um comentário que revela que nem tudo está perdido. Apesar da profusão de comentários pífios em que se crítica ou se elogia determinadas pessoas com base apenas na retórica, o Chris trouxe o argumento da racionalidade. Racionalidade que não significa imparcialidade, pois esta, no ser humano, é impossível. Racionalidade que significa apenas que nos termos em que o argumento foi exposto é possível assentar o contraditório.

    Chris deu racionalidade a este post “O dia em que o Ministro Cardozo, o Richelieu do Planalto, falou”, embora eu não concorde com o Chris. Penso que você divagou muito para dizer o que o Chris disse em quatro linhas. E mesmo assim querendo que o ministro de Justiça José Eduardo Martins Cardozo fizesse aquilo que ele não poderia fazer.

    Queria chamar atenção aqui sobre dois post recentes seu. O primeiro post é “Dilma tem o rumo, mas não tem o método” de sexta-feira, 25/04/2014 às 06:00, de sua autoria. O endereço do post “Dilma tem o rumo, mas não tem o método” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/dilma-tem-o-rumo-mas-nao-tem-o-metodo

    Bem, com este título “Dilma tem o rumo, mas não tem o método”, você conseguiu chamar bastante a atenção. Qual seria, entretanto, a consistência de um post com um título assim? É só imaginar que até Hamlet tinha método para saber que o título traz uma falácia. O que você poderia dizer é “O rumo de Dilma é o meu, mas o método não”. Como você tem feito tantas críticas ao governo talvez o melhor seria colocar como título “Não concordo nem com o rumo que a presidenta Dilma dá ao governo nem com o método que ela utiliza”.

    O segundo post é “Os balões de ensaio sobre a saída de Guido Mantega” de domingo, 27/04/2014 às 18:48, também de sua autoria. O endereço do post “Os balões de ensaio sobre a saída de Guido Mantega” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/os-baloes-de-ensaio-sobre-a-saida-de-guido-mantega

    Concordo com o seu post, mas chamo atenção para ele mais em razão de sua resposta ao comentário de Fabio GM enviado domingo, 27/04/2014 às 19:30, e que transcrevo a seguir:

    “Ate mesmo o senhor ja soltou alguns balões sobre a saida de mantega, mais e agora?, o senhor ainda pensa na saida dele ou ja cansou deste assunto e não tem mais opinião formada”.

    Transcrevi o comentário de Fabio GM para mostrar como seus posts geram muito mal entendidos. Felizmente você dá a resposta correta que não só serve para esclarecer ao Fabio GM como revela o seu sentimento ao fazer uma série de críticas ao ministro Guido Mantega. Diz você em resposta a Fabio GM:

    “Balão é chutar que ele vai sair. O que sempre digo aqui é que ele deveria sair”.

    Um esclarecimento preciso que ajuda a compreender uma série de posts no passado e também no presente com suas críticas a Guido Mantega. Sendo direto na idéia fica muito mais fácil para os comentaristas se posicionarem contra ou a favor. Qualquer discussão é muito mais difícil quando não se conhece a ideologia de um argumento.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 28/04/2014

    1. Enganei-me no endereçamento do meu comentário anterior

       

      Luis Nassif,

      Meu comentário acima enviado segunda-feira, 28/04/2014 às 13:55, não era evidentemente para este post “Os balões de ensaio sobre a saída de Guido Mantega” de domingo, 27/04/2014 às 18:48, de sua autoria. Como eu digo no próprio comentário ele era para você, mas junto ao post “O dia em que o Ministro Cardozo, o Richelieu do Planalto, falou” de quinta-feira, 24/04/2014 às 21:22. Em razão desta falha, o endereço do post “Os balões de ensaio sobre a saída de Guido Mantega” que eu havia deixado no comentário aparece de modo desnecessário.

      E para aproveitar eu deixo aqui o endereço do post “O dia em que o Ministro Cardozo, o Richelieu do Planalto, falou”. Ele pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/o-dia-em-que-o-ministro-cardozo-o-richelieu-do-planalto-falou

      E apesar da falha inicial de envio, o que eu queria dizer a respeito deste post “Os balões de ensaio sobre a saída de Guido Mantega” eu disse no meu comentário que eu conseguir enviar segunda-feira, 28/04/2014 às 18:31, para o post “O dia em que o Ministro Cardozo, o Richelieu do Planalto, falou”. Aliás, como você fez o post sem críticas a Guido Mantega, eu não teria nem o que discordar de você. A crítica a Guido Mantega só aparece na sua resposta ao comentário de Fabio GM enviado domingo, 27/04/2014 às 19:30. Crítica da qual eu discordo, mas não se pode deixar de dizer que é uma crítica antiga que você faz.

      Diga-se que os boatos, que podem ser analisados sob vários aspectos, não guardam possibilidade quando se leva em conta um só aspecto que é a oportunidade da mudança. Um segundo aspecto que também denota a impossibilidade destes boatos é a inadequação dos substitutos, aspecto inclusive que você bem comentou.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 29/04/2014

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