Os exonerados por votação na Câmara voltam aos ministérios

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Os ministros de Temer exonerados para que reassumissem seus mandatos na Câmara para votação da denúncia contra ele, voltam aos seus cargos nos ministérios. Dez ministros foram exonerados, reassumiram, votaram conforme o previsto, e hoje foram nomeados novamente aos cargos que ocupavam.

As exonerações foram publicadas no Diário Oficial da União de ontem, dia 2. Na Câmara, votaram pela rejeição da denúncia contra Temer por crime de corrupção passiva. Ontem os deputados aprovaram o relatório de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) rejeitando a denúncia, impedindo, assim, que o STF investigue Temer. Hoje o DOU publicou a posse.

Antonio Imbassahy voltou a ser chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República; José Mendonça Filho retornou ao Ministério da Educação; bruno Cavalcanti Araújo volta para Ministério das Cidades; Fernando Bezerra ao Ministério de Minas e Energia; Osmar Terra ao Ministério do Desenvolvimento Social; Leonardo Picciani retorna ao Ministério do Esporte; José Sarney Filho reassume o Ministério do Meio Ambiente; Ronaldo Nogueira o Ministério do Trabalho; Marx Beltrão, o do Turismo; e Maurício Quintella, do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil.

Esta é a terceira vez que os ministros são exonerados e voltam aos seus cargos na equipe de Temer. A primeira vez, em outubro passado, foram exonerados dois ministros para votar a PEC do teto dos gastos públicos. Em abril último, o mesmo expediente foi usado para que votassem o projeto de reforma trabalhista.

Exitosos, voltaram aos seus cargos nos ministérios.

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  1. Celso Jacob voltou p/ Papuda após votar em Temer

    Em regime semiaberto, Celso Jacob volta mais tarde à Papuda para votar a favor de Temer

    O deputado Celso Jacob (PMDB-RJ), que foi autorizado a trabalhar durante o dia pelo juiz Valter Bueno Araújo, da Vara de Execuções Penais de Brasília, ficou na Câmara até mais tarde nesta quarta-feira (2). A votação de plenário em que a base governista conseguiu barrar a denúncia contra o presidente Michel Temer teve início por volta das 18p0, estendendo-se por mais de três horas e encerrando-se pouco antes das 22h. O deputado declarou voto favorável ao relatório de Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), para barrar o prosseguimento da denúncia. Jacob cumpre pena de sete anos e dois meses de prisão em regime semiaberto, trabalha na Câmara durante o dia e tarde, devendo retornar ao Complexo da Papuda às 18p0. A ressalva na sentença é quando os trabalhos da Câmara se estendem após esse horário, ao que o deputado deve comunicar à direção da Papuda que chegará mais tarde ao recolhimento obrigatório. (do Congresso em Foco)

  2. Obrigações cívicas

    Se o Beiramar,

    Se o Marcola,

    Se o Cunha despacham de seus gabinetes engradados, por que nâo pode o “nobre parlamentar”, já menos guardado,

    cumprir o seu dever cívico junto com os seus pares?

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