Os mais lidos do metrô de São Paulo

Jornal GGN – Uma dupla de paulistanos resolveu criar um novo ranking de best sellers literários e verificar cotidianamente quais livros as pessoas estão lendo no metrô. O resultado é um top 20 que tem desde ficções como As Crônicas de Gelo e Fogo até estudos econômicos, como O Capital no Século XXI, de Thomas Piketty.

Os 20 livros mais lidos no Metrô SP em março de 2015

Por Hamilton dos Santos e Sérgio Miguez

Do Tem mais gente lendo

Eis aí a lista dos livros e revistas mais lidos ao longo do mês de março de 2015 no metrô de São Paulo. Não tem ciência nesta lista. Ela é uma mera e rudimentar  apuração feita por mim e pelo Sérgio Miguez a partir do nosso trabalho de fotografar pessoas lendo nos vagões do metrô paulistano. Claro, temos alguns critérios: independentemente de fotografar, anotamos, sempre que possível, todos os títulos e autores que vemos nas mãos de pessoas dentro dos trens. Para compor a lista, somamos as ocorrências e o maior número delas vai para o topo. Por exemplo, na lista deste mês, somadas as minhas anotações e as do Sérgio, a série As Cônicas de  Gelo e Fogo, que deu origem à série televisiva Game of Thrones, aparece em primeiro lugar com 27 ocorrências. Isso significa que em nossas viagens pelo Metrô SP ao longo do mês de março, observamos 27 pessoas lendo um dos livros da série. Ocupa o segundo lugar o Origens da Fundação, com 21 ocorrências, e assim sucessiva e decrescentemente. A partir da semana que vem, o TMGL passa a publicar esta lista semanalmente. Todo sábado. E, seguindo os rumos do projeto, vamos incluir na lista nossos flagras em Praças, Parques e Praias. (Hamilton dos Santos)

Livros

1. As Crônicas de Gelo e Fogo, de George R. R. Martin (Editora Leya)

2. Origens da Fundação, de Isaac Asimov (Editora Aleph)

3. Série Divergente, de Veronica Roth (Editora Rocco)

4. A Bíblia (Velho e Novo Testamento, em edições diversas)

5. A Festa da Insignificância e outros de Milan Kundera (Companhia das Letras)

6. Tudo ou Nada – Eike Batista e A Verdadeira História do Grupo X, de Malu Gaspar (Editora Record)

7. Minutos de Sabedoria, de Torres Pastorino (Editora Vozes)

8. O Repórter de Outro Mundo e outros de Zíbia Gaspareto (Editora Vida & Consciência)

9. Ensaio Sobre a Cegueira e outros de José Saramago (Editora Companhia das Letras)

10. 1984, de George Orwell (Editora Companhia das Letras)

11. 50 Tons de Cinza, de E. L. James (Editora Intrínseca)

12. Eternidade por um Fio e outros de Ken Follett (Editora Arqueiro)

13. O Irmão Alemão e outros de Chico Buarque (Editora Companhia das Letras)

14. 1808 e outros de Laurentino Gomes (Editora Planeta)

15. Prova de Fogo e outros da série Maze Runner, de James Dashner (Editora Vergara & Riba)

16. O Capital no século XXI, de Thomas Piketty (Editora Intrínseca)

17. O Temor do Sábio, de Patrick Rothfuss (Editora Arqueiro)

18. Introdução à Programação, de Anita Lopes (Editora Elsevier)

19. Sidarta, de Herman Hesse (Editora Best Bolso)

20. Como eu era antes de você, de Jojo Moyes (Editora Intrínseca) eA Cidade de Vidro, de Cassandra Clare (Editora Planeta)

Revistas

1. Pequenas Empresas, Grandes Negócios (Editora Globo)

2. Mente e Cérebro (Editora Duetto)

3. Superinteressante (Editora Abril)

4. Exame (Editora Abril)

5. Veja (Editora Abril)

Apuração consolidada de Hamilton dos Santos e Sérgio Miguez

Redação

8 Comentários

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  1. Dan Brown

    À época, em qualquer vagão do metrô se econtrava o Código da Vinci, e Anjos e Demônios. Uma verdadeira febre!

    Mas percebe-se que apesar da maioria estar conectada com seus smartsphones, o livro sempre será um hábito clássico

  2. Exclusivamente no Metrô eu já li:

    – Série Fundação de Isaac Asimov (3 livros)

    – Série de 5 livros iniciado com o “Guia dos Mochileiros das Galáxias” de Scott Adams

    – Série Rama de Arthur C. Clarke (4 livros)

    – Também de Arthur C. Clarke: “As Areias de Marte”, “Vento Solar”, “O Fim da Infância”, “O Martelo de Deus” e “Terra Imperial”.

    – A série de livros históricos de Laurentino Gomes “1808”, “1822” e “1889”

    -“O que eu ví, o que nós veremos” de Alberto Santos Dumont

    – “Assim Falou Zaratustra” de F. Nietzsche

    – “Cazuza” (releitura, já havia lido na minha Infância) de Viriato Correia

    – “A Privataria Tucana” de Amauri Ribeiro Jr.

    Tudo lido no celular porque para ler de pé no vagão do Metrô é mais prático segurar o celular com uma mão do que um livro em papel. Aliás comecei a ler no metrô depois que descobri que poderia colocar ebooks no celular e ler sem carregar peso extra. A troca de página é mais frequente porque a tela do celular é menor que o tamanho da página do livro normal, mas funciona muito bem. Tenho um celularzinho Android bem modesto, mas suficiente para tal tarefa.

     

  3. Pesquisa nas bibliotecas do metrô

    Nos metrôs paulistas havia bibliotecas paa empréstimo gratuito de livros. Ainda existem?

    Se existirem, a pesquisa dos mais lidos do metrô será mais simples.

  4. Eu invejo, no bom sentido,

    Eu invejo, no bom sentido, quem consegue lêr em movimento.

    É só começar a ler em trens, ônibus ou qualquer outro meio de transporte que me causa enjôo.

    Quanto aos livros, não acabam a bateria, não travam e nem são “atualizados” todos os dias, causando transtornos quando a “atualização” tras um “bug” insolúvel.

    Deixe um tablet, cheio de E-books, guardado por cem anos e tente usa-lo depois.

    Deixe um biblioteca fechada por cem anos e tente ler os livros depois…

  5. Já vi muitas pessoas pegarem

    Já vi muitas pessoas pegarem aqueles livros que o Metrô mantém nas prateleiras, mas não me interessei em ver os títulos. Em uma das vezes vi um garoto pegando um livro de sociologia.

  6. Inveja

    hoje em dia pouquissimas pessoas leem livros, a maioria ou ta no face ou em jogos, tenho inveja dessas pessoas que conseguem ler livros, hoje em dia está tomando conta os pfd, ebooks, a maioria da leitura hoje é feita em tablets e celular.

     

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