Os novos temas que a campanha de Marina trouxe para o debate

Atualização às 11:40

Continuo acreditando que a candidatura de Marina Silva é um risco, devido à falta de estrutura, de apoio político e ao espírito voluntarioso da candidata.

Mas a campanha de Marina trouxe para o centro do debate dois temas centrais, abandonados pelos demais candidatos.

Um deles, o aprofundamento da democracia social, através da ampliação dos conselhos de participação e da democracia digital.

Ontem o tema mereceu manchete do Estadão e a cena hilária do jornal dar voz ao Movimento do Passe Livre (MPL) para que afirmasse que Marina não representa a voz das ruas. Deu gosto ler o Estadão endossando a pureza programática do MPL.

No final da tarde, a campanha da candidata soltou uma nota desautorizando o trabalho divulgado pelo Estadão e explicando que não havia passado pelo crivo da candidata e de Neca Setubal, coordenadora do programa de governo.

É interessante sublinhar alguns trechos de manifestações recentes:

“A criação de um marco regulatório das organizações da sociedade civil (…) surge como uma oportunidade para repensar o papel do Estado e das organizações em direção à democracia”.

(…) “O mundo contemporâneo exige que as estruturas democráticas sejam capazes de suste

ntar um Estado que mobilize diferentes forças em prol de um projeto comum”.

(…) “É fundamental que as organizações da sociedade civil sejam legitimadas e apoiadas por um conjunto de regras que sustentem sua ação, como prevê o Marco Regulatório”.

As afirmações acima não são do trabalho, nem de um livre-pensador aliado de Marina. Nem são de Gilberto Carvalho, nem foram importadas da Bolívia. Constam de um artigo de Maria Alice Setubal, a Neca Setubal, de 7 de abril passado na Folha de S. Paulo (http://tinyurl.com/k9qeool) defendendo o Marco Regulatório – que os jornais até hoje chamam de bolivariano, chavista.

Aliás, é um bom tema para os que medem o nível de primarismo da chamada elite paulistana pelo padrão Veja. Há um pensamento moderno sendo modelado no empresariado paulista, presente nos pactos entre Secovi e a prefeitura e nas ações de ONGs privadas que sabem da importância de conviver com movimentos sociais e ONGs de esquerda nos fóruns de políticas públicas. Ou seja, entendem os conceitos modernos de democracia e a importância da inclusão política no aprofundamento democrático.

Mesmo com a nota tentando amenizar o patrulhamento, a bandeira da ampliação da participação social e do protagonismo das redes sociais, do aumento do controle social sobre a atividade política, é o dado novo na política brasileira, é o passo adiante, é a bandeira que estava disponível desde junho do ano passado e que nenhum candidato, até agora, ousou empunhar.

Espera-se apenas que Dilma Rousseff e Aécio Neves entrem nessa disputa virtuosa e tragam o tema para o centro dos debates.

A segunda bandeira é a questão do meio ambiente mas, principalmente, como o tema vai impactar a chamada mobilidade urbana. Especialmente em um momento em que a mera criação de corredores de ônibus, ponto mínimo para conferir alguma isonomia ao passageiro de transporte público, cria tal comoção na mídia local.

O papel de Dilma

Dilma assinou o decreto regulamentando a Política Nacional de Participação Social (PNPS) após muita resistência dela, por não conseguir aquilatar os desdobramentos sobre as políticas públicas. Assinou, inclusive, para reduzir as críticas contra seu estilo centralizador, mas ainda não assimilou os conceitos. Como ainda não assimilou os sinais vindos da rua em junho passado. Chegou a anunciar a constituição de uma rede social do Planalto, para ecoar as demandas populares e das redes sociais, mas não foi adiante. Continuou presa ao seu isolamento.

Prova disso é a maneira como ignorou ou atropelou decisões de conferências nacionais – como foi o caso da pressão direta sobre senadores para amenizar as propostas de educação inclusiva para atender às demandas de Gleise Hoffmann na sua campanha para o governo do Paraná.

De qualquer modo, é muito mais plausível Dilma entender os novos tempos e abrir espaço para essa participação em um segundo governo – já que depende apenas do seu temperamento, não do projeto de governo que representa -, do que Aécio romper com a alergia atávica do seu partido em relação à participação popular.

 

Luis Nassif

107 Comentários

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  1.  
    Marina é FHC de 1994. Um

     

    Marina é FHC de 1994. Um discurso redondo feito pra ganhar. Depois da vitória, as promessas de campanha são esquecidas.

  2. Estou sentindo um clima algo

    Estou sentindo um clima algo próximo ao da campanha de 2002, apesar de o País estar hoje melhor.

    O Governo Dilma com muitos erros e uma ministério mediocre aliado à grande massa de eleitores anti-PT está com tudo para dar a Presidência à Marina Silva.

    Há ainda chances e tempo para Dilma reagir, mas se não o fizer logo, tem tudo para perder esta eleição.

    1. Pois o clima que eu sinto é

      Pois o clima que eu sinto é mais parecido mesmo com o de 1989, 1990, 1991 e, por fim, 1992, guardadas as devidas diferenças entre o pé em que estava o Brasil durante o governo Sarney e o pé em que estamos agoras depois destes doze anos de PT. Não dou a mínima pro que Marina ou qualquer um de sua campanha digam ou escrevam, porque sei bem os interesses que eles representam. Não se coloca raposas pra cuidar de galinheiros, por mais carinhas de santas que elas façam.

    2. “O Governo Dilma com muitos

      “O Governo Dilma com muitos erros e uma ministério mediocre aliado à grande massa de eleitores anti-PT está com tudo para dar a Presidência à Marina Silva.”

       

      Infelizmente você tem razão. O governo Dilma teve muitos acertos, mas cometeu erros crassos, como sua péssima escolha de ministros, péssima estratégia de comunicação (apostar todas as fichas na propaganda eleitoral não é suficiente – muita gente desliga o televisor nessa hora)  não dialogar com os setores organizados e  movimentos  sociais, postura medrosa e submissa em relação à mídia. E o antipetismo cresceu muito na população (não só os mais ricos) nosm últimos anos. Gostaria de ser mais otimista, mas…

       

      1. O PT tem que reagir

        Tens razão… Todo mundo sabe que durante todo governo Dilma a globo e afins dedicaram período integral a derrubar o Governo Dilma. Quem não lembra da Copa que não haveria. As proprias manifestações do ano passado, embora o povo tenha invadido o congresso (legislativo) a midia disvirtuou como se a insatisfação fosse com a pessoa de Dilma. Os mais médicos, o governo enfrentou uma chuva de falsas acusações, uma horror. A petrobrás nem se fala, alvo de mil e uma calúnias… Mas o PT insiste em ser bonzinho com a Globo. Esperar pelo horário eleitoral não é suficiente. Vai entregar todas as conquistas de mãos beijadas???? Tinha que ter batido nessa imprensa há muito tempo, colocando-a no seu devido lugar. Cobra logo esse DARF!

  3. Quando o gol de Pedro vira o gol de Paulo…

    Como é que é?! 

     

    Quer dizer então que a Presidenta Dilma Rousseff é que faz o Decreto 8.243 (Política Nacional de Participação Social) e é Marina que leva os créditos? Pelas barbas do profeta, parem o mundo que eu quero descer…

     

    Quer dizer então que a Presidenta Dilma Rousseff, antecipando expectativas e de forma absolutamente certeira e progressista, propõe um plebiscito para chamar uma Assembleia Nacional Constituinte específica para tratar do tema da Reforma Política, e é Marina que leva os créditos? Pelas barbas do profeta, parem o mundo que eu quero descer…

     

    Quer dizer então que o Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, do Partido dos Trabalhadores, implanta uma experiência pioneira de participação social através de meios digitais (Gabinete Digital) e é Marina que leva os créditos? Pelas barbas do profeta, parem o mundo que eu quero descer…

     

    A campanha de Marina não trás absolutamente nada de novo para o debate político no Brasil. Ao contrário, apenas resgata velhas múmias neoliberais dos tempos do Faraó FHC I. Quando Marina fala em participação social, em plebiscitos ou em participação digital, isto já vem como um discurso bolorento e mofado.

     

    E vem como um discurso bolorente e mofado, além de oportunista, porque o PT e Dilma, bem como outras figuras desta agremiação já fazem isto há muito tempo, desde antes dos ‘protestos de junho de 2013’.

     

    Aliás, bom mesmo seria dar uma conferida nas reações diversas que a excelente proposta de Dilma Rousseff para a reforma política teve no ano passado, logo que foi proposta. Muitos progressistas de hoje, que dizem defender a participação social e os plebiscitos disto ou daquilo, sentaram o pau em Dilma naquela oportunidade…

    1. Caro Diogo

      Ia responder mas você respondeu bem melhor. Tudo que a Dilma tentou, em 2013 após os movimentos de junho um reforma política, este ano uma participação popular, mas em todas foi considerada ato chavista, pela nossa PORCA imprensa, pela oposição e até partidos mercenários e parasitários que fingem apoiar o governo Dilma! Agora como maritaca, a Marina que com esta copia xerox e é considerada uma grande idéia? O unico erro da Dilma, para mim, foi confiar no controle remoto. Sabia que o eleitorado brasileiro não tem maturidade e conciência política para saber o que realmente se esconde por traz da Marina. E isto vai nos levar a um retrocesso social e econômico que em plena crise mundial, dificil de recuperação. Lula recuperou este país, mas o mundo era outro. Agora? Se voltarmos ao fundo do poço, como sairemos se quase todo o resto do mundo está nele?

    2. Propostas do PT roubadas na mão grande! Pega ladrão!!!

      Não tenho a proficiência política de Diogo e Nassif, mas enquanto lia Nassif tive esta mesma impressão do Diogo!

      Ué? Isto já não foi proposto antes pela Dilma? Lembro-me até da Midia e alguns congressistas falando em ruptura da democracia!!!

      1. E que pro Nassif, a Dilma

        E que pro Nassif, a Dilma  nao “ouve”. Dai pode ater ter o seu projeto usurpado pela Marina. Marina nao traz nada de novo como o Nassif propoe no texto, o novo eh apenas o nome, pois o debate, Ah! o debate, esse ficara a cargo de Dilma e Aecio. Quando vejo alguem nao querendos e posicionar eu tendo a desconfiar. Marina nao se posiciona enganar com propostas que nem mesmo sao dela.

    3. Concordo contigo Diogo Costa.

      Concordo contigo Diogo Costa. A reação deste blog à chamada de Dilma por uma Constituinte Exclusiva é prova inequívoca da hipocrisia desse post.

    4. Vc esqueceu de mencionar que

      Vc esqueceu de mencionar que o FHC inplementou o Plano Real e o PT usufruiu de todos os benefícios advindos desse plano, como o debacle da inflação, introdução de milhares de pessoas na classe média, ascenção social, adoção de políticas sociais iniciadas pela saudosa D. Rute,  ETC……..

      Foi sempre assim meu amigo e sempre será:

      Papagaio come milho,  periquito leva fama

      Em outras palavras:

      FHC comeu milho e o Lula levou e usurpou toda a fama !

      1. Vc ainda vem com isso? E

        Vc ainda vem com isso? E depois dizem que os petistas eh quem sao fanaticos. Memso depois do desastre FHC (Cambio congelado, inflacao, apagao, comngelamento do aumento de renda, zero de investimento em Educacao) vem um “jenio” e diz que Lula surfou nisso. Isso eh legado? Como se surfa em um pais com desemprego?

  4. A ascensão da Marina criou

    A ascensão da Marina criou mesmo uma tensão interessante. Os petistas estavam acomodados com a preferência popular e os peessedebistas confiantes que a preferência das elites iria virar tb preferência popular. Ambos muito atrás do que é necessário para um país decente. 

    Também desconfio da capacidade da Marina e dos que a cercam de governar efetivamente, mas é difícil achar que essa chacoalhada seja simplesmente uma “conspiração das elites”. Faz bem para o país, obriga os outros contendores a se posicionar sobre temas em relação aos quais eles estavam se escondendo e que são necessários para a contemporaneidade. 

  5. Circo dos horrores

    Confesso que me chocou.

    Somente 12 dias após a sua morte, escrevo sobre a tragédia que abateu Eduardo Campos e as pessoas que estavam com ele naquele avião.

    Preferi assim para não me deixar levar por deduções ou conclusões precipitadas, ainda que desde o início algumas posturas já indicavam o rumo que as coisas iriam tomar.

    O comportamento da imprensa em absolutamente nada representa qualquer novidade. A imprensa é isso aí; sórdida.

    É inevitável o uso de uma expressão em inglês que é muito utilizada na imprensa mundial:

    “Good news is no news”.

    Notícia boa não é notícia.

    Isso espelha o interesse por situações como essa. A comoção é trabalhada nos mínimos detalhes. Entretanto, não me lembro de ter visto tanta sordidez antes.

    Relembremos a morte de Ayrton Senna.

    Comoção nacional.

    A imprensa, no seu uniforme de gala, nos fez chorar a morte de um ídolo nacional.

    O Brasil chorou.

    Mas naquele momento, apesar de eventuais abusos, não parecia haver outro sentimento que não fosse a dor pela perda de Ayrton Senna, um ícone nacional.

    Parte da própria imprensa chorou junto com o Brasil.

    Não foi assim dessa vez.

    O que aqueles homens fizeram com os filhos de Eduardo Campos foi absolutamente execrável.

    Ali nada reverenciava Eduardo Campos.

    Filhos não enterram o político. Filhos enterram o pai.

    A dor dessa hora não pode ser substituída por camisetas e punhos cerrados. Aquilo não era uma batalha a vencer.

    Ainda que seja o que ocorre com todos nós, ainda que seja o final esperado, representava a primeira grande derrota imposta pela vida a aqueles meninos.

    Como impor aquele espetáculo dantesco a crianças de 17, 18, 20 anos naquele momento de dor única e inigualável.

    Em nenhum momento eles homenagearam e muito menos respeitaram a perda do pai. Material de campanha política foi distribuído já no velório.

    Um verdadeiro veloriomício, expressão que me esforcei muito para não usar como título desse texto, porque chocaria mais ainda.

    Confirma-se mais uma vez que o amor de mãe é algo intocável, sagrado.

    Ana Arraes, mãe de Eduardo Campos, esteve todo o tempo fora das manifestações que ocorreram nesses dias, desde a morte até o velório e sepultamento de Campos.

    E continua assim.

    Mesmo antes do sepultamento, o irmão de Eduardo Campos já enchia o peito para anunciar a candidatura de Marina e se insinuava como vice.

    Deplorável.

    Não se deve avaliar a dor de quem quer que seja e muito menos como ela se manifesta. Como diz Caetano Veloso em uma de suas músicas, “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.

    Confesso, porém, que tive certa dificuldade em aceitar o comportamento de Renata Campos, a viúva de Eduardo Campos. Mas depois entendi que na verdade se aproveitaram da sua fragilidade naquele momento. Chegaram ao cúmulo quando tentaram coloca-la como vice de Marina, galgando-a ao posto de maior liderança do PSB.

    A viúva de repente se tornara a maior liderança política do partido. Escancarava-se de maneira chocante a jogada política que todo o tempo comandou o episódio que envolveu a morte de Eduardo Campos.

    A própria Marina também tentou convencer Renata Campos a ser sua vice.

    A vida saudável exige a maturação dos seus acontecimentos.

    Há um tempo para a celebração de todos os nascimentos.

    E ele começa com a festa interior. A alegria do filho, do neto, do irmão, do sobrinho que nasce tende a se prolongar por toda a vida. Ao mesmo tempo surgem as primeiras dificuldades, os primeiros dissabores. É a vida chegando mais plena e nos dando cada vez mais o lastro para o que virá.

    Há também um tempo para a celebração de todas as mortes.

    A morte é dor. Doída, insuportável.

    Exige um tempo para a reflexão. Daí pode nascer mais força para a vida.

    Como terá sido a alegria de Eduardo Campos diante do nascimento de cada um dos seus cinco filhos?

    Ele teve esse tempo.

    Que papel desempenhará na vida dessas crianças a morte do pai?

    Não deram a aqueles meninos o direito de sentir a morte do pai. E não há referencial maior para os filhos do que os pais.

    Nossos pais são nossos heróis.

    Não lhes permitiram o tempo para o ritual da despedida.

    É a hora da dor chorada sozinho, com os irmãos, com a mãe, com a família, com os amigos.

    São as primeiras dificuldades, os primeiros dissabores chegando.

    Em momentos e de formas diferentes para cada um de nós, mas é a vida que chega através da morte, às vezes parecendo cruel, para nos ensinar a viver, dando-nos cada vez mais o lastro para o que virá.

    É a maturação da morte na nossa alma.

    Tão necessária à nossa vida.

    E os demais?

    Abutres.

    É o que todos eles são.

    Vão usar essa morte por algum tempo.

    Um tempo com validade definida.

    Aí Eduardo Campos finalmente descansará em paz

    E será chorado só pela família.

    Que os demais continuem a sua festa.

    1. Circo dos horrores

      Fantástica interpretação. Além da tragédia da morte deste pai de família, também me chocou como o enterro se transformou em veloriomício. Não pela quantidade de políticos de diversos espectro ideológico, mas pela postura da família que apostou o velório em um ato político, com intuito de alçá-los a algo maior. Chocou a todos a postura do irmão, da viúva e dos filhos no gesto de politizar o velório, na busca de se apresentar como paladinos do projeto do Eduardo Campos. Meu Deus, que tempos de vivemos hoje, que valores deste pai foram passados aos filhos e a companheira.

      1. significado político do velório.

        Meus prezados,

        A morte de Eduardo tem sim um significado político. Não foi uma morte natural. Por ser o menos conhcecido na disputa eleitoral e para se viabilizar na disputa do que considerava seu dever político, Eduardo doou a própria vida, ou seja, ele assumia o dobro de compromissos que a agenda de Aécio e o triplo da agena de Dilma, e foi essa intensidade de compromisso uma das razões do acidente.

        Deixar de celebrar esse significado político, no contexto do velório, em que LULA, SERRA, ALKIMIN, todos enfim foram reverenciar ao político falecido, seria desconsiderar os objetivos que o conduziam: percorrer o Brasil numa pregação cívica por mudanças e reformas institucionais para melhor o ambiente político e a governabilidade da nação.

        O fato de a tragédia trazer repercussões eleitorais não desqualificam o sacrifício político do acontecimento.

    2. Um questão de valor.

      Na gélida lógica econômica tem pessoas que valem mais mortas do que vivas. São os proprietários de patrimônios tangiveis e intangíveis. Eduardo agora vale mais morto do que vivo. Seu legado, por isso mesmo, é disputado por todos que lhe eram próximos.

      Uma simples contabilidade atuarial.

  6. Sem novidades


    Luis Nassif. Dá licença. Mas acho que voce se enganou.Recentemente o governo criou, pelo  Decreto de 30 de maio de 2014, os tais conselhos populares, que foram duramente criticados por todos, de A a Z. Portanto, afirmar que ampliação dos conselhos de participação é novidade, é um equivoco. Quanto a criação de marco regulatorio pra as organizações da sociedade civil,, não passa de um palavrorio ambiguo que não diz nada. Que organizações da sociedade civil ela ta falando? A sociedade civil engloba tantas organizações quantas são as estrelas  que vemos no ceu. O que ela quer dizer como isso de “marco regulatorio”? Fala mansa, com palavras bonitas, mas sem conteudo, sem substancia. Eu confesso que ate outubro eu vou enloquecer …

    1. Dilma assinou mas ainda não

      Dilma assinou mas ainda não assimilou o modelo. Até o último minuto, tinha dúividas sobre suas consequências e sobre a intromissão nas decisões da presidência. Foi necessária muita crítica externa para que cedesse aos pedidos de Gilberto Carvalho. Mas vai assimilar.

        1. Obrigado, Nassif

          Aqui a diferença do jornalismo do Nassif, que não deixa de lado a sua flexibilidade e bom humor, às  vezes é turrão mas quando percebe que precisa consertar alguma coisa, vai e conserta, aqui o adendo:

          O papel de Dilma

          Dilma assinou o decreto regulamentando a Política Nacional de Participação Social (PNPS) após muita resistência dela, por não conseguir aquilatar os desdobramentos sobre as políticas públicas. Assinou, inclusive, para reduzir as críticas contra seu estilo centralizador, mas ainda não assimilou os conceitos. Como ainda não assimilou os sinais vindos da rua em junho passado. Chegou a anunciar a constituição de uma rede social do Planalto, para ecoar as demandas populares e das redes sociais, mas não foi adiante. Continuou presa ao seu isolamento.

          Prova disso é a maneira como ignorou ou atropelou decisões de conferências nacionais – como foi o caso da pressão direta sobre senadores para amenizar as propostas de educação inclusiva para atender às demandas de Gleise Hoffmann na sua campanha para o governo do Paraná.

          De qualquer modo, é muito mais plausível Dilma entender os novos tempos e abrir espaço para essa participação em um segundo governo – já que depende apenas do seu temperamento, não do projeto de governo que representa -, do que Aécio romper com a alergia atávica do seu partido em relação à participação popular.

  7. Já dei palpite demais e nem

    Já dei palpite demais e nem tenho o nível de informação que alguns comentaristas demonstram ter, mas pra mim esta entrada de Marina na campanha está mais mesmo me parecendo é a entrada de Silvio Santos na campanha de 1989, até no discursinho de que tem gente boa em todos os partidos, é preciso chamar os mais competentes, blablabla… coisa de quem só está tentando enrolar. A mídia cria o clima de caos e aí aparecem os salvadores da pátria pra resolver o caos artificial que a mídia enfiou pela goela das pessoas abaixo. Encheu. E tudo é tão previsível que a mídia de direita só queria Marina pra provocar segundo turno, então pouco lhe importavam as inconsistências, demagogia, avião sem caixa preta mas com caixa 2, etc. Agora que aquele em quem os barões realmente confiam – o neto de Tancredo – está muito mal das pernas, a mídia terá um trabalhão para descontruir Marina sem, no entanto, desidrata-la demais para que a eleição não se acabe no primeiro turno. Marina é o Joaquim Barbosa modelo 2014.

  8. Nassif, 
    No que se refere ao

    Nassif, 

    No que se refere ao aperfeiçoamento da democracia, concordo que o ingresso de Marina Silva na disputa permita com que qualifiquemos o debate, em especial considerando a grita tão histérica dos meios de comunicação com relação ao decreto presidencial a respeito da política de participação social.

    O problema, a meu ver, é que os termos da discussão a respeito das ideias de Marina sobre os mecanismos de engajamento cívico precisam ser percebidos em outros termos. Eu venho defendendo que todo e qualquer instrumento de participação popular não pode ser percebido como algo bom em si mesmo, ou como um fim em si mesmo. Os instrumentos, como meios, devem ser coerentes com os fins a que se propõem. De outra forma, há um considerável risco de que se tornem uma espécie de fetiche, consubstanciado a partir de seu uso como um evento que não leva àquilo que, em tese, deveria se propor. E, mais gravemente, esses instrumentos podem funcionar como estratégias absolutamente autoritárias. E aqui, no entanto, antes que alguém me apedreje, minha crítica vai exatamente no sentido contrário de algum liberal clássico ou de algum direitista elitista. Minha objeção vai pela esquerda.

    Meu ponto é que entregar à sociedade (às maiorias) deliberações de política pública que enderecem direitos de minorias, tal qual proposto por Marina por diversas vezes, p.ex., sobre o casamento gay ou sobre o aborto, constitui um feito incrivelmente autoritário – é a realização mais tacanha da ditadura da maioria tocquevilliana. Os plebiscitos, referendos e outras técnicas de submissão de temas polêmicos para o escrutínio popular são instrumentos que, brilhantemente, foram defendidos por representantes do pensamento progressista, como o Fabio Konder Comparato, o Boaventura de Sousa Santos, etc. Concordo com eles e entendo, sim, que têm um valor muito republicano e contribuem para o aprofundamento do sentimento democrático.

    No entanto, não servem para todas as situações, como coloquei acima. O discurso de Marina, então, parece moderno, ousado – até radical – no que se refere à sua visão de democracia. A meu ver, contudo, em algumas circunstâncias se aproxima de uma leitura consideravelmente abstencionista e, até mesmo, autoritária. Em alguns contextos, em que predomina uma percepção conservadora da sociedade sobre temas pungentes, o estadista precisa dar um passo à frente e tomar decisões que soem polêmicas para dar sua contribuição ao avanço da sensibilidade social. Marina, ao querer submeter essas deliberações à própria sociedade, reforça o sentimento conservador presente, e ainda acaba por posar como ultrademocrática. Uma retórica sedutora, mas contraproducente.

    No limiar, realmente será uma boa oportunidade para contrastarmos as visões sobre a democracia que ela, Dilma e Aécio possuem. Será uma chance para analisarmos e compreendermos o efetivo conteúdo progressista presente nas propostas e concepções de democracia que, direta ou indiretamente, cada candidato defende.

  9. Em maio passado a Dilma foi

    Em maio passado a Dilma foi muito criticada por ter criado uma política de participação social, que nada mais é do que a maior participação da sociedade civil nos diversos conselhos. Agora a Marina vem com essa conversa de que quer maior participação popular nos Conselhos. Este é o problema dessa gente. As idéias novas não são boas e as boas não são novas…

  10. Se o Ibope fizer uma pesquisa

    Se o Ibope fizer uma pesquisa baseada na quantidade de Tópicos criados aqui falando da Marina, ela está eleita no primeiro turno, hehehe.

    Brincadeirinha, viu Nassif. Mas que todo esse hype em cima da Marina já está enchendo, isso está.

  11. partricipação social se faz

    partricipação social se faz com base na partricipação dos movimentos sociais e da chamada social civil.

    parece óbvio, mas isso pode revelar as deficiencias de marina nesse campo.

     

    1. Concerteza

      Sem sobra de dúvida ela vai continuar defendendo propostas como a do Sistema Nacional de Participação Social proposta por Dilma, mas no fundo no fundo os interesses de quem a cerca são bem outros, ela(Marina)  sabe que não tem a menor condição de tornar isso realidade, isso por causa das figuras que a cercam, tanto na campanha, que seriam no caso seu futuros axuliarres se fosse eleita, bem como os congressistas que a tutelariam

      http://josecarloslima85.blogspot.com.br/2014/08/politica-economica-o-conservadorismo-de.html

  12. Tal como alguns colegas

    Tal como alguns colegas comentaristas desse blog, perdi algum pedaço dessa história. 

    O que de novidade trouxe Marina?

    Aprofundamento da democracia social? Não era a Dilma que apanhava esses dias ao lançar a PNPS? Fumou mas não tragou. É isso? 

    Outro ponto do artigo é sobre o perfil centralizador da Dilma (lembrando que o artigo é sobre Marina, que depois de brigar no PT e PV, criou o próprio partido!). Pode um gestor centralizador dar conta de mais de 30 ministérios? E ainda fazer macarrão pela manhã? Essa Dilma…

    1. Omissão

      Eu não vi a Marina Silva movendo uma palha pela aprovação do PNPS.

      Aliás eu não ví uma única manifestação dela sobre o assunto.

      Falar de participação popular na teoria, de forma genéria é uma coisa, comprometer-se com um projeto, seja apoiando ou criticando-o é outra.

      Omitir-se quando o Congresso discute um projeto e fazer discursinhos genéricos é uma atitude de um/uma estadista?

      Pois é…

  13. “Os novos temas que a

    Os novos temas que a campanha de Marina trouxe para o debate

    ah sim,

    política partidária d’época em revista y fora d’época das eleições é sempre pródiga exultante apavorante em temas subtemas anátemas y nos indissociáveis discursos de ocasião faz o ladrão para todos os males y pobremas da humanidade passada presente vindoura…

    pero si,

    o acaso fatídico do fator marina provocou um evidente tira-teima político-social do jornalismo crítico na comprovação científica da vasta sabedoria mineira ottoniana acaciana a se saber:

    que os mineiros – seu nassif merval josias reinaldo amorim nunes freitas vi o mundo no centro do mundo e quetais das geraes – só são solidários no câncer.

  14. (…) “O mundo contemporâneo

    (…) “O mundo contemporâneo exige que as estruturas democráticas sejam capazes de sustentar um Estado que mobilize diferentes forças em prol de um projeto comum”.

    Marina, por ser evangélica, consegue interpretar a profundidade de que tudo que possamos ser ou ter procede da ação de converter o nosso valor à ideia da realidade – e que Jesus veio ao mundo e nada foi dito por acaso.

    A  Bíblia ofereceria o domínio incontestável do compromisso de Deus com os valores comuns, concentrado entre os homens.

    O capitalismo, entretanto, é o sistema de Satanás para a humanidade. A escravidão ao preço do dinheiro fictício é o fator que separa um homem do outro, e a sua desgraça se reduz a rejeição de Deus no mundo inteiro. 

    Em consequência do deus dinheiro – acima do Estado – Deus não passa a usar seus próprios propósitos de graça para nossa existência no controle dos acontecimentos; a nossa culpa fica sujeito a terríveis males e aflições das fontes da moeda, a questão da vida depende dessa demoniaca conversão.

    Aécio e Marina dão vazão a mesma voz, a de que Satanás lhes deu a queda do homem e nenhuma maneira para enfatizar que somos roubados no significado de cada um – o valor do trabalho –  pelo comando dos especuladores.

    Dilma tome cuidado com o poder do império, não se esqueça que mataram Jesus na cruz porque ele estava mudando a realidade.

    1. Muito boa observação…

      E essa é a nova política, inclusive e somado ao jatinho sem dono e o dono sem rosto. Assim até eu: quero ir pro Brasil pra receber meu jatinho minha vida!

  15. Aécio com a mídia, Marina com

    Aécio com a mídia, Marina com os banqueiros (e os cristãos novos do PFL tipo Bornhausen).

    Acho muita ingenuidade achar que esse pessoal realmente está preocupado com os “novos temas”, participação popular, etc.

    O que eles querem é óbvio, é o “pudê”, para fazer avançar os interesses dos segmentos que representam.

    Quais são os principais interesses concretos do povo (nós!) em relação ao governo ?

    Uma das coisa que eu tenho certeza é que, como trabalhador, as coisas mais importantes para mim em relação à economia são inflação e desemprego baixos e sob controle. Nestes dois itens a dupla Lula/Dilma não tem concorrentes nessa eleição. Aécio anda prometendo “medidas impopulares”, e seu guru Armínio Fraga anda reclamando do salário mínimo. Quanto a Marina, alguém aí teria coragem de dizer que os interesses de dona Neca, a Princesa do Itaú, são os mesmos que os meus, ou os de Dilma e Lula ? É lógico que não. E o Gianetti está parecendo mais um lunático do que outra coisa qualquer. Por exemplo, corre por aí que ele anda dizendo que os preços da carne e do leite estão  muito baixos. Quantos aos candidatos em si, nenhuma novidade: dois sacos de vento. Marina é um gerador de lero-lero ambulante. Aécio é só fachada para quem realmente governa, tipo Andrea e Anastasia, todo mundo sabe disso.

  16. MARINA e a simbologia mundial

    Desculpem os que reduzem essa eleição a uma simples disputa eleitoral. Ela é muito mais que isso. Nós estamos decidindo uma renovação na fórmula de se construir objetivos de estado comprometidos com os objetivos da maioria da nação.

    Por isso, não há risco nenhum na eleição de MARINA, haverá sim um impacto de proporções mundial, no mesmo nível de representação de ´novidade´ política, mais ainda que as eleições de FHC, MANDELA, LULA e OBAMA. E hoje novas pesquisas eleitorais serão divulgadas em que a população brasileira demonstra acreditar no sonho de edificação de um mundo melhor a partir de um novo jeito de se fazer a política no Brasil.

    A eleição de MARINA terá repercussão mundial e nós, brasileiros, nos orgulharemos disso.

    O prestígio internacional de MARINA somada com uma votação popular extraordinária vai conferir a legitimidade e a credibilidade nas propostas de reformas institucionais que o Brasil reclama. A nossa classe política perdeu a legitimação da representação e isso é ruim para a democracia, portanto, após 25 anos da Constituição Cidadã que selou o fim da ditadura militar e escrita sob o compromisso político de assegurar a democracia, chegou a hora de olhando para o futuro, semear um governo de transição democrática.

    O fim das reeleições no executivo e a limitação no legislativo e a reforma no judiciário, os três poderes que trazem tantos vícios e dependências à governabilidade e novas regras para a representação política e para a participação da sociedade civil, serão marcos saneadores desse ambiente político viciado.

    Um novo pacto federativo precisa ser consensuado. Nada mais justifica a concentração orçamentária na união. O cidadão vive no município e no estado, sendo absurdo que uma ambulância do SAMU seja deliberada em ´emendas´ orçamentárias da união, adquiridas em Brasília e enivadas para Xapuri ou Brejo das antas.

    Ao assegurar que feita a transição e as reformas MARINA não desejará a reeleição – tal como fez MANDELA – assegura aos demais partidos, especialmente os três grandes – PT – PSDB e PMDB – que em 2018 estarão em condições de uma disputa pelo poder com regras renovadas e sadias.

    Por outro lado, há o reconhecimento dos avanços nas estruturas econômicas e políticas sociais a partir de FHC, LULA e DILMA e, com isso, não há risco algum em desmanche ou interrupção do que foi excelente até agora: a estabilidade econômica; a melhor distribuição de rendas e a redução à miséria continuam sendo compromissos do estado e não de um ou outro governante.

    A criação de mecanismos institucionalizados para dar voz e peso às demandas da sociedade civil representará um aprofundamento da democracia e da cidadania. Entendemos que essa formalização deva ser feita com amplo debate nacional e até mesmo com uma lei submetida ao referendo conforme prevê a constituição. Fazei-lo por decreto num final de mandato e a forma da indicação da sociedade são as restrições ao decreto do atual governo.

    No embate puramente eleitoral dirão os reducionistas, quanto ao ´risco´, o fato de MARINA não ter a experiência no exercido de diversos cargos no executivo. Mas nem o sociólogo FHC, nem o metalúrgico LULA, nem o advogado MANDELA e o sociólogo OBAMA ou a médica pediatra MICHELLE BACHELLET, nenhum deles haviam sido governadores antes de assumirem a presidência onde representaram seus ideais políticos.

    E, concluindo, os ideais sonháticos de MARINA possuem significado extraordinário para o futuro da humanidade. 

    O mundo capitalista precisa ser sacudido por essa figura ímpar: o desenvolvimento com sustentabilidade, tanto econômico como social, é dar vida ao que profeticamente ensinava o saudoso professor MILTON SANTOS em sua última grande obra: “A outra globalização é possível.” em que demonstrou a necessidade de se criar uma globalização mais humanizada, em que a tecnologia, o capital financeiro e a mecanização são criticados por sua desumanização e centralização do capital diante da vida pessoal e social. 

    Enfim, MARINA significará para o mundo a denúncia da globalização como fábula; da globalização perversa que retira os recursos naturais das nações e continentes mais pobres para usufruto perdulário nos países mais ricos e, por fim, que o mundo dê ênfase à nova globalização que busca novos conceitos a partir de uma integração real, humanitária e social, dizia MILTON, ao que designou como ´consciência universal´.

    Nós brasileiros podemos, nessa oportunidade histórica, através de MARINA e da histórica possibilidade de interlocução política do PSB rompendo com a nefasta polarização de ‘nós x eles´, convocar a elite política brasileira, do PSDB, do PT, PCdo B, setores do PMDB e com uma base parlamentar consistente, promover as reformas, de forma fraterna e exemplar,  oferecendo ao mundo os ideais sonháticos de MARINA e ela será ser o êmulo transformador das relações globalizadas em que o ser humano seja o sujeito dos agentes econômicos, e não o empecilho descartável da atual globalização.

    Nunca mais o mundo será igual após a eleição de MARINA SILVA. E sonháticos seremos todos.

    1. Lamento, Militão.

      “… o desenvolvimento com sustentabilidade, tanto econômico como social,…”

      Isso é ontologicamente incompatível, meu caro. Não é possível ser sustentável e ter lucros. Não se pode tirar mais do que se põe.

      Marina é um delírio tropical que serve a interesses conservadores. Retórica “verde” como cortina de fumaça do nosso velho patrimonialismo. Uma Benedita da Silva desbotada,  se é que você me entende.

      Saudações

       

    2. Quem é Marina Silva?

      A puxa-saco do Greenpeace e quetais…

      A capacho das famílias reais européias…

      A pau mandado do Al Gore e George Soros…

      Outro totó para a família Obama…

      A desgraça nacional…

       

    3. Vou repetir a mesma pergunta

      Vou repetir a mesma pergunta que um genial comentarista lhe fez abaixo:

      Tudo bem,com você?

      Soa estranho alguem afirmar que a Marina “tem prestigio internacional” e que sua eleição “tera um impacto de proporções mundial”.

      Que “prestigio mundial” poderia ter uma pessoa que ficou tanto tempo no ministerio do meio ambiente e saiu porque nem conseguiu implantar o que pretendia”?

      Que “prestigio mundial” poderia ter uma pessoa que não ganha uma eleição nem no seu proprio estado, apesar de pequeno?

      E bem que tentam ao coloca-la pelo mundo em cerimonias de entrega de medalhas, no encerramento das olimpiadas 

      Mas, ao contrario de voce,quando ingles começa dar muito destaque e honrarias para alguem, isso, para mim,  é motivo de desconfiança.

      Todo o mundo quer, atualmente,  “defender a Amazonia”.

      A diferença é que uns tem determinados motivos e outros outros.

      Os dos principes que gostam de festejar com a suastica no peito, não devem ser os mesmos que os meus.

      Esse “novo jeito de se fazer politica” é um bom slogan de campanha, mas a candidata nem ganhou e ja pratica o que ha de mais velho, unindo em torno de si os mais significativos politicos representantes do atraso.

      Eu não sei como “essa figura impar” podera “sacudir o mundo” se não foi capaz de resolver os proprios problemas entre os seus correligionarios, no primeiro dia como candidata.

      Menos, Militão.

      Essa moça tem as asas mais curtas que as do Collor, que tambem se achava escolhido por Deus para salvar o Brasil.

      Na eventualidade de uma vitoria não conseguiria “sacudir”  nem o po da cadeira, pois cairia por falta de apoio politico e jogo de cintura.

       

    4. Desculpe-me Militão, você

      Desculpe-me Militão, você está sendo um bom militante! Acredito que você tem os mesmos ideais sonháticos que Mariana diz ter! Infelizmente não existe detetor de mentiras prévio a uma disputa eleitoral. O que está em jogo é simplesmente o futuro de nossos filhos e netos. O Brasil participou da criação de algo que representa uma séria ofensa a um governo mundial, hoje subsistente nas sombras e na mentira, mas que encarnado nas garras do poderio militar e econômico criado em Bretton Woods. Os EUA, vem tentando demolir as nacionalidades em nome de um falso mundo melhor. Um documentário sérvio mostrado recentemente no EuroChannel historia o como e o porque uma próspera nação  dos Balcãs foi esquartejada, dilapidada em seu patrimônio, dominada e endividada até a alma.

      Na maioria das vezes deve-se ter muito cuidado com o que se deseja! “Hegel aponta, segundo Lacan, que todo desejante deseja, na verdade, o reconhecimento de um outro” (Márcio G. de Paula). O que realmente encobre os desejos? O desejo perpassa pela negação da coisa em si (o desejo de comer pressupõe a destruição do alimento – ainda Hegel) na construção da consciência do eu. O desejo do senhor é objetivado na “coisa-escravo” (mais uma vez Hegel). Poderá a utopia dos desvairados desejos objetivar-se no real? De quantos escravos necessitará o senhor para objetiva-los?

      O mundo político, quer se queira ou não, é regido pelas leis da física. Os engenheiros sabem muito bem como desejar e conviver com a realidade. Qualquer realização humana é uma eterna dialética entre o que se quer e o possível. Como diz o ditado popular: não dá para fazer a omelete sem quebrar os ovos! Sonháticos são pessoas que vislumbram caminhos, mas sem os “escravos” que os constroem eles não podem existir. Deu para perceber que os “escravos” são a metáfora do trabalho real? Eu prefiro me pautar pelo real, pois inclusive ele requer muito mais sabedoria…

      Não é possível preservar completamente a floresta sem “ferrar” alguém. Quem é o canditato à ferroada? Acabar com a geração hidroelétrica (mesmo a fio d’água como atualmente são feitas), nuclear (ai que medo!!!) e a fóssil- poluidora demais- e imaginar que cataventos vão manter nossa civilização é irresponsabilidade demais!

      Limitação da natalidade (com abortos? Marina?), redução da produção de alimentos (lembre-se: nem os indianos passam sem o leite), diminuição da produção de energia, em outras palavras, sumindo-se com boa parte da humanidade (afinal de contas os pobres tem mais filhos…) salvamos enfim o planeta! Para quem? E até quando? Resposta: até o próximo, e inevitável, asteróide, com um gesto de agradecimento das formigas…

       

    5. Marina do banco ITAÚ …

      Bem, se vermos a propaganda política do PSDB, ouviremos que o Aécio é maravilhoso. Que ele vai mudar o mundo. Muitos sabem que a sua gestão é uma fraude. Que Minas está endividada. E que ele mesmo não governa o estado, pois só vive na farra no Rio de Janeiro. E além do mais, já conhecemos a prática política do seu partido e sua ideologia neoliberal.  E Marina? Ela é maravilhosa por que? O que ela fez? Os seus defensores se baseam apenas no que ela fará. No futuro. Quem apostar o seu voto nela, apostará no futuro. Como num jogo de cartas. Talvez, já sabendo que seu hipotético (toc toc toc … batendo na madeira três vezes …) governo será um fracasso, ela nomeia um candidato do agronegócio para o seu vice e se une com o banco ITAÚ. Qualquer coisa, ela poderá dizer que tudo deu errado em função destas alianças que ela teve de fazer.  Mas na verdade, há um ditado que resume a Marina: ” Diga me com quem andas e eu te direi quem és”. Uma pessoa que realmente defende de forma HONESTA a ecologia, não se aliará ao agronegócio no seu modelo atual. Baseado no latifúndio e na exploração da mão de obra. E muito menos ao capitalismo selvagem, cujo representante máximo é o banco ITAÙ. Para eles o que importa é o lucro. Basta ver a situação dos bancários. Baixos salários e alta rotatividade. Quantos não conhecem bancários que, com mais de 20 anos prestando serviço a estes bancos, não foi demitido para que ocupassem a sua vaga com um funcionário de mais baixa remuneração. É claro, que todos tem o direito de expor a sua opinião, como a do Sr Militão acima. Mas também temos o direito de criticá-lo e dizer o que pensamos. E eu penso que o Sr Militão é mais um charlatão. Com uma proposta política tão furada, que ele mesmo só pode sustentá-la com ufanismo. A Marina será o explendor, será maravilhosa … Mas de concreto, ele não diz nada, pois não há nada a dizer. Ele diz que: “O mundo capitalista precisa ser sacudido por essa figura ímpar”. Ele tá falando da Marina ou da acionista do ITAÙ que integra o comite de campanha da Marina? Pois seria realmente uma coisa extraordinária se a dona do ITAÚ se levantasse contra os juros altos e contra as altas taxas cobradas pelo capital financeiro. Acho que nem o Militão acredita nisso. Ele tenta comparar Lula a Marina. Se ele fosse mais esperto, poderia ter comparado a presidente Dilma a Marina. Dilma foi ministra e depois presidenta. A diferença é que por trás da Dilma, houve um governo popular, houve um líder chamado Lula. E por trás da Marina? Há os banqueiros, os neoliberais, os latifundiários, o PSDB, o DEM e tudo aquilo que a gente viu e não quer ver de novo.  Ela deveria ter se candidatado como Marina do banco ITAÚ.

       

      Chega a dar exemplo de presidentes de outros países que foram eleitos sem antes

    6. Bela narrativa idílica…

      …Mas tendo a enxergar como a História (do Brasil no caso) pode acontecer como tragédia (a morte de E. Campos) e se repetir como farsa, tal o oportunismo político que estamos assistindo.

      Marina Silva apresenta um comportamento cheio, muito cheio mesmo, de idiossincrasias (pra pegar bem leve…): um messianismo defensor do moralismo e da ética contra a “má política” e que contará com a “boa vontade dos bons”. Mas que não apresenta – e nem se preocupa com isso – um discurso claro que sustente questões concretas sobre Economia, Saúde, Educação…

      Um eventual governo de Marina Silva seria menos próximo ao de um Fenando Collor, ou mesmo Jango (comparação, para mim, incabível). Seria a reedição de um Jânio Quadros, um “cristão” (do Partido Democrata Cristão) que se coligou até com o diabo e o seu inferno (Lacerda e sua UDN) e deu no que deu: não duraram oito meses no Governo e abriram as portas de um contexto que desembocou na pior era do Brasil recente.

  17. Sem esquecer o “fenomeno”

    Sem esquecer o “fenomeno” Collor de Mello, na minha humildissima quase zero opiniao acho que a “novidade” Marina Silva eh “fogo em palha de milho” que logo vai se extinguir. Seu eleitorado ainda continua sendo o influente pessoal da bata branca do Rio de Janeiro, os descontentes “contra tudo que esta ai” de 2013 e ovelhas desgarradas da dupla PT x PSDB. Notei isso pelos meus amigos de face. 

    Nao sei, vamos aguardar os aconteciemntos. Maspor hora ainda acho que o segundo turno vai ser entre a irrascivel Dilma Rousseff e o fofuxo Aecio Neves…..

    Melhor ficar quieto, vai que marolinha vire um tsunami….

  18. Contra C, Contra V

    É na cara lavada que os candidatos da oposição roubam os programas e projetos do governo. Vejo o Aócio falando que não irá cancelar o Bolsa-Família; A Marina falando da participação popular. Esses caras não tem uma única idéia nova que possamos dizer, puxa isso é interessante. É mediocridade pura.

    Votar no Aócio ou na Marina será total retrocesso na minha opinião. O que conseguimos até o momento com tanto esforço será jogado aos urubús que estão famintos. Quem não quer administrar um país com as contas em dia, reservas altas, enormes projetos de infraestrutura em andamento (dá para fazer grandes “ajustes”, colocando mais dinheiro nas obras), sem falar nos BRICS que abre uma oportunidade ímpar para o país.

  19. Com Marina Silva

    Com Marina Silva presidente:

    A) O abandono do Pré-Sal,

    B) O fim das hidrelétricas,

    C) Restrições para a produção agro-pecuária,

    D) O cancelamento dos projetos para as indústrias consideradas não-amigáveis com o tal meio-ambiente.

    Enfim…

  20. Nassif
    Dilma com 70% do

    Nassif

    Dilma com 70% do congresso a seu favor não consegue apoio para as reformas que necessitamos.

    Como Marina conseguiria governar com um congresso totalmente contrario?

    A conta não fecha….

    1. Ela disse que vai contar com

      Ela disse que vai contar com “os bons” do PSDB, do PMDB, do PT…

      Resta saber quantos e quais seriam esses “bons”.

      Resta saber se eles votariam contra a orientação do partido.

      Resta saber se iriam sair de seus partidos atuais e se filiarem a Rede, já que ao PSB não poderiam por causa da fidelidade partidária.

      Resta saber se pó de pirlimpimpim tem o mesmo efeito que pó royal.

  21. A Marina e a Neca querem

    A Marina e a Neca querem maior participação social e entregam o Banco Central para os banqueiros junto com o tal tripé econômico .

    Ah! Vá enganar outro. E as organizações sociais vão fazer o que no governo dela?  Figuração? Uma vez que a economia vai estar na mão dos banqueiros. Quando aumentar o desemprego por causa do tripé a presidente Marina vai falar o que para a “organização social” sindicato? Para os trabalhadores aplicarem na Bolsa? Ou já que ela é ecológica “vão catar coquinho” ou “vão pentear macaco”? Se ao menos ela não tivesse se antecipado e se acertado com o “mercado” eu até acreditaria nas suas intenções.

    Quanto a agenda ecológica… É bom a Marina conversar com a Neca cuja família tem 260  mil hectares de deserto verde ops de plantação de eucalipto.

    É muita contradição para alguém que se enxerga como a “predestinada”. Por falar em predestinada a pura Marina Silva sabia de quem era o jatinho em que ela viajava com o Eduardo?

    1. A Marina e a Neca de Pitibiribas

      A Marina e a Neca de Pitibiribas para o povão vão entreguegar o ouro para os bandidos.

        1. Impressão

          Caro Nassif, o controle social, digo, a estrutura já existe e muitos Conselhos municipais, estaduais e federais, estão aí funbcionando, fiscalizando. Os Conselhos Populares são deliberativos. Neles são informados primeiro o planejamento, depois os gastos que devem ser votados, posteriormente segue para a Câmara dos vereadores para então subir aos ministérios correspondentes. Caso não se faça esses passos, as verbas federais não vem para os municípios que são notificados a cada três meses. Eu mesma participei duas vezes seguidas de Conselhos da Saúde. Muita coisa não teve o meu voto para aprovação. Tenho orgulho de ter participado desse exercício democrático que veio da Lei 8080.

    2. Venturini, você matou a

      Venturini, você matou a charada da economia- política!

      O governo trabalhista expande a base monetária (isso é dinheiro) para construir o desenvolvimento: No plano público expande o Estado com políticas sociais, novos cargos públicos e investimentos: Petrobras,Estrutura,  Educação, Hospitais e etc.

      No plano privado as expansões são dos créditos seguidos de benefícios fiscais acarretando  mais volumes de vendas em todas áreas:  Serviço, Industria, Agro negócio e etc…

      Todo esse ciclo causa-nos bem estar social devido equilíbrio nas classes sociais gerando emprego e Renda.

      ISTO É A DEMOCRATIZAÇÃO DO DINHEIRO!

      Com o Retorno desta política para o Estado –  surgiram as Poupanças :  Externa(*) e Interna: vejam nossas Reservas Econômicas: somos o segundo credor do EUA, Credor do FMI – temos o Brics e internamente é só analisar o papel do BNDS)

      (*) devido nossa política externa fez com que surgissem novos mercados

      (*)Tudo bem que o mundo lá fora estava em ritmo de crescimento, mas, no governo Lula e da Dilma buscaram mais mercados para os empresários deste País. E, isso deu certo por causa da economia interna que cresceu, isto é: barganha para negociar, ou seja: (compra e venda) (importar e exportar).

      Isso só funciona numa plataforma de economia keynesiana e com seus devidos controle de Inflação e etc

       Hoje temos a inflação dentro da meta e pleno emprego( isso é fato histórico)…

      Aí entra a questão  Meio-Ambiente que envolve tanto Governo quanto os mercados privados( temos que sempre pautar o desenvolvimento com Meio Ambiente e quem pode fazer isso é só o Estado com seus Cidadães).

      Os filhotes dos Americanos que vivem aqui no Brasil querem nos impor o neoliberalismo, que na verdade significa em poucas palavras: Retirar a democracia do Dinheiro, isto é:  tudo que foi criado pelo desenvolvimentismo, conforme acima dito.

       

      O que eles querem:

       

      > Privatização = entrega a riqueza do Estado para o mercado privado (década de 90 FHC e os Americanos = consenso de Washington)

      > Juros Altíssimo = dizem que é para controlar a inflação, mas na verdade é para acabar com a democracia do dinheiro, isto é: Transferir o dinheiro para os rentistas que operam os grandes Bancos e Corretoras de investimentos seguido de forte Lobby na Mídia(que são deles) Em suma: tratam-se de poucas famílias no Brasil e no Mundo, e claro, os rebocados (médio rentistas) !

      A pior Praga do neoliberalismo é o engodo do lobby do Estado Mínimo. Na verdade, o estado fica mínimo para o povo com a liquidação dos gastos sociais e investimentos, no entanto, para eles, vamos dizer assim: o Estado é Máximo( por que o gastos com juros são ocultados na mídia?). O Estado continua a desembolsar a dinheirama com os impostos pagos pelos cidadães, mas não para desenvolver e pratica de justiça social e, sim para sustentar uma elite desumana e cruel!

       

      Marina Silva é o que eles têm para implantar, novamente, o sistema neoliberal…

      Que injustiça: uma mulher que surgiu do povo e com a cara do povo praticando esse crime para com eles, por isso eu digo: Ela é o Joaquim Barbosa de Saia. E o cenário é igual ao de 1963 com o Fanfarrão Jânio Quadros.

      O maior poluidor do meio ambiente é o mercado privado, aí eu digo: E aí marina? Como vai ser?

      PS.: Somente com os anjos do céu para resolver a questão ambiental, dado o quadro de ambientalistas que temos neste país…

  22. Apesar de tudo considero


    Apesar de tudo considero a “terceirização” (de 3º lugar mesmo) do Aécio o melhor que poderia ocorrer.

    O Brasil estará melhor sem o PSDB ciscando por perto.

    Caberá à Dilma & Cia convencer os eleitores para reverter as previsões no 2º turno.

    Voto Dilma no 1º e 2º turno

  23. O enigma Marina

    Para ser decifrado só precisa que alguém explique o processo de aproximação dela com os economistas de mercado, que são contra tudo o que ela defendeu ou diz defender em toda sua trajetória politica. Alguem sabe dizer como ela justificou a adesão à tese do “Estado mínimo”? Como ela justifica a convivencia entre as teses liberais e a necessidade de maior participação “popular”, de politicas mais sustentáveis e de uma economia focada no social? Isso é tudo o que o mercado não quer e não pode aceitar,essa é uma convergencia obviamente surrealista!

    1. Economistas do Estado Mínimo

      Os economistas que cercam Marina são aqueles do Estado Mínimo!

      Estado Mínimo não fornece Saúde. Quem quiser tê-la que contrate um bom Plano de Saúde Privado.

      Estado Mínimo não fornece Educação. Quem quiser tê-la que pague um bom Colégio Privado.

      Estado Mínimo cobra imposto como todo Estado, mas não oferece nada ao cidadão.

      Em outras palavras Estado Mínimo é o desmonte da política social do Lula que tirou 30 milhões da pobreza!

      Que ninguém se iluda ou se engane ao votar em Marina.

      1. Pois é…

        Mas em que momento se deu essa aproximação. em que contexto? Quem procurou quem? Por que ela não se manteve à esquerda em coerencia com sua trajetoria politica? Isso que eu não entendo, é uma historia que precisa ser contada agora que ela está correndo na primeira linha.

        1. Horas?! Eleger-se meu caro tupiniquim!

          Respondo (na base do achismo mesmo!): É que ela foi mordida pela “mosquinha verde” da eleição a qualquer custo. Como muitos outros que já passaram por essa “Republiqueta de Bananas”…

  24. Sem a reforma política, não

    Sem a reforma política, não tem como mudar a política.

    Não é a vontade de um Presidente que será suficiente e bastante para tal. O Congresso não se submete ao Planalto. Pelo menos, não no regime democrático.

     

  25. Na boa…

    A sordidez da mídia (o PIG, Partido da Imprensa Golpista sim) não tem limites; quando, como um dos desdobramentos da tal  “Primavera (sombria) de Junho de 2013” (que Luiz Nassif chegou a chamar de “festa cívica”) Dilma Roussef propôs negociações diretas com a sociedade, propôs o início do aprofundamento da democracia, propôs o embrião da democracia direta e por isso mesmo foi literalmente jogada no lixo da história como “autoritária”, “chavista”, “oportunista” e. o adjetivo mais amoroso, “medrosa”.

    Os conselhos de consulta que ela e Lula implementaram eram, pelo menos até hoje, tidos como uma “ingerência desnecessária e autoritária do estado” na vida dos brasileiros, acusados de serem aparelhados pelo PT para “perpetuar” o projeto de poder do Partido.

    Ou seja, tudo que Dilma disse e propôs como forma de ouvir a população e negociar suas demandas e reinvindicações era lixo, não tinha conexão com nossa história nem com nossos anseios.

    Agora, que Marina Silva, a fada boazinha vinda da floresta encantada, emissária da “nova política”, numa atitude de evidente picaretagem e malandragem (até antropológica) propõe essa novidade, sim, consulta e participação popular direta  passou a ser, a partir de hoje, uma novidade (os orçamentos participativos, umas das bandeiras históricas do PT… uma novidade).

    Do meio ambiente nem vou falar, uma vez que Lula-Dilma já foram estigmatizados como verdadeiros vilões e assassinos de Micos Leões Dourados, Jacarés de Papo Amarelo, Pirarucus, Araras Azuis, Bromélias, Mandacarus e outras amostras da nossa fauna e flora devido, por exemplo, obras como Belo Monte, Transposição do Velho Chico e duplicação da BR-101.

    Juro que nunca imaginei ler aqui no blog do Mouro um título como esse:

    Os novos temas que a campanha de Marina trouxe para o debate

    Mas, penso eu com meus parcos conhecimentos sócio-políticos, que não vai parar por ai, certamente o Jornal Nacional vai bradar para os 1001 ventos por esses dias:

    “Marina Silva promete implantar, quando eleita, uma das bandeiras mais antigas da sociedade brasileira, que ao longo de 11 anos, desde 2003 após a posse de Lula e a continuação com Dilma, ficou escondida numa gaveta do Planalto: A Democracia Direta, onde por meio de plebiscitos e referendums o povo decide o que é melhor para si quando temas polêmicos, como o aborto, vierem à baila”

    PS: Não tenho certeza se Bonner usará os termos “referendums” e “vierem a baila”, uma vez que considera o restante da população brasileira (tirando os 20 ou 25% que junto com ele são anti-PT incondicionais) uma cambada da Simpsons pra lá de idiotas, portanto incapazes de entenderem o significado de tão eruditas sentenças.

    1. Bom dia João Maria!Com a

      Bom dia João Maria!

      Com a mídia não existe jogo limpo! É de conhecimento de todos: o verdadeiro poder opositor do Desenvolvimento desse Brasil. Todos nós damos ibope para os economistas da mídia com seus “phzinhos” formulando formulas e esquematização para apresentação de  seus LOBBYs. Aqui neste País, o maior LOBBY são os dos rentistas.  O país não está em crise, no entanto, vejam o que eles fazem. Entendo que só os partidos dos trabalhadores juntos com outras coligações sérias e com participação popular alinhada com a pressão do povo, executarão a reforma democrática da qual precisamos e, inevitavelmente com criação  de uma nova regulação dos meios de comunicação para consolidação da democracia.

      Sabemos que isso já está em rota pela via econômica. Vocês acham que a marina vai democratizar a verba da união para gastos com publicidade como ocorre hoje: Vejam a blogosfera…  Isso já é um começo da democratização…

      É lento devido o poder deste lobby alinhado à corrupção dos três poderes…

      Imagina Marina? Sua equipe? Novamente, marina é fruto de outro golpe desse LOBBY(MÌDIA, MERCADO,EUA, EUROPA, SOCIEDADES OCULTAS)…

      O resto é palhaçada…..

       

       

  26. As idéias de Marina Silva são atrasadas, mas não há risco

     

    Luis Nassif,

    Para o meu gosto, há bons posts hoje no seu blog. Além deste “Os novos temas que a campanha de Marina trouxe para o debate” de segunda-feira, 25/08/2014 às 10:44, e de sua autoria, posso mencionar ainda o post “A mística das expectativas e a retomada do investimento privado, por Laura Carvalho” de segunda-feira, 25/08/2014 às 09:49, trazendo texto de Laura Carvalho publicado no Brasil Debate. Há também o post “O mantra global sobre descontrole da inflação para derrubar Dilma, por J. Carlos de Assis” de segunda-feira, 25/08/2014 às 08:41. E ainda o post “A política do Blog, a política no Blog, Marina Silva e meu voto em Dilma” de segunda-feira, 25/08/2014 às 07:42, em que se elevou a post o ótimo comentário de Francy Lisboa.

    De imediato, entretanto, eu estou envolvido em fazer dois comentários. Um para você junto ao post “É preferível um Aécio na mão que duas Marinas voando” de sexta-feira, 22/08/2014 às 06:54, e de sua autoria e o outro para Lionel Rupaud, junto ao comentário que ele enviou sexta-feira, 22/08/2014 às 19:51, para o post “O Mercado de Notícias, por Marcelo Coelho” de sexta-feira, 22/08/2014 às 16:56, com a transcrição do artigo “O Mercado de Notícias” de Marcelo Coelho publicado no jornal Folha de S. Paulo a respeito do documentário de Jorge Furtado “O Mercado de Notícias”.

    Não vou deixar estas duas tarefas que eu me incumbi de lado e fazer aqui um comentário mais exaustivo. Vou apenas trazer do comentário que eu pretendo enviar para você lá no post “É preferível um Aécio na mão que duas Marinas voando” dois ou três pontos de vista que eu acho pertinentes antecipar aqui.

    Primeiro considero que a sua crítica a Marina Silva é antiga. Neste sentido reproduzo aqui o primeiro parágrafo do post “Propostas para a Amazônia” que saiu como sua Coluna Econômica em 15/05/2008, no antigo blog Projetobr. Não tenho mais o link para este post com os comentários, mas ele pode ser visto só o post no site do INESC no seguinte endereço:

    http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2008/maio/propostas-para-a-amazonia

    E o primeiro parágrafo do seu post “Propostas para a Amazônia”, que na sequência mais nada fala sobre Marina, é o que se segue:

    “Marina Silva era um ícone da causa ambiental. Tenho minhas dúvidas se era eficiente. E tenho dúvidas se serviu à causa renunciando ao cargo”.

    E acrescento também uma resposta sua a um comentário meu lá no post “Propostas para a Amazônia” em que eu digo que não há razão em fazer muita crítica a Marina Silva. Ela no meu entendimento não é nenhuma Brastemp, mas também não seria alguém que não tivesse capacidade de prestar o serviço ao público em qualquer nível da Administração Pública na área que ela escolhesse para atuar, ou seja, na época como ministra do governo, e hoje como presidenta da República. Então, para um comentário meu enviado sábado, 17/05/2008 às 09:52, você me respondeu também na segunda-feira, 17/05/2008 às 10:45, o seguinte:

    “Clever, há uma ampla discussão no Blog (procure pelo sistema de buscas) sobre o gerenciamento do Ministério pela Marina, os problemas com IBAMA e outras mais, a própria dificuldade em definir um modelo eficiente e rápido de licenciamento”.

    Eu era neófito no blog e tinha pouco conhecimento da área ambiental para me interessar muito sobre essas discussões. Apenas insisti que a crítica a um gerente do setor público é mais uma opinião pessoal do que um veredicto.

    Então sua crítica a Marina Silva é antiga, mas não tem validade de um parecer técnico atestando incapacidade dela. E o segundo aspecto que eu queria mencionar é que, mesmo para um chefe de executivo no setor público em um país com as dimensões do Brasil, em que as ações são diluídas em um sistema difuso e disperso abrangendo uma grande população e uma grande área de atuação, não há risco assim a se destacar pelo fato do chefe de executivo não se mostrar o mais competente dos chefes de executivo a assumir a pasta, ou mesmo se mostrar o mais incompetente. Para alguém chegar a presidência da República, em um país como o Brasil, a diferença de competência entre o mais competente e o menos competente é pequena e essa diferença se dilui no sistema difuso e disperso que é o grande gigante da Administração Pública brasileira.

    Não voto em Marina Silva porque as idéias que ela defende são por mim consideradas como ideias do atraso. E numa disputa entre ela e Aécio Neves, eu escolheria a Marina Silva porque considero que embora equivocadas ela acredita nas idéias que ela defende. E não voto em Aécio Neves não porque ele representa os ideários de direita. Talvez ele se deixe guiar menos por economistas de direita do que a Marina Silva. Não voto em Aécio Neves porque como todos os tucanos eles não têm nenhum compromisso com o que eles dizem. Permitir que pessoas com esse grau de desconsideração pelo público cheguem ao poder serve apenas para deseducar a população.

    Era pela deseducação que Fernando Collor de Mello causaria ao povo brasileiro, se ele tivesse êxito no combate a inflação, uma vez que na campanha ele dizia que para acabar com a inflação era necessário acabar com a corrupção, que eu não defendia o voto em Fernando Collor de Mello e sim em Lula, mesmo sabendo que as idéias de Lula àquela época eram equivocadas.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 25/08/2014

  27. Dentro da sociedade

    Dentro da sociedade alternativa que dona Marina propõe, onde banqueiros e socialistas caminham juntos em um lindo paraiso que se chama Brasil,venho solicitar o direito de poder me expressar a favor de votar no PT,que pelo visto vamos nos tornar minorias,acabo de conversar com meu vizinho sobre falta dagua,falei que deviamos cobrar mais transparencia da Sabesp,ele disparou que a culpa e da Dilma que e lesbica,que eu fico defendendo PT por que meu pai era Malufista,tentei explicar que me alinho a todos que promovam a dignidade Humana,ele respondeu que o Pt não gosta da humanidade por que a lesbica da Dilma aprova o casamento Gay e Marta acha  bonito selinho de gay em praça publica,que leu na Veja que o PT deu dinheiro pra Cuba,que Lula tem contas em Cuba e o PT faz parte dos Iluminati,que passa direto no jornal nacional,e ao fim reconheceu que Lula fez um otimo governo,vai entender essas contradiçoes que A Midia sim! conseguiu criar,estamos sendo execrados por tudo aquilo que sempre defendemos,e a turma da nova sociedade alternativa magicamente vão criar através de Plebicitos.

    Nessa eu vou de Raul seixas”:mais se agora e pra fazer protesto todo mundo tem que reclamar”…

    1. Eliane, esse seu vizinho é

      Eliane, esse seu vizinho é meio confuso. Você defende o PT porque seu pai era malufista. A falta de água em SP é culpa da Dilma porque ela é lésbica. PT deu dinheiro pra Cuba, onde Lula tem contas. A tv e a mídia velha realmente estão chupando o cérebro das pessoas. Parece o samba do eleitor doido. Que salada!

        1. Hum! “legenda

          Hum! “legenda governista”,olha a turma dos marinaticos ja criaram um novo nome para Partidos,

          depois dizem que os marinaticos santinhos!

  28. Veja que safadeza de quem diz

    Veja que safadeza de quem diz que vai trazer o novo para política:

    SARNEY E RENAN FORA. MAS E BORNHAUSEN E HERÁCLITO?

     

     Aliados de Marina Silva colocaram em marcha, nesta segunda-feira, um discurso “engana-eleitor”; em duas entrevistas, Eduardo Giannetti da Fonseca, guru da candidata, e Roberto Amaral, presidente do PSB, afirmaram que, como José Sarney e Renan Calheiros estarão na oposição, os bons do PSDB e do PT serão chamados a governar na “nova política” de Marina; o discurso é falso por várias razões, a começar pelo fato de que Sarney, que não é candidato a nada, estará aposentado; Renan, por sua vez, representa a maioria de uma democracia representativa que Marina parece desprezar; sobre os neosocialistas Jorge Bornhausen e Heráclito Fortes, que são a cara da velha política, ela não se pronuncia

  29. ASSIM COMO O ILUMINISMO DEU

    ASSIM COMO O ILUMINISMO DEU ORIGEM TANTO AO LIBERALISMO QUANTO AO SOCIALISMO O DISCURSO DA DMARINA PODE CONTER TANTO UMA VISÃO NEOLIBERAL(REDUÇÃO DO ESTADO À IMPOTÊNCIA) QUANTOMAIOR PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE. PELOS SETORES QUE ESTÃO AO SEU LADO (ONGS INTERNACIONAIS, BANQUEIROS) NÃO É DIFICIL SABER QUE ELA NÃO PASSA DE UM FANTOCHE ( 2ª VIA ) NAS MÃOS DOS MESMOS QUE APOIAM O AÉCIO.

  30. Esse é o novo que se propõe pelo velho artifício de fazer crer

    1)”Dilma assinou o decreto regulamentando a Política Nacional de Participação Social (PNPS) após muita resistência dela, por não conseguir aquilatar os desdobramentos sobre as políticas públicas. Assinou, inclusive, para reduzir as críticas contra seu estilo centralizador” é não imaginar que a mídia iria qualificar ainda mais Dilma de turrona e centralizadora que não respeita o Congresso (isso foi o divulgado).

    2) “A criação de um marco regulatório das organizações da sociedade civil (…) surge como uma oportunidade para repensar o papel do Estado e das organizações em direção à democracia” é não saber sequer que a locomotiva já passou com a aprovação do Projeto de Lei 7168/14 que estabelece um novo marco regulatório.

    1. Marco Regulatorio das Organizações da Sociedade Civil

      A lei aprovada esse ano é apenas sobre a contratualização entre governos e organizações, está longe de ser o marco regulatório necessário, que deve incluir questões relativas à fundos, mecanismos tributários, entre outros. 

  31. Nassif deveria logo declarar seu voto em Marina Silva

    Desde 2010 acompanho o Nassif. Seguramente não tenho a proficiência e a profundidade de alguns comentaristas que, volta e meia, têm seus comentários alçados a post. Mas de uma coisa estou certo: desde junho de 2013 Nassif mudou. Acho que merecemos um posicionamento claro. Gostaria de saber o porquê do apoio de Nassif a Marina. E deixemos as ambiguidades para a Janio Quadros de saia…

      1. Eu acompanho o blog

        Nassif, eu acompanho blog e constato que você da voz a muitas correntes. Mas também joga em várias frentes simulando hipóteses. Nada muito diferente que os jornalões faziam no passado, quando ainda tinham algum verniz. É o verniz de alguns capitalistas predatórios, como essa representate do Itaú e por consequênciaq de Marina, que leva a discussão de temas que não centram nos interesses reais do país e dos brasileiros. Verniz para inglês ver eleitor incauto. .  O Paulo Henrique define muito bem a Marina: Blablarina

      2. Posso até estar equivocado na

        Posso até estar equivocado na minha percepção,  agora, dizer que nao acompanho o blog…daqui a pouco vou ser tratado como troll…

  32. A Política Nacional de

    A Política Nacional de Participação Social já é realidade no governo Dilma, não uma proposta! No mais, não se fala de outra coisa na Folha, em O Globo, no Estadão e aqui também: Marina, Marina, Marina…Com uma exposição dessa, quem precisa de programa eleitoral?

    Outra coisa é o mantra: “estilo centralizador”. Na presidência, Dilma demonstra ter ojeriza a qualquer mal feito, daí sua obsessão por procurar saber de tudo que envolva decisões estratégicas de seu governo. Isso tem um custo, mas parece que o saldo tem sido positivo.

    Ao propor um plebiscito para implementar uma reforma política, penso que ela sinalizava na direção de poder montar um ministério com integrantes mais confiáveis e, principalmente, comprometidos em fazer do Brasil um lugar melhor para todos e não para alguns privilegiados.

    1. Demagogia ou Inocência útil?!

      E o que fez o corpo político com a proposta de Constituínte Exclusiva para as mudanças na estrutura política do país? Os de direita e os de esquerda, e os “ocultos”? Agiram da mesma forma. Fizeram-se surdos, cegos, cansados, ignorantes (úteis?!). Na verdade o discurso da democracia para todos, participativa, não vai durar até a primeira semana de emposse no palácio do Planalto. Podem escrever: vai sumir até das empoeiradas páginas dos jornalões tal qual as palavras que pregavam aquele que doravante diz “esqueçam tudo o que eu escreví”.

  33. Socialista com banqueira…

    Socialista com banqueira… alguém iria sobrar na dança das cadeiras, se a “socialista” por acaso ganhasse as eleições e não seria a banqueira. O que é Marina Silva? Para mim, é uma camaleoa, sedenta de fama (nem podemos falar de poder, porque não teria nenhum), irresponsável. E Erundina?

  34. Tem candidato prometendo

    Tem candidato prometendo mudar até mesmo as cláusulas pétreas da Constituição. Só não diz se pretende usar  Medida Provisória, Decreto Autônomo ou Leis Delegadas para realizar tal façanha.  

  35. Marina não apoia Alckmin e tem a preferência dos paulistas
    Segundo Lauro Jardim da revista Veja, Marina disparou em São Paulo. Mas, como sabemos, Marina não apoia Alckmin, que segundo as pesquisas tem mais de 50% das intenções de voto dos paulistas. Pergunto: Existe coerência no voto dos paulostas?

  36. Ô Nassif, e a medida da

    Ô Nassif, e a medida da presidenta sobre as comissões populares, que tanto “entusiamaram” a mídia nativa, não vale?

    Essa proposta da Osmarina não passa de uma reles cópia.

  37. não voto na Marina

    não voto nessa senhora por apenas uma razão: Ela mudou de lado! Ou seja: quem trai uma vez trai de novo.

    E uma questão, se alguém puder me responder agradeço:

    O tal Solidariedade não obteve registro, mas vejo propaganda de candidatos a deputado com o número 77…

    afinal essa coisa (solidariedade) existe, ou não?

  38. Marina não trouxe essa

    Marina não trouxe essa debate, porque foi a Dilma quem assinou um projeto objetivamente propondo a participação popular nas políticas públicas. Se a contragosto ou não, não sei, mas esse é o fato. Porque da Osmarina só tem retórica.

    Ela manifestou-se sobre o projeto? Não precisava apoiar, que seria botar azeitona na empada da adversária. Provavlemente ela deva ter seu próprio projeto.

    De qualquer forma, quando a mídia toda levantou dizendo que isso era para atropelar o congresso, ela ficou calada. Nem que fosse para dizer que o projeto da presidenta estava errado por isso ou aquilo, mas que a ideía, a da democracia participativa é correta. Ela não é a musa do “voces não me representam”? Daqueles que dizem que a democracia representativa está em crise?

    Nada, ficou muda. Alias não vejo nunca ela defender bandeiras que são fortemente rejeitadas pelo pig. 

  39. os novos temas que a campanha da Marina trouxe para p debate.

    A Marina vai ser a melhor presidenta do Brasil, assim como foi Janio Quadros e Collor, cuja promessa principal era varrer os políticos desonestos e incompetentes, acabar com os marajás e com os políticos profissionais, menos o Serra, o G.Alkmimm, o Jarbas Vasconcelos, o Cristovao Buarque, o R.Freire…  Mas primeiro sua coligação (PSB, PPS, PRP, PSL, PPL e PHS) vai ter que derrotar (PT, PMDB, PDT, PSB, PR, PCdoB, PRB, PTN, PSC e PTC),PSDB, PTB, DEM, PTC, PMN, PTdoB, PTN, SD e PEN  e ainda vai ter que provar nos debates que as forças políticas que a apoiam  são melhores que as de Dilma e do Aécio. Será que vai dar?  Celso Mulssomanno, líder nas pesquisas à prefeitura de São, para ganhar no primeiro turno, até às vésperas das eleições, teve que amargar um terceiro lugar e por pouco não era o quarto.  Portanto, eleitores de Marina, vão colocando suas barbinhas de molho pois, mais unidos que sejam os evangélicos em suas convicções, uma grande parte, com certeza, não vai trocar o certo pelo duvidoso.  Enquanto o governo Dilma que é um fato concreto só tende a melhorar, um eventual governo de Aécio ou Marina, vai ter que começas do ZERO.  E não estamos falando do governo de uma cidade ou de um estado, mas de um pais com  8.514.876,599 km².  Será que o teu egoismo é tão grande que pouco lhe importa colocar em risco duzentos milhões de pessoas que dependem do seu voto?    

  40. Dilma trouxe o primeiro tema; o segundo era invevitável à pauta.

    O texto começa afirmando que:

     

    “Mas a campanha de Marina trouxe para o centro do debate dois temas centrais, abandonados pelos demais candidatos.”

    E o primeiro deles, que TERIA sido introduzido por Marina, nas palavras do Nassif:

     

    “Um deles, o aprofundamento da democracia social, através da ampliação dos conselhos de participação e da democracia digital”

    Não posso concordar com isso, mesmo teno o maior respeito pelo Nassif. Quem introduziu isso no debate e não penas para discussão, mas já assentada por atos concretos efetivados foi justamente a Dilma através do Decreto 8.243 de 23/05/2014. Ou seja, foi Dilma e não Marina que introduziu esse tema ao debate e, no caso de Dilma, com ato concreto e normatizado, tendo inclusive sido alvo de todo tipo de ataques da direita.

    Logo adiante o texto acaba confirmando que foi Dilma que trouxe esse tema ao debate, porém tecendo críticas aos motivos porque Dilma os trouxe ao debate e tentando demostrar as falhas no que se refere a participação via plataformas digitais (Internet):

    “Dilma assinou o decreto regulamentando a Política Nacional de Participação Social (PNPS) após muita resistência dela, por não conseguir aquilatar os desdobramentos sobre as políticas públicas. Assinou, inclusive, para reduzir as críticas contra seu estilo centralizador, mas ainda não assimilou os conceitos. Como ainda não assimilou os sinais vindos da rua em junho passado. Chegou a anunciar a constituição de uma rede social do Planalto, para ecoar as demandas populares e das redes sociais, mas não foi adiante. Continuou presa ao seu isolamento”

    Bem, eu não sei se essa crítica a respeito das motivações que levaram Dilma a assinar o referido Decreto são opiniões pessoais do Nassif ou se é fruto de informações de bastidores do poder. Então fica difícil balizar, mas isso não afeta o fato de que não foi Marina, mas sim Dilma a introduzir o tema ao debate, inclusive enfrentando um bombardeio de grandes setores da mídia e da direita. Diferente da Marina, que após dizer que faria O MESMO, quer dizer, faria o que já havia feito pela Dilma? Chegou a ser um plágio, sofreu indagações muito mais brandas da Mídia. E mesmo com tudo isso fartamento demonstrado, o Nassif entende que foi Marina e não Dilma que introduziu o tema no debate. Não entendo…

    Sobre a participação social através da internet, basta citar os incisos de três artigos do Decreto?

     

    Art. 2º  Para os fins deste Decreto, considera-se:

    …X – ambiente virtual de participação social – mecanismo de interação social que utiliza tecnologias de informação e de comunicação, em especial a internet, para promover o diálogo entre administração pública federal e sociedade civil.

     

    Art. 4º  São objetivos da PNPS, entre outros:

    …VI – incentivar o uso e o desenvolvimento de metodologias que incorporem múltiplas formas de expressão e linguagens de participação social, por meio da internet, com a adoção de tecnologias livres de comunicação e informação, especialmente, softwares e aplicações, tais como códigos fonte livres e auditáveis, ou os disponíveis no Portal do Software Público Brasileiro (Aqui até faço um adendo meu, Dilma se preocupou tanto com essa participação através das plataformas digitais na internet que está explícito no decreto que adotem metodologias que incorporém as diversas formas que a sociedade usa para se expressar na iternet)

     

    Art. 6º  São instâncias e mecanismos de participação social, sem prejuízo da criação e do reconhecimento de outras formas de diálogo entre administração pública federal e sociedade civil:

    IX – ambiente virtual de participação social.

     

    Ou seja, a iniciativa de trazer para o debate a participação da sociedade na participaçaõ da criação políticas públicas foi claramente de Dilma e ela assimilou muito bem a questão participação da sociedade através da internet, tanto que no decreto que publicou em três artigos faz referência direta da participação via internet e plataformas digitais, tanto que chegou ao cuidado de se estabelecer metodologias para incorporar o tipo de expressão que os internautas utilizam nas plataformas digitais.

     

    O segundo tema que TERIA sido introduzido ao debate seria o meio ambiente. Ora, isso é pauta inafastável do debate, ainda mais num país de tantos recursos naturais e tanta discussão e embargos para se conseguir licenças ambientais para projetos importantes para o país como as Usinas Hidrelétricas, além da questão do desmatamento que está sempre em pauta e, ainda mais agora, com a crise hídrica. O surgimento de Marina como candidata ambientalista não introduziu o tema no debate. apenas assim o parece por conta dela ser declaradamente ambientalista, mas essa questão já estava no debate e era inevitável pelos motivos que expus, mas creio que o Nassif sabe bem disso, tanto que, a esse respeito dedicou um parágrafo apenas.

    De qualquer forma não vejo, como alguns disseram, nenhum apoio a Marina por parte do Nassif ou críticas contundentes a Dilma, apenas o que nós do Blog sabemos há muito tempo: O Nassif acha a Dilma teimosa e centralizadora e isso está inteiramente no direito dele (mas ainda acho que é isso é fruto de informações mais privilegiadas que o Nassif tem dos bastidores do que nós). O ponto que mais discordo é dizer que foi Marina que trouxe esses temas para o debate, pois o primeiro foi claramente trazido pela Dilma e o segundo já fazia parte da pauta de debate inevitavelmente, pelos motivos que elenquei.

  41. O que Osmarina trouxe para

    O que Osmarina trouxe para campanha foi dois aviões sem donos conhecidos,que precisam serem achados imediatamente para darem explicações sobre as dúvidas que pairam sobre a nebulosa campanha dessa senhora.Demorôoo!

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