Os números da última pesquisa do Ibope

Do Ibope
 
Dilma Rousseff lidera pesquisa de intenção de voto para eleição presidencial de 2014
 
Presidente é citada espontaneamente por 21% dos eleitores

​Nova pesquisa do IBOPE Inteligência sobre as intenções de voto para presidente da República em 2014 aponta a atual presidente Dilma Rousseff (PT) como a que detém o maior percentual de citação espontânea dos eleitores, com 21%. 

Na sequência, os eleitores também citam o ex-presidente Lula (PT), com 7%, Marina Silva (PSB), com 6%, Aécio Neves (PSDB), com 5%, José Serra (PSDB), com 4%, e Eduardo Campos (PSB), com 2% das intenções de voto. Os demais possíveis candidatos não somam 1% das menções. Os que ainda não sabem dizer espontaneamente em quem votar totalizam 40% e outros 13% afirmam que votariam em branco ou nulo.

Cenário 1
O IBOPE Inteligência testou alguns cenários de intenção de voto para presidente. Em um deles, Dilma tem 39% das menções, seguida de Marina Silva, com 21%, e Aécio Neves aparece com 13%. Votos brancos e nulos totalizam 16% e os que não sabem em quem votar ou preferem não responder, 11%.

Cenário 2
Em outro cenário, com Eduardo Campos pelo PSB, Dilma também é a candidata com maior intenção de voto, com 41% das menções, seguida de Aécio Neves com 14% e Eduardo Campos com 10%. Votos brancos e nulos totalizam 22% e os que não sabem em quem votar ou preferem não responder, 13%.
Os simpatizantes de Marina Silva, quando apresentados à lista em que constam apenas Dilma Rousseff, Eduardo Campos e Aécio Neves, optam principalmente pela candidatura do atual governador de Pernambuco (28%) ou por votar em branco ou anular o voto (ambos com 28%). Dilma fica com 18% dos eleitores de Marina, enquanto 12% optam por Aécio Neves e 14% ainda se declaram indecisos.

Cenário 3
No terceiro cenário testado, com José Serra e Marina Silva, Dilma tem 39% das intenções de voto, Marina Silva, 21%, e José Serra, 16%. Votos brancos e nulos somam 15% e os indecisos, 10%.

Cenário 4
Quando considerados José Serra pelo PSDB e Eduardo Campos pelo PSB, Dilma também é a candidata mais citada, com 40% das menções. O tucano aparece com 18%, e Eduardo Campos, com 10%. Votos brancos e nulos representam 19% e os que não sabem em quem votar ou preferem não responder, 12%.

Nesse cenário, a maior parte dos simpatizantes de Marina Silva escolhem o tucano (27%), enquanto 23% declaram intenção de votar em branco ou nulo. O atual governador de Pernambuco recebe 22% dos votos de Marina, enquanto Dilma Rousseff fica com 17%. Nesse cenário, 11% dos eleitores de Marina Silva declaram-se indecisos.

Segundo turno 
Também foram testados cenários possíveis em um eventual segundo turno. Em uma disputa entre Dilma e Aécio Neves, a atual presidente tem 47% das intenções de voto, contra 19% do senador mineiro. Votos brancos e nulos somam 22% e os indecisos, 11%.

Se a disputa for com Marina Silva, Dilma também leva vantagem, com 42% das menções, ante 29% da ex-senadora. Votos brancos e nulos totalizam 18% e os que não sabem em quem votar ou preferem não responder, 11%.
Em um segundo turno com Eduardo Campos, a presidente permanece na liderança, com 45% das intenções de voto, enquanto o governador pernambucano é citado por 18% dos eleitores. Votos brancos e nulos somam 24% e os indecisos, 14%.

No último cenário testado, entre Dilma e José Serra, Dilma alcança 44% das menções, contra 23% de Serra. Votos brancos e nulos totalizam 20% e os que não sabem em quem votar ou preferem não responder, 13%.

Governo Dilma
A administração da presidente Dilma Rousseff é considerada ótima ou boa por 38% dos brasileiros (em setembro eram 37%). Segundo a pesquisa, outros 35% a avaliam como regular e 26% a consideram ruim ou péssima. Apenas 2% não sabem ou preferem não responder. Na última pesquisa, 39% citavam a administração como regular e 22%, como ruim ou péssima.  

A maneira como Dilma vem administrando o país é aprovada por 53% da população brasileira e desaprovada por 42%, enquanto 5% não sabem ou preferem não responder. Em setembro, 54% aprovavam e 40% desaprovavam. Os brasileiros que confiam na presidente somam 49% e os que não confiam, 46%. 

Outros 5% não sabem ou preferem não responder. No mês anterior, 52% confiavam e 43% não confiavam.

Redação

25 Comentários

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        1. LULA 2018?

          Olha, Ruy, conforme a vitória da Dilma (será no primeiro turno?) e o desempenho da própria até 2017 acho que o Lula vai continuar nas cadeiras cativas e tirar mais um (novo) coelho da cartola. Mas, por enquanto, meu raciocíno bate com o teu. Abrs…

      1. DILMA 2014!

        Continue minha querida presidenta, com sua coragem, honestidade, tenacidade a ser a PRESIDENTA desse país que a senhora defende desde mocinha!!!!   Continue a nos guiar, senhora Presidenta!!  A senhora devolveu-nos a certeza de que o Brasil não era o país do futuro! O presente já nos faz vislumbrar o belo futuro que terão os nossos brasileirinhos! Viva essa mulher guerreira que o destino nos presenteou! 

      2. Se não fosse por mais nada,

        Se não fosse por mais nada, apenas pelo que ela disse hoje, na frente do governador de SP: ” a gente tinha que pedir autorização ao FMI (para investir). Por isso, foi tão bom pagar a dívida, não é mesmo, governador?”

  1. perdidas as ilusões de uma solução eleitoral “mágica”

    Leblon: resultado do Ibope vai aumentar catastrofismo econômico

     

    Carta Maior acaba de publicar um lúcido artigo de Saul Leblon, demonstrando como, perdidas as ilusões de uma solução eleitoral “mágica” para a direita – disse eu, ontem que “acabou a lenda” -, todo o esforço do conservadorismo será para produzir a paralisia econômica do país, a crise e, com ela, a única possibilidade em que podem apostar suas chances de vitória eleitoral.

    “O pulo do gato consiste em fazer o Brasil desacreditar da capacidade de comandar o seu próprio destino”, afirma Leblon.

    Sim, é isso, e é por isso que investem tanto em prever diariamente o fim do mundo e insuflam os tolos que não vê que nos movemos entre cristais na economia: frágeis, mas mortalmente afiados, em cada pequena aresta.

    E nos moveremos, porque não há outro caminho, se queremos atravessar ao futuro de felicidade para o povo brasileiro.

    O resultado do Ibope e o Brasil teimoso

    Saul Leblon

    O resultado do Ibope desta 5ª feira vai intensificar o alarido conservador que já ganhava contornos de uma operação de vida ou morte nos últimos meses.

    A um ano do pleito, é cedo para quem pode comemorar a perspectiva de vitória incondicional no 1º turno, como mostram as pesquisas.

    Mas o cedo para a cautela é a tarde para o desespero de quem uiva e ruge mas não avança.

    Patina.

    E vê a perspectiva da reeleição crescer  com consistência, sem dispor sequer de um nome definido para afrontá-la. Quanto mais de um projeto crível.

    A operação ‘vale tudo’, velha conhecida de outros pleitos, está de volta.

    Desta vez, com requintes de decibéis.

    Sintomático, em primeiro lugar, é que nenhum espaço seja poupado na arregimentação de um poder de fogo que parece não ter mais nada a perder.

    Tome-se o jornal Valor Econômico, uma sociedade entre os Frias e Marinhos.

    O diário nunca ocultou  a natureza de um veículo feito para o  mercado.

    Pautado por eficiente carpintaria informativa, indisponível nos demais noticiosos da mesma cepa, tornar-se-ia uma ilha de credibilidade no oceano ardiloso da chamada grande imprensa.

    Não é mais assim. Infelizmente.

    Desde que ficou clara a exaustão do linchamento petista na embutida operação AP 470, o jornalismo do Valor foi convocado a desembainhar armas.

    A frequência com que o verbo ‘surpreendeu’  passou a frequentar suas manchetes é inversamente proporcional ao acerto da recorrente extrema unção ministrada  à economia brasileira em suas páginas.

    Se não for hoje, de amanhã não escapa.

    É o que resmungam os textos às seguidas contrariedades de indicadores cujo resultado ‘surpreendeu os mercados’, dizem as manchetes desenxabidas.

    O jornalismo  novo-cristão do Valor foi o endereço do recado duro desfechado pela Presidenta Dilma Rousseff  contra a manipulação informativa  sobre o modelo de partilha, adotado na exploração do pré-sal brasileiro.

    A segunda-feira (21/10) seria decisiva para o teste desse protocolo. Um fiasco no leilão de Libra poderia colocar tudo a perder .

    Ademais de oferecer a retroescavadeira ansiada pela oposição e pelas petroleiras internacionais para enterrar o futuro da regulação do pré-sal, poderia sepultar junto o projeto de reeleição do governo Dilma.

    Manchete garrafal na edição do Valor endereçada aos investidores horas antes do certame:

    ‘Modelo de Libra deve ser revisto’

    Ora, se eu cogito investir bilhões num negócio com prazo de validade inferior ao de um pote de iogurte, melhor recuar. Melhor esperar as condições mais favoráveis aos ‘mercados’, veiculadas pelo Valor a partir de abalizadas inconfidências  de ‘fontes do Planalto’.

     ‘Não atribuam a nós uma dúvida que não existe no governo (assumam). Quem são essas fontes, por que não se mostram’, fuzilou a Presidenta depois do sucesso do leilão, que consolidaria um núcleo estatal, com 60% do consórcio (Petrobras, mais as chinesas), mas incluiria também as imprevistas (inclusive por Carta Maior) adesões da Shell e da Total, com os restantes 40%.

    O episódio magnifica uma rotina que será intensificada em espirais ascendentes até a urna de 2014.

    O conservadorismo pressente que a alavanca política na qual já apostou a eleição de 2006 – o dito ‘mensalão’— não lhe dará, de novo, o passaporte da volta ao poder.

    As baterias  se voltam, assim,  para a trincheira econômica, de onde se vislumbra um flanco histórico para ressuscitar a velha e boa receita do lacto purga ortodoxo contra os males do país.

    Existe algum chão firme nesse propósito.

    O Brasil vive, de fato, uma transição de ciclo econômico. Como a viveu em 30, em 50, em 60 e em 2002.

    Decisões estruturais são cobradas para pavimentar o passo seguinte do seu desenvolvimento.

    Não há receita pronta; tampouco as  pedras do jogo podem ser alinhada em uma palheta bicolor.

    Quem reduz a luta pelo desenvolvimento às escolhas binárias acredita no fabulário clássico que trata a economia política como ciência exata.
       
    O Brasil é o desmentido eloquente desse charlatanismo.

    Nos últimos doze anos, o país não fez tudo o que poderia ter feito.

    Mas ampliou o investimento social do Estado; recuperou o poder de compra popular; gerou um novo ator político composto de 60 milhões de pessoas que ascenderam ao mercado de massa; retomou o papel indutor do setor público na economia; reservou entre 70% a 80% da renda da maior descoberta de petróleo do século 21 a uma redistribuição social capaz de redimir a escola pública e a saúde; afrontou a lógica da Nafta em busca de uma nova ordem internacional; fortaleceu a agenda progressista latino-americana.

    Avançou.

    Mas o país ainda flutua no leito de uma travessia inconclusa. 

    Carece, agora, de um salto de investimentos  que lhe forneça os trilhos, a coerência e a base sustentável à nova engrenagem em construção.

    O Brasil tem no pré-sal  um poderoso vetor desse processo, capaz, ademais, de renovar sua planta  fabril estiolada em décadas de crise externa e desequilíbrio cambial.

    Os encadeamentos intrínsecos  ao modelo de partilha destinam ao mercado doméstico brasileiro ao menos 50% dos R$ 200 bilhões em encomendas de equipamentos e serviços requisitados apenas no caso de Libra.

    Os oligopólios mundiais cobiçam o apetite brasileiro.

    Num planeta cujo principal problema é justamente a falta de demanda para sair da crise, há uma Nação que adicionou 60 milhões de consumidores à fila do caixa; tem plano de aceleração do crescimento que inclui 17 mil kms de estradas e ferrovias, ademais da construção simultânea de portos, aeroportos e hidrelétricas e, por fim, dispõe de 100 bilhões de barris de petróleo no fundo do mar. E sabe extraí-lo de lá.

    Não é pouco.

    A chance de abocanhar mais do que interessa ao país ceder, pressupõe ganhar uma guerra: a guerra das expectativas.

    O pulo do gato consiste em fazer o Brasil desacreditar da capacidade de comandar o seu próprio destino.

    A isso se dedica com redobrada contundência o noticioso econômico nos dias que correm.

    O episódio protagonizado pelo Valor é apenas a ilustração sôfrega do que vem pela frente.

    Os exemplo  se avolumam.

    O desemprego em setembro oscilou de 5,3% para 5,4%, em relação a agosto.
    Uma diferença de 0,1%.

    Foi o melhor setembro do mercado de trabalho desde 2002, diz o IBGE.

    A renda real do trabalhador  cresceu 0,9% no mês e a  indústria liderou a criação de vagas: 68 mil novos empregos.

    Manchete garrafal no site de O Globo na manhã desta 5ª feira: ‘Taxa de desemprego sobe para 5,4% ‘.

    Não é um ponto fora da curva.

    A Folha’ esquenta as turbinas para 2014 oferecendo sua manchete principal no mesmo dia  a ressuscitar as missões do FMI.

    Aquelas que faziam furor em suas visitas imperais a um Brasil endividado e genuflexo.

    O diário dos  Frias recorre à desacreditada gororoba  do diagnóstico fiscal do Fundo na tentativa de ofuscar a vitória do governo no leilão de Libra.

    O Fundo aleijou a Europa com a mesma receita endossada aqui pela manchete da Folha.

    A ponto de a Espanha hoje ter um déficit fiscal que é quase o dobro daquele anterior à crise.

    A austeridade ministrada decepou a receita do governo.

    A recessão autossustentável fez o resto.

    Há seis milhões de desempregados no país (26% da força de trabalho).

    O principal jornal espanhol, El Pais, criou  um espaço fixo para contar histórias da grande diáspora da juventude da Espanha, em busca daquilo que a austeridade lhe subtraiu: emprego, esperança e razão de viver.

    O conservadorismo sabe as consequências do que busca.

    Elas são funcionais ao jogo de quem considera que para um país ir adiante, é preciso fazer o seu povo andar para trás.

    É  um velho divisor da política nacional.

    Convém estar atento aos campos que  ele delimita, para além das aparências e divergências pontuais.

    Nos anos 50, um pedaço das forças progressistas só foi perceber o seu lado quando o povo já estava nas ruas apedrejando os carros do jornal O Globo.

    Getúlio, isolado pela esquerda e esmagado pela direita, dera um cavalo de pau na história com um único tiro.

    Que até hoje alerta para o conflito de interesses intrínseco à luta pelo desenvolvimento brasileiro.

    http://tijolaco.com.br/index.php/leblon-resultado-do-ibope-vai-aumentar-catastrofismo-economico/

    1. Assis, ótimo texto do Leblon

      Assis, ótimo texto do Leblon (redundância).

      Mas…Pode ser o funeral do Faraó. A mídia se esquece que agarrada a oposição e ao catastrofismo vão ser enterrados juntos.

    2. “A Folha’ esquenta as turbinas para 2014”

      Como diz o excelente texto de Leblon a Folha realmente esquenta as turbinas para 2014, com as contratações seguintes:

      São reveladoras do conceito de pluralismo da Folha de S. Paulo as novas aquisições anunciadas pelo jornal para sua cobertura de política.

      São reveladoras do “pluralismo” da Folha as novas aquisições anunciadas pelo jornal para sua cobertura de política. São elas: Reinaldo Azevedo, Demétrio Magnolli e Ricardo Melo. Os três terão uma coluna semanal na Folha.

      Faça uma conta simples. É um pluralismo em que dois terços são de direita e um de centro. Reinaldo Azevedo é de extrema direita, Magnolli é de direita e para dourar Melo a Folha, em seu anúncio, buscou no passado remoto a informação de que ele foi da Libelu.

      Já sugeri uma vez, e sugiro de novo: a Folha poderia trocar seu slogan em nome da verdade. Sai “um jornal a serviço do Brasil” e entra “um jornal a serviço de si mesmo e seus amigos”.

      Entre os amigos figura a Globo. Algum tempo atrás, diante do escândalo documentado da sonegação bilionária da Globo na compra dos direitos da Copa de 2002, perguntei pelo Facebook ao editor executivo da Folha, Sérgio Dávila, se aquilo não era notícia.

      A Folha não tinha dado nada. Ponderei a Dávila que o UOL, da própria Folha, tinha dado uma matéria na qual a Globo admitia sua encrenca com a Receita Federal e reconhecia haver recebido uma multa.

      Dávila ficou tocado com meu argumento, imagino. No dia seguinte, ou um depois, apareceu no site da Folha uma matéria (raquítica) sobre o caso. Em outros países, seria manchete: a Globo não apenas sonegou como trapaceou ao, contabilmente, dizer que estava fazendo um investimento no exterior, e não comprando os direitos da Copa.

      Mas pelo menos a informação veio. Em meu inexpugnável otimismo, imaginei que seria o início de uma investigação profunda de um assunto de colossal interesse público pelo “jornal a serviço do Brasil”.

      Foi o triunfo da esperança. Não saiu mais nada. Repito: nada. Novos vazamentos mostraram que a Globo, ao contrário do que afirmara em nota, não pagou multa nenhuma. Na internet, onde se pratica o verdadeiro jornalismo livre no Brasil, se propagou uma conclamação bem-humorada à Globo: “Mostra o Darf”.

      Não mostrou.

      Bem, passados alguns dias, voltei a falar com Dávila. Ele tergiversou. E sumiu. Se conheço a vida nas redações, ele pediu a matéria no calor de nossa conversa e, depois, recebeu um calaboca da família Frias, sócia da Globo no Valor.

      Se conheço os barões, um telefonema partido do Jardim Botânico para a Barão de Limeira resolveu e encerrou a questão. Não bastasse a solidariedade fraternal de classe, alguém do Jardim Botânico poderia ter lembrado ao interlocutor na Barão de Limeira que ninguém ali tem exatamente um comportamento de freira no quesito pagamento de impostos devidos.

      Esta é a nossa brava “mídia livre”. Que em dez anos de PT não tenha sido feito nada para moralizar – esta a palavra melhor: moralizar – a mídia mostra quanto o partido tem sido tímido, medroso até, para enfrentar privilégios do chamado 1%. (A senhora Kirchner é bem mais combativa.)

      Há um território enorme, decisivo vital na grande mídia vedado a quem não seja acionista. Reinaldo Azevedo disse que o combinado é que ele poderá escrever sobre o que queira na Folha, mas quem acredita nisso acredita em tudo, para usar a máxima de Wellington.

      Nada ilustra melhor este movimento da Folha do que o comentário postado no blog de Azevedo por um leitor. Transcrevo tal como está escrito: “Única mídia que confio e sigo é VEJA ABRIL! A folha em um tempo atrás era ligado com grupos Comunistas! Espero que não seja uma armadilha Reinaldo! Cuidado!”

      Nelson Rodrigues certa vez escreveu que mídia obtusa e leitores obtusos se justificam e mutuamente se absolvem.

      Pois é.

      http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Paulo-Nogueira-um-novo-slogan-para-a-Folha-de-S-Paulo/4/29323

  2. “Jornalismo” da velha e carcomida imprensa brasileira

    247

     

     

    VOCÊ VIU A PESQUISA IBOPE NO JN? NINGUÉM VIU

     

    Edição247- Divulgação:

     

    Globo decide exibir resultados apenas no Jornal das Dez, da Globonews, de menor audiência. Pergunta: teria sido assim se, em vez de vencer no primeiro turno, a presidente Dilma tivesse caído na pesquisa?

     

    25 DE OUTUBRO DE 2013 ÀS 11:27

     

    247 – Caro leitor, você viu os resultados da pesquisa Ibope no Jornal Nacional desta quinta-feira? Não se preocupe. Ninguém viu. A direção de jornalismo da Globo avaliou que era uma notícia menor, que não mereceria nem 30 segundos em seu telejornal. O tema só foi abordado na Globonews, voltada para um público mais restrito.

    Pergunta: teria sido assim se, em vez de vencer em primeiro turno, Dilma caísse na pesquisa:

    Abaixo, a notícia publicada no 247:

    DILMA LEVA EM UM TURNO NOS QUATRO CENÁRIOS IBOPE

    No quadro atual, não tem pra ninguém: a presidente Dilma Rousseff venceria as eleições presidenciais de 2014 em primeiro turno nos quatro cenários pesquisados pelo Ibope; contra Aécio Neves e Eduardo Campos, cenário mais provável, ela teria 41%, contra 14% do tucano e 10% do socialista; contra os “reservas” Marina Silva e José Serra, briga seria mais dura, mas ela venceria com 39%, contra 21% da ex-senadora e 16% do ex-governador paulista 

    24 DE OUTUBRO DE 2013 ÀS 18:24

    247 – Acabam de sair os números da pesquisa Ibope. Em todos os cenários, a presidente Dilma Rousseff (PT) fatura as eleições de 2014 em primeiro turno. Ela mantém distância confortável em todos os cenários em relação aos demais candidatos. 

    No cenário mais provável, em que Dilma enfrenta o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, e o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, ela lidera com 41% das intenções de voto, contra 14$ de Aécio e 10% de Campos. 22% dos entrevistados declararam voto branco ou nulo e 13% não souberam responder. Neste cenário, 28% dos eleitores da ex-senadora Marina Silva migrariam para Campos. Ele é o candidato que mais receberia votos da ex-senadora.

    No cenário em que os rivais da presidente são Aécio e Marina, Dilma vai a 39%, enquanto Marina tem 21% e o senador tucano soma 13%. 16% declararam voto branco ou nulo e 11% não souberam responder.

    Quando o cenário inclui Campos e o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), a presidente tem 40%, ante 18% de Serra e 10% de Campos. O percentual dos que afirmaram voto branco ou nulo é de 19% e os que não souberam somam 12%. Neste caso, segundo o Ibope, Serra apareceu como principal destinatário dos votos de Marina, recebendo 27% da preferência dos eleitores dela, enquanto 22% passariam a optar por Campos.

    Quando os adversários de Dilma são Marina e Serra, segundo o Ibope, a presidente aparece com 39%, a ex-senadora tem 21% e o ex-governador soma 16%. Neste cenário, 15% declararam voto branco ou nulo e 10% não souberam responder.

    Em todos os cenários, o percentual de Dilma superou a soma dos rivais, o que sinaliza possibilidade de vitória no primeiro turno. Somente na simulação em que a presidente enfrenta Serra e Marina essa vantagem fica dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais.

    SEGUNDO TURNO

    O Ibope também fez simulações de segundo turno, todas com a presença de Dilma. Se o adversário é Aécio, a presidente seria reeleita com 47% dos votos, ante 19% do tucano. O percentual de votos brancos e nulos é de 22% e o de indecisos é de 11%.

    Na simulação em que Dilma enfrenta Campos num segundo turno, a presidente tem 45%, ante 18% do socialista. Brancos e nulos somam 24% e indecisos 14%.

    Se Marina aparece como a rival da presidente, Dilma venceria com 42% das intenções de voto, ante 29% da ex-senadora, com 18% de brancos e nulos e 11% de indecisos.

    Caso o segundo turno da eleição de 2014 seja uma repetição da disputa de 2010 entre Dilma e Serra, a petista venceria novamente, segundo o Ibope, somando 44% das intenções de voto, ante 23% de Serra. O percentual de votos brancos e nulos é de 20% e o de indecisos chega a 13%.

    O Ibope ouviu 2.002 eleitores entre os dias 17 e 21 de outubro em 143 municípios. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

    Confira os cenários:

    http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/118827/Voc%C3%AA-viu-a-pesquisa-Ibope-no-JN-Ningu%C3%A9m-viu.htm

     

  3. O povão agradece…

    Ou seja,  3 x 8 = 24 anos.

    E tudo por incompetência das elites que não têm agenda nem discurso.

    Até Blabarina apelou ao Itaú e Natura. 

    Dá-lhe PT

  4. Pesquisas e marketing

    Parece que está custando a mídia alternativa entender que as pesquisas realizadas a um ano antes de um pleito nada mais é do propaganda eleitoral a favor de candidatos que só interessam à burguesia nacional e à burguesia imperialista. O Ibope e as outras consultoras são máquinas de propaganda. Toda e qualquer pesquisa de intenção de voto só deveria ser feita a partir do início oficil de campanha eleitoral, pois teríamos a vsulaização de todosos candidatos. Outra: por quê os outros partidos nunca são citados? Onde estão o PCB, PSTU, PSOL, PCO (esquerdas) e outros partidos de centro-direita? Todos sabemos que a justiça eleitoral é uma grande farsa ao atribuir maior tempo de campanha eleitoral somente aos partidos com representação no congresso. Se, de fato, queremos um país melhor, será preciso corrigir essa aberração, assim como atribuir o mesmo recurso para todos os partidos que estão lançando candidatos. fica a sugestão de a mídia alternativa não mencionar absolutamente sobre essas pesquisas eleitorais neste momento, pois teremos outros candidatos muito melhores do que estes que estão aí presente na farsa dos Instituso de pesquisa. Obrigado.

  5. A melhor análise sobre a pesquisa, foi de…

    Eliane Catanhede, sim, sim insisto!

    Começa assim: “Provavelmente por determinação de Lula e orientação dos marqueteiros, Dilma reage à estagnação nas pesquisas …”

    o.k. já percebi que ninguém sensato quer saber o que vem depois.

    Eu, especialmente, o que gostei mais, foi ver coisas tão geniais num início de frase só:

    – “Provavelmente por determinação de Lula” i.e.. todos sabem que a Dilma é incapaz de pensar por ela mesmo! Fiquei com uma dúvida se a Catanhede pensava de fato na sua relação com o otavinho frias…

    –  “Dilma reage à estagnação nas pesquisas” pois é que coisa, ela ganha no 1º turno em todos os casos apresentados, mas isso é muito pouco. Sobre tudo que num pais a caminho do chavismo, do castrismo, ou do trotskismo, eu mesmo fico na dúvida, ela deveria ganhar de 90 a 10, no mínimo, senão não serve!

    E tem gente que paga para ler a Catanhede, sim, sim, isso é fato comprovado.

    1. “Fiquei com uma dúvida se a

      “Fiquei com uma dúvida se a Catanhede pensava de fato na sua relação com o otavinho frias”:

      Na mosca!  Eh impossivel que ela esteja REALMENTE pensando que estava falando de Dilma.  Nao que ela nao seja burra o bastante -eh sim- mas que ela nao tem boa vontade suficiente pra “descobrir o Brasil”…

  6. Ah! Tadinha da Globo e da

    Ah! Tadinha da Globo e da Folha de SP ! A primeira esconder uma pesquisa a  mais de 1 ano antes das eleições e o 2º contratar o Reinaldo Azevedo, que é o esgoto do esgoto da mídia.

    Ô gente ! não precisa dar tanto na vista, né ?

  7. O aécio esqueceu de chamar o

    O aécio esqueceu de chamar o serra pra conversar… vai dançar bonito. O que me espanta é serra ainda ter mais de 20% de intenção de voto. Ô povo mais mal intencionado

  8. Apesar dos “black blocs”. . .

    Apesar dos movimentos de ruas dos últimos meses, que não foram especificamente só contra Dilma e o PT, mas contra os políticos de um modo geral, os números dessa pesquisa são bastante alentadores, mas quem defende a continuidade de Dilma e do PT deve ficar alerta pois todas as armas e todas as baixarias possíveis serão usadas para que isso não aconteça.

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