Os votos para 2014

Por muitos aspectos, 2014 será um ano relevante. O Brasil sediará o evento esportivo mais relevante do mundo – Copa do Mundo. Haverá uma eleição presidencial. Ainda ecoarão os protestos de junho de 2013, a insatisfação generalizada com a moldura institucional do país, um desconforto não apenas em relação aos poderes constituídos, aos partidos políticos, mas também em relação à velha mídia.
 
O grande desafio do ano será produzir uma eleição civilizada, seja quem for o vencedor.
 
Os ecos de 2010 ainda se espalham pelo país, a farsa religiosa protagonizada por José Serra, com sua imensa dose de preconceito e ódio.
***
 
O fantasma de Serra ainda não foi exorcizado.
 
Mesmo assim, há a esperança de uma campanha civilizada, devido ao nível dos três competidores  – Dilma Rousseff, pleiteando a reeleição, Aécio Neves e Eduardo Campos.

Mas não bastam candidatos civilizados. Há que se ter programas claros de governo, com a apresentação de alternativas legítimas, que permitam ao eleitorado debater propostas e votar em ideias.
 
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Depois das manifestações de junho passado, não há mais lugar para mesmices.
 
Todos os três candidatos – incluindo Dilma Rousseff – precisarão renovar as ideias e as esperanças.
 
Tem-se hoje um país que avançou no controle da inflação, na disciplina das contas públicas e na inclusão social, revertendo uma concentração de renda histórica e vergonhosa.
Mas há muito a caminhar.
 
***
 
Nos três anos de governo, Dilma logrou definir uma linha de desenvolvimento, que poderia se constituir no segundo tempo do projeto de inclusão social. Este, consolidou um mercado interno potente. O segundo tempo deveria ser o de consolidação da produção.
Conseguiu avançar brilhantemente na criação de um ambiente econômico competitivo, ao trazer a taxa Selic para níveis civilizados e promover uma desvalorização do câmbio que deu algum respiro à produção interna. Depois recuou.
 
Ao mesmo tempo, procurou estimular a produção interna, com políticas sucessivas de desoneração tributária e um programa ambicioso de concessões públicas, somando-se ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para alavancar os investimentos públicos.
 
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O ritmo de implementação foi atrapalhado pela pressa, pelo método de decidir tudo a portas fechadas e pela falta de clareza maior sobre as estratégias para estimular a competitividade interna.
 
Mesmo assim, deixa um legado parcial relevante.
Nesse período, foram aprofundadas as políticas de inclusão social, lançou-se um programa ambicioso de estímulo à inovação, finalmente pegou-se a embocadura nos leilões de concessão.
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Mais importante são as lições tiradas dos erros do período.
O PAC representou um enorme avanço, ao liberar os investimentos públicos dos enormes empecilhos orçamentários criados ao longo de duas décadas.
Daqui por diante, no entanto, o avanço das políticas públicas não poderá prescindir da reconstrução institucional. Há que se avançar nas microrreformas, no combate à burocracia, na simplificação das normas e no planejamento mais apurado das ações públicas. 
Mais importante: que a campanha seja acesa, crítica, mas que não divida o país, não propague o ódio nem se entre no clima pesado de denuncismo que marcou esses anos de militância jornalística política.
 
 
Luis Nassif

44 Comentários

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    1. Só vem coisa boa, por aí.

      Caro Lionel, a sua correção à data dos jpgos olímpicos, não muda a análise de confiança do Nassif, de que este evento, assim como a Copa de 2014, o encontro dos BRICs em Fortaleza, a alavancada do PAC, os constantes leilões que estão diminuindo os gastos Estatais, e alavancando a economia nacional, aliados aos esforços da equipe economica, em manter a inflação sob contrôle, sem causar recessão, serão os instrumentos que este governo continuará utilizando, para desenvolver adequada, sustentada e continuadamente, o Brasil. As eleições neste contêxto, serão apenas uma etapa, e esta rotina de crescimento, não sofrerá descontinuidade e em nada mudará.

      1. “…os constantes leilões que

        “…os constantes leilões que estão diminuindo os gastos Estatais…”, aquele cheirinho de privatização no ar…

  1. “O fantasma de Serra ainda não foi exorcizado.”

    O que precisa ser exorcizado não é Serra.

    Serra seguiu literalmente a forma que o seu grupo queria. Se alguns se enganaram a culpa não esteve nos seus discursos e sim na concepção do homem como  “super-homem” capaz de agir (ainda mais na política) com liberdade.

    Serra seguiu um script que lhe foi determinado pelos grupos que o apoiavam.

    Os que acreditaram quando ele transpareceu ser desenvolvimentista e anti- privatizações, optaram por enterrarem a cabeça na terra para não perceberem que o PSDB seguiu e segue uma linha não desenvolvimentista, de estado mínimo, e pró privatizações.

    E assim será Aécio.

    O que precisa ser exorcização é a leitura personalista que fazem dos candidatos.

     

    1.   Concordo plenamente. 

        Concordo plenamente.

        Serra não é um moto contínuo, mas representa e é representado por grupos que não somem junto dele. Não foi Serra quem começou a patetada de 1932 nem a quartelada de 1964, para citar apenas dois momentos nacionais.

       

      1. Não esquecendo que o assunto

        Não esquecendo que o assunto “aborto” na campanha eleitoral de 2010 foi trazido pela “Santinha das Florestas”… depois o (toc! toc! toc!) Serra encampou…

    2. Perfeito, Assis; perfeito!
      O

      Perfeito, Assis; perfeito!

      O nosso problema é institucional, e o gargalo está no único setor que ainda é exclusivamente a cidadela da Casa Grande. Que é onde tudo, enfim, se resolve. Ou deveria ser resolvido. Em princípio, não precisamos de mais leis; precisamos de homens que as cumpram. Que não engavetem processos pelas eternidade; que faça justiçamentos ou no mínimo justiça seletiva… esse, é, a priori, nosso único problema. O resto se corre atrás, como é típico numa democracia.

  2.   Campanha propositiva em

      Campanha propositiva em 2014? Não vejo possibilidade real disso acontecer.

      Óbvio que Dima/PT será vidraça, apesar de poder usar a carta “Paulo Preto” em debate, como fez antes: seu maior concorrente, o PSDB de Aécio, é protagonista de escândalos que ainda estarão na memória coletiva neste 2014 e nem o dique representado pela mídia conseguirá barrar tudo.

      Mas Dilma é situação. Vamos aos outros.

      O programa do PSDB – se é que pode ser chamado assim – foi resumido como algo menos que um rascunho pelo próprio Nassif, adepto ferrenho da neutralidade. Ou seja, o famoso, quase mitológico “choque de gestão” PSDBista, mesmo em sua versão mineira, não vai ser astro principal da campanha tucana, e quem dá o sinal é o próprio Aécio, que mandou passear o marketeiro do “vamos conversar?”, mote tão simpático quanto inócuo, e já avisou que vai mudar a tônica do discurso. Quanto à mudança ter ocorrido por decisão do próprio Aécio ou de “forças ocultas” tucanas ou mesmo ainda mais ocultas, não importa; ou quem manda de verdade são os falcões, ou Aécio aderiu a eles.

      Quanto a Eduardo Campos/PSB, a situação muda um pouco de figura. Mesmo que não tenha a ganhar adotando uma postura belicosa, é preciso mais substância que o simples “dá pra fazer mais”. Mais o quê? De concreto, apenas beijou a cruz, digo, o tripé (econômico). Veio para apresentar um neo-PSDB, ou seja, “responsável” mas com um véu social, a exemplo do que o PSDB um dia teve – só não vai explicar em horário eleitoral o porquê do aumento anual do salário mínimo por lei ser um problema para ele ou seus financiadores de campanha. Enfim, ainda que a vantagem que sua cara nova lhe traz (no cenário nacional) não possa suportar uma postura encrenqueira, ele contará com…

      … Marina Silva. Depois de muito choramingar por ter seu partido “bloqueado” por seu próprio sono em berço esplêndido, já que teve dois anos para coleta de assinaturas, entrou no PSB em jogada política que, ao menos para o grande público, não fez sentido algum. Nem com toda a boa vontade do mundo dá para aceitar como “diferente” o ingresso no PSB sem falar com as bases e mesmo correligionários de um grupo tido como “horizontal”, e em um partido que Campos ora transforma em “pragmático”. Daí Marina ter queimado parte de seu capital político, embora ainda não demonstre ter percebido: o desejo de “mais protestos” em 2014 é típico de alguém que ainda se vê à parte da política. Enfim, para se mostrar diferente ainda que tenha agido igual Marina fará disparar a metralhadora em 2014, mas focada no “chavismo do PT “.

      Dito isso, acredite em campanha propositiva quem quiser. O resto são os aerotrens de Levy Fidelix – que de bobo só tem o discurso: quem assim pensa, não sabe o que é o Fundo Partidário.

  3. Acho que a campanha deste ano

    Acho que a campanha deste ano será mais baixa que a de 2010. Genoino ainda está preso, o holerite do Zé Dirceu é mais importante que meia tonelada de cocaína, e Bob “salmão grelhado” Jeff soltinho da silva, rindo de orelha a orelha. Sem mais.

  4. Sediará também uma reunião dos BRICS

    … aqui em Fortaleza-CE. Se não me engano vai ser pela segunda vez no Brasil.

    Vai ser um grande teste para “nosotros” quanto a questão da segurança pública. O Centro de Eventos já está pronto e devidamente testado e aprovado.

    A imprensa daqui ainda não falou nadinha sobre este evento, a não ser noticiar o período (http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=357047). Mas sobre a Copa, é quase todo dia!!

  5. Obrigatoriamente nos votos

    Obrigatoriamente nos votos sobre 2014 tem que estar incluido a melhoria da atuação do Poder Judiciário. A democracia brasileira é refem deste poder, onde existe corrupção não apurada e militância política gerando sentenças absurdas que nos leva a instabilidade na questão dos direitos indivividuais e de segurança política.

  6. Análise Generosa Demais

    Não vejo campanha civilizada, assim como não enxergo nos candidatos anti-PT “o nível” suficiente como para representar alguma alternativa real de Governo. O quadro apresentado por Nassif não reflete a realidade. Temos hoje apenas o PT e alguns nomes representando o anti-petismo do momento (podem surgir outros nomes ou trocar os atuais). Nassif concede uma estatura e uma competitividade gratuita ao Aecim Cunha (menos, menos).

    As manifestações de junho 2013 foram mais bem compreendidas e aproveitadas pela Dilma. Lembrando aqui do dinheiro do pré-sal para educação, o “Mais Médicos”, e outras ações. Vejo aqui uma tendência de o povo compreender que é justamente o PT o partido que poderia aprofundar nos desejos populares e, as reivindicações poderiam ser mais facilmente solucionadas se tivermos maior base do PT no congresso. O PT irá fortalecer a sua base parlamentar.

    Falta nesta avaliação comentar que o pico do envenenamento da opinião pública contra o PT já foi atingido e que, embora com atraso, começa agora, em 2014, a caça aos tucanos. Se o PIG ou o STF não o fizerem, o povo já está percebendo. Se a tucanalhada de alta plumagem cair, aparecerão respostas estarrecedoras, como a “modelo” morta em MG, contas em paraísos fiscais e quem sabe, até que enfim, os donos da droga que estava no helicóptero.

    Acho que Nassif afinou para os tucanos, nesta análise generosa demais. Em minha opinião, será um ano totalmente a favor do PT, incluindo a sintonia da Dilma com a voz das ruas e, principalmente, a inexorável punição da tucanalhada. Se não for na justiça, o povo irá massacrar os tucanos nas próprias urnas.

  7. As eleições de 2014, e o voto dos brasileiros.

    Bato todo dia na mesma tecla;  Que o novo eleitor brasileiro, não vota mais em partidos ou nomes famosos destes partidos, e sim nas propostas viáveis destes candidatos, e naqueles que mostrarem respeito a tudo o que foi conquistado, nestes últimos 12 anos de prática e de avanços nos programas sociais includentes, e que prometerem dar continuidade aos mesmos, e se possível, estendê-los a mais gente.

    Por isso, é que não concordo inteiramente com o que escreveu o Nassif, que entende que a Pres. Dilma e os seus contendores, ofereçam mais do que o que está aí. Jamais o Brasil avançou tanto, e promete tanto, como nos últimos 12 anos deste governo popular, e naturalmente, o eleitor brasileiro, em sua grande maioria, vai votar na continuidade deste programa, e na confiança de que nada disso será interrompido, nem sofrerá descontinuidade, por causa de adversidades políticas.

    Nem a mais ferrenha militancia jornalística política, impedirá que este plebiscito ocorra. 

  8. Sonhar contra a realidade.

    Nassif, quando Lula venceu em 2002 foi uma agonia. A gente esperava liquidar a fatura no primeiro turno. Mas vampiros, você bem sabe, só morrem com uma estaca de madeira cravada no peito. E aquele, cada vez que era morto, retornava das cinzas para o segundo turno. Enfim, um operário no poder. Era a prova dos nove, para sabermos se o Brasil era viável ou não. Patinou muito nos primeiros anos, depois deslanchou. Mas aí, problemas econômicos mais considerados como burocráticos que políticos, começaram a aparecer no radar da imprensa empresarial. Taxa SELIC, independência do BACEN, crescimento do PIB, etc. Os buracos nas estradas do Ceará viraram pauta no JN. Pensei que depois de 2002, todas as eleições no Brasil seriam comuns, não seria mais a luta do Bem contra o Mal. Fraturaram o Brasil em dois. O ódio criado na Ditadura, abafado a partir de 1985, foi liberado em toda sua plenitude. O funcionalismo público e das estatais entre 1990 e 2002 sentia-se como um rabino em Berlin em 1938. A cada eleição que vier, mais ódio haverá. Muitos dos beneficiados pelo governo Lula o odeiam. Gente miúda, de cérebro pequeno, de condições intelectuais limitadíssimas. Vi e ouvi agressões contra Lula/Dilma e o PT da boca de taxistas, eletricistas, encanadores, porteiros de edifícios e até camelôs, gente que passou 8 anos de FHC procurando emprego em vão. A campanha do ódio mais aumenta. Até aquela figura frágil, delicada, sensível, defendendo a Natureza, a Ecologia, a vida simples, até ela destilava ódio na campanha de 2010. E fez grande sucesso. Em condições adversas, destilando ódio, teve 20 milhões de votos. E agora, com a dinheirama que virá, como será? Você me desculpe o moralismo pequeno burguês, mas NÃO QUERO mais, nunca mais, viciados em cocaína na Presidência da República. Não é uma questão moral, é uma questão POLÍTICA. Quem se envolve com drogas se envolve com a bandidagem. E é ela, a bandidagem que dará as cartas, como dá em certa unidade da Federação, onde os bandidos, quando estão descontentes com a Secretaria de Segurança Pública, mandam executar alguns policiais e algumas autoridades. Troca-se o secretário e tudo volta a ser como era antes no quartel de abrantes.

  9. Eu não consigo ver

    Eu não consigo ver possibilidade de campanha civilizada. Há uma espécie de consenso entre analistas e políticos que uma vitória de Dilma só será impedida caso se repitam as manifestações do ano passado. A grande imprensa e os partidos de oposição farão de tudo para que haja uma crise na época da Copa.

    Podem esperar centenas de boatos correndo nas redes sociais, pedidos de golpe militar e lendas sobre os ganhos do filho do Lula. Vamos ver sermões de padres ameaçando fiéis com o fogo do Inferno e, pelo menos, um escândalo fajuto por mês.

    Em um cenário assim, só vejo possibilidade de campanha civilizada se houver uma série de denúncias contra a oposição até as eleições. Somente escândalos como o do metrô de SP e o helicóptero dos Perrela fazem a imprensa deixar de noticiar política.

    1. Concordo com voce.
      Mas acho

      Concordo com voce.

      Mas acho que a coligação da Dilma ou o próprio PT tem que montar uma estrutura juridica para processar esses mentirosos e caluniadores da internet. Isso já está passando dos limites. Uma coisa é opinião sobre determinado assunto, outra são ofensas e calúnias descaradas. A coligação deveria abrir o olho.

  10. Oposição

    Para o PT o crime da oposição é fazer oposição.

    O desejo é ter uma oposição que não denuncie, não cobre, uma  oposição  “cordeirinha”.

    1. Realmente, a quantidade de

      Realmente, a quantidade de denúncias relevantes e de alto nível que melhoraram o país é imensa.

      Por exemplo:

      A ficha da Dilma Terrorista;

      O Lula estruprador de cadeia;

      A repercussão nos parlamentares de oposição  da entrevista do Arruda escondida pela Veja em que acusava o (então) Probo Demóstenes e o ACM neto;

      Os Bilhões injetados no PT pelas Farc e Fidel Castro;

      Todas as denúncias sobre primos dos vizinhos dos cunhados dos tio-avôs das colegas de colégio dos enteadas de deputados petistas que foram pegos fazendo algo errado;

      O descalabro da inflação do tomate;

      A má condução da economia que resultou em aumento do dólar;

      A má condução da economia que resultou numa queda do dólar;

      Os impostos que fazem nossos carros caros;

      A irresponsabilidade de baixar os impostos dos carros.

      O aquecimento deletério do consumo;

      A diminuição deletéria do consumo;

      A queda dos juros;

      O aumento dos juros;

      A compra do congresso que empareda o governo e aprova CPIs contra ele.

      O aparelhamento do STF que condena membros do governo.

      O aparelhamento da PGR que processa membros do Governo.

      O aparelhamento da PF que investiga membros do governo.

      A estatização.

      As concessões.

      A ausência de obras de infra estrutura.

      Os transtornos causados pelas obras de infra estrutura.

      E assim vamos levando, os cães ladrando, a caravana passando…

    2. O mesmo em relação a movimentos sociais.

      Há tempos que eu tenho a impressão que o discurso geral é “Gay bom é gay calado” (ou que finja acreditar no discurso oficial.)

      Vários partidos tem páginas de seus setoriais no facebook.

      A diferença nas postagens é visível

      No PT e PSDB as páginas ficam às moscas ou reproduzem os partidarismos majoritários

      https://www.facebook.com/setoriallgbt.ptrj?ref=ts&fref=ts

      https://www.facebook.com/diversidadetucana?ref=ts&fref=ts

      Em outros é menos pior. O PSoL abandonou sua página em agosto, no entanto. E, surpreendentemente boa é a página do ‘Rede Diversidade’

      https://www.facebook.com/redediversidade?ref=ts&fref=ts

      https://www.facebook.com/ppsdiversidade?ref=ts&fref=ts

      https://www.facebook.com/pv.diversidade.7?ref=ts&fref=ts

      https://www.facebook.com/lgbtpsol?ref=ts&fref=ts

    3. Dona Aliança, não foi a voce

      Dona Aliança, não foi a voce que o Nassif se referiu quando falou que uma das “mais agressivas militantes tucanas da blogosfera reclamou num post que a oposição só destila ódio e não propõe nada”?

      Então? É isso. Eu de minha parte só espero que não baixem o nível com o tema do aborto, fichas falsas, transformar qualquer denuncia contra tucanos em dossiês de aloprodos, entre outras apelações. Fora isso, façam oposição a vontade.

      Mas não sou otimista como o Nassif, que é incorrigível nesse sentido. Acho que não vai ter tema fundamentalista como em 2010. Mas haverá tentativa de sabotar a Copa. Não partirá do Aécio, nem do Dudu, mas eles esperam se beneficiar. A Marina se propõe a fazer o papel sujo e já está convocando os Black Blocs e os Anonymous Brazil

       

        1. Absolutamente nada a ver

          Marco Feliciano já deu várias declarações dizendo que não apoiará Dilma Rousseff em 2014, em hipótese alguma. Aliás, quem defendeu de forma aberta o pastor Feliciano foi a pastora Marina Silva, que acusou os oponentes do referido pastor de estarem agindo de forma preconceituosa contra o mesmo e contra a confissão evangélica. E é bom que se diga também que o PSC é base de apoio de Eduardo Campos desde a primeira eleição do mesmo, em 2006.

           

          Jair Bolsonaro não é, nunca foi e jamais será da base de apoio do governo federal, de Lula ou de Dilma. Quem diz isso, lamentavelmente, mente. Mais do que isto, o PP nunca participou das chapas que elegeram Lula em 2002 e 2006, e não participou da aliança que elegeu Dilma em 2010, bem como não participará em 2014. O atual presidente nacional do PP é Francisco Dornelles, primo de Aécio Neves do PSDB.

           

          Finalizando, nota-se bem a prática coxinha (fantasiada ou não) de sofismar sobre tais e quais partidos. Dia desses o “ilustre” apontou o PP do Rio Grande do Sul como sendo da “base” de apoio do governo federal… Que terrível inverdade!

           

          O PP do Rio Grande do Sul nunca, jamais, em nenhum momento da sua história apoiou as candidaturas presidenciais de Lula ou de Dilma. Apoiaram FHC em 1994 e 1998, Serra em 2002 e 2010, Alckmin em 2006 e apoiarão Aécio Neves ou Edward Campriles em 2014. O PP do Rio Grande do Sul é inimigo histórico do PT em nível estadual e federal, desde sempre. E as bancadas estaduais e federais do PP gaúcho fazem oposição ferrenha ao PT!

           

          Esse é o mal dos coxinhas, achar que os seus sofismas não receberão a devida resposta.

          1. Fatos inescapáveis

            Bolsonaro é do PP, Feliciano é do PSC e é inescapável o fato que ambos são da base governista, tão celebrada para a ‘governabilidade’ e, mais provável que não, para o tempo de TV de 2014. O PP tem ministério, lembra?

            http://www.jogodopoder.com/blog/politica/dilma-vai-lotear-cargos-por-tempo-de-tv/

            Mas ficarei feliz se PP, PSC e também PR, PRB, PSD, PTB e Pros não fizerem, ano que vem, parte da coligação governista. Será sinal de luz no fim no túnel.

            Só que, mesmo que ocorra isso, a partir de 01.01.2015 tudo voltará ao governismo habitual. Digo, ao autoengano habitual.

          2. Para alguém que se intitula

            defensor das minorias, você está mesmo mal cara! Acho que está precisando conversar um pouco com o pastor feliciano e o troglodita bolsonaro e seus asseclas todos minusculos mesmo! Talves passar um final de semana idílico com eles. Assim saberá qual o tratamento diferenciado dado para minorias recomendados por este exótico grupo!

          3. Sei sei

            Eu conheço bem o grupo. Em 2013 mesmo recebi várias amostras no facebook de como se comporta a direita raivosa que milita no PT. Não é só em blogs.

             

        2. Muito simplista dizer que são

          Muito simplista dizer que são da base da Dilma e qual desses partidos não apoia o executivo nos 3 níveis de governo?

          O PSC ao que tudo indica terá candidato a presidente em 2014 (Pastor Everaldo).

          Jair Bolsonaro sempre votou contra o PT, o PP era mais governista com FHC (Maluf até desistiu de ser candidato a presidente em 1998 para apoiar o PSDB, no fim concorreu a governador ameaçando a reeleição de Covas, por causa disso FHC e Covas ficaram brigados por um bom tempo).

          O PP é mais adesista a Dilma no Nordeste, uma tradição da política regional ser a favor dos governos.

          Dúvido que Dilma terá um grande tempo de TV como muitos vem afirmando, 1º que Aécio e Campos são mais diplomáticos que Serra e Marina, 2º que felizmente o PT não está disposto a ceder demais para “aliados”, Rui Falcão é muito autonomista em relação aos diretórios locais.

          1. É claro que é simplista

            Mas vc leu o link? Simples é a realidade.

            O governo está determinado a ter metade do tempo de tv. E fará o que for pra isso. PP incluído. E PSC, lamentavelmente, também. E será com direito a fotos as mais variadas, quer apostar um bombom?

            Ou estou muito enganado ou Rui Falcão é um dos maiores estimuladores de ‘realpolitik’.

            Faço votos que você esteja certo, que o PT esteja disposto a não ceder para aliados. Mas, sério, acho isso autoengano.

            Nos anos 1990 as pessoas descobriram que o PMDB não era mais como nos anos 1980. Nos anos 2000 descobriram o mesmo para o PSDB. Agora esta década é para as pessoas perceberem sobre o PT. 

            Se estão dispostas a isso? Não. É um frenesi de chamar de ‘fascista’ ou ‘coxinha’ qualquer pessoa a favor de democracia partidária…

            Quanto a percentuais de voto pró e contra governo, não é assim.

            Bolsonaro, apesar de base eleitoral fluminense, votou a favor da proposta do governo para o pré-sal.

            PMDB fluminense e de outros estados produtores, não.

            Grosso modo, partido que aprova a LDO de fim de ano e não apoia abertura de CPIs, é governo. O mito da governabilidade se resume a isso.

             

  11. mesmice

    “O fantasma de Serra ainda não foi exorcizado.”

    Sandro Mosquito – “sucameiro” que tinha quizila com o Serra, desde que este fora ministro da Saúde – e sua bolinha de papel,  que , na tela da Globo,  ganhou massa e virou bola de chumbo…

    …Foi  bem aqui no calçadão de Campo Grande, bairro querido de Adelino Moreira.

    Serra, em surto histérico, midiossomatizando  concussão cerebral…

    Foi divertido. E agora Nassif propugna uma eleição civilizada.

    Nassif, eleição é espetáculo. Será que não pode nem bolinha de papel?

    “não há mais lugar para mesmices.”

     Nassif:  Sempre há lugar para mesmices.

    Exemplo de mesmice: “Mas há muito a caminhar”.

  12. Apesar de Dilma ser a franca

    Apesar de Dilma ser a franca favorida, a eleição tem tudo para não ser fácil para o Governo.

    Aliás, pode até ser mais dificil do que foi em 2010.

    Serra fez uma campanha absurda e conseguiu 44% dos votos.

    As mudanças para agora são:

    1) Dilma é mais conhecida.

    2) Aécio e Campos são, teoricamente, menos beligerantes mas também menos conhecidos do que Serra.

    3) O desgaste natural do Governo do PT aumenta de 8 para 12 anos.

    4) A economia está em um momento pior que o de 2010, apesar de o desemprego continuar baixíssimo.

    5) A mídia provavelmente continuará totalmente contra o Governo, talvez até mais do que em 2010.

     

    Por tudo isso, o PT e o Governo não podem brincar um minuto sequer e muito menos achar que a vitória será fácil. Tem que ser conservador e trabalhar duro até o fim.

    1. Quanto ao ponto 5, isso de a

      Quanto ao ponto 5, isso de a mídia ser “totalmente contra o governo” é um evidente exagero. Morei anos fora do Brasil e só acompanhei as notícias do país através daquilo que por aqui se chama de “grande mídia”. E acompanhando só essa grande mídia, só pelas notícas nela veiculadas, pude compreender perfeitamente porque o governo Lula terminou tão popular. Nada que fosse positivo para o governo Lula deixou de ser noticiado por essa tal de “grande mídia”, mas pra quem fica caçando “mas” e “vírgula”, tudo vira ataque.

      Uma coisa é acusar um viés negativo de alguns veículos, até uma certa má vontade (a da Veja, por exemplo, é inegável) com o partido ora no governo, mas inventaram por aqui que Globo, Folha e tutti quanti movem uma perseguição implacável, dia após dia, contra o governo “popular e progressista”, algo que simplesmente não existe.

      1. Ainda deve não estar morando

        Para falar que a rede Globo não faz ataques infundados, inveridicos e obcenos contra o governo Petista. Não deve assistir o jornal nacional, bom dia brasil, jornal da noite, ouvir ou ler willian waak, mirian leitão, merval e outros comentaristas escolhidos a dedo para detonar o PT. Não deve ler a folha de são paulo, o estado e outros jornais de minas, rio grande do sul e qualquer outra quebrada deste país associado aos 4 PIGs abril, globo, estado e folha, tudo bem minusculo. Caso duvide das minhas palavras acesse o Nassif, Eduardo Guimarães, Azenha e muitos outros bloguistas verdadeiros cidadãos Brasileiros

        1. Caro Ulisses, nem sua palavra

          Caro Ulisses, nem sua palavra nem a daqueles que qualifica como “verdadeiros cidadãos brasileiros” está em dúvida aqui. Mas não formo minhas opiniões na base do CTRL+C CTRL+V e nem vejo o que meu fígado me manda ver. Não sei se me entende…

          1. Eu vejo o noticiário da Globo

            Em especial o Jornal Hoje (do meio-dia +/-) e entendo o que vc quis dizer. Há com frequências reportagens e referências ao crescimento da economia do Nordeste, entre outras coisas.

             

  13. O Pit Bull da Veja (Reinaldo

    O Pit Bull da Veja (Reinaldo Azevedo) está desesperado com o fato das doações privadas serem proibidas pelo STF, prova de que o discurso anti-corrupção da oposição é de fachada, contra o PT as chantagens do poder econômico são aceitáveis. A proibição das pessoas jurídicas terá dois efeitos positivos sobre o poder legislativo:

    – Eleição automaticamente mais distrital, candidatos não poderão despejar rios de dinheiro por todo o estado (concentrando em suas bases), com isso abre brechas para a eleição de políticos em regiões sem representação parlamentar;

    – Menos coligações proporcionais, antes para enfrentar campanhas caríssimas e elevado quociente eleitoral, partidos ideologicamente diferentes tinham que se unir para eleger deputados e o que acontecia era distorções da representação popular. Com as campanhas mais baratas, partidos poderão lançar mais candidatos no legislativo (democratizando a eleição) em vez de procurar alianças com outros candidatos mais influentes;

  14. “Mas não bastam candidatos

    “Mas não bastam candidatos civilizados. Há que se ter programas claros de governo, com a apresentação de alternativas legítimas, que permitam ao eleitorado debater propostas e votar em ideias.”

    Não adianta ter programas claros e debater ideias, em vez de bandeiras e candidatos, se o povo não tiver direito de se defender, quando for traído. Porque é muito fácil chegar ao eleitor, e dizer que não promoverá privatizações, e depois entregar nosso petróleo e aeroportos para empresas estrangeiras.

    Os políticos mentem ciínica e criminosamente, sem que possamos fazer absolutamente nada. Mas num país onde quem tem estudo e acesso à internet, limita-se em apenas reclamar; omitindo-se vergonhosamente, como cúmplice da mídia, sem compartilhar e disseminar qual a diferença entre nosso sistema político e o dos países desenvolvidos; você queria o que?

    Ou será que não é importante compartilhar e divulgar a diferença entre o nosso sistema político, com o americano e europeu?

    Acho que não chegamos a uma estupidez tão grande assim. No fundo, o que ocorre é que esse conteúdo político da internet é dominado por propagandistas ligados a políticos, que não querem mudar nada. Lutam apenas para tomar o lugar dos outros, deixando a roubalheira do jeito que está.
     

    Pra quem não sabe a diferença, olha aí, e vamos ver se aprendemos alguma coisa e compartilhamos a informação:

     

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=360984607370541&set=a.300951956707140.1073741826.300330306769305&type=3&theater

    É isso mesmo, aqui a gente tem apenas o direito de se manifestar. Enquanto lá, junto com esse direito, eles também podem

    >>PETICIONAR<<

    >>CONVOCAR PLEBISCITOS, REFERENDOS, E RECALLS<<

    Recall é o nosso direito de cassar os corruptos por iniciativa popular. Reflitam porque os grupos histéricos contra a corrupção não falam em RECALL. É porque são financiados por políticos, que não querem mudar nada; lutam apenas pra tomar o lugar dos outros…

    O conteúdo político da internet não tem participação do povão, mais de 99% são pessoas ligadas a políticos, que não querem mudar nada. E os poucos independentes que existem, são omissos, e acham que as coisas caem do céu. Vejam um exemplo do que ocorre, nesse e-mail que acabamos de receber:

    “”Prezado(a),

    A ideia legislativa Recall Político ou Revogação de Mandato Eletivo. do Portal e-Cidadania do Senado Federal está Encerrada – Sem apoio suficiente.

     

    Para visualizar a ideia legislativa, acesse o link abaixo:

    http://www12.senado.gov.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=10981””

    É claro que não quer dizer muita coisa, porque nem 0,001% do do povo sabe da existência dessa proposta. Aliás, a maioria não tem nem acesso à internet, tempo, e conhecimento para acessar um conteúdo desses; por culpa até do próprio governo, que gasta absurdos com propaganda, mas não faz uma campanha publicitária nas TVs, esclarecendo sobre sua importância, e convocando as pessoas a participarem. Mas para quem tem condições, sabe o que está rolando, está indignado com o que temos no país, e nem minimamente procura participar e contribuir para o processo democrático, isso é uma

    >>VERGONHA<< 

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