Para entender a compra dos Gripen

A compra dos aviões Gripen NG significa um salto na indústria de defesa nacional; ou em um erro histórico? Aqui (http://tinyurl.com/m4z5sv8) a defesa do Gripen; aqui (http://tinyurl.com/mqtjfkh) o ataque.

As duas posições – contra e a favor – podem ser entendidas a partir da maneira como cada debatedor encara o contrato. Um representa a visão de “cliente”; outro, a visão estratégica de defesa.

O “cliente” quer a melhor máquina, independentemente do preço e das chamadas externalidades positivas. A visão estratégica visa criar as melhores condições para o desenvolvimento tecnológico interno.

Quando o Brasil adquiriu os Tucanos, coube à Embraer a assimilação da tecnologia, que lhe foi de plena valia no desenvolvimento posterior dos seus aviões comerciais. Tornou-se um player internacional e um fabricante de aviões de treinamento militar.

Agora, o acordo com a SAAB-Scania lhe permitirá acesso à tecnologia supersônica, assim como o das demais empresas de defesa que se envolverão com os projetos.

***

Em um dos seminários do Projeto Brasil, sobre a indústria de defesa e sobre a licitação FX, o respeitabilíssimo Brigadeiro Sérgio Ferolla deu o diagnóstico definitivo:

– Se fosse do governo, em vez de comprar aviões de fora investiria toda esse dinheiro no desenvolvimento de um avião nacional. O que interessa é o domínio da tecnologia, e não possuir a última máquina de guerra.

Há duas maneiras de desenvolver tecnologia: investindo esforços próprios e recorrendo à reengenharia; ou cortando etapas através de acordos internacionais bem elaborados.

Em ambos os casos, o Estado se vale de dois poderes de indução: financiamentos para pesquisa e poder de compra. No caso de parcerias, corta-se caminho e ganha-se tempo.

***

O fato do Gripen não ser um projeto acabado, não é desvantagem. Pelo contrário: permitirá não apenas a participação brasileira no desenvolvimento de áreas críticas, com os suecos aportando seu conhecimento de supersônicos, como também da propriedade intelectual. E tudo saindo do financiamento da SAAB-Scania para a compra dos aviões.

Além disso, visará tornar o Brasil uma base de produção para a exportação de aviões.

***

E aí se entra na questão dos nichos de mercado a serem explorados.

O Gripen parece o mais adequado para países emergentes. Não tem o alcance e a potência dos F-18, Rafale ou Sukoy, armamentos caros e pensados para guerras convencionais entre potências militares. Pelas descrições, é leve, barato, tanto no preço quanto na manutenção, flexível e adequado para países pobres ou emergentes, o melhor nicho para produtos tecnológicos brasileiros.

Suponha o contrato com a Boeing ou a Dassault. Alguém imaginaria que a mera assimilação de partes da tecnologia permitiria ao Brasil competir nos mercados de caças de primeira linha? É evidente que não.

No máximo, daria alguma flexibilidade na manutenção dos jatos ou na implementação de alguns sistemas tropicais – a exemplo do que fez Israel com os Mirages franceses.

Há que se aguardar o detalhamento do acordo. Pelos anúncios até agora efetuados, foi um lance maior no desenvolvimento de uma tecnologia de defesa.

Luis Nassif

112 Comentários

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  1. Os tucanos

    Foram aviões desenvolvidos no Brasil pela EMBRAER. Acho que está confundindo com os A1 (AMX), que foi desenvolvido em parceria com a Italia. Foi uma celeuma este contrato, seu custo foi alto e só gerou a produção de 2 centenas de aviões para o Brasil e Italia, fracasso nas exportações. Porem para a EMBRAER, o saldo positivo em tecnologia de materiais permitiu o avanço tecnológico que geraram os novos aviões comerciais da série EMB 145 e 170 e os executivos Phenon Legacy e Lineage e até o novo transporte militar comercial KC 390. O usto inicial com o AMX foi totalmente compensado com a nova geração de aviões desenvolvidas no Brasil. Os detratores do contrato com a SAAB são apenas aqueles que torcem contra o Brasil, a mídia e a oposição decadente e reacionário. Eles só não mordem o cotovelo por que não conseguem

    1. Caro Ulisses

      Caro Ulisses, o avião que possibilitou a embraer desenvolver toda a linha de aviões comerciais foi o esquecido bimotor turboelice  Xingú, o primeiro pressurizado. O grande erro do governo foi não dar continuidade no programa AMX, com o desenvolvimento de um caça tatico superior aproveitando tecnologias adqueridas e principalmente o pessoal e empresas capacitadas na época.  

      1. Caro Roberto

        O Xingú foi o primeiro avião pressurizado produzido pela Embraer. Sem dúvida foi um avanço fundamental, mas era um avião turbohelice de baixo desempenho! Já li em sites de aviação ou revista especializadas que sem o projeto AMX o Brasil não teria a tecnologia para desenvolver os aviões comerciais a jato de alto desempenho. As críticas a escolha do AMX foram compensdadas com o sucesso dos novos aviões da Embraer

  2. Supersonicos .

    Nassif, a tecnologia de defesa estãh evoluindo com a aquisição dos Gripen. Não se trata de nenhuma evolução histórica conforme podemos observar que a primeira vez que  foi quebrada a velocidade do som por uma aeronave foi em 1947 com Chuck Yeagger nos EUA.Nossos primeiros caças supersónicos foram os Mirage franceses adquiridos no tempo da “redentora” após muita dificuldade que nos foi imposta pelos ” ermanos do norte” no tempo da guerra fria. Esta compra aumenta nossa independência em termos recursos de defesa. E assim deve ser entendida. Comprar caças de ultima geração eh fácil para quem se disponha gastar muita grana e se relacione bem com algum pais hegemônico, como Arábia Saudita, o que não representa independência em defesa

  3. Um bom general tem que decifrar as fraquezas do inimigo.

    O que está matando a OTAN?

    Eís a pergunta que o bom general deve se fazer  nos dias que correm. Enfraquecer essa rede terrorista chamada tratado do atlantico é caminho a ser trilhado .

    Num conflito,  hoje ou daqui a uns 30 anos, o Brasil perderia facinho para a OTAN ou EUA então o questão não é  só ter conhecimento para fazer, desenvolver para depois vender caças super modernos que irá se modernizar ao longo do tempo. Na era de aquario, na segunda onda iluminista fazer guerras é uma grande estupidez, a humanidade não aguenta mais é preciso ter um freio.

    O que está matando a OTAN é a falta de consumo interno . Os paises que forma essa organização estão perdendo para a crise, pelos menos os 3 mais belicistas, isso é um alento. EUA, Reino Unido, França que sempre mandaram na OTAN e manipularam os demais estão perdendo feio para a crise.

    Se você não injeta dinheiro nesses paises de maneira massiva pela intervenção estatal  não é só mensagem poderosa de mentalidade pacifista, é bons para os negocios futuros. Os que são hoje atacados pela OTAN verão isso com bons olhos e transações comerciais estão sendo pensada hoje.

    Quem não compraria caças produzido pelo Brasil no Irã, Siria ( oriente como um todo),Libia ( Africa como um todo) e na América do sul?

    Não comprar dos membros da OTAN é mensagem poderosa não só para os pacifista para as transações comerciais futuras. A paz dá  mais dinheiro que guerras, a historia  está aí para contar. Dilma  de um tiro acertou 2 na  testa .

    Como diria uma modelo top lá em Paris: Não saio da cama que não seja para receber um cachê de mais de 10 mil dolares. Parafrasenado essa ¨modelo¨ , Dilma não usa sua canetinha que não seja para ganhar dobrado,  viu queridos Obama e Hollande. 

      EUA  não é digno de confiança, lembrem-se do que fizeram com Evo Morales  e a França deu sua mão nessa vergonha historica. Há mil maneiras de matar,agora se o cabra não tiver quem faça isso por eles fica mais dificil. Cada dia que passa os EUA perdem pilotos de caça  estão usando drones a rodo por conta disso, só que o Irã deu um prejuizo de 3 drones  e foi por isso e outras coisas que o Obama viu que perdeu. 

     Nunca na historia dos EUA a vergonha tecnologica  foi tão escancarada, tudo culpa do  Irã . Quem ainda acredita nessa super tecnologia  ianques acredita em tudo.

    Lula sabia disso e avisou, o besta não ouviu se ferrou tão bonito que até o fundo da calça apareceu. Foi tão lindo

    1. Um dos recordes de besteiras

      Um dos recordes de besteiras no blog des sua fundação. Poderia guardar algumas besteiras para futuras aparições.

      O que tem a ver a OTAN com consumo? A Alemanha é o Pais chave da OTAN e cresce mais que o Brasil, os EUA tambem

      vão crescer mais que o Brasil, quer dar lição a eles? Tenha alguma noção.

      1. tu é mesmo exagerado, não sabichão!

        Tudo bem que hoistoricamente a frança nem era da Otan, mas dizer que a Alemnha cresce mais que o Brasil? Acha que só tem beócio aqui caro grinco cucaracha! A previsão é apenas 0,58. O Brasil é de mais de 2! Aprenda pesquisar e fazer cálculo matemático ! E ser mais gentil em seus comentários arrogantes.

        http://pt.tradingeconomics.com/germany/gdp-growth

        ALEMANHA – TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB

        Valores atuais, dados históricos, previsões, estatísticas, gráficos e calendário econômico – Alemanha – Taxa De Crescimento do PIB. 2013-12-27

        REALANTERIORMAIORMENORPREVISÃODATASUNIDADEFREQÜÊNCIA 0.300.702.10-3.700.58 | 2013/121991 – 2013PERCENTAGEMTRIMESTRAL

         

        1. A Alemanha fez mega ajustes

          A Alemanha fez mega ajustes nas suas contas fiscais para manter a enorme solidez de suas finanças publicas, mesmo assim cresce 3,8% e 2,7% nos ultimos dois anos, este ano deve crescer muito pouco exatamente por causa desses ajustes nas despesas publicas mas o Pais tem indicadores macro-economicos excelentes.

          Quando se compara a Europa com o Brasil é sempre bom lembrar que a renda per capita é quatro vezes maior e que os serviços publicos e o funcionamento do Estado é incomparavelmente superior, em segurança, saneamento, rodovias, aeroportos, rios, canais, assistencia social, saude, educação basica, justiça, sistema prisional, moradia.

          Então fica ridiculo cantar de galo em cima da Europa.

          1. PIB Alemão de 2008 a 2012!

            Olha este gráfico! Este é o PIB da Alemanha! Você provavelmente não abriu o link que indiquei

            http://pt.tradingeconomics.com/germany/gdp-growth

            ALEMANHA – TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB

            Valores atuais, dados históricos, previsões, estatísticas, gráficos e calendário econômico – Alemanha – Taxa De Crescimento do PIB. 2013-12-27

            A previsão atual é que chegue a 0,58%

            A atual taxa é de 0,30%

            Mostre um link com estas taxas de crescimento por favor

            Germany GDP Growth Rate

    1. Isto só demonstra

      que você entende tanto de aviação e material bélico como eu de futebol! Nada! Quando o assunto é futebol e campeonato eu fico caladinho. Não quero passar vexame!

  4. A diferença de gestão

    Perguntem aos tucanos qual seria a melhor compra. Responderão que seria o F 18 e justificariam que é um avião já testado e que não desagradaria os americanos.

    As vantagens do contrato com a Saab são enormes pois não se trata de repassar a tecnologia simplesmente. Se assim fosse a transferência dela se daria no que já está pronto e acabado. O contrato prevê o compartilhamento do desenvolvimento, isso quer dizer que não só a tecnologia já utilizada será repassada como as novas pesquisas se darão em conjunto. Essa condição mais a fabricação deles em território brasileiro abrirá a oportunidade de  criação de várias empresas de ponta.

    Essa é a diferença de gestão entre o PSDB e o PT. Escolha o seu lado.

    1. Não se escreve Historia com

      Não se escreve Historia com SE, como vc sabe que os tucanos comprariam os caças americanos?    Eles tiveram o talão de cheque por OITO anos e não compraram. FHC tinha e tem muito maisores ligações com a França do que com os EUA.

      1. COMO?

        Comprar como, se o partido quebrou o pais? Ou voce nao lembra da SELIC a 25% a.a., PROER para salvar banqueiro irresponsavel (exatamente como Bush Jr fez em 2008 com os de lá), inflacao e desemprego?

        1. Pais quebra quando pede

          Pais quebra quando pede moratoria como o Brasil no Governo Sarney ou a Argentina do Governo De L Rua, o Brasil no Governo FHC sacou do Fundo dentro de sua limite (Quota x 4), isso não é quebrar, o Brasil não deixou de pagar nenhum compromisso, o Fundo funciona como um cheque especial, o Brasil usou dentro de seu limite, assim como o Mexico, a Russia, a Indonesia, a Coreia do Sul, a Tailandia, todos na mesma decada.

  5. Baionetas.

    Se o Governo fosse Tucano, as compras seriasm.

     

    15 Bilhôes em compras dos EUA.

     

    BAIONETAS, BACAMARTES, CANTÍS, BOTAS, FARDAS, CANIVETES, FACAS RAMBO, EMBORNAL E CHAPEUS MEXICANOS. 

      1. O que os tucanos

        Fizeram em 8 anos para as forças armadas que comprar um porta aviões caindo aos pedaços (São Paulo ex Foch franês), tentar entregar a base de lançamento de foguetes de Alcântara aos Americanos de graça e entregar a Amazônia aos gringos atravês do controvertido e escandaloso SIVAM, quando compraram os radares dos Americanos Raytheon por corrupção em vez dos franceses Thonson, cujos códigos fontes estão nas mãos americanas e todas as informações obtidas por georeferenciamento são lidas por eles antes de nós?  Os gringos sabem mais das riquesas amazônicas que o Brasil! Há, sim, tem o controvertido acordo assinado por FHC para receber o socorro do FMI sobre as pesquisas nucleares pelo Brasil. 

        1. De acordo, eu fiz o

          De acordo, eu fiz o contraponto a um comentario que dizia que se fossem os tucanos compraram os caças americanos,

          tipo da bobagem inutil para se escrever. Como não comprarm para que supor que se fossem eles compraram isso ou aquilo?

      2. Porque os tucanos queriam

        Porque os tucanos queriam transformar nossas Forças Armadas em polícia na guerra contra as drogas. É por esta razão que, apesar de uma parte dos militares não simpatizar com os governos do PT, ela se lembra muito bem que as demais opções na mesa da política, são bem piores, são entreguistas! Por isso que as tentativas de golpe que tentam construir vem mais da imprensa entreguista e da judicialização da política.

    1. Seriam 15 bi de compras via
      Seriam 15 bi de compras via ALCA, junto con outros bilhões em entregas ou doações, via Teoria da Dependência.

      E de quebra teriamos um novo Mangabeira a beijar a mão do Obama (eu chutaria o Alvaro Dias).

  6. Trilhe o seu caminho.

    Qualquer uma das 3 opçoes que estavam postas na mesa teria pontos positivos e pontos negativos. Teria apoiadores e detratores. A escolha que foi feita demonstra que o interesse brasileiro não é o de apenas se alinhar a outra potência, ficando em sua órbita. Demonstra a escolha do caminho que oferecia maior independência tecnológica e política entre as opções postas. A que possibilita o maior desenvolvimento nacional, e o menor custo.

    Pode até não ser a de maior poderio militar, uma vez que se considerados individualmente, é o avião com menores capacidades, se consideradas apenas em termos absolutos.

    Mas por outro lado, são equipamentos que não servem pra nada se tiverem que ser usados individualmente. No final quem ganha é quem tem mais recursos militares no total, tecnologia mais avançada, doutrina mais desenvolvida e pessoal mais capacitado, motivado e persistente.

    O Brasil escolheu qual caminho quer seguir. Erro histórico somente ocorrerá se o país não conseguir trilhar este caminho.

  7. O Brasil procura chegar ao seu caça de 5ª geração com dominio d

    O Brasil  procura chegar ao seu caça de 5ª geração com dominio da tecnologia, então a melhor escolha é o Gripen.

    Essa é a  aposta mais lógica. 

    “Nos níveis de produção atuais, o Super Hornet sairia de linha em 2016, e os F-15 dois anos depois. A Boeing e seus fornecedores vinham contando com acordos militares no exterior para ampliar a vida dos dois aviões, mas as pressões orçamentárias estão atrasando os fechamentos de contrato em alguns mercados cruciais, além de reduzir compras nos Estados Unidos.” http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE9BK00R20131221

    1. Gripen 5ª Geração?

      Caro Assis Ribeiro o caça Gripen e o seu sucessor NG (New Generation) não são de 5ª geração. Inclusive no discurso do Ministro Amorin de aceitação da proposta da Suécia, ele falou que está aberto a discução sobre a participação de desenvolvimento do caça de 5ª geração. A única proposta que o Brasil recebeu até agora neste sentido foi do Sukoi SU-50 ou PAK-FA. Acredito que depois de aceitar este projeto da Suécia deveríamos entrar neste também.

  8. Substitiuções

     Para ficar bom, seria necessário substituir as partes do Gripen fabricadas por outros países que não Brasil e Suécia.

    O principal é a turbina.  Já existem fábricas brasileiras que fazem turbinas, mas ainda não foram testadas em aviões, ou foram feitas para serem usadas em drones….

    Se o Brasil quiser ser o ¨fornecedor dos emergentes¨ como sugeriu o Nassif, terá que fazer suas próprias turbinas.

    para que não aconteça de novo o que aconteceu quando o Brasil queria vender Supertucanos para a Venezuela.

     

    O governo pode financiar o desenvolvimento de uma nova turbina para o Gripen, e a empresa teria comprador para elas, o próprio governo.

    E ficaríamos livres do controle dos EUA.

    1. Porque será que tão poucos

      Porque será que tão poucos paises fabricam turbinas de jatos? Não será por uma questão de escala? Para a engenharia, prototipos, testes de uma turbina será precisa amortizar os investimentos em 1.000 turbinas para mais, como o Brasil vão construir turbinas para seus aviões e mais alguns paises como (se comprarem) Venezuela ou Bolivia?

      Não será porisso que a Suecia, pais de alta tecnologia, não faz turbinas?

      Nestas questões um pouco de realismo faz bem.

      1. ?

         De onde saiu esse número de 1.000 turbinas?

         

         Se é tão difícil assim, proque fábricas no Brasil tem projetos de turbinas? Gostam de  queimar dinheiro?

        1. E se tem projetos porque não

          E se tem projetos porque não fazem ? Há mercado?

          Fazer moinhos para captar energia eolica parece muito mais facil mas a grande fornecedora do Brasil é a GE americana, porque o Brasil não faz pelo menos as maquinas eolicas para seu uso, se extamos numa grande expansão de energia eolica no Pais?

          1. Simples

            porque não existem restrições para a venda de turbinas geradoras de energia, ;por parte dos países produtores destas turbinas, como existem para turbinas a jato.

             países que vendem turbinas a jato podem impedir uma venda de aviões com essas turbinas para países que consideram ¨não amigáveis¨.

          2. Isso é muito raro, todo mundo

            Isso é muito raro, todo mundo quer vender, paises com restrições são os “rogue states” como Irá (já está saindo dessa situação), Siria, Venezuela, (que tem um governo considerado maluco), Cuba, não chega a meia duzia, os outros podem comprar de quem quiser, o mesmo acontece com venda de uma pistola, um tipo com ficha ruim não consegue comprar.

          3. PS

             TURBINA é uma denominação comum de vários equipamentos.

             

            O que uma turbina eólico e uma turbina aeronáutica tem em comum são pás ou palhetas presas a um rotor.

            todo o resto é diferente.

          4. Plenamento de acordo. O que

            Plenamento de acordo. O que estou dizendo é que mesmo turbinas eolicas sendo bem mais simples que turbinas de avião, o Brasil ainda importa essas turbinas, embora já existam fabricas aqui, como a da IMPSA (Industria Metalurgica Pescarmona, empresa argentina) mas o mercado prime prefere as turbinas GE, que são as mais caras, as chinesas são as mais baratas.

        2. Projeto?
          Projetar no papel e facil. O absurdo de caro sao as contrucoes de protótipos, os testes de validação e homologação, a linha produtiva, o desenvolvimento de fornecedores.

          Para amortizar isso tudo e necessário não apenas ter uma considerável cartela de clientes, mas ainda ter contratado um grande volume de produção e fornecimento de tais turbinas.

      2. O importante em turbinas são os materiais

        Desde a invenção das turbinas a jato quase todo o progresso tem decorrido de materiais capazes de aguentar temperaturas mais elevadas. Esses materiais são ligas metálicas cuja composição é segredo de sete chaves. Em decorrência de Segunda lei da Termodinâmica, a eficiência de uma turbina cresce linearmente com a temperatura a que o gás é aquecido.

        A fraqueza da Embraer, excelente no projeto de aeronaves de menor porte, é não deter quase nenhuma tecnologia dos materiais que ela usa. A Embraer não é capaz sequer de fabricar as tintas para as suas aeronaves, ou  isolamento elétrico para sua fiação elétrica. Tecnologia no Brasil é coisa muito incipiente, o resultado de o país nunca ter formulado uma política industrial com foco no desenvolvimento tecnológico. Isso é muito grave. A Suécia nunca vai sofrer bloqueios tecnológicos dos americanos, pois é um país pequeno que nunca será um rival. Já o bloqueio tecnológico dos americanos ao Brasil vai se tornando cada vez mais amplo. Na verdade, os EUA impedem até mesmo que Japão,Inglaterra e Alemanha vendam alguns tipos de materias ao Brasil, para dificultar a engenharia reversa. Será que a Suécia não ficará também impedida de passar tecnologia ao Brasil?

        1. A composição da liga em si,

          A composição da liga em si, não deve ser nenhum segredo. O análise de metais é bastante simples com equipamentos que custam US$ 100 a 200 mil. O segredo devem ser as condições de solidificação e tratamentos térmicos que quase não deixam rastros no material. Na área nuclear, que conheço razoavelmente bem, fazer as pastilhas de óxido de uránio (UO2) não é segredo nenhum. O problema está na fabricação dos tubos de zircaloy (liga de zirconio) e nos vários processos de recozimento em alto vácuo 10-6 a 10-7 mm de Hg, para impedir o hidrogênio insterticial nos cristais da liga de zircônio. Os tubos de zircaloy devem aguentar gradientes altíssimos de temperatura (de várias centenas de graus) e trabalhar com pressões mecânicas consideráveis. Os EUA detêm segredos industriais em várias partes chaves dos processos de fabricação na área militar e nuclear que impedem ou dificultam o desenvolvimento em países que não estão 100% alineados com eles (basicamente GB, Israel e Canadá).

    2. A turbina brasileira existe,

      A turbina brasileira existe, más além de ainda não ser certificada e nunca ter sido utlizada sequer em teco-teco, ela possui uma potencia máxima de somente 5Kn, ainda tem muuuuiiito chão pela frente até ser capaz de equipar um caça supersônico de alta performance…

      Para se ter uma ideia, a turbina da General Eletric, que o Gripen NG utilizará, possui 98 Kn de potencia máxima.

      Quem já andou nos dois carros, sabe a diferença entre um carro 1.0 e um 2.0…Agora, coloca isto em termos de diferença entre um  carro 0,1 (inexistente)  e outro  2.0 zero.

      Esta é + ou – a diferença entre a atual turbina brasileira  e a que será utilizada no Gripen NG…

  9. SAAB versus EMBRAER

    Talvez poucos se lembrem, mas nos anos 1980 a Saab associada à Fairchild americana, desenvolveu o Saab-Fairchild 340, avião para 34 passageiros, concorrente direto do Brasília da Embraer. Houve uma guerra entre os dois modelos no mercado e o 340 levou a melhor, vendendo mais de 100 unidades que o Brasília. Posteriormente, a Fairchild retirou-se do programa e a Saab passou a construir o avião sozinha. Hoje, parece que se unirão com o Grippen. Um amigo que trabalhou na Embraer na época do desenvolvimento do Brasília me contou que é certo que a Saab espionou a Embraer e copiou algumas soluções de projeto desenvolvidas para o Brasília. Quem te viu, quem te vê.

    1. As aeronaves em questão foram

      As aeronaves em questão foram lançadas no mesmo ano, 1983. 

      A Saab hoje em dia não mais participa do mercado de aviação civil, concentrando-se na área militar.  Já existe ampla colaboração e comércio entre as duas empresas, inclusive tendo a Saab sido contratada pela Embraer poucos meses atrás para atualizar os sistemas Erieye AEW & C ((Airborne Early Warning and Control), instalados nos jatos Embraer 145, os E-99, da Força Aérea Brasileira.

      A atualização dos E-99 da Força Aérea Brasileira está prevista para ser entregue entre 2014 e 2017.

      O principal sensor do EMB-145 AEW&C constitui-se no também sueco radar multimissão Ericsson PS-890 Erieye, de antena plana, do tipo varredura eletrônica ativa, caracterizado por não depender do movimento giratório de 360 graus da antena de busca, comum em outros radares de vigilância aerotransportados.

      Os E-99 da FAB fazem o controle do espaço aéreo e da vigilância das fronteiras brasileiras; e sua modernização trará um aumento substancial na capacidade operacional de todo o sistema de monitoramento e controle de alvos aéreos e marítimos.

           

      Embraer EMB 145 da Força Aérea Mexicana     Antena do Radar Ericsson PS-890 instalada num E 99 da FAB

  10. Tucanos e AMXs

    “Quando o Brasil adquiriu os Tucanos, coube à Embraer a assimilação da tecnologia, que lhe foi de plena valia no desenvolvimento posterior dos seus aviões comerciais. Tornou-se um player internacional e um fabricante de aviões de treinamento militar”

    Nassif, creio que há uma confusão aqui: os Embraer EMB-312 (Tucanos) são pequenos turboélices de treinamento militar que foram desenvolvidos pela Embraer com projeto próprio e tiveram sucesso comercial na exportação para diversos países – entre eles a França e, numa versão aperfeiçoada (Short Tucano), a RAF britânica. Desse Tucano original derivou o Embraer EMB-314 (Super Tucano), avião turboélice de ataque leve, maior sucesso do fabricante até o momento no setor de aviação militar.

    O projeto caro e controverso foi o do AMX – parceria com os italianos como o Ulisses já explicou em seu comentário – um pequeno jato subsônico de ataque que, embora equipe ainda hoje as forças aéreas do Brasil e da Itália, nunca ganhou um contrato de exportação. Mas foi o AMX primeiro avião a jato em que a Embraer participou do desenvolvimento, já que os treinadores  Xavante (EMB-326) comprados pela FAB nos anos 1970 eram um projeto pronto da Aermacchi, inteiramente italiano, que foi apenas montado no Brasil sob licença

    O AMX foi fundamental para dar à Embraer a tecnologia de desenvolvimento de aviões a jato com desempenho na faixa do alto subsônico. Aliado à experiência com os turboélices de passageiros Bandeirantes (EMB-110), Xingu (EMB-121) e Brasília (EMB-120) permitiu à empresa desenvolver a família de jatos regionais ERJ-145/140/135, primeiro grande sucesso comercial do fabricante brasileiro no mercado da aviação regional, com mais de 900 aeronaves comercializadas.

    A parceria com os suecos no Gripen NG é uma oportunidade de repetir esse desenvolvimento compartilhado, com boas possibilidades ganhos de tecnologia para a Embraer e outras empresas nacionais na produção de jatos supersônicos de alto desempenho e de aviônicos de combate de última geração. Obviamente, há o risco de que os Gripen acabem custando mais caro do que a compra dos F-18 prontos e acabados, mas este não será um dinheiro desperdiçado.

    Como comparação, os Mirage III – comprados novos em folha da França no início dos anos 1970 – eram jatos de caça já extensivamente comprovados em combate e deram à FAB um ganho imediato em capacidade de dissuação, que (felizmente) nunca precisou ser usada. Custaram ao País uma pequena fortuna em aquisição e, especialmente, custos de operação. Ficaram mais de 30 anos na ativa, dos quais os últimos 20 como brinquedos voadores quase inofensivos e obsoletos. Algumas unidades foram “aposentadas por idade” em excelente estado de operação em função do baixo número de horas voadas. E os Mirage agregaram quase nada ao parque tecnológico aeroespacial brasileiro.

    Compara-se a opção brasileira com a escolha da Índia, um país que vive há décadas em pé-de-guerra com o vizinho Paquistão, tem uma relação intranquila com a China e possui uma Força Aérea guerreira e muito maior que a brasileira. Ao contrário de nós, os hindus precisam de capacidade imediata de dissuação e combate. Para o Brasil, há muitas vantagens em ser uma nação pacífica e sem vizinhos belicosos. Não há porque não nos aproveitarmos disso.

    1. O projeto do AMX dançou no

      O projeto do AMX dançou no Brasil porque a primeira privadoação do governo Collor foi a da fábrica de turbinas para o próprio. Adivinhe qual raposa tomou conta do galinheiro? Resp: a General Electric…

  11. Aprender a fazer fazendo

    Nassif,

     

    sou professor universitário da área de humanas. Digo isso para evidenciar minha ignorância no tema discutido. Contudo, como professor, sei que aprender a fazer fazendo é o melhor método para a assimilação do conhecimento. Se o Gripen proporcionarão isso aos expertos brasileiros, não seremos um orbital de uma potência militar, mas teremos independência tecnológica e geopolítica para tomar nossas decisões de maneira mais soberana.

     

    Parece plausível o argumento sobre a competividade comercial do Gripen em relação aos outros modelos mais pesados. Se o BR puder se tornar um player comercial com a exportação desse modelo para países em desenvolvimento, a estratégia parece bem interessante. Ou alguém duvida que os russos, franceses e americanos não iriam resguardar seus mercados se seus produtos fossem escolhidos.

     

    Parece que o BR está se confirmando como uma potência intermediária nesse novo mundo multipolar. Se os Gripen permitirem à Embraer e outras empresas brasileiras competirem em um nicho de caças intermediárias, vendendo à países da AL e lusófonos da África e Ásia, será ótimo.

     

    Espero que isso seja resguardado no contrato.

    1. “…sei que aprender a fazer

      “…sei que aprender a fazer fazendo é o melhor método para a assimilação do conhecimento…” É esta a maior crítica ao projeto. Se nós vamos aprender fazendo, para que pagar 4,5 bilhões?

  12. O pouco que o Brasil tem de

    O pouco que o Brasil tem de industria bélica foi INTEIRAMENTE desenvolvido nos governos militares com a Embraer, Engesa, Avibras, etc. Aliás hoje temos menos do que em 1980, quando produziamos tanques médios que eram muito exportados.

    1. Há um bom livro sobre o que

      Há um bom livro sobre o que foi a indústria bélica brasileira: “Rede de Intigas” do jornalista Roberto Lopes (que, aliás, também publicou um excelente livro sobre o “poderio” submarino argentino na Guerra das Falklands). Penso que ele procura defender a opinião de que esse poderio todo foi, em grande parte um mito. De qualquer forma, no Brasil nunca foi produzido nenhum tanque, nem leve nem pesado. E sim carros blindados. (Sobre o assunto, carros blindados, há um excelente livro do historiador pernambucano Frederico Pernambucano de Melo: “A tragédia dos blindados”: durante a revolta de 1930, o governo comprou uns carros tão blindados quanto uma lata de doce. Na primeira réfrega os ocupantes do tal carro foram trucidados). 

    2. Realmente um dado muito

      Realmente um dado muito surpreendente esse, que os governos militares promoveram a indústria bélica. Quem diria!!! Justo eles.

      Que eu saiba a ENGESA foi à falência por causa de um calote de US$ 200 milhões do Iraque e do fracasso de vendas dos tanques pesados Osório, onde a Engesa investiu todas as suas reservas.

      A Embraer, Avibrás e Imbel não parecem estar indo tão mal assim.

       

      1. A ENGESA, como qualquer

        A ENGESA, como qualquer industria bélica em qualquer Pais, só sobrevive com apoio governamental através de encomendas, financiamentos, verbas para pesquisa, é assim no mundo inteiro. Quando se encerraram os governos militares acabou todo apoio.  Calote do Iraque, pode ser, não sei se foi esse o motivo mas normalmente vendas de material bélico tem garantia do Governo do pais exportador, nenhuma empresa corre esse risco, é uma venda politica, que envolve sempre relações Governo a Governo.

        A EMBRAER nasceu no Governo militar, foi privatizada e deslanchou com venda de jatos regionais, seu mercado é muito mais civil que militar. A IMBEL pertence ao Ministerio da Defesa, é estatal, está como sempre esteve, fabrica munição e armas leves, os fuzis baseados no modelo FN, tb pistolas. a MECATRON foi vendida ao grupo Odebrecht Defesa deve agora ter forte apoio para crescer, a AVIBRAS esteve em recuperação judicial e já está em situação normal, mas nasceu no Governo militar.

        1. “A EMBRAER nasceu no Governo

          “A EMBRAER nasceu no Governo militar, foi privatizada e deslanchou com venda de jatos regionais, seu mercado é muito mais civil que militar.”

          A ENGESA também produziu veículos civis até tratores:

          Jipe ENGESA

          trator ENGESA

          Caminhão ENGESA

           

      2. Pois e, o Osório foi um
        Pois e, o Osório foi um verdadeiro elefante branco, uma aventura sem planejamento, onde se imaginava ser mamao com mel competir com grandes tubarões .

    3. Calma Motta

      Os militares ficaram 20 anos no poder! O PT só tem 11. Mas estamos voltando. A Embraer, a Helibras, Mectron, Iveco, Avibras, submarino nuclear, industria naval e muitas outras de armamentos e eletrônicas como radares e ECM estão aí crescendo no governo PT.

      Olha só

      http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/iveco-abre-1a-fabrica-de-blindados-militares-no-brasil-2?page=2

      Iveco abre 1ª fábrica de blindados militares no Brasil

      A fábrica, construída em Sete Lagoas (MG) onde a Iveco já produz caminhões, foi inaugurada com capacidade para cerca de 120 veículos por ano

       inShare5 

      Divulgação

       

      Iveco VBTP-MR Guarani

       

      A unidade produz o blindado Guarani, desenvolvido em parceria com o Exército do Brasil

       

      São Paulo – A Iveco inaugurou nesta quinta-feira a primeira fábrica de veículos blindados militares sobre rodas do país, de olho em esforços do governo para incentivar uma retomada da indústria bélica nacional, que passou por forte declínio no final dos anos de 1980.

      Leia Mais

      27/12/2013 | Daimler diz que deve atingir meta de venda de caminhões26/12/2013 | Exército apoia vítimas das chuvas no Espírito Santo26/12/2013 | Exército envia 170 soldados para ajudar no ES26/12/2013 | 6 soldados do Chade são mortos na República Centro-Africana

      A fábrica, construída no complexo industrial da Iveco em Sete Lagoas (MG) onde a italiana já produz caminhões, foi inaugurada com capacidade para cerca de 120 veículos por ano, que poderá ser ampliada para 200 unidades anuais se a companhia conseguir fechar novos contratos com forças militares de outros países.

      A unidade produz o blindado Guarani, desenvolvido em parceria com o Exército do Brasil. O veículo de seis rodas substituirá o Urutu, modelo também de seis rodas que era fabricado pela brasileira Engesa antes do colapso da companhia em 1993.

      A Iveco, unidade da Fiat Industrial, atualmente está em negociações avançadas para a venda de lote de 14 Guaranis para o Exército da Argentina. O fechamento dos contratos depende da adoção em definitivo do veículo pelo exército brasileiro, algo que deve ocorrer entre setembro e outubro.

      “O Exército argentino está pronto para fechar o negócio”, disse o diretor geral da divisão de veículos especiais para América Latina da Fiat Industrial, Paolo Del Noce. “O valor será o mesmo do acertado no Brasil, cada veículo tem preço de 2,6 milhões de reais”, acrescentou.

      Segundo ele, a fábrica da Iveco em Sete Lagoas é a única da Iveco a produzir blindados militares de seis rodas no mundo e a intenção da companhia é tornar a unidade um polo exportador.

      Além da Argentina, a Iveco também está conversando com governos do Chile e Colômbia e na África com Senegal e Angola.

      “Angola e Senegal mostraram interesse e acho que vamos fazer novos encontros com eles, creio que ainda neste ano”, disse o executivo.

      A construção da fábrica, em que a Iveco investiu 55 milhões de reais, foi possível depois que a empresa acertou uma parceria com o Exército brasileiro em 2007 que culminou com pedido de 100 unidades anuais do Guarani com entregas previstas para os próximos 20 anos, num dos maiores contratos já obtidos pela Iveco no segmento militar. Um primeiro lote de 86 unidades deve ser entregue até março de 2014.

      “Todos os países da América Latina estão se equipando e modernizando como o Brasil está fazendo (…) Uma potência econômica e industrial como o Brasil é claro que não quer ter momentos de confronto com outros países, mas tem que se preparar para se proteger. Além disso, tem também eventuais necessidades em operações de paz”, disse o executivo.

      Além do Guarani, a Iveco avalia possibilidade de começar a produzir também o caminhão militar Trakker e o jipe militar LMV em Sete Lagoas. Segundo Noce, o LMV e o Trakker estão sendo testados pelo Exército brasileiro no Rio de Janeiro.

      “São dois veículos que consideramos interessantes para o Exército brasileiro e para a América Latina também (…) Se os testes forem bem sucedidos vamos ver se há possibilidade de vender e, nesse caso, vamos produzir aqui”, afirmou.

       

    4. Calma Motta

      Os militares ficaram 20 anos no poder! O PT só tem 11. Mas estamos voltando. A Embraer, a Helibras, Mectron, Iveco, Avibras, submarino nuclear, industria naval e muitas outras de armamentos e eletrônicas como radares e ECM estão aí crescendo no governo PT.

      Olha só

      http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/iveco-abre-1a-fabrica-de-blindados-militares-no-brasil-2?page=2

      Iveco abre 1ª fábrica de blindados militares no Brasil

      A fábrica, construída em Sete Lagoas (MG) onde a Iveco já produz caminhões, foi inaugurada com capacidade para cerca de 120 veículos por ano

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      Divulgação

       

      Iveco VBTP-MR Guarani

       

      A unidade produz o blindado Guarani, desenvolvido em parceria com o Exército do Brasil

       

      São Paulo – A Iveco inaugurou nesta quinta-feira a primeira fábrica de veículos blindados militares sobre rodas do país, de olho em esforços do governo para incentivar uma retomada da indústria bélica nacional, que passou por forte declínio no final dos anos de 1980.

      Leia Mais

      27/12/2013 | Daimler diz que deve atingir meta de venda de caminhões26/12/2013 | Exército apoia vítimas das chuvas no Espírito Santo26/12/2013 | Exército envia 170 soldados para ajudar no ES26/12/2013 | 6 soldados do Chade são mortos na República Centro-Africana

      A fábrica, construída no complexo industrial da Iveco em Sete Lagoas (MG) onde a italiana já produz caminhões, foi inaugurada com capacidade para cerca de 120 veículos por ano, que poderá ser ampliada para 200 unidades anuais se a companhia conseguir fechar novos contratos com forças militares de outros países.

      A unidade produz o blindado Guarani, desenvolvido em parceria com o Exército do Brasil. O veículo de seis rodas substituirá o Urutu, modelo também de seis rodas que era fabricado pela brasileira Engesa antes do colapso da companhia em 1993.

      A Iveco, unidade da Fiat Industrial, atualmente está em negociações avançadas para a venda de lote de 14 Guaranis para o Exército da Argentina. O fechamento dos contratos depende da adoção em definitivo do veículo pelo exército brasileiro, algo que deve ocorrer entre setembro e outubro.

      “O Exército argentino está pronto para fechar o negócio”, disse o diretor geral da divisão de veículos especiais para América Latina da Fiat Industrial, Paolo Del Noce. “O valor será o mesmo do acertado no Brasil, cada veículo tem preço de 2,6 milhões de reais”, acrescentou.

      Segundo ele, a fábrica da Iveco em Sete Lagoas é a única da Iveco a produzir blindados militares de seis rodas no mundo e a intenção da companhia é tornar a unidade um polo exportador.

      Além da Argentina, a Iveco também está conversando com governos do Chile e Colômbia e na África com Senegal e Angola.

      “Angola e Senegal mostraram interesse e acho que vamos fazer novos encontros com eles, creio que ainda neste ano”, disse o executivo.

      A construção da fábrica, em que a Iveco investiu 55 milhões de reais, foi possível depois que a empresa acertou uma parceria com o Exército brasileiro em 2007 que culminou com pedido de 100 unidades anuais do Guarani com entregas previstas para os próximos 20 anos, num dos maiores contratos já obtidos pela Iveco no segmento militar. Um primeiro lote de 86 unidades deve ser entregue até março de 2014.

      “Todos os países da América Latina estão se equipando e modernizando como o Brasil está fazendo (…) Uma potência econômica e industrial como o Brasil é claro que não quer ter momentos de confronto com outros países, mas tem que se preparar para se proteger. Além disso, tem também eventuais necessidades em operações de paz”, disse o executivo.

      Além do Guarani, a Iveco avalia possibilidade de começar a produzir também o caminhão militar Trakker e o jipe militar LMV em Sete Lagoas. Segundo Noce, o LMV e o Trakker estão sendo testados pelo Exército brasileiro no Rio de Janeiro.

      “São dois veículos que consideramos interessantes para o Exército brasileiro e para a América Latina também (…) Se os testes forem bem sucedidos vamos ver se há possibilidade de vender e, nesse caso, vamos produzir aqui”, afirmou.

       

    5. Para guerrear com o Brasil

       e tem os que estão em combate contra brasileiros ainda hoje, o ITA é anterior ao regime mórbido e quem buscar sua genealogia vai parar no nacionalismo de vargas.

  13. …………….   td q li

    …………….   td q li ate agora sobre esse assunto eh especulaçao.  nao temos acesso a minuta do contrato a ser detalhado em 2014.

    mas uma coisa eh certa: o tempo gasto para a tomada de decisao foi mais do q o suficiente para o país ter iniciado os trabalhos de desenvolvimento do modelo – junto com financiamentos de inovaçao e tecnologia, q hoje abundam.

    faltou Brasilidade  mais uma vez  …  FHC, Lula. e Dilma.

     

    e outro detalhe: a SAAB fechou a fabrica de automoveis pelas maos da GM ha dois anos.  seerah q vao cumprir o tratado.

    1. Mitsubishi
      Então os carros da Mitsubishi não são de confiança devido ao final da comercialização das TVs em cores com garantia até a próxima Copa do Mundo?

  14. Aí veio o Lula e pimba!

    Pois é Motta Araujo,”em 1980, “quando produziamos tanques médios que eram muito exportados”. Mais aí veio o collor, o FHC, enfim… os anos de 1990 foram perdidos… vivíamos com o pires na mão, medigando, implorando empréstimos aviltantes ao FMI, e para conseguirmos esses empréstimos teriamos que aumentar as contas de luz, água, telefones, combustíveis em geral. Era uma maravilha, para os credores. Aí veio o Lula e pimba! pagou o que devia ao FMI e mais, emprestou dinheiro e mais começou a recuperaçnao da industria naval brasileira que afundara com FHC. E mais investiu para tornar o pre-sal uma realidade e mais, criou universidades, escolar técnicas, e mais iniciou a recupeação do salário mínimo, e mais ampliou os investimentos em programas sociais, e mais criou e executou o luz para todos que trouxe para o consumo milhões de brasileiro que viviam na escuridão e esquecidos, esse pessoal passou a comrar eletros domésticos o que fez com a indústria crescesse, enfim as coisas melhoram e quem nnao quiser ver que continue no escuro do apagão, criado pelo apagado FHC e sua turma midiática.

  15. Voando alto?

    Não sejamos injustos… o Gripen ainda vai chegar, enquanto o pessoal do PSDB já anda treinando nos
    helicópteros. Podem perguntar aos Perrelas e aos amigos mais próximos dele.

    E se não tivessem dado um susto no editor da Veja, o Carinhos Chuá Chuá, nós já saberíamos todos os detalhes da compra desses caças e por falar nisso, por onde anda o Policarpo Júnior?

  16. Nassif:
      Tenho uma dúvida e

    Nassif:

      Tenho uma dúvida e gostaria que me esclarece-se, se possível: Sendo a turbina um produdo MADE IN USA, como ficaria o Brasil quando resolver exportar estes aviões?

    1. Segundo me consta a Petrobrás

      Segundo me consta a Petrobrás tem grande número dessas turbinas, usadas para a produção de energia em plataformas de petróleo e outras instalações. Não parece ser um item estratégico sensível. Outros componentes, principalmente relacionados com a aviônica, também produzidos nos EUA, são mais sensíveis em relação ao aspecto estratégico.

      Parece-me que os contratos efetuados entre a Saab e os fornecedores americanos são menos restritivos em relação ao uso dos componentes que os efetuados no passado com nações latinoamericanas com governos que não honravam a soberania de seus países (FHC, estou olhando para você agora). Mas não deixa de ser um dos pontos a serem esclarecidos em relação a essa aquisição.

      1. Turbinas para mover geradores

        Turbinas para mover geradores são bem diferentes de turbinas para avião , o principio pode ser tão parecido como um satelite é parecido com um balão mas o motor de jato vai ter que funcionar a 10 km de altura a 55º negativos

        e sem risco de pane, isso faz a diferença.

        1. As turbinas aeronáuticas são

          As turbinas aeronáuticas são usadas como fonte de energia em diversas situações: plataformas de petróleo, navios e até na cogeração de energia na rede elétrica comum. São as chamadas turbinas aeroderivadas porque basicamente pega-se uma turbina aeronáutica e adapta-se a mesma para gerar energia em vez de propulsionar uma aeronave, mas trata-se essencialmente da mesma turbina usada em aviões. A vantagem é que as turbinas aeronáuticas tem a melhor relação peso/potência.

          GE planeja fabricar no Brasil as turbinas aeroderivadas usadas em plataformas petrolíferas

          http://diariodopresal.wordpress.com/2011/04/29/ge-planeja-fabricar-no-brasil-as-turbinas-aeroderivadas-usadas-em-plataformas-petroliferas/

          Esta é a turbina da Petrobras, em um gabinete metálico

           

          Localização da turbina no Grippen NG

           

          GE e Petrobras fecham contrato de US$ 500 mi

          http://www.geimprensabrasil.com/ge-e-petrobras-fecham-contrato-de-us-500-mi

           

          E se os americanos bronquearem, há a possibilidade de substituir a turbina:

           

          Sobre a possibilidade de troca da turbina do Gripen para a Eurojet EJ200

          http://www.aereo.jor.br/2010/07/07/sobre-a-possibilidade-de-troca-da-turbina-do-gripen-para-a-eurojet-ej200/

      2. Há diferenças …
        Turbinas para geração de energia sao diferentes de turbinas para aviação, embora o princípio de funcionamento seja o mesmo.

    2. O avião está no papel, nem

      O avião está no papel, nem foi fabricado, as primeiras entregas estão programadas para 2018 e o distinto já está pensando em exportar?  Para quem? O Gripen foi projetado com turbinas GE, para mudar o fabricante tem que mudar o projeto.

  17. PARA ENTENDER AS COMPRAS DOS GRIPEN OS AVIÕES DE DEFESA.

    Em 1980, “quando produziamos tanques médios que eram muito exportados”. Mais aí veio o collor, o FHC, enfim… os anos de 1990 foram perdidos… vivíamos com o pires na mão, medigando, implorando empréstimos aviltantes ao FMI, e para conseguirmos esses empréstimos teriamos que aumentar as contas de luz, água, telefones, combustíveis em geral. Era uma maravilha, para os credores. Aí veio o Lula e pimba! pagou o que devia ao FMI e mais, emprestou dinheiro e mais começou a recuperaçnao da industria naval brasileira que afundara com FHC. E mais investiu para tornar o pre-sal uma realidade e mais, criou universidades, escolar técnicas, e mais iniciou a recupeação do salário mínimo, e mais ampliou os investimentos em programas sociais, e mais criou e executou o luz para todos que trouxe para o consumo milhões de brasileiro que viviam na escuridão e esquecidos, esse pessoal passou a comrar eletros domésticos o que fez com a indústria crescesse, enfim as coisas melhoram e quem nnao quiser ver que continue no escuro do apagão, criado pelo apagado FHC e sua turma midiática.

      1. O que tem de delírio no comentário dele?

        Bem razoavel os comentários dele sim. Ou os governos Sarney, Collor e FHC não foram desastres que quebraram o país? Claro que sem eximir os milatares da culpa também, já que eles que endividaram o país!

        1. O Brasil não quebrou com FHC,

          O Brasil não quebrou com FHC, sacar linha de credito no FMI é um direito do Pais-membro, há regras para isso e muitos paises usaram essa linha de credito na mesma época sem que fossem considerados quebrados, o Brasil durante o Governo FHC executou um ultra bem sucedido Plano de Reforma Monetaria, recebendo os maiores elogios do Fundo,

          ninguem “”mendigou”” nada, sacar no FMI dentro dos limites da cota de cada Pais é um direito, não tem mendicancia.

          É por esse tipo de retorica vulgar que eu disse que não dá para comentar.

          1. Utilizar o cheque especial ou
            Utilizar o cheque especial ou aqueles empréstimos consignados também era direito de cada um da legião de endividados que temos no país. As dividas galopantes? Ora, são meros detalhes.

            Argumentos pueris a parte, o Brasil hoje e CREDOR do FMI. Ser credor e muito melhor do que devedor.

          2. Hei, mister… empresta um dólar?

            Quebrou o país duas vezes. Mas não mendigou jamais! Pediu emprestado. E foi tudo “dentro das cota de cada país”.  

            E ainda recebeu “os maiores elogios do Fundo”.  Deve ter até placa comemorativa lá na sede do “Fundo”.

          3. Segundo o Livro “O principe da privataria”

            Na página 254, o Brasil não tinha recursos para pagar sua dívida interna mensal de 22 ou até 23 bilhões de dolares! No mês de outubro, vespera da reeleição de FHC vence uma dívida do tesouro de 47 bilhões de dólares e do banco central mais 8 bilhões! E todo mundo neste momento sabe. Estamos quebrados. Devia ser manchete de jornal, mas o PIG escondeu! Fazia 3 semanas que o governo tentava vender seus títulos para rolar esta dívida, mas os operadores do mercado não queriam mais saber de títulos do Brasil!

            Na página 256, sua excelência Robert Roubin, presidente do Brasil! Alarmado com a situação do Brasil, o FMI adverte que o Brasil está quebrado e que o rombo do setor público de 7% em abril é insustentável.

            Na página 258 o Brasil caia no precipício. O real despenca duas semanas depois da posse do segundo mandato de FHC. 

            Na página 260 o FMI dá um pacote recorde em todo o mundo de 41 bilhões de dolares ao Brasil. nenhum tusca fica aqui, Ficou na mão dos investidores que cairam fora do país. 

            Como então o país não quebrou?

             

        2. Masssss…o governo FHC tinha

          Masssss…o governo FHC tinha a ‘bomba atômica’, estava com o André Lara Resende, o guru da Blablarina.

          Já fomos bons em armamento.

          rárárá…

      2. Quem está delirando há muito

        Quem está delirando há muito tempo é a direita. As informações acima são de domínio público, saíram em publicações no mundo inteiro, foram objeto de centenas de comentários. A direita enlouqueceu de ódio e preconceito.

      3. O engraçado é que até a

        O engraçado é que até a direita dos sites de defesa está aplaudindo… Esse é um ponto que une os nacionalistas brasileiros, apenas aqueles que não dependem, de coisa alguma, do país em que vivem, se opõem. Há dúvidas técnicas e políticas, mas são críticas construtivas. De um modo geral Dilma conseguiu a quase unanimidade ao escolher o Grippen.

    1. Vamos acabar com alguns mitos

      Vamos acabar com alguns mitos sobre a industria de defesa?

      Mito 1: O Brasil foi um dos maiores exportadores de armas durante a década de 80, isso não é verdade, nem mesmo de veiculos blindados sobre rodas o Brasil foi, e NUNCA EXPORTAMOS nenhum tanque ( veículo sobre lagartas armado com canhão anti tanque de grosso calibre ) de projeto nacional, o Brasil conseguiu um quase inexperado mercado quando dispos para venda itens que aliavam tecnologia, facilidade de manutenção e preço, isso graças ao investimento em pesquisa realizado no inicio dos anos 70 para construção de itens para as forças armadas.

      Aliais é incrível que estejamos praticamente ignorando o que aconteceu naquela época, hoje boa parte da industria de defesa nacional é de subsidiárias de fabricantes estrangeiros, com alguns casos quase vergonhosos como da Helibras e agora da IVECO, estamos entregando o mercado a poucos fabricantes criando na prática uma reserva de mercado para os estrangeiros aqui.

      Mito 2: O Osório foi o ganhador de uma disputa contra os melhores tanques do mundo realizada na Arábia Saudita, na concorrencia existiam o AMX-40 francês ( um AMX-30 repaginado que nunca foi por ninguem ), uma das primeiras versões do Challenger inglê, o M1 americano ( a versão inicial do Abrams com canhão de 105 mm ) e também um T-72 russo foi usado como comparativo para os concorrêntes, no aspecto técnico houve um empate com o M1 americano, o Osório teria ganho em poder de fogo e mobilidade estratégica, perdeu em proteção blindada, mas o principal fator foi que não havia respaldo economico para um negocio de tamanha envergadura com a Arabia Saudita, o Iraque logo em seguida fez a bobagem da guerra e a Libia também entrou numa especie de bloqueio geral.

      Mas o principal efeito do Osório foi o quase abandono dos antigos clientes, principalmente dos blindados Urutu e Cascavel, eram clientes fieis mas sem orçamento para compra de itens caros como o Osório

  18. o mais importante disso, é a

    o mais importante disso, é a trasnferência de tecnologia de forma irrestrita, isto em alguns anos dará ao Brasil condições de produzir vários tipos de aviôes e sistemas aviônicos de maneira geral.

  19. Um festival de fantasias que

    Um festival de fantasias que não ficam de pé. Essa transação só fecha e terá sentido se for conduzida de forma séria e consequente. A politização ufanista e demagogica pode estragar todo o negocio, esse transação não pode ser usada

    no esquema  João Santana de propaganda de pamonha. . Já vai ser dificil receber e incorporar esse avião com alguma transferencia de tecnologia mas já está nascendo alguma politização sempre burra. Construir uma fabrica em São Bernardo?? Para fazer campanha para o Luiz marinho? Faça-me o favor.

    Porque São Bernardo? O que tem a ver? Para que construir fabrica, apenas para montar 36 aviões?  O logico é monta-los na EMBRAER, uma das grandes fabricas de avião do mundo hoje. Em São José dos Campos está a base PROFISSIONAL  da industria de aviação brasileira, isso não se improvisa, leva gerações para formar pessoal e cultura aeronautica, que não tem nada a ver com fabricação de automoveis. Mais ainda, em São José dos Campos há pistas para testes, para que construir em São Bernardo, sé é que isso seja possivel,  o que já existe em São José dos Campos?

    Para tudo dar certo em uma compra discutivel pela sua complexidade, qualquer intrumentalização desse projeto pela demagogia vai estraga-lo, como tantos projetos no Brasil. Todo cuidado é pouco com certos personagens que estão rondando essa transação para ver como se aproveitam disso para seus projetos pessoais.

    1. Amigo, penso que vc não está

      Amigo, penso que vc não está falando da montagem. O que vai ocorrer em SBC é a construção da parte da fuselagem do novo caça. A AKAER tem instalações lá em São Bernardo do Campo. É certo que a montagem final se dará pela Embraer (salvo melhor juizo), em SJC ou em outras instalações. Quem sabe Gavião Peixoto. Mas essa informação é estratégica, concorda? Então, o seu vendedor de pamonha do tal esquema João Santana está em outras bandas, não nesse projeto considerado primordial para a evolução tecnologica da nossa Defesa. Ninguém quer fazer disso projeto pessoal. Não sejamos tão inocentes assim

       

       

       

       

       

      1. Final assembly line

          Será em Gavião Peixoto, onde tem espaço aereo e pista,  onde fica a Embraer Segurança e Defesa, a avionica e integradores virão da AEL de Porto Alegre, quanto aos participantes do Consórcio T1 ( liderado pela Akaer, desde 2010 já construindo partes do Gripen), relativo a aeroestrutras criticas, ficará sediado onde já está – São Bernardo do Campo – e será ampliado, alem do que o “cérebro” da SAAB no Brasil fica em SBC (CISB).

           Quanto ao SENAI-Aerodefesa, já está sendo instalado em SJCampos.

            A estimativa referente a participações de empresas nacionais, como exibido nos varios road-shows, tanto da SAAB quanto da Boeing, é de mais de 200, que possivelmente serão coordenadas por uma “Empresa de Projeto Especifico”, como é o caso da AMAZUL dos submarinos.

  20. Este foi o avião que serviu

    Este foi o avião que serviu de base para o desenvolvimento “tucano” e “super-tucano” 

     

    (N-621) – Neiva T-25 “Universal”

       

    História

    Em 09/04/1966, o primeiro protótipo do N-621 realizava seu vôo inaugural, decolando da pista de São José dos Campos (SP) sob o comando do piloto de provas Brasílico Freire Neto. Destinado a ser o sucessor do legendário North American T-6 na FAB, o avião tinha o prefixo experimental PP-ZTW e suas linhas elegantes seguiam os cânones de design aeronáutico instituídos pelo genial projetista italiano Stelio Frati.
    Já nesse primeiro vôo, Brasílico classificava a aeronave como um puro-sangue. Sua história teve início de 1962, quando o Ministério da Aeronáutica, cujo orçamento modesto impedia a importação de treinadores Beech T-34 “Mentor” e Pilatus PC-2, contatou a Indústria Aeronáutica Neiva, então fabricante dos Paulistinha P-56 e Regente C-42 e L-42 em Botucatu (SP), para projetar e construir um monomotor de treinamento básico-avançado.
    Trabalhando num escritório-oficina de protótipos em S. J. dos Campos, um equipe liderada pelo experiente Joseph Kovacs criou assim o primeiro monomotor brasileiro de alto desempenho destinado a ser fabricado em série: o Neiva “Universal”, N-621 para o fabricante, T-25 para a Força Aérea Brasileira. Em dezembro de 1967, a Neiva ganhou o contrato para a fabricação de 150 “Universal”, em linha de montagem especificamente criada junto ao aeroporto de S.J. dos Campos.
    Em 07/04/71, era entregue à FAB o primeiro T-25, já bem diferenciado do PP-ZTW devido a modificações impostas pelos requisitos militares. No início de 1975, as 150 unidades já haviam sido produzidas: 140 foram incorporada à FAB, incluindo a versão armada T-25A, destinada a integrar os esquadrões de reconhecimento armado (EMRA), e outras 10 foram exportadas para o Chile. Outras 28 unidades foram posteriormente encomendadas pela FAB, tendo sido entregues até 1979. A Esquadrilha da Fumaça, desativada desde 1976, renasceu em 1980 com o “Universal” T-25.
    Nota: chegou a ser cogitada a participação brasileira no Campeonato Mundial de Acrobacia de 1975, utilizando um T-25 bastante aliviado de peso e tendo como piloto o saudoso Alberto Berteli. Período de utilização: 1968 até o presente

    Informações Técnicas

    Fabricante: Sociedade Construtora Aeronáutica Neiva – Brasil
    Emprego: Treinamento e Esquadrilha da Fumaça
    Características: Monoplano, asa baixa, monomotor, biplace lado a lado
    Motor: Lycoming 10-540K 1D5 de 300Hp, horizontal de 6 cilindros opostos e injeção direta
    Envergadura: 11,00 m
    Comprimento: 8,60 m
    Altura: 3,00 m
    Superfície alar: 17,20 m²
    Peso vazio: 1.150 Kg
    Peso máximo: 1.700 Kg
    Velocidade máxima: 275 Km/h
    Razão de subida: 320 m/min
    Teto: 5.000 m
    Alcance: 1.150 Km

    Imagens / Ilustrações**

    T-25T-25
    T-25C FAB 1850, Esquadrilha “Cometa Branco”, Academia da Força Aérea (1980-1983).

     

    SUPER-TUCANO

     

     

  21. Há uma imprecisão no texto. O

    Há uma imprecisão no texto. O único avião comprado pela Embraer foi o velho Xavante, projeto italiano da Aermacchi. Apesar de montado pela Embraer, acredito que não tenha havido transferência de tecnologia.
    O Tucano é um projeto 100% nacional.
    A capacitação tecnológica da Embraer veio com o projeto AMX, que não foi a compra de um projeto pronto, mas o desenvolvimento conjunto de um avião de ataque subsônico com a Aeritalia e a Aermacchi. Foi o AMX que permitiu à Embraer produzir aeronaves de médio porte a jato.

      1. E quem coordenou a integração

        E quem coordenou a integração do projeto foi o Ten.Brig. Nelson de Souza Taveira. Um honrado militar que se fez presente em todas as fases de desenvolvimento desse projeto. O AMX veio para preencher uma lacuna existente na Força Aérea e que possibilitou uma evolução tecnologica para a criação da série comercial recentemente chamada de E-Jet. 

  22. http://www.defense.gouv.fr/ac

    http://www.defense.gouv.fr/actualites/dossiers/l-espace-au-profit-des-operations-militaires/fiches-techniques/dga

    O MODELO DE EXPORTAÇÃO DE MATERIAL BELICO – A França tem o melhor sistema de exportação de material bélico

    pós 1945. Consiste numa organização, a Delegação Ministerial para o Armamento, que coordena todas as tarefas que levam à uma exportação, começando na diplomacia, depois no fabricante e nos meanismos de financiamento, tudo conduzido de forma centralizada nesse organismo, subordinado ao Ministerio da Defesa. A exportação é considerada essencial porque permite amortizar os custos de desenvolvimento de novos equipamentos.

    O Brasil no regime militar tambem tinha um bom sistema de exportação coordenado pelo Governo através do EMFA.

    Quando se iniciaram as vendas de material belico para o Iraque, usados como moeda para o Brasil pagar o petroleo que o Iraque exportava ao Brasil, era nosso maior fornecedor, Saddam Hussein exigiu de Brasilia a nomeação de um Embaixador especial, um General da ativa. O recado foi dado ao Ministro João Camilo Penna que já estava na escada do avião em Bagda para retornar ao Brasil, foi retirado e pediram que ficasse mais alguns dias em Bagdah, sem dizer porque. Dias depois apareceram alguns oficiais no seu hotel, de madrugada e pediram que os acompanhasse. Camilo Penna foi recebido por Saddam que pediu mil descupas por rete-lo em Bagdah e solicitou verbalmente que comunicasse ao Presidente do Brasil (Geisel) que o Governo do Iraque se sentiri mais confrotavel se um General do Alto Comando brasileiro fosse o Embaixador em Bagdah.  Recado transmitido (há muitos detalhes saborrosos no meio) , o Iraque era crucial para o fornecimento de petroleo à Petrobras,  o 2º parceiro comercial do Brasil nos anos 70, foi enviado a Bagdag o General Samuel Alves Correa, que foi nosso prestigiadissimo Embaixador em Bagdah, gozando de acesso especial junto a Saddam, nos banquetes se sentava proximo a Saddam, prova de especial deferencia. Foi dentro desse contexto que a Avibras encontrou no Iraque se maior cliente para lançadores de misseis, alem de fornecimento de veiculos brasileiros em grande quantidade.

  23. Quem critica o acordo são os

    Quem critica o acordo são os mesmos que criticaram a fabricação de plataformas no Brasil, só pra citar um exemplo. Não é preciso dizer mais nada.

    1. Sou um crítico da escolha do Gripen, e sou nacionalista.

      Sou um crítico da compra do Gripen, e sou nacionalista, portanto, defensor da fabricação por estaleiros nacionais das plataformas petrolíferas.

      Vossa generalização carece de fundamento, portanto.

  24. Alguns esclarecimentos sobre a compra dos Gripen

    Pessoal, antes de tudo, eu escrevi uma série de posts no meu blog sobre a concorrência F-X2, logo recomendo a todos q dêem uma olhada e sua opinião. Pode ser útil.

    Vamos lá:

    – Os Gripen já existem e voam. Os q estão na Força Aérea Sueca e mais 7 forças aéreas ao redor do mundo é o modelo A/B, ou o C/D. O Gripen NG é o modelo E/F, q o Brasil participará do projeto e as 1as encomendas estarão prontas em 2018. Ah, A ou C são os modelos monopostos, e B ou D são os modelos bipostos.

    – A FAB está em entendimentos para ter Gripens C/D operando aqui em 2014, em regime de empréstimo, já que os Mirage 2000 serão descomissionados na próxima 3a, dia 31. É possível q tenhamos Gripens voando aqui até o final do próximo ano.

    – Uma linha de montagem de aviões caça não é tão rápida qto uma linha de montagem de um automóvel. A linha de montagem do Rafale, por exemplo, entrega 10 ou 11 caças por ano. Ou seja, leva mais de um mês para produzir um caça. E n se monta um avião num galpão qualquer, o processo é lento e trabalhoso.

    – A SAAB tem interesse em produzir aqui pq fica + fácil p/ exportar o Gripen p/ outros países. O Brasil se beneficia pq agora é um projeto dividido entre nós e eles, e parte do valor da venda é nosso. Como o Brasil tem boas relações com América Latina, África e Pacífico Sul…

    – Turbina e radar são commodities. A turbina do Gripen é a F404, da GE, projeto americano. Mas a turbina usada pode ser a RM12, da Volvo (sueca), ou alguma da Rolls-Royce (inglesa). Turbinas p/ geração de energia em plataformas e turbinas de avião são bem diferentes.

    – O Gripen foi feito p/ as condições suecas, no caso de uma guerra: Manutenção fácil e rápida (a turbina pode ser trocada em menos de 1 hora), levanta e pousa em pistas curtas e mal-preparadas, é rápido, ágil, usa quase todo tipo de armamento p/ combate ar-ar, etc. N tem o poder de fogo de outros concorrentes, nem faz ataque ao solo, mas permite q o Brasil compre outros no futuro, até a variante Sea Gripen p/ operar no porta-aviões São Paulo.

    – Produzir um avião caça 100% nacional é um sonho utópico, ninguém + faz isso, tirando os EUA (q estão comendo o pão q o diabo amassou c/ o F-22 Raptor), tudo é MUITO caro. Logo, o q o brigadeiro falou seria o ideal, mas aí teríamos q investir muito dinheiro e tempo, e n temos nem um nem outro.

    Enfim, convido todos a cederem alguns minutos e lerem o q eu escrevi, no meu blog, a respeito. São 6 posts: http://estudiodaintrospeccao.blogspot.com.

    Abraços, Ricardo.

  25. Puro Marketing

    Delírio completo é o Lula pegar o país como a décima terceira economia mundia e após 8 anos colocar o Brasil na posição de sexta economia mundia. Esse governo do PT é só Marketing. O pessoal ficou lá sentado no trono e as coisas foram acontecendo sozinha. kkkk

  26. Realidade

      Quantos paises no mundo possuem todas as tecnologias e verbas para desenvolver um avião de alto-desempenho ?

       R: Estados Unidos, Russia, França, Comunidade Européia – China ( não tem motores), Japão ( não tem interesse em desenvolver motores, apesar de possuir tecnologia para), Israel ( motores ), India ( motores), Ucrania ( depende de titanio russo e capital), Suécia ( mesmo caso do Japão).

       O Ten-Brig Min STM Sérgio Ferolla, é muito respeitado, mas uma voz do passado, que não entende a globalização dos meios militares,  o alto custo da tecnologia atual, e a interdependencia entre os fornecedores de sistemas, um exemplo bem difundido no meio, é a industria indiana, e seu produto mais relevante operacionalmente: o SU-30MKI

        Programa Vetrivale: 272 SU-30 MKI ( 50 “prontos” + 222 montados na India), os aviões são de projeto russo, os radares idem (  mas os computadores indianos – que não produzimos), o DRDO e o DARE desenvolveram e instalaram  toda a suite defensiva e de avionica nas aeronaves, a Thales francesa forneceu os displays, o sietema de navegação, o HUD holográfico, e gravadores de dados de voo, os israelenses os sistemas da ELTA de guerra eletronica e o pod designador de alvos Litening.    

        Outro programa indiano e do caça leve Tejas, onde forma gastos mais de 20 (VINTE) anos para desenvolver uma motorização indiana, com apoio francês, russo e depois americano – alem de mais de US$ 1,5 Bilhão, e ainda está em fase de experiência, tanto que os indianos optaram em adquirir mais de 100 motores da série GE F404 ( os mesmos do Gripen e do F-18).

  27.  
    Até Dona Maricotinha,

     

    Até Dona Maricotinha, moradora antiga de Maracangalha na Bahia, sabia. Pra arrumar “algum” com a turma do FMI. Aliás. Não apenas com o FMI. Mas, em qualquer tamborete da esquina em que um cidadão venha a aportar com o pires na mão. Como era do costume de algúns governantes de antanho. Todos aqueles engravatados e fornidos de inúteis diplomas, e de competência nunca comprovada, que antencederam ao governo do sindicalista Lula. Todos neolibelê, sofreram na mão da agiotagem interna e internacional. O fato é que hoje, podemos comprar seja avião, bonde, patinete e o escabáu, sem necessitar de autorização de f.da p. nenhum de Washington.

    Muitos que governaram isso aqui, uns tantos, ainda respiram, e, sabem muito bem que tiveram suas ações tolhidas por rígidos controles e regras duras, por estarem dependurados naquela joça. Tanto que o País na era do boçal fernando henrique, aquele que toda vez que encontrava o Clinton a primeira coisa de que cuidava, era abaixar as calças. Até quando precisava comprar uma lâmpada pro quarto de D. Rhute, era um deus nos acuda dos diabos, tinha que pedir, implorar, muitas vezes de quatro, aos homens do FMI pra liberar uns trocados. Ora mais!

    O pior e mais vergonhoso foi o esporro que o FHC recebeu do Clinton num evento público. Nunca senti tanta vergonha e dó de um presidente.

    Orlando

  28. Neste processo de escolha e

    Neste processo de escolha e aquisição de tecnologia via acordo, li aqui no Nassif que até uma crítica fundamentada como a do César Antônio Ferreira foi metralhada como se inimigo fosse.

    Num fato concordo plenamente com ele. Assumir desenvolvimento de um caça de 4ª geração que quando estiver pronto vai estar ultrapassado, não é um bom negócio. Se fosse um caça, embora de tamanho menor de custo operacional menor como o Gripen, mas de 5ª geração seria o acordo perfeito. A Suécia não não domina esta tecnologia.

    Em 2025 ou 27 vai ser muito difícil entrar em uma concorrêcia de caças oferecendo um de 4ª geração. Se nós vamos desenvolver, o que exatamente estamos comprando?

  29. Texto com erros não ajuda.

     Potencia: A relação que importa é a peso x potencia, na qual os três citados possuem praticamente a mesma, por volta de 0,93 ), com vantagem para o Gripen, o unico que em missões de defesa aerea ( 1 tq. no centre-line) + 4 misseis BVR e dois misseis WVR, pode se deslocar acima de mach 1,2 sem utilizar os pós-combustores (supercruise).

     Alcance: valor muito relativo, pois depende qual será sua doutrina de utilização, nosso caso especifico, é defesa aerea de pontos sensiveis, no qual o que importa mais é a “persistência” on station, razão de subida e supercruise, alem do que não se concebe uma operação de ataque sem aeroreabastecimento.

     Armas “caras”: todas as armas disponiveis para o F-18E/F, estão integradas ao Gripen – e comparar um caça de 16 toneladas com um de mais de 22 e bimotor, só jornalista – e pouco importa hj. a “tonelagem” de carga-paga, este é um raciocinio da 2GM ou do Vietnã, ultrapassado – o que interessa é a capacidade de precisão, tanto do armamento como da aeronave, sua capacidade de sobrevivência. ( SU-30: peso maximo decolagem: 34 ton)

      Atuar em ambiente “centrado em redes”(NCW): uma das principais razões da escolha FAB (desde o começo), pois é o unico que está preparado para o ambiente NCW que está sendo desenvolvido por nós, e desde já compativel com nossa rede criptografada de fonia & dados, definida por software próprio – caso adquirissi-mos o F-18 ou o Rafale, teriamos de utilizar o Link 12 ou 16 NATO, e modificar nossos E-99, A-29, A1M, F-5EFM.

       Unicidade de manutenção: Com a aquisição da Avio na Itália, pela GE, todos os motores hj. utilizados pelos vetores caça da FAB ( A-1M e F-5EM – respectivamente o Spey 907 e o J-85) já serão mantenidos pela AVIO do Brasil, que manterá futuramente os F-404 GE.

        P.S.: Israel nunca “tropicalizou” seus Mirages III C, usou-os como vieram de fabrica, posteriormente a Guerra dos Seis Dias (1967), encomendou a França, 50 unidades de um Mirage mais simples, sem radar, destinado a ataques terrestres, que daria origem ao Mirage V, exportação que o Gen. De Gaulle proibiu – e Israel desenvolveu com apoio americano, os Nesher – um vetor semelhante ao Mirage, mas motorizado com J-79 fumacentos, que depois exportpu-os usados e recondicinados para a Argentina.

  30. Comentário no blog do Flavio

    Comentário no blog do Flavio Gomes.

    Rodrigo Mota disse:

    pontos a serem ditos:

    1) o Gripen NG abre caminho para o “Gripen BR” que será fabricado no Brasil…

    2) como muitos falaram a grande vantagem do Gripen é que ele é pequeno, altamente manbrável e decola/pousa curto. não diria 400 metros, mas no MTOW de combate uns 600m até a V1 certamente que sim.

    -o que o torna perfeito para as nossas condições, cabe em praticamente qualquer pista e pode ser um elemento surpresa contra invasores. inclusive colocando alguns deles no Campo de Marte e Aeroporto de Jacarepaguá…

    3) como o Brasil vai participar do desenvolvimento do caça em breve teremos o “Sea Gripen” disponível e isso será muito interessante pois a nossa marinha poderá retirar os A4 da linha principal e colocar os Gripens navais na linha de frente.

    4) o Brasil precisa urgentemente de uma Força Aérea multi-tarefa. relegar tudo a um grupo pequeno de caças não dá certo. precisamos de caças com funções distintas para nos defendermos direito de possíveis invasores estrangeiros…

    -já temos o ALX (super tucano) como aeronave de ataque serrado ao solo e interceptação de aeronaves pequenas, altamente manobráveis e com velocidades abaixo de 230kts…

    -o Gripen NG como caça multi-função e que cabe em qualquer canto.

    e só o que temos…

    -precisamos de um caça de superioridade aérea com alcance grande, o Sukhoi SU-35 é ideal pra isso. vai de Manaus a Porto Alegre a Mach 1.5 sem escalas com um armamento muito grande e velocidade máxima de Mach 2.5…

    -também precisamos de um caça de interceptação imediata, sobe rápido, intercepta, destroi e tchau. o MIG-31 é ideal pra isso. distribua alguns deles no Brasil e veremos se alguém se atreve a nos encher o saco…

    -também precisamos de uma aeronave de ataque pesado ao solo para caso algum “engraçadinho” resolver estacionar alguns porta-aviões na nossa costa. o SU-25 é bom nisso e carrega armamento pesado com cockpit blindado, o equivalente é o A-10 Americano mas depois do que a NSA fez eu acho que não vai dar certo para o pessoal da Lockheed…

    5) o Gripen é uma evolução do Viggen que é uma evolução do Drakken. ou seja, a SAAB já sabe fazer caças com asa em delta faz um bom tempo…

    6) também já fez 2 Aviões civis muito bons, o SAAB 340 (concorrente do EMB-120 Brasilia) e o SAAB 2000 (concorrente do ATR-72 e do ATP). o problema é que a ATR que pertence a Airbus atualizou seus produtos e a SAAB não. mas tanto o 340 como o 2000 são muito bons…

    7) as opiniões na internet são muito interessantes, a esmagadora maioria achou a decisão boa, e olha só, inclusive os Americanos acharam boa! muitos metendo o cacete na NSA dizendo que a merda que eles fizeram custou um contrato de bilhões e o emprego de muitos americanos, e que o Brasil só defendeu os seus interesses e estamos mais do que certos…

    1. Como é que os americanos

      Como é que os americanos iriam desgostar da escolha? A turbina, os avionicos e o trem de pouso quando não são deles são dos aliados principais.

  31. Minha opinião coincide com a

    Minha opinião coincide com a do Brigadeiro Sérgio Ferolla. Afinal. Quando é que vamos deixar de um ser um país de adolescentes e começar a desenvolver nossa própria tecnologia? Até quando vamos ficar na dependência dos outros para obter tecnologia de ponta? Para sempre? Se queremos ser grandes devemos investir pesado na nossa própria independência tecnológica.

  32. Caça Russo

    O Caça Russo e o que o Brasil quer, mas foi uma grande compra principalmente pelos sistema  e integração dos sistema que e a alma do avião, serve para tudo navios e tanque e lançadores terrestre de missil, enfim uma prataforma, mas a decisão foi baseada na proposta russa, que não poderia ser comprado porque os americanos e franceses não iam acertar em hipotese alguma, com isso com isso todos os investimento feito no FX2 tem conclusão e o Brasil fica livre de toda e qualquer punição, ainda fez um grande negocio pois o ganho de tecnologia e imenso, esperem 2 ou 4 anos e veram os russos aqui.

     

    Ladiguin informou também que Rosoboronexport propus ao Brasil adquirir caças russos Su-35, fora de uma licitação da qual a Rússia não faz parte desde 2009, junto com sistemas anti-aéreos Pantsir, uma proposta que já “está sendo estudada”.

    Segundo o representante da exportadora Rosoboronexport, se o respectivo contrato for assinado, a Rússia está disposta a fornecer ao Brasil a tecnologia de fabricação do Su-35 “inclusive com elementos tecnológicos do caça de quinta geração

  33. Caça Russo

    O Caça Russo e o que o Brasil quer, mas foi uma grande compra principalmente pelos sistema  e integração dos sistema que e a alma do avião, serve para tudo navios e tanque e lançadores terrestre de missil, enfim uma prataforma, mas a decisão foi baseada na proposta russa, que não poderia ser comprado porque os americanos e franceses não iam acertar em hipotese alguma, com isso com isso todos os investimento feito no FX2 tem conclusão e o Brasil fica livre de toda e qualquer punição, ainda fez um grande negocio pois o ganho de tecnologia e imenso, esperem 2 ou 4 anos e veram os russos aqui.

     

    Ladiguin informou também que Rosoboronexport propus ao Brasil adquirir caças russos Su-35, fora de uma licitação da qual a Rússia não faz parte desde 2009, junto com sistemas anti-aéreos Pantsir, uma proposta que já “está sendo estudada”.

    Segundo o representante da exportadora Rosoboronexport, se o respectivo contrato for assinado, a Rússia está disposta a fornecer ao Brasil a tecnologia de fabricação do Su-35 “inclusive com elementos tecnológicos do caça de quinta geração

  34. Em primeiro lugar, o Gripen NG (ou Gripen E/F), a versão adquirida pela FAB, era o concorrente de maior autonomia da concorrência F-X2: são 4.070km de alcance, contra 3.500km do Su-35 russo, 3.700km do Rafale e 3.330km do Super Hornet. E é bem mais moderno do que todos esses, por ser de concepção mais recente. Em segundo lugar, não existe isso de um caça ficar obsoleto ao entrar em serviço. Se assim fosse, o F-22, melhor avião de combate do mundo, seria obsoleto hoje. Nem a versão atualmente em uso pela Suécia e outros países, o JAS 39C/D Gripen (o nosso será o JAS 39E/F, ou F-39E e F-39F, para a FAB) está obsoleto, imagine o Gripen NG, cujos dois primeiros protótipos voaram ano passado, o terceiro voa em breve e os primeiros de produção em série serão entregues no final deste ano. Quem afirma esse tipo de coisa, de que o caça estará obsoleto quando pronto, é porque não entende nada de aviação militar.

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