Para Sarney, Temer deveria usar renúncia para controlar saída do governo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Senado
 
 
Jornal GGN – O ex-presidente José Sarney avalia que Michel Temer não tem mais condições de se manter no poder e deveria renunciar porque é a melhor maneira de controlar sua saída do governo.
 
O Painel da Folha desta quinta (25) diz que interlocutores de Sarney afirmaram que ele “avalia que Temer está em um beco sem saída e que deveria tentar conduzir sua transição”.
 
Temer nega a possibilidade de renúncia, mas está com medo de ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral. O julgamento da chapa reeleita em 2014 está marcado para o próximo dia 6.
 
“No Congresso, partidos que ainda dão sustentação a Temer contam com uma decisão da corte para abandonar de vez o barco”, afirma o Painel. “Pressionados, ministros admitem que, se há duas semanas a sensação era de que o presidente teria uma vitória, hoje a balança dos votos pende para a cassação.”
 
“Os ministros também afirmam que a sensação de imprevisibilidade do resultado se agravou diante do silêncio de Gilmar Mendes. O presidente da corte eleitoral não tem conversado sobre a ação nem com colegas”, acrescentou o jornal.
 
Painel ainda publicou que, da cadeia, Eduardo Cunha fez avaliação oposta a de Sarney. “(…) disse a aliados que Temer não renuncia e que não dá de barato a queda do presidente.” 
 
Esta semana, porém, Temer deu sinais de que a saída pelo TSE seria a melhor alternativa. Pelo menos, ele poderia usar a desculpa de que caiu por culpa da cassação da chapa, encabeçada por Dilma Rousseff.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Temer não sai por que seus “com parças” não podem deixar

    Se pegam o bicho mais complicado desta enorme organização criminosa formada por políticos, juízes, procuradores, policiais e midiáticos, imagine o potencial efeito gravitacional em cascata sobre todos os seus membros?

    Nomes como Geddel, Jucá, Padilha, Moreira, os demais tucanos além do Neves (não é de SP), como Serra, Alckmin, Aloysio e tantos outros (FHC já desisti em vida, só a História cuidará dele), se forem apropriadamente investigados sem a blindagem da mídia.

    Mídia que, se devidamente investigada, também pode explicar porque vivemos nesta republica enlameativa do bananazil.

    Nosso problema de 517 anos) é: quem fará isso?

  2. Que caia pelo TSE então! Chega de “Bom Ar”!

    O brazil bananeiro está vivendo seu momento “vira-bosta”. Quanto mais remexe, mais fede.

    Não importa se quem vai vir é direto, indireto ou não.

    Estamos num momento em que é melhor ficar roxo por pouco tempo do que amarelo por muuuto tempo (que é o que esse poder de séculos quer).

    O que importa é que o fedor seja tão insuportável que o restante da sociedade, coxinhas inclusos, não suportem mais nem a lembrança da fedorência que se espalha e que borrifos de desodorante jamais resolverão, disfarçando “suportabilidade”.

    Que seja uma betoneira onde essa gente nefasta seja definitiva e exemplarmente triturada!

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