Para Serra, formação de cartel no transporte público é ‘super comum’

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O ex-governador José Serra (PSDB) disse na tarde dessa segunda-feira (25) que formação de cartel é um fenômeno super comum, que acontece no mundo inteiro, e que é natural que ocorra no transporte público. Serra foi intimado, na semana passada, a prestar depoimentos na Polícia Federal sobre o caso Siemens, mais conhecido como cartel dos trens paulistas. Segundo apurações iniciais, os crimes de pagamento de propina e conluio atravessam as gestões Mário Covas, Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

De acordo com informações da Folha, Serra, candidato ao Senado este ano, afirmou que “cartel não é sinônimo de delito”. “Você não pode olhar do ponto de vista moral. As empresas se articulam. (…) São empresas que combinam um preço, não que tomam o preço. Esse é um fenômeno super comum no mundo inteiro”, afirmou. A frase foi declarada durante evento com empresários de comunicação.

Serra usou um exemplo de articulação entre empresas do ramo privado (como meios de comunicação) para justificar que a formação de cartel transfira-se, também, para a esfera dos serviços públicos. “Quando os jornais do interior combinam de aumentar e diminuir preço do jornal, há cartel aí, porque não é possível que se aumente e diminua no mesmo dia. De repente em estação de metrô, em obra pública, diz que se formou um cartel e parece que é roubo, mas é o mesmo que se dizer que se formou um monopólio, um oligopólio, um duopólio”, sustentou o tucano.

“A PF tentatá descobrir se Serra, enquanto governador, atuou a favor das empresas CAF e Alstom numa disputa com outra empresa do cartel, a Siemens, como sugerem e-mails e o depoimento de um executivo” à corporação, afirma a Folha.

Por Luís Nassif

No dia em que José Serra participou de um debate sobre transporte urbano com um especialista americano, e afirmou que os ônibus atravancam o trânsito nas grandes cidades, afirmei aqui que provavelmente ele adormeceu em algun dia dos anos 90 e hibernou até os dias atuais.

O Serra que no início dos anos 90 parecia antenado com as novas ideias deixara de existir há muito tempo. Não entendeu os movimentos pela qualidade, o conceito de inovação, não conseguiu praticar uma política pública moderna, não deixou uma marca sequer no governo do Estado de São Paulo, não foi capaz de articular um movimento pela competitividade.

Já na campanha de 2010, entendia Defesa Civil como um grande Corpo de Bombeiros que deveria ficar acantonado em Brasilia para ser acionado para qualquer tragédia em qualquer parte do país.

Mas hoje a pretensa erudição de Serra chegou ao auge. 

O conceito de cartel permeia a própria formação do capitalismo mundial, especialmente a partir do crescimento e internacionalização das grandes companhias. Os acordos de preços passaram a ser tratados como crimes contra o consumidor – seja o pessoa física seja o contribuinte, nas grandes licitações públicas.

A ação da sociedade civil norte-americana contra a Standard Oil foi um marco.

Em 1890, o Sherman Act já definia punições às práticas de cartelização. A legislação antitruste dos Estados Unidos foi um marco que convenceu até os liberais que o funcionamento adequado do mercado não prescindia de fiscalização contra os abusos de poder econômico – o mais proeminente dos quais era a formação de cartel.

Depois disso, vicejaram escolas econômicas, fundamentalmente Harvard e, depois, Chicago, desenvolvendo complexas teorias sobre a prática do cartel.

Ai vem Serra e, do alto de seu notável saber, decreta (em evento para veículos de comunicação), segundo a UOL:

 “Você não me perguntou isso, mas posso dizer aqui para a mídia: cartel virou sinônimo de delito, mas cartel não é nada mais nada menos que monopólio. São empresas que combinam um preço, não que tomam o preço. Esse é um fenômeno super comum no mundo inteiro”, disse o tucano.

Serra acrescentou: “Quando os jornais do interior combinam de aumentar e diminuir preço do jornal, há cartel aí, porque não é possível que se aumente e diminua no mesmo dia. De repente em estação de metrô, em obra pública, diz que se formou um cartel e parece que roubo, mas é o mesmo que se dizer que se formou um monopólio, um oligopólio, um duopólio”

Esse fenômeno “supercomum” – na opinião do Serra – tornou-se um dos temas mais debatidos no direito econômico. No Brasil, resultou na criação do CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico) e na definição da livre concorrência da Constituição – que, entende, por tal a liberdade dos agentes econômicos de comptitrem no mercado, sem nada que atrapalhe a competição.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

98 Comentários

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  1. ah , é ?

    Então pede para ele explicar por que o mesmo trem da Alstom que o Chile pagou U$ 800 mil o estado de São Paulo pagou U$ 1,6 milhão.  

  2. Tucanaram a tucanagem!

    Formação de quadrilha virou formação de cartel, que virou banalidade.

     

    Fenômeno mais normal que esse, só a filha do Serra investir R$ 100 milhões em 20% de uma sorveteria.

     

     

  3. Siiiiimmmmm.  Eh um “crime

    Siiiiimmmmm.  Eh um “crime corriqueiro”.  So que ninguem termina assassinado em uma prisao por ele, quem termina eh ladrao de galinha.

  4. Se o monopólio é ruim pq

    Se o monopólio é ruim pq tanta defesa no passado do monopólio da petrobrás, e dos correios atualmente para dar 2 exemplos.

    Monopólio não é crime, crime é utilizar se do poder economico para impedir a ascensão no mercado de outra empresa.

    Sherman Act  é um erro que os EUA paga ate hoje, talvez maior do que o do FED.

    Monopólio é nefasto quando formado pelo estado que por meio da lei impede que empresas livremente concoram em um mercado.

    A reserva de mercado, proibição de importação é o cartel que o estado oficialemnte forma com perdas visiveis ao consumidor.

     

     

    1. Típico pensamento neoliberal

      “Monopólio estatal é nefasto”. Não podia ser pior do que a encomenda. Os neoliberais apoiam o monopólio privado, o trensalão.

    1. Quem vai acusar? Quem vai

      Quem vai acusar? Quem vai condenar?  Meia tonelada de cocaina nao foi suficiente, nem para uma apuracao.

      Eles, sua Midia, Ministros de Tribunais e seus Procuradores almofadinhas vivem fazendo chacota da cara do povo.

  5. Concordo com o Serra…

    … crime é supercomum no mundo inteiro e desde tempos imemoriais. Nem por isso deixa de sê-lo. E quem pratica crime, criminoso é. No Brasil e pelo mundo afora, formação de cartel é crime, e não só ilícito administrativo, mas crime mesmo, com todas as letras, previsto em lei aprovada pelo Congresso sob FHC. Portanto, Serra é réu confesso.

     

    Cartel é um acordo explícito ou implícito entre concorrentes para, principalmente, fixação de preços ou quotas de produção, divisão de clientes e de mercados de atuação. O objetivo é, por meio da ação coordenada entre concorrentes, eliminar a concorrência, com o conseqüente aumento de preços e redução de bem-estar para o consumidor. Segundo estimativas da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os cartéis geram um sobrepreço estimado entre 10 e 20% comparado ao preço em um mercado competitivo.

    O combate a cartéis é uma prioridade da SDE por ser a conduta anticompetitiva que mais danos diretos traz ao consumidor.  Para investigar cartéis a legislação autoriza a SDE, dentre outras medidas, a realizar buscas e apreenções por intermédio da Advocacia-Geral da União (AGU).

    No âmbito administrativo, empresa condenada pelo CADE por prática de cartel poderá pagar multa de 1 a 30% de seu faturamento bruto no ano anterior ao início do processo administrativo que apurou a prática. Por sua vez, os administradores da empresa direta ou indiretamente envolvidos com o ilícito podem ser condenados a pagar uma multa entre 10 a 50% daquela aplicada à empresa. Outras penas acessórias podem ser impostas como, por exemplo, a proibição de contratar com instituições financeiras oficiais e de parcelar débitos fiscais, bem como de participar de licitações promovidas pela Administração Pública Federal, Estadual e Municipal por prazo não inferior a cinco anos.

    Cartel, além de ser um ilícito administrativo, é crime punível com pena de 2 a 5 anos de reclusão ou multa, nos termos da Lei nº. 8.137/90. Para garantir que diretores e administradores sejam punidos criminalmente, a SDE vem incrementando de forma significativa a cooperação com a Polícia Federal, Polícias Civis e Ministérios Públicos Federal e Estaduais.

    Participantes de cartéis que queiram denunciar a prática e colaborar com as investigações e, assim, obter imunidade administrativa e criminal devem procurar a SDE para firmar um Acordo de Leniência. Para saber mais, clique aqui.

    http://portal.mj.gov.br/main.asp?View={9F537202-913E-4969-9ECB-0BC8ABF361D5}&BrowserType=NN&LangID=pt-br&params=itemID%3D{DEB1A9D4-FCE0-4052-A5D9-48E2F2FA2BD5}%3B&UIPartUID={2868BA3C-1C72-4347-BE11-A26F70F4CB26}

  6. O cinismo dessa gente não tem limites!

    E ainda vamos ver Reinaldo Azevedo e Rodrigo Constantino defendendo essa declaração, além dos “gurus” do Instituto Millenium…

  7. Há cinco coisas que se podem

    Há cinco coisas que se podem dizer sobre o discurso de Serra. A primeira e mais óbvia é que ele não tem direito de julgar lícita sua própria conduta ilícita. A segunda é que o Judiciário certamente será obrigado a dizer que a roubalheira tucana do Metrô não foi apenas um caso de cartel, responsabilizando cada uma das pessoas que embolsaram ilicitamente dinheiro público mediante o superfaturamento dos contratos. A terceira é que José Serra e Geraldo Alckmin podem e devem ser condenados e engaiolados com base na teoria do domínio do fato. A jurisprudência do STF (caso do mensalão petista) se ajusta perfeitamente à situação de ambos, pois foram os subalternos deles, os secretários nomeados por ambos, que roubaram descaradamente o Metrô por duas décadas. Apesar da simpatia que ambos tem da mídia (em razão das centenas de milhões de reais de dinheiro dos paulistas que eles enfiaram nas algibeiras dos donos das empresas de comunicação), foi a omissão culposa de Serra e Alckmin que possibilitou o roubo continuado do Metrô SP. A quarta é que se Serra estivesse realmente tão tranquilo ele não estaria disputando um cargo eletivo para poder se proteger usando o mesmo. A quinta é a misteriosa fortuna que apareceu nas mãos da filha de Serra e os sumiços dele na Europa, continente que abriga alguns dos maiores e mais bem estruturados paraísos fiscais do planeta.

  8. Essa explicação do Serra me

    Essa explicação do Serra me fez lembrar daquela que ele deu sobre a gripe suína, que não era pra ninguém chegar perto de porquinhos que estivessem espirrando.

  9. Sim, Serra, no mundo inteiro

    Sim, Serra, no mundo inteiro são comuns Cartel, superfaturamentos e comissões. Mas apenas num desses paises existe uma justiça que dá imunidade absoluta para tucanos praticarem todos tipos de crime.

  10. Formação de cartel

    Este é o princípio modulador nacional: se é contra o PT suspeitas e denúncias são tratadas como fatos consumados e merecem condenação; se é tucano é tratado como sacramento. 

  11. Liberais e regulação

    Serra demonstra mais uma vez que é tão economista quanto entende de medicina preventiva (a respeito da gripe suína).

    Não sou liberal, o tema é por demais incômodo, sobretudo quando conservadores aplicam a si mesmos a alcunha de liberais. Possuem uma dificuldade enorme em compreender que os agentes políticos e econômicos, ao buscarem maximizar os benefícios, podem produzir conflitos e, inclusive, prejudicar a comunidade. Não está na ordem do dia, pelo visto, nem a racionalidade, muito menos a modéstia e a Ilustração.

    Ao afirmar a “naturalidade” dos carteis, fala para os interesses que destroçam a comunidade e nega sua responsabilidade política de evitar tal situação quando governador de São Paulo.

        1. Não sei se foi comigo do

          Não sei se foi comigo do contrário desconsidere.

          Definir neoliberalismo é impossivel pq não existe, ele é uma figura de retórica, um espantalho que se cria para bater. 

           

      1. uma boa pra vc

        Aliança, esta aqui te serve. Neoliberalismo : doutrina degenerada , a partir do liberalismo,  que desdenha a inteligência e a capacidade de planejamento da humanidade e atribui a uma entidade mística, denominada mercado, todas as prerrogativas e iniciativas destinadas ao homem. 

          1. pois é,

            pois é, aliança. Doutrina forjada e colocada em pratica por incapacitados intelectuais como Ronald Regan. Aqui no Brasil o grande artífice da cagada mandou esquecer tudo que ele escreveu…

          2. São os economistas que se

            São os economistas que se reuniam na Sociedade do Monte Pelerin, de diferentes escolas econômicas, como austríacos, monetaristas, etc. Hayek foi o organizador, contou com a presença de vários economistas, Mises estava lá, Stigler, Friedman, etc.

            Informação básica, uma pena que você seja tão ignorante que nunca ouviu falar disso.

          3. “Insuficiente, 
            Faltou

            “Insuficiente, 

            Faltou autores e obras, Neoliberais etc. “

            Sugiro que assista os vídeos no iutubi  / Busca: Rodrigo Constantino, o Grande. 

            Obs.: ele têm todas as fotos de seus ídolos na parede de seu quarto…

            Bom dia, tenha paz!

             

      2. Neoliberalismo foi um

        Neoliberalismo foi um movimento de economistas de viés liberal, de cunho político, que buscava reestabelecer os princípios do liberalismo após a revolução keynesiana, seu ponto de encontro foi a Sociedade do Monte Pelérin, organizada, inicialmente, por Hayek.

        Informação básica, que qualquer pessoa que não seja um completo analfabeto em economia sabe.

      3. Fácil

        Neoliberalismo é igual a trensalão, uma avançada politicagem do liberalismo, o qual é a privatização dos lucros e a socialização dos prejuízos.

      4. O que é o conceito

        O que é o conceito neoliberal, e a aceitação dos liberais classicos de um certa dose de intervencionismo estatal, pode se dizer que o conceito vem do “manifesto neoliberal” de  Walter Lippmann em 1938.

        O que dizem que é, e a implementação do liberalismo laise faire, com a eliminação do estado interventor.

        O que na prática é o neoliberalismo, e a reforma do estado interventor para que ele não entre em colapso total que é o que naturalmente acontece. Não necessariamente o estado diminui apenas reduz o processo intervencionista. 

        Prova disso é que em nenhum país que supostamente aplicou se o neoliberalismo, o estado deixou de crescer apenas o ritmo foi reduzido, hoje NENHUM país tem uma redução do tamanho do estado.

        1. É “laissez-faire”, cabeçudo,

          É “laissez-faire”, cabeçudo, conceito popularizado pelos fisiocratas franceses do século XVIII.

          Seus comentários sobre o que seria o neoliberalismo e sua aplicação apenas confirmam, mais uma vez, a massa de ignorantes produzidos pelo Instituto Mises, reduto de uma pseudo-teoria econômica e do racismo acadêmico, e suas teses “racialistas”.

          Você é completamente analfabeto em economia. Em termos teóricos, neoliberalismo significa a reação as críticas formuladas por Keynes na Teoria Geral, principalmente sua crítica à Lei de Say. Friedman foi um dos principais teóricos do neoliberalismo. No campo político, é a mera defesa da aplicação de teses liberais na política econômica de governos.

          1. O conceito que você citou é

            O conceito que você citou é do Rustow, não do Lippman, é foi apresentado em colóquio de 1938. A Teoria Geral de Keynes é de 1936, realmente, 1938 é anterior a 1936, parabéns por mais um comentário brilhante!

            Mas a questão é que o paradigma liberal já estava sendo fortemente questionado desde os princípios do século XX, sendo a Teoria Geral de Keynes apenas a crítica mais completa formulada.

            Além disso, nada de relevante surgiu desse colóquio neoliberal, bem diferente da reação neoliberal do pós-guerra, da qual sairam teóricos importantes, como Friedman, Stigler e outros, além da influência de alguns desses pensadores na formulação da política econômica de certos países, como a influência de Hayek no governo Thatcher.

          2. Neoliberalismo, vem da Escola

            Neoliberalismo, vem da Escola historicista alemã de economia, como disse e a aceitação em maior ou menor grau do intervencionismo estatal.

            Em 1934 Henry Simons propôs um novo liberalismo, ou seja intervenção estatal em  A Positive Program for Laissez Faire.

            Hayek escreveu em 1935 ,”a única forma de capitalismo que pode ser racionalmente defendida é aquela do laissez-faire completo, em seu antigo sentido”.

             Antes neoliberalismo defendia o fim do Laissez Faire, hoje o que se entende como neoliberalismo é a expressão máxima do capitalismo quando na verdade é um “neo-intervencionismo”.

            Neoliberalismo é um neologismo retórico, um espantalho criado para bater sem qualquer fundamento real.

  12. O pior é que o Serra está

    O pior é que o Serra está certo, apenas está sendo coerente com a ideologia do PSDB, o mercado quem manda, quem dita as regras. É a tal da autorregulamentação, agora perfeitamente chamada de cartel? É imoral, claro, mas não devemos analisá-la sob a ótica da moralidade. 
     

    1. Nessa toada então, também é

      Nessa toada então, também é super comum o pagamento de propinas no valor de R$ 400 milhões para os grão tucanos !!!!! Tudo bem !!!!

  13. Serra e o Psdb sempre

    Serra e o Psdb sempre formaram um cartel para delapidar o patrimônio público. Quando assumem algum governo, automaticamente o terceirizam aos amigos em troca de uma porcetagem do faturamento. 

  14. Ele esta certo!
    È comum! E o

    Ele esta certo!

    È comum! E o pior…  Ninguem vai para a cadeia!

    Todo mundo fica com os bolsos cheios rindo da cara da gente!

  15. Só pergunto uma coisa

    Se fosse um petista que dissesse uma coisa dessas?

    (ressalve-se que nenhum disse nem dirá)

    Os reaças que estãso tentando defender o Serra neste post estariam falando o quê?

    Pois é…

    1. os reaças

      Sr. Ruy,

      Li todos os comentários desse post com atenção.

      “Os reaças que estãso tentando defender o Serra neste post”

      Descupe a discordância, mas NINGUÉM tenta defender o ÇERRA45 (presidente vice fegacê em 2038) nesse post.

       

    2. Pois é RUY.
      Vamos aguardar a

      Pois é RUY.

      Vamos aguardar a opinião do aliança liberal e do rebola. Vão ter realmente que rebolar prá explicar esta teoria do xirico.

  16. supercomum entre os que detestam competição…

    pelo que entendo, mesma coisa que dizer que baratear não é com eles…………………………………

    mas com eles quem, tucanos ou seguidores da economia fascista?

  17. TJ de São Paulo entende
    TJ de São Paulo entende cartel dos trens como crime permanente   Em abril, juízo de primeiro grau havia rejeitado denúncia contra dirigentes das multinacionais que teriam fraudado licitações   

    Os desembargadores da 4ª Câmara Criminal do TJ-SP (tribunal de Justiça de São Paulo) acolheram, por unanimidade, o mandado de segurança do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) que possibilita a abertura de ação criminal contra seis executivos do cartel dos trens do Metrô paulista. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

    Foto: Foto: Ricardo Guimarães

    Em abril, o juízo de primeiro grau rejeitou a denúncia contra os dirigentes das multinacionais que teriam fraudado a licitação da estatal paulista de transporte. O magistrado, da 30ª Vara Criminal decretou a extinção da punibilidade dos acusados, afirmando a prescrição do crime. O promotor Marcelo Mendroni, entretanto, impetrou o mandado de segurança com o entendimento de que o cartel é crime continuado e dinâmico, desde a assinatura dos contratos até os aditamentos e desembolsos realizados. A 4ª Câmara teve o mesmo entendimento que o promotor.

    O desembargador relator, Edison Brandão, avaliou que é “impossível reconhecer a prescrição do alegado crime de cartel”. “Como é sabido, destinando-se o mesmo (cartel) a buscar contratos administrativos, na esmagadora maioria, são contratos de trato sucessivo com a administração, de modo que, enquanto tais contratos ativos estiverem vigentes, ainda estarão, em tese, sendo perpetrados atos do mesmo cartel, sendo dessa forma, crime de natureza permanente”, escreveu o relator. O voto de Edison Brandão foi acompanhado pelos desembargadores Luís Soares e Euvaldo Chaib, presidente da 4ª Câmara.

    Em março de 2014, Mendroni entregou cinco denúncias contra o cartel metroferroviário à Justiça: são 34 acusados, de 12 multinacionais. Segundo acordo de leniência firmado em maio de 213 entre a multinacional alemã Siemens e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o cartel predominou em São Paulo entre 1998 e 2008, nos governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin. Número do Mandado de Segurança: 2066168-62.2014.8.26.0000.

     

  18. se isto não é crime…

    eliminar 10 empresas para o bem de 2 ou 3 deveria passar a ser entendido na justiça como a melhor contribuição tucana para o bem-estar coletivo

  19. Marina é pouca coisa melhor:

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=20412

    Finalmente, hoje, depois de acossada pelos jornalistas, Marina Silva resolveu falar sobre o caso do jatinho que vitimou Eduardo Campos.

    Falou e não disse nada. Ou melhor, disse que as explicações serão dadas não com os fatos, apenas os fatos, mas “com a devida base legal“.

    — Nós queremos que sejam dadas as explicações de acordo com a materialidade dos fatos. E para termos a materialidade dos fatos é preciso que se tenha o tempo necessário para que essas explicações tenham a devida base legal

    A senadora me perdoe, mas isso parece a história dos longos dias em que Aécio Neves esquivou-se de dar resposta à simples pergunta dobre se tinha usado o aeroporto – na prática privado – construído com o dinheiro público do Governo de Minas.

    Afinal, senadora, há uma resposta simples, que não precisa de tempo algum: “eu não sabia de quem era o avião, Eduardo não me disse” ou “Eduardo me disse que pertencia a fulano”.

    Pronto, assunto encerrado: a senhora poderia não saber ou ter apenas a informação que o cabeça de chapa lhe deu sobre o avião.

    Ninguém esperaria que Marina  fosse pedir a nota fiscal a ele antes de embarcar.

    À medida, porém, que a nova candidata se esmera em que as explicações se adequem à “devida base legal” torna-se, irremediavelmente, solidária e partícipe daquilo que se possa achar como subterfúgio para algo que está evidente:  o uso do avião era, do ponto de vista da legislação eleitoral, ilegal.

    Tanto é assim que, até agora, não tem dono, embora seja impensável que um avião de 20 milhões de reais seja como um cão sarnento de rua, que ninguém é dono.

    Aliás tem um dono legal que diz que não é dono porque transferiu e outro, informal, que nega de tido senão um flerte com a ideia de comprá-lo e que, antes, já emprestava outro jato ao candidato.

    Mesmo que o partido não disponha de nenhum contrato de uso – e muito menos os de compra – do avião, alguém pagava o combustível, o hangar, os pilotos…Se era o PSB, bastaria dizer; se não era, bastaria dizer que não e, sabendo, apontar quem era…

    Se a cessão do avião ou os pagamentos por seu uso  tinham ou não a “devida base legal” é questão para advogados.

    A verdade e a sinceridade, ao contrário, são para a candidata.

    Se a candidata não quer dizer o que sabe – ou que não sabia – à espera dos arranjos dos senhores advogados é seu direito, desde que aceite o julgamento público de que é alguém que é capaz de esconder a verdade – ao menos durante “o tempo necessário” à construção de versões.

    Não há como esconder, inclusive, que o “tempo necessário” coincide com a entrevista no Jornal Nacional, na qual, até para figurar uma igualdade de tratamento com as fuzilarias que William Bonner e Patrícia Poeta fizeram aos outros candidatos, sobre ela viessem os questionamentos de andar com o avião ilegal, ao que tudo indica cedido por um homem que responde por contrabando de pneus usados, uma “desova” de lixo ecológico dos países ricos sobre os mais pobres.

    A senadora, como evangélica, bem deveria saber que a verdade liberta e a mentira acorrenta.

    Permita-me, senhora, lembrar Efésios, 4:25.

    “Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.”

    Marina Silva tornou-se prisioneira de uma versão que será construída com a profissional assessoria jurídica.

    Desnecessária e, pior, comprometedora para quem a assume como subterfúgio.

    Porque, afinal, Marina Silva de nada está sendo acusada mas, ao se acumpliciar a um arranjo falso, ao qual não importa a realidade mas “a devida base legal” .

    E por ele responderá.

    1. Escolha o item.

      Respostas encontradas nos 40 motivos para votar em Mrina Silva. Escolha o item…

      19) Marina pratica a transparência.

      30) Marina não camufla defeitos

      38) Marina não foge do debate

    2. E o outro?

      E o OUTRO jato usado na campanha do Campos? Esse ainda não caiu. Os documentos devem estar no “porta-luvas”. Alô, Polícia Federal!…

       

  20. Ahhh tá…

    Ahhh tá… em São Paulo é super comum!!!

    Como também foi super comum nos (des)governos do FHC e de outros governos tucanos em outros estados e cidades!

    Em São Paulo tem muita coisa que é super comum: polícia matando inocentes, falta de água, educação que não educa e nem sequer alfabetiza, Universidades sucateadas, privatarização e espoliação do patrimônio público, saúde entregue ao interesse privado, desvio de recursos de obras públicas, contas de gestores públicos em paraísos fiscais, presidente do TCE processado na Suíça, engessamento do Ministério Público e da Assembleia Legislativa e mais uma infinidade de atos de corrupção e muitas outras coisas irregulares… tudo isso está sendo muito comum em São Paulo.

    Porém, tudo isso é crime!!!

    Senhor José Serra Chirico: vá pra **** que o pariu!

    Ou melhor, vá pra cadeia!

  21. Ahhh tá…

    Ahhh tá… em São Paulo é super comum!!!

    Como também foi super comum nos (des)governos do FHC e de outros governos tucanos em outros estados e cidades!

    Em São Paulo tem muita coisa que é super comum: polícia matando inocentes, falta de água, educação que não educa e nem sequer alfabetiza, Universidades sucateadas, privatarização e espoliação do patrimônio público, saúde entregue ao interesse privado, desvio de recursos de obras públicas, contas de gestores públicos em paraísos fiscais, presidente do TCE processado na Suíça, engessamento do Ministério Público e da Assembleia Legislativa e mais uma infinidade de atos de corrupção e muitas outras coisas irregulares… tudo isso está sendo muito comum em São Paulo.

    Porém, tudo isso é crime!!!

    Senhor José Serra Chirico: vá pra **** que o pariu!

    Ou melhor, vá pra cadeia!

  22. Institucionalizando a bandidagem

    Há tempos venho repetindo que as pessoas não querem tratar as coisas pelo seu nome.

    Se essas práticas não são bandidagens não sei mais o que é.

     

  23. Definição ‘Muderna’ de Cartel, Segundo Çerra

    Se for via alguém do P$DB, “é super-comum”. Na verdade, nem é cartel, que dirá sinônimo de delito; se for via algum petista, é crime; domínio de fato nele! Com direito a JN dedicado ao tópico.
    É por isso que o Dantas não foi preso, pois não era o Dantas, e sim o Dantas. Não se sabe quem é mais cínico, se o Çerra ou os seus blindadores judiciários e midiáticos.

  24. Ser do psdb é se blindado

    Já pensaram se alguem que não o serra diz  uma frase desta? O mundo caia em cima dele.  O pig criou seus bonequinhos de luxo e agora tem que patorea-los. E o psdb e o serra com esta proteção perderam a noção das coisas e das mutretas.

    Lembro que o pimenta da veiga, ministro das comunicações do fhc, só tinha uma comunicação para fazer: telefonar segunda feira cedo para os donos dos jornais e dizer que a ultima denuncia contra o fhc era já velha. Café requentado, como dizia sorrindo quase todo dia e à diária denúncia. Pronto.

    o pig foi nessa e até hoje não saiu, viciou na mentira. Caiu na gandaia. Se destruiu e levou consigo o psdb, coitado.

    Estes orgãos não tem nenhum respeito por seus leitores. Nenhum respeito pelos seus coitados e fieis leitores.

  25. Com um MP que se sempre se

    Com um MP que  sempre se mostra leniente com as delinquências do PSDB, o Serra pode falar isso sem medo algum. Ai dele se fosse do PT.

    1. Nao senhor, em audio, video,

      Nao senhor, em audio, video, e texto o Nassif ja chamou Serra de “o maior perigo para a democracia brasileira”!

  26. Vote $ERRA e leve um CARTEL

    Vote $ERRA e leve um CARTEL de presente.

     

    “O BRASIL PARA TODOS não passa no SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO – O que passa SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO é um  braZil-Zil-Zil para TOLOS”

  27. Na boa…

    …Já estou esperando (e ansioso) por uma onde de memes com representações de falcatruas ao fundo e, em primeiro plano, a imagem de Serra com uma balão de hq e a lapidar frase: “é super comum”.

  28. Ave Cerra!

    Caramba!

    O fim do mundo chegou e não nos avisaram?

    Libertem Barrabás!!!!!!

    Vai ser um tal de dono de posto de gasolina, condenado por cartel, exigir reparação por erro judiciário………

    Vai ver que é por isso  que a Telefônica pinta e borda e nada acontece…..

    Então o cartel deve ser quando camelôs resolvem vender um mesmo produto por igual preço e, por esta “combinança”, estão legalmente sujeitos à atuação truculenta do RAPA!

    Parem o TREM  que eu quero descer!!!!!!

  29. Na boa…

    …Já estou até esperando (e ansioso) por uma onda de memes com representações de falcatruas ao fundo e, em primeiro plano, a imagem de Serra com uma balão de hq: “é super comum”.

  30. Na veia

    E o repórter esperto emenda de primeira:

    -Quer dizer que o senhor não entende ter praticado um delito quando ajudou o cartel do metrô em São Paulo?

     

  31. A explicação do Zé Chirico

    A explicação do Zé Chirico explicita o motivo da ineficiência e falta de ampliação do metrô em SP (apenas 75 km de extensão) enquanto a cidade de Pequim possui mais de 400 km .

    (Na China, o Zé óleo de Peroba Chirico seria condenado pela justiça a receber chumbo de AK 47)

     

  32. Neoliberalismo

    Enquanto o liberalismo é o neologismo para privatização dos lucros e socilaização dos prejuízos (Sabesp é um bom exmplo disso), temos como aprofundamento do liberalismo o neoliberalismo é velhologismo de trensalão. Tucanos sempre se aprimoram na arte de esculhambar a política.

  33. É mesmo

    O QUE ELE DISSE É VERDADE ISSO INFELIZMENTE É COMUM MESMO´, A DIFERENÇA É QUE A FRASE FOI DITA POR UM CACIQUE DO PSDB, SE ESSA MESMA FRASE FOSSE DITA POR ALGUEM DO PT FICARIA 48 HORAS POR DIA NOS PRINCIPAIS JORNAIS E TELEJORNAIS DO PAÍS, QUALQUER PESSOA INDEPENTENTE DE SUA IDEOLOGIA PARTIDARIA SABE DISSO OU SEJA DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS.

  34. A turma do camarote sabemos

    A turma do camarote sabemos que vota nele. O meu receio é que a turma da academia, não por corporativismo, siga a do camarote. 

  35. Nassif
    Prezaria um parecer do

    Nassif

    Prezaria um parecer do Joaquim Barbosa sobre o esclarecimento de “cartel’ desse figuraça.

    Realmente o paulista que votar neste cidadão é mentecapto.

    Inacreditável.

     

  36. Fenômeno supercomum, nas administrações tucanas.

    As palavras do Serra, escancarando o modus operandi, nas relações governo-fornecedores, têm que ser questionadas e investigadas pela justiça, seja no âmbito desta CPI, recem criada para esta finalidade, ou pelo Min.Público, senão…

  37. Absurda tal afirmação!

    Se for assim caixa dois é super comum, roubo é super comum, e ainda falam que políticas liberias são melhores, absurdo!

  38. serra não deixa de ser

    serra não deixa de ser coerente com o neloliberalismo qu defende.

    é um vale tudo sempre permitido ao mercado e a negação de qualquer direito ao resto.

    então as empresas fazem o que querm sem interferencia noderadora do estado e dominam o mundo expropriando o que puderem.

    alguns estados punem empresas que praticam eessa olopolização orrupta, mas aqui pelo jeito nas palavra do serra, conseguiram legitimá-la legalmente.

    serra defende isso – o trensalão. 

    e o ofende o resto.

  39. Estupro é delito?

    Estupro é um fenômeno muito comum no mundo inteiro. 

    Será que o Serra acha que estupro também não é um delito?

     

  40. .

    Como são os tucanos, batiza-se de cartel e tenta-se dar uma cara legal ao crime.

    Sendo petista, seria quadrilha e estariam todos condenados, ainda que faltassem provas.

    Eis.

  41. Desnecessario dizer …

    Mas dizendo assim mesmo.  Um tubarão do PSDB abre a boca pra afirmar uma canalhice dessa, e não acontece nada. Se fosse o Lula, haveria um “programa  de debate” na Globo News para definir a fala de Lula, de preferencia, desqualificando e esculhambando, como ja fizeram tantas vezes.

  42. PSDB nunca erra

    Aliança Liberal, fala para o Serra do que se trata a Livre concorrencia e por que os carteis ferem este principio do liberalismo.

    É um ass da economia

  43. Como diz o Paulo Henrique

    Como diz o Paulo Henrique Amorim: ‘de que vive o Serra?” Aquele que acha cartel coisa comum. Ele só faltou dizer que isso é comum para tucanos.

  44. Uai, mas é super comum. Ou

    Uai, mas é super comum. Ou não é?

    É tão comum que é até instucionalizado quando empresas diferentes podem participar de grupo para disputar uma concorrencia. 

    A Linha 4 do metro é controlada por 4 ou 5 empresas indepedentes que se associaram para esse negócio.

    A Dilma não lutou com unhas e dentes para juntar outra meia duzia de construtoras para tocar cada uma das hidreletricas da Amazonia?

    O que mais se tem é empresas que são concorrentes em uma licitação mas parceiras em outras.

    É claro que o Serra acabou se embananando na resposta. Mas ele está certo quando isso ser “super comum”.

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