Jornal GGN – Nesta quinta-feira (3), a Corte Suprema da Grã-Bretanha decidiu que o Parlamento precisa votar e aprovar a saída do país da União Europeia. A determinação vai contra a opinião da primeira-ministra Theresa May, que diz que o projeto não deveria passar pelos parlamentares. O governo deve recorrer da decisão.
Para sair do bloco, o Reino Unido deve solicitar a ativação do Artigo 50 do Tratado de Lisboa, que fala sobre o início de processo de saída de um país da União Europeia.
Os juízes da Corte decidiram que, se dessem poder apenas ao governo, estariam sabotando o poder dos parlamentares. Lord John Thomas, que liderou a sessão, afirmou que “o Parlamento é soberano” segundo a Constituição do país.
O Supremo britânico teve de decidir a questão após diversas ações na Justiça de grupos a favor da União Europeia. Com a decisão, o processo de saída deve ser atrasado, e há muitas divergências entre os parlamentares sobre o Brexit, incluindo governistas que não apoiam a saída.
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É golpe pra todo lado!
Gostando ou não da decisão do plebiscito britânico, foi um plebiscito.
Democracia bem mais direta que a representação dos parlamentares.
Esses, no mundo interiro, estão mandando um recado ao povo:
_ Todo o poder emana de nós e para nós.
_ Só precisamos que de tempos em tempos vocês, povo, participem de uma encenação chamada eleição.
Britanicos ou brasileiros?
Todo o processo de consulta foi eivado de erros.
E isso vem desde o plebicito sobre a saída da Escócia da Gran Bretania.
Primeiro deveria ser votado pelo parlamento a saída do bloco para depois ser refrendado ou não pelo povo.
Depois disso se votaria a saída da Escócia da Gran Bretânia.
Tenho certeza que se o brexit tivesse vencido no paralamento e na consulta a Escócia deixaria a Gran Bretânia.
Até parece parlamento brasileiro.
Burrice ou “esperteza”.
Agora tem-se uma situação em que a suprema corte britanica decide que a soberania popular deve se rebaixar perante a soberania representativa.
É o ativismo judicial brasileiro fazendo escola e dando aula para inglês ver…Que tempos são esses?