Participação do gás natural na matriz elétrica é debatida na Rio Oil & Gas

Jornal GGN – Com as hidrelétricas operando em baixa capacidade, tem havido uma necessidade cada vez maior do despacho das térmicas para complementar a demanda. Durante a Rio Oil & Gas, realizada na última semana, no Rio de Janeiro, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, defendeu a importância do debate sobre a participação do gás natural na matriz elétrica brasileira.

Tolmasquim intermediou um debate sobre o tema com especialistas do setor. Marcelo Cruz Lopes, da Petrobras, disse que o desafio é gerir a volatilidade do mercado. “Desde as primeiras térmicas a gás, em 2011, tivemos despachos seguindo a tendência da hidrologia do país. De 2012 para cá, ainda existe a sazonalidade, mas num patamar nunca antes registrado, com geração a gás muito superior”, afirmou.

Ele lembrou, que mesmo com as descobertas do pré-sal, o Brasil continua a ser um grande importador de gás natural. “O Brasil continuará sendo importador de gás até 2030”, garantiu.

Marcelo Menicucci, vice-presidente comercial da BG Brasil, explicou que a importação busca atender especificamente à necessidade da térmicas. “Metade do volume de gás natural no Brasil tem um mercado estável e plenamente atendido. A demanda que cresce, e deve continuar a crescer, é a das termelétricas”.

A crítica de Luiz Augusto Barroso, diretor técnico da PSR, é para a lógica econômica da ativação das termelétricas. “O produtor de gás tem que garantir infraestrutura de produção e transporte, mesmo quando as térmicas não são despachadas. Como essa infraestrutura está baseada em custos fixos, não é econômico construí-la com capacidade ociosa 70% do tempo”, afirmou.

Com informações da Assessoria de Imprensa Rio Oil&Gas Expo and Conference

Redação

2 Comentários

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  1. Tive uma idéia.
    O Brasil

    Tive uma idéia.

    O Brasil poderia criar diversas parcerias com nossos vizinhos que tem reservas em gás e petróleo.

    Na Bolivia a petrobrás pode explorar as reservas de gás para o Brasil comprar gás barato, pode se criar ate uma empresa nova, dou ate o nome petrobrás Bolivia.

    Com a Venezuela podemos fazer uma parceria inclusive podemos fazer refinarias em conjunto.

    Nos EUA podemos comprar refinarias sucateadas a preço de banana e refinar petróleo lá.

    Que vocês acharam das minhas “idéias”?

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