PF pede mais tempo para investigar Lula e Dilma por obstrução da Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal a prorrogação de prazo do inquérito em que os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff são investigados pela suposta tentativa de obstruir a Operação Lava Jato. 

Em agosto de 2016, o relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, autorizou a abertura de um inquérito que além de Lula e Dilma atinge também os ex-ministros Aloizio Mercadante, José Eduardo Cardoso, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Marcelo Navarro, o ex-presidente do STF Francisco Falcão e o ex-senador Delcídio do Amaral.

A investigação surgiu após Delcídio ser preso pela Lava Jato. Para receber benefícios como redução de pena e aguardar o processo em liberdade, o senador cassado disse à força-tarefa da Lava Jato que Dilma e seus ministros tentavam interferir na operação através de nomeações do setor Judiciário. 

Delcídio também disse à Lava Jato que Lula foi o responsável por pedir que dinheiro fosse entregue à família de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, para que ele evitasse a delação premiada.

Porém, durante um processo que tramita na Justiça de Brasília, também por obstrução, testemunhas sinalizaram que foi Delcídio, não Lula, quem deflagrou o plano de comprar o silêncio de Cerveró sozinho, para evitar que ele delatasse crimes cometidos pelo ex-senador desde a época de FHC, quando Delcídio era diretor na Petrobras.

A PF (Polícia Federal) pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prorrogação do prazo do inquérito que investiga a ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposta obstrução das investigações da Operação Lava Jato.

Com informações do Poder 360

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

13 Comentários

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  1. Eles vão pedir prazos, abrir

    Eles vão pedir prazos, abrir inquéritos o escambáu. Até o útimo  dos dias. Não sossegarão. Até cairem, porque vão cair. Ah se vão.

  2. …além de Lula e Dilma,

    …além de Lula e Dilma, também os ex-ministros…

    Mercadante e Zé Cardoso merecem. Posso estar errado, mas me parece que a infuência dos dois no Governo de uma pessoa íntegra, mas inocente politicamente, afundou o Governo Dilma.

  3. Bah ! Esses caras , mídia,

    Bah ! Esses caras , mídia, polícia, justiça, etc, vão “arranjar ” alguma coisa para incriminar TODOS do PT. Os demais partidos continuam ISENTOS de investigação. VIROU PIADA. 

    Ainda acho que o Pessoal do PT deveria ter roubado alguma coisa e distribuido as pessoas “certas”. Estariam hoje livres dessas ameaças diárias: OU acabam com o PT ou não param.

  4. A PF dirigida pelo PMDB

    Interessante que Alexandre de Moraes e o proprio Temer têm feito de tudo para acabar com a Lava Jato e nem a PF nem o MPF abriram investigações contra eles por obstrução de inquérito. A esse respeito é bom lembrar que toda a quadilha assumiu o poder e nenhum juiz impediu a posse de qualquer um desses ministros envolvidos na Lava-Jato.

  5. Sinal de que, até agora, não encontraram nada

    Certamente não estão convictos de que Lula obstruiu a Lava Jato. Se estivessem convictos, mandariam as provas às favas.

  6. Ministro esse inquérito não

    Ministro esse inquérito não tem sentido. Mande abri um inquérito no sentido contrário: vamos investigar se a lava jato tentou e tenta prejudicar o presidente Lula, a presidenta Dilma e o PT e protege o governo golpista apoiado pelos tucanos…

  7. Não é mais prazo é mais dinheiro público

    Continuam  usando o dinheiro publico com motivações fortemente políticas.  Prorrogam o prazo para um criação deles mesmos. Lembrem que este caso é baseado na bazofia e nas mentiras de Delcídio, que foi pego com a boca na botija, numa gravação célebre , que de tão explicita levou pela primeira vez um senador a ser preso. Num passe de mágica reverteram a prisão do diretor do Pactual-BTG  e de Delcidio em troca da acusação contra Lula .  Hoje depois de tantos indiciados se tornarem ministros. Hoje depois da gravação de Jucá, e da cumplicidade de Temer, a PF resolve gastar mais dinheiro público na tentativa de transformar a ficção em realidade. Hoje a PF não prorroga a investigação sobre o diretor do banco Pactual, que estava dando respaldo financeiro ao vivo e a cores para a tentativa de calar  Cerveró.   A desaparição do nome do diretor do Pactual   ocorre com a aparição do nome de Bumlai. Em cima desta criação esdrúxula, completamente contraria aos fatos.   a PF cria mais um caminho para alimentar a criação de notícias contra Lula e Dilma. Isto é claro logo apos os contraditorios faltatórios de Gilmar, que  em viagem conjunta com  Temer, vai logo logo julgar a cassação ou não do mandato de Temer. Isto não esta sendo investigado.

    Como contribuinte eu gostaria de ver a justificativa para isto.

     

  8. E esses desgraçados desses

    E esses desgraçados desses delegados fascistas ganham 30 mil por mês. Enquanto fazem firula e brincam de polícia o país se transforma num entreposto de drogas.  Perseguir vítimas indefesas é fácil, quero ver enfrentar os chefões do PCC e do CV.Mas aí já é exigir demais de quem precisa de fantasia e da divulgação da midia para ser policial.

  9. Aberrações federais

    Eu imagino, que desde o ano de 1975, quando Lula passou a ser presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Paulo, que a PF vira a vida de Lula de cabeça pra baixo, nada encontra e ainda assim insiste em pedir prorrogação sem razão alguma que justifique tal aberração. Acredito que a PF daria muito menos prejuízo ao erário público, se pudesse ser punida por cada ação feita para atender interesses exclusivos de outros setores, que não fosse do judiciário brasileiro. Ações não oficiais ou abusivas provocadas por preciosismo, por pressão de partidos, empresários e gente do judiciário, entre outras, poderiam custar a demissão do servidor infrator e o seu possível enquadramento em processo penal e administrativo. Acredito que assim, atos esdrúxulos e debochados de abusos de poder, como muitos que Lula sofreu e ainda sofre, estariam definitivamente fora dos planos dos covardes coxinhas da coligação golpista.

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