Pierre Lévy confirma presença no Fronteiras Porto Alegre 2016

 
Fronteiras do Pensamento
 
Pierre Lévy confirma presença no Fronteiras Porto Alegre 2016
 
O sociólogo e filósofo francês Pierre Lévy é um dos maiores especialistas mundiais em internet e em culturas tecnológicas digitais e seus impactos. Mestre em História da Ciência, PhD em Comunicação e Sociologia e Ciências da Informação, é Professor de Inteligência Coletiva na Universidade de Ottawa, depois de ter lecionado nas universidades Paris VIII e Trois Rivière (Canadá).
 
As obras de Lévy são referência na área, sendo traduzidas em várias línguas, como As tecnologias da inteligência, A inteligência coletiva – por uma antropologia do ciberespaço, O que é o virtual? e Cibercultura.
 
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Em 2007, Lévy esteve em Porto Alegre para abordar a história da “sociedade do saber”, mostrando como a evolução da civilização em seus mais diversos aspectos estava ligada à expansão da memória e do conhecimento, que estava ligada à progressão da técnica. Do neolítico à internet, Lévy concluiu sua conferência deixando aberta a “próxima camada” desta evolução: agora que sabemos organizar as informações e as interligamos em um imenso hipertexto, como fazer para interligar os conceitos, as ideias e expandir a comunicação de forma semântica?
A pergunta de Lévy já tocava na consciência coletiva reflexiva, um próximo passo da consciência coletiva, a memória da humanidade, em que seria possível ultrapassar as fronteiras que hoje configuram o conhecimento da nossa espécie.
 
Dez anos depois, Lévy retorna ao palco do Fronteiras do Pensamento Porto Alegre para prosseguir nesta jornada: a consciência coletiva reflexiva, não apenas um sistema de armazenamento de dados, mas um diálogo entre línguas, culturas, áreas e significados.
 
“O próximo passo é cruzar os limites culturais criando uma inteligência coletiva reflexiva. O futuro terá combinações de metadados. Assim, eles serão capazes de relacionar conhecimentos a partir de conexões semânticas. Aumentando a reflexão, estaremos mais cientes sobre como pensamos, sobre como nos comunicamos, sobre o que fazemos juntos e sobre o que fazemos juntos quando nos comunicamos.”
 
Pierre Lévy sobe ao palco do Salão de Atos da UFRGS no dia 27 de junho.
Confira a programação completa.
 
Quem é Pierre Lévy:
 
Reconhecido pesquisador das tecnologias da inteligência que investiga as interações entre informação e sociedade. Mestre em História da Ciência e Ph.D. em Comunicação e Sociologia e Ciências da Informação pela Universidade de Sorbonne, é um dos mais importantes defensores do uso do computador, em especial da internet, para a ampliação e a democratização do conhecimento humano.
 
Sua vocação para a pesquisa surgiu durante um curso com o filósofo francês Michel Serres, e seu foco de estudo se concentrou na área da cibernética e da inteligência artificial. Em 1987, lançou seu primeiro livro, A máquina Universo – Criação, cognição e cultura informática. Também é autor de A inteligência coletiva, O que é virtual? eCibercultura. Tornou-se mundialmente conhecido a partir de 1994 com a difusão de sua tese sobre a “árvore do conhecimento”, sistema criado junto com Michel Authier que é composto por um software de cartografia e pelo intercâmbio de conhecimentos entre comunidades, gerando uma enciclopédia virtual em constante transformação.
 
Atualmente, é professor de Inteligência Coletiva na Universidade de Ottawa. Nas duas últimas décadas, está trabalhando na criação de uma linguagem universal na rede através do InformationEconomy Meta-Language – IEML. Segundo o projeto, o mundo vive a quarta revolução e chegará a um sistema semântico de metadata universal situado na nuvem, construído colaborativamente e capaz de orientar o futuro da comunicação digital.
 
Pierre Lévy acredita que a cibercultura coloca o ser humano diante de um mar de conhecimento, onde é preciso escolher, selecionar e filtrar as informações, para organizá-las em grupos e comunidades onde seja possível trocar ideias, compartilhar interesses e criar uma inteligência coletiva.
 
 
Redação

1 Comentário

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  1. Lévy, um intelectual almofadinha

    Por volta de 2001 fui numa palestra de Pierre Lévy no auditório da folha. Ele despontava como o grande filósofo das novas tecnologias cibernéticas. O núcleo de seu pensamento sempre foi a construção de uma inteligencia coletiva. Entretanto, seus principios são aplicáveis a uma sociedade idealizada e sem fronteiras nacionais, não a nossa sociedade capitalista concentradora de recursos e de renda. Lévy nunca apresentou uma filosofia vigorosa acerca da internet que a própria evolução natural da rede não tivesse apresentado naturalmente. Um pensador e filósofo totalmente descartável.  

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