Piloto da FAB testa caça sueco Gripen

Caças Gripen, que serão comprados pelo Brasil, estão em operação na África do Sul desde a Copa de 2010 (Foto: Frans Dely/South African Air Force)

Caças Gripen sobrevoam estádio Soccer City,  em Joanesburgo

Jornal – O major Renato Leal Leite foi o primeiro piloto da Força Aérea Brasileira a pilotar o caça Gripen após o modelo sueco ser anunciado como o novo avião de combate brasileiro, em dezembro do ano passado. O voo de teste aconteceu na base de Makhado, na África do Sul, em junho. O país africano utiliza o caça desde 2010. Leite elogiou o Gripen, que ganhou a concorrência entre o F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault. “Tive a sensação de estar em um dos caças mais modernos, talvez o mais moderno, do mundo. A certeza de que foi a melhor escolha para o Brasil, sem dúvida”. O contrato será assinado até o fim do ano e prevê transferência de tecnologia para a indústria nacional. Serão adquiridos 36 aviões ao custo de US$ 4,5 bilhões. O governo negocia com a Suécia a cessão de 4 a 6 aviões para a vigilância aérea durante as Olimpíadas de 2016.

Do G1

Piloto brasileiro testa Gripen na África e relata impressões sobre caça
 
Major é 1º piloto da FAB a voar caça sueco após Dilma anunciar decisão. Governo assina até dezembro compra de 36 Gripen por US$ 4,5 bilhões.
 
Tahiane Stochero
 
Sentado na cabine de comando do novo caça comprado pelo Brasil, o Gripen, da empresa sueca Saab, e que só deve chegar ao Brasil oficialmente em 2018, o major da Aeronáutica Renato Leal Leite mira o alvo. Voando a 6 mil metros de altitude e a 1.000 km/h, ele muda a direção da aeronave, sem saber o que encontrará pela frente.

Neste momento, informações chegam ao painel e uma luz verde se acende. A 50 km de distância, bem fora do seu alcance de visão, mas na direção para a qual segue, está um avião amigo. Se o alvo ficasse vermelho, haveria perigo: a codificação da aeronave não havia sido decifrada e o caça seria um inimigo.

“Tive a sensação de estar em um dos caças mais modernos, talvez o mais moderno, do mundo. A certeza de que foi a melhor escolha para o Brasil, sem dúvida. É impressionante as informações que chegam com facilidade ao piloto. Uma sensação profissional de estar na ponta da lança e que estaremos no mais alto nível para defender o país”, afirma o major Leite em entrevista ao G1.

Leite foi o primeiro piloto brasileiro a voar o Gripen desde que a presidente Dilma Rousseff anunciou o modelo sueco como o novo avião de combate brasileiro, em dezembro de 2013, deixando para trás os concorrentes F-18, da norte-americana Boeing, e o Rafale, da francesa Dassault. Serão compradas 36 unidades ao custo de US$ 4,5 bilhões (R$ 10,8 bilhões).

O voo ocorreu em junho, quando uma comitiva da Aeronáutica visitou a base de Makhado, no extremo norte da África do Sul. A Aeronáutica sul-africana usa o Gripen para vigilância aérea desde a Copa do Mundo de 2010. Antes disso, um piloto da Aeronáutica só tinha voado Gripen em 2009, na Suécia, quando houve a avaliação dos três concorrentes durante a negociação.

Segundo o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, o contrato com a Saab será assinado até dezembro de 2014 prevendo transferência de tecnologia para que a indústria nacional aprenda como produzir o avião e tenha participação no projeto.
 
Além disso, o governo negocia com a Suécia a cessão de 4 a 6 aviões, que deverão chegar ao país no primeiro trimestre de 2016, a tempo das Olimpíadas, diz o brigadeiro.
 
“Vários sensores, radares e infra-vermelhos estão fundidos no sistema no Gripen, sendo os olhos do piloto lá fora. Eu enxergo fácil o que ocorre ao redor e consigo identificar as coisas no ambiente externo. Nos aviões antigos, não havia esta interface. O piloto tem que gastar energia intelectual para entender o que está acontecendo”, explica o piloto brasileiro.
 

No Gripen, as informações chegam prontas e claras. Ele me diz se, naquela posição no espaço, tem uma aeronave amiga ou inimiga. Se por ventura eu faça alguma coisa errada, ele entende o que eu queria fazer e corrige”, explica o major. “Ao voar um caça, a primeira coisa que queremos saber é o que eu não posso fazer? Basicamente, se pode fazer tudo com o Gripen”.

Alcance e precisão são diferenciais
O alcance da visão do Gripen, que chega até 50 mil pés de altitude (15 mil metros), e a forma como ele pode mostrar aos pilotos dados – com sensores capazes de identificar pessoas e locais em terra ou outras aeronaves e mísseis distantes – com precisão, foram fatores que interferiram na escolha do sueco como o novo caça do Brasil. A aeronave atinge mais de duas vezes a velocidade do som (cerca de 2.400 km/h).

 Arte G1)

“Você já voou Gripen? Voar uma aeronave desta, para quem ama aviação e é piloto, é uma satisfação enorme. Por isso ele está transbordando de alegria”, afirma o brigadeiro sobre a vibração do major que testou o Gripen na África do sul.

Consciência do ambiente externo
No Brasil, o major Leite pilotou os caças Mirage, que foram aposentados no fim do ano passado e eram analógicos e não conseguiam captar informações desta forma.

Atualmente, a Aeronáutica opera o F-5, que começou a ser adquirido na década de 70 e apresenta limitações de velocidade e alcance. “No Mirage, eu não conseguia identificar quem era o outro avião”, diz.

A Base Aérea de Anápolis, em Goiás, que abrigava os Mirage, passará por reformas para abrigar novas bancadas de testes de motores e também um simulador de voo, segundo o brigadeiro Crepaldi. Lá serão instalados dois esquadrões para receber os 36 novos caças, fabricados especialmente para o Brasil, a partir de 2018.

Seis pilotos brasileiros irão à Suécia, no primeiro trimestre de 2015, aprender a pilotar a aeronave, em um curso de sete meses de duração.

 

Redação

22 Comentários

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      1. Calma companheiro (IRONIC MODE ON)

        é que a mídia ocidental e seus serviçais locais não param de repetir que o grupo BRICS não tem futuro porque cada um dos membros tem interesses estratégicos conflitantes.

        Uai, acabamos de ler sobre um interesse de defesa comum entre Brasil e Af. Sul, lembrando que ambos países são separados pelo Atlântico Sul…

        1. Grippen e o Atlântico Sul

          E tem mais, além do Brasil e África do Sul terem em comum o At;êntico Sul, temos ali o Pré-Sal e agora reserva de minério, com pesquisa já autorizada no conselho da ONU para os mares e oceanos. Esta exploração pode permitir o direito econômico do Brasil para mais de 1200 km de mar, na Plataforma Continental Brasileira. Portanto razões mais que fundamentadas para este reaparelhamento e a pesquisa e desenvolvimento do novo Grippen de 6a geração, que será m projeto conjunto do Brasil, Suécia e outros países.

    1. Tem o que?

      O Brasil tomou a decisão mais inteligente. É o avião com menor custo operacional por ter apenas um motor em vez de dois do Rafale e Hornet, tem equipamentos que se comparam com os dois modelos como radar, softwere e armamentos, é o mais confiável para a transferência de tecnologia e o melhor, não caiu na mão dos dois traíras França e EUA. 

        1. É exdrúxulo comparar o Grippen com o F 35

          O F 35 é uma plataforma nova com um motor novo e para piorar, com sistemas de empuxo para decolagem vertical e horizontal. Não é sem razão que tá dando problemas. Fazer um avião polivalente não é fácil. O novo Grippen baseia-se numa plataforma já existente, com um motor já operacional. É o mesmo que comparar o Hornet F18 A e C com o novo Super Hornet F 18 E. Não houve nenhum problema. Ou as novas versões dos F 15 e F 16. São praticamente novos aviões mas baseado em plataformas e moteres já existentes.   Assim fica muito mais fácil.

          1. GE F-414

              O motor do Gripen ( Volvo RM12) é um GE F-414, o mesmo do F-18 E/F, mas para o Gripen E/F brasileiros, principalmente devido a nossas condições especificas (temperatura, altitudes, extensão territorial), e lógico, para progressão de mercado ( India – Tejas, substituir o -414 Ins56), a General Eletric (GE) quer colocar no contrato sueco-brasileiro, a versão mais atualizada do -414 G, o F-414 G-Adv, que é igual a versão proposta para os F-18E e F da US Navy/USMC, são as mesmas 22.000 libras, mas com respostas mais ativas em supercruise, mais economicos em cruzeiro, com TBO 30% maior que os F-414 originais.

               Como anteriormente, a DSCA (Pentagono) e o Congresso americano, já tinham aprovado o F-414 ADV, para o Brasil, a GE pode fornecer.

                Com a performance deste -414G Adv, um Gripen “navalizado”, opera até na porcaria do A-12 São Paulo.

  1. Crítico analista bélico sucinto do GGN-Nassif

    Piloto brasileiro testa Gripen na África e relata impressões sobre caça

    Teste drive pouco eficaz e nada conclusivo militarmente das reais qualidades de caça – aos argentinos – do caça sueco Gripen, em negociações avançadas no disputado mercado da guerra tecnológica-industrial, mesmo sabendo-se que, na eventual compra em definitivo do caça nórdico Gripen, não estará embutida, no pacote eletrônico-bélico, a dissuasiva e bela Carla Bruni embutida no pacote bélico do caça francês Rafale, isto, é óbvio ululante, por razões francamente nacionalistas.

    O motivo deste teste oficial da aeronaútica brasileira ser flagrantemente falho de baixa resolução avaliativa da aeronave em teste de campo neutro está no fator estratégico-militar de que o espaço aéreo da África do Sul é assaz diferente do espaço aéreo brasileiro e da vizinhança belicosa invejosa.

  2. Taí uma desculpa para o Aécio

    Ele pode dizer que já estava prevendo que o Brasil iria comprar os Grippen e já estava projetando uma base aére em Claudio.

    Uma base aérea para defender a fazenda do Aécio e a do seu tio de uma possível invasão do MST.

    É… Fica esquisito.

    Porém não mais esquisito que as desculpas esfarrapadas que ele vem dando até agora.

     

  3. Parabéns……………….

    Parabéns a Presidente Dilma pela decisão de comprar os aviões da Suécia, ao invés dos EUA e França.

    Queriam nos empurrar suas sucatas, e sem nos passar a tecnologia.

    Com a declaração deste piloto e do Comandante da Aeronáutica, fica fácil agora os que foram contra, os puxa sacos dos Estados Unidos, enfiarem o dedo e se rasgarem!

    Estão espumando de raiva do Lula e Dilma, por terem eles começado a romper os laçõs com o império, e aí………..

    Em tempo: Parabenizo também os pilotos da aeronáutica, que serão no futuro nossos defensores neste enorme e continental país chamado BRASIL, pois nossas riquezas há muito saqueadas, poderão no futuro ter fim!!!!!!!

    1. Não é por nada, mas…

      Sr. Wendell…

      Não é por nada, mas… Você crê que a escolha do Gripen NG foi mesmo do desagrado do “Império”? Meu caro e simpático comentarista: tudo nele, ou quase, é oriundo dos Estados Unidos da América, ou da sua colônia europeia informal, o Reino Unido…

      Então…

       

  4. Este projeto foi a melhor solução…

    Garante a transferência de tecnologia.

    E o Brasil pode ter até as ESPAÇONAVES dos Ets, que não vai entrar em guerra com ninguém. Então a comparação com os caças dos EUA ou França ou da Rússia, não são argumentos plausíveis.

  5. Poucos sabem…

    Poucos sabem que os nossos militares vivenciam um preconceito contra tudo que não seja Made In USA. Não por menos, o F-18E era o favorito dos Brigadeiros, ainda que isso transformasse a FAB em um simulacro da USNavy, e não na desejada representação tupiniquim da USAF…

    Poucos sabem… Havia um prazo para o anúncio da Short-List… Havia. Todavia o anúncio foi adiantado em seis meses! Ora… Por que ocorreu este fenômeno em um processo que se caracterizou, antes de tudo, pela morosidade? Simples… Encontrava-se em Moscou na época, o então Ministro Mangabeira Unger, que estava a negociar com os russos termos da carta de salvaguardas tecnológicas, acordo tido como necessário pelos eslavos para transferência de tecnologia…
    A piada corrente diz que todo Brigadeiro que toca nos Mi-35 da FAB dá baixa no hospital, por crise alérgica… É uma piada, mas que responde o fato do anúncio precipitado da Short-List, bem como da exclusão do concorrente SU-35 com a esdrúxula explicação de que não houvera na proposta russa a garantia da transferência de tecnologia. Os russos, disseram os nossos especialistas “não transferem tecnologia”… Que o digam os indianos e sul-coreanos!

    Pois…
    Graças a Snowden temos uma escolha: Gripen NG. O Rafale, bombardeado por ser “muito caro” não tinha mesmo chance, ainda que fosse filho de uma seleta família, que é aquela que engloba as nações que dominam totalmente o ciclo da indústria aeronautica: EUA, Rússia e… França. As demais nações são importadoras de componentes, no todo, ou em parte, e mesmo a China que quase estar para entrar no clube, será ainda por um bom tempo importadora de motores (turbinas) e de sensores avançados.

    E vamos que vamos… Dia desses, por obrigação reconheço, e lutando contra o sono, acompanhava um depoimento sobre o Gripen NG na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal… Apenas para ver as justificativas daquilo que eu dizia fazem cinco anos idos: que a Suécia não pode garantir a transferência de tecnologia de quase nada sobre o avião, pois ela não possui propriedade intelectual sobre a maioria dos componentes que são importados; e seguia a choradeira básica perante os congressistas, de que “se conta nos dedos as nações” produtoras de turbinas aeronáuticas, e que por isso o foco era na manutenção desta no Brasil… Típica declaração hipócrita e insidiosa, afinal, a GE possui instalações de revisão e montagem de motores em solo brasileiro e o motor do caça sueco é GE…  Perguntado sobre a possibilidade de embargo dos EUA, saiu-se com a desculpa esfarrapada de que haveria aqui estoques de componentes para reparo, como se isso fosse garantia de que a empresa aqui instalada, norte-americana, viesse a cumprir o contrato.

    Ô dó. Assim segue a mentalidade reinante no “setor Defesa”… Sempre pequena, acanhada e sem sonhos. Não me surpreende que o Programa ProSub, que tem como aspiração máxima o Submarino Nuclear brasileiro tenha nascido durante a Gestão do Presidente Luis Inácio Lula da Silva. Por óbvio, Lula sonhava…  Das suas qualidades esta era para mim a maior: Lula sonhava com um Brasil grandioso, em todos os quadrantes. O resultado, não preciso dizer foi o entusiasmo com projetos. que saiam sem o óbice do pensamento medíocre e tacanho.

    E assim seguimos… Temos uma aeronave vencedora sendo concebida pela Embraer, o KC-390, onde a participação de fornecedores brasileiros é mínima. E pior… Ainda que tenhamos uma empresa nacional, que embora adquirida por um gigante israelense do setor ainda é perante o nosso ordenamento jurídico uma empresa brasileira, eu falo da AEL, sendo deixada de lado pela SAAB no que tange à avionica (instrumentos) de voo, pelo fato desta ter-se comprometido antes com a Rockwell Collins…   Piada sem graça, pois somos nós os viabilizadores do projeto, a verdadeira garantia de existência do projeto Gripen NG. Não conseguimos sequer emplacar os displays na cabine… Mas, há quem sonhe com ToT.

    Ilusões, não tenho. Nunca as tive. Já vivenciei demais o meio da “Defesa” para ver as jogadas mais baixas e sem escrúpulos que possam existir. Nada me será estranho… Nem saber que a FAB estará operando um caríssimo monomotor pelos próximos 30 anos, enquanto todas as forças aéreas de ponta estarão incorporando nos seus esquadrões caças de 5ª geração com perfil Stealth. E tudo isso sabendo que ao Brasil foi ofertada a possibilidade de aquisição do SU-35, como passaporte para o desenvolvimento do então PAK-FA, agora denominado T-50, um caça de 6ª geração… Proposta recusada sob o argumento estrelado de que “os russos precisam de um otário para viabilizar o SU-35”. Pois, o Su-35 já possui 48 unidades entregues à VVS, além da primeira encomenda para o T-50. Já o Gripen NG é esperado para 2018, se não houver atraso algum…Onde está o otário?

    Pois, como disse Terêncio: nada do que é humano me é estranho.

  6. ” Teste de Pressão ” ( comercial )

     Neste mercado não existem “inocentes”, todo passo é calculado, e o voo do Renato no D do 2nd Sqn da SAAF, na Base Louis Trichard (Makhodo), é só mais um, visando pressionar a Suécia a resolver, logo, a cessão de unidades Gripen C/D ( não 4 – 6, mas umas 10 – 8 Cs e 2Ds) sem contrato de leasing operacional, com treinamento de pilotos em Linkoping, e que o adido aeronautico da Suécia em BSB, permaneça como adjunto em Anapolis ( ele é um sueco, piloto de Gripen-instrutor, mas nascido no Rio Grande do Sul), portanto a FAB só pagaria as horas de simulador, na Suécia, os custos de manutenção – SEM PAGAR o porposto leasing das 10 aeronaves. 

       OU, o Brasil aceitaria a proposta da Africa do Sul, que possui aeronaves Gripen C e D que se encontram “estocadas”, e nos seriam cedidas mediante acordo por horas de voo – portanto a equipe do Renato, foi a SAAF analisar as condições de manutenção dos Gripens que estão em “linha de voo”, e como são as habilidades, integração, dos pilotos sul-africanos, com mais horas de Gripen – tanto que a reporcagem, e o Renato, só comenta o voo em si, não entra no essencial da viagem: analise dos relatórios históricos dos simuladores, sequer a verificação “in loco” e os relatórios de desempenho, telemetria, etc.., dos Gripen da SAAF, nos testes de homologação do missil Denel – Mectron (Odebrecht) A-Darter, e do seu parente, já utilizado pela FAB, o R- Darter ( versão sul-africana, Denel, do Derby BVR israelense).

        Aliás, uma PERGUNTA interessante: Qual País, cuja industria de defesa, terá, junto com Suécia e Brasil, interesse concreto e lucros, com este contrato ???????   a) Estados Unidos b) Italia/Inglaterra c) Israel

        Resposta: Os Estados Unidos, especificamente a General Eletric, entram com os motores ( o item mais caro do projeto ), já autorizado pelo Pentagono (DSCA) e Congresso; A Alemanha, Inglaterra, Italia, levam o radar e alguns sistemas correlatos, comunicações etc.., MAS Israel, com sua subsidiaria brasileira, associada a Embraer, a AEL/Elbit fica com toda a parte de avionica (hardware and software), e o fundamental em um sistema de armas – a INTEGRAÇÃO de todos os sistemas.

         Concordo que para jornalistas e publico em geral, a descrição de voo, todo este papo furado, é bem mais palatavel e vendavel, afinal um “show” é bem mais interessante, que aturar discussões técnicas e comerciais.

    1. Saiba meu caro…

      Saiba meu caro Júnior 50…

      Que para a AEL, nossa queridíssima subsidiária da Elbit System, levar o pacote de eletrônica de voo do nosso simpaticíssimo e aguardado Gripen E/F Br, terá antes, que cortar um dobrado e apelar para o pai – de – santo chiar muito recebendo entidade no terreiro…

      Haja aguardente e charuto fedorento porque a SAAB fechou com a Rockwell Collins (USA) e não abre.

      E segue o jogo.

       

      1. Trocou

         A Rockwell pegou  pacote do KC390, e a Embraer Segurança & Defesa ( sócia da AEL ) e  FAB exigem no contrato a comunabilidade dos sistemas do Gripen , com os outros vetores da FAB ( A-29, A-1M, E e R 99 M ), a Rockwell em SJC até já dispensou um pessoal, alguns destes já estão procurando casa em Porto Alegre.

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