Preços da indústria tem queda de -0,35% em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Onze de 24 segmentos pesquisados apresentaram variações positivas de preços
 
Jornal GGN – Os preços da indústria registraram uma variação média de -0,35% em abril, resultado superior ao visto em março, quando o indicador foi de -1,20%, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 
 
Na avaliação mensal, a variação ante março repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: -1,29% em bens de capital; -0,11% em bens intermediários; e -0,49% em bens de consumo, sendo que -0,62% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e -0,45% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
 
A influência das grandes categorias econômicas foi de -0,11 ponto percentual (p.p.) para bens de capital, -0,06 p.p. para bens intermediários e -0,17 p.p. para bens de consumo. No caso de bens de consumo, -0,12 p.p. se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e -0,05 p.p. nos bens de consumo duráveis.
 
Em abril, 11 das 24 atividades apresentaram variações positivas de preços em relação ao mês imediatamente anterior, contra oito do mês anterior. As quatro maiores variações se deram entre indústrias extrativas (13,35%), farmacêutica (3,76%), fumo (-3,08%) e impressão (2,96%). As maiores influências vieram de indústrias extrativas (0,34 ponto), outros produtos químicos (- 0,28 ponto), refino de petróleo e produtos de álcool (- 0,12 ponto) e veículos automotores (- 0,09 ponto).
 
Na perspectiva do acumulado no ano, as variações de preços da indústria acumularam, até abril, variação de -1,50%, sendo -0,32% a variação de bens de capital (com influência de -0,03 p.p.), -3,11% de bens intermediários (-1,76 p.p.) e 0,84% de bens de consumo (0,29 p.p.). No último caso, este aumento foi influenciado em 0,10 p.p. pelos produtos de bens de consumo duráveis e 0,19 p.p., pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
 
Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador sobressaíram outros produtos químicos (-8,94%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,52%), refino de petróleo e produtos de álcool (-5,33%) e fumo (-4,99%). Os setores de maior influência foram outros produtos químicos (- 0,96 ponto), refino de petróleo e produtos de álcool (- 0,56 ponto), papel e celulose (- 0,13 ponto) e produtos de metal (0,12 ponto).
 
Em 12 meses, a variação de preços da indústria alcançou, em abril, 4,66%, com as seguintes variações: bens de capital, 7,75% (0,66 p.p.); bens intermediários, 2,33% (1,33 p.p.); e bens de consumo, 7,74% (2,66 p.p.), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,30 p.p. e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 2,36 pontos percentuais.
 
A variação de preços ocorrida em abril de 2016 foi de 4,66%, contra 5,26% em março. As quatro maiores variações ocorreram em perfumaria, sabões e produtos de limpeza (15,18%), outros equipamentos de transporte (14,02%), fumo (13,13%) e alimentos (12,66%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (2,40 pontos percentuais), veículos automotores (0,48 ponto), metalurgia (- 0,40 ponto) e outros equipamentos de transporte (0,32 ponto).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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