Primeiro réu da investigação nacional de pedofilia na internet é preso

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – A operação nacional criada pelo MPF para investigar crimes de armazenamento e divulgação de imagens e abuso sexual de crianças e adolescentes, a Darknet, obtem a primeira condenação criminal.
 
O réu C.S.B foi condenado a mais de 56 anos de prisão, além de pagamento de multa, por publicar e disponibilizar fotos e vídeos de crianças em práticas sexuais explícitas ou em atos libidinosos em fórum da internet, no ambiente conhecido como Deep Web, durante o período de março a junho de 2014. 
 
O mesmo homem também é denunciado por abusar sexualmente de pelo menos duas crianças, sendo uma delas submetida aos abusos desde 2010. As investigações foram realizadas com a cooperação de profissionais do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, em Juazeiro do Norte.
 
C.S.B criou uma conta na rede social Facebook, com o perfil falso de “Pedro Junior”, do qual atraia as crianças vítimas por meio de presentes, com o objetivo de aliciá-las, e posterior publicação dos vídeos em foruns com acessos no Brasil e exterior.
 
Para localizar o acusado, os investigadores identificaram o IP do computador que compartilhava o material, por meio do nome do usuário e endereço de e-mail cadastrados no fórum. O IP remetia ao bairro Salesiano, em Juazeiro do Norte, onde o réu foi encontrado.
 
O trabalho dos procuradores da República foi uma atuação conjunta com a Polícia Federal, o Judiciário e o Ministério Público Federal. 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

6 Comentários

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  1. Duas coisas só.
    56 anos de

    Duas coisas só.

    56 anos de prisão me parece meio excessivo. Bom, normal num país sem judiciário…

    E ele ainda não foi condenado porque não transitou em julgado. É só a primeira instância, ou seja, nada, de acordo com a Constituiçao de 88.

    1. 56 anos é para considerar

      benefícios como progressão continuada ou remissão da pena; ele só fica no máximo 30 anos preso, só tendo acesso aos autos para saber se a pena foi ou não excessiva…

       

       

  2. É muito pouco para um verme

    É muito pouco para um verme dessa categoria, ele poderá ficar enjaulado no máximo trinta anos, já suas vítmas ficarão traumatizadas pro resto da vida.

    A solução mais adequada para estes crimes é a castração quimica.

     

  3. Na prática é assim:
    Ou pelo

    Na prática é assim:

    Ou pelo menos era até ha alguns anos atraz , na minha cidade ,contou-me um Agente  Penitenciário

    Criminosos graves de natureza sexual eram colocados pelos agentes do presidio na ala do preso alcunhado de 

    “Periquito “por causa de  uma particularidade descomunal,se é que me entendem.Era o “Periquito ” encarregado de dar as “boas

    vindas ” ao reeducando.

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