Procuradores voltam da Suíça com muitos documentos e certeza de cooperação

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Três procuradores brasileiros foram à Suíça investigar as contas bancárias de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras e participante do benefício da delação premiada. Os três deram entrevista ao jornal O Globo e declararam que os documentos em suas mãos levarão a outros envolvidos no esquema e que deixaram a Suíça com a certeza de que “o esquema de corrupção na Petrobras tem a dimensão bem maior”. Os procuradores já marcaram nova visita em janeiro e afirmaram que a cooperação com os procuradores da Suíça foi intensificada. Três malas cheias… de documentos, vieram com eles, mas que deixaram todas as anotações que pudessem ligar o caso a mais estrangeiros ou brasileiros com os procuradores suíços, o que não se aprofundaram pois existe o sigilo envolvendo a questão. Leia a matéria de O Globo a seguir.

de O Globo

Lava-Jato: procuradores trazem ao Brasil ‘caixa-preta’ de contas bancárias na Suíça

Extratos e movimentações de Paulo Roberto Costa permitirão chegar a outros envolvidos no esquema

POR DEBORAH BERLINCK, CORRESPONDENTE NA EUROPA

LAUSANNE (Suíça) – Várias pastas cheias” (de extratos bancários). É isso que três procuradores brasileiros estavam levando para o país ontem à noite, após quatro dias na Suíça analisando documentos de contas bancárias do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. O ex-diretor depositou pelo menos US$ 26 milhões (cerca de R$ 65 milhões) no país europeu, dinheiro obtido no esquema de corrupção na estatal.

— Estes documentos vão nos permitir chegar a vários outros envolvidos no esquema — disse um dos procuradores, Deltan Dallagnol.

Os procuradores deixaram a Suíça com a certeza de que o esquema de corrupção na Petrobras tem a dimensão bem maior. Segundo Dallangnol, a cooperação com os suíços foi intensificada, a ponto de investigadores suíços terem sido convidados a vir ao Brasil para ver documentos que estão surgindo na Operação Lava-Jato.

— A viagem cumpriu o seu objetivo. Nós saímos satisfeitos. A cooperação foi intensificada — afirmou

Nova viagem à suíça em janeiro

Os procuradores brasileiros deverão voltar à Suíça em janeiro. Segundo Dallagnol, quatro dias não foram suficientes para analisar todos os documentos da investigação naquele país:

— Não houve tempo de analisar tudo. A investigação deles é grande. Estão aprofundando bastante a investigação. Provavelmente, eles vão ao Brasil também para tomar conhecimento maior daquilo que a gente já tem lá.

Os investigadores brasileiros manterão o sigilo sobre o que viram nesses extratos. Dallagnol confirmou que as novas descobertas não chegarão a tempo para serem usadas nas denúncias que serão entregues em dezembro à Justiça. As contas de Costa foram descobertas pela Suíça como parte de uma investigação de lavagem de dinheiro sujo naquele país. E são apenas a ponta do iceberg, explicaram os procuradores.

Por exigência dos suíços, os brasileiros deixaram no Ministério Público de Lausanne todas as anotações que fizeram sobre a investigação mais amplas da Suíça, e que vão muito além de Costa. Alegando sigilo total do caso, eles não quiseram dizer se o que os suíços descobriram aponta para o envolvimento de mais brasileiros ou de estrangeiros no esquema da Petrobras.

Dar acesso à investigação e liberar todos os documentos das contas que Costa mantinha na Suíça em diversos bancos foi um gesto extraordinário do Ministério Público suíço, disseram os procuradores.

—Na verdade, a investigação é muito mais ampla do que Paulo Roberto Costa — disse Dallagnol.

Segundo os procuradores, ao investigarem toda a cadeia de pagamentos , os suíços tentam identificar todos os envolvidos, brasileiros ou estrangeiros.

— Eles (os suíços) podem alcançar pessoas que a gente nem imaginava que existissem e que estão aqui também. A ideia é sobrepor o que as duas investigacões (na Suíça e no Brasil) têm — explicou Delton

A investigação na Suíça corre em paralelo à investigação brasileira. E a ideia é cruzar os dados dos dois lados.

— As investigações deles são muito boas, avançaram bastante e a cooperação é ampla. Não estão medindo esforços para investigar esse caso e adotar todas as providências cabíveis — afirmou o procurador Eduardo Pelella, chefe de gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Pelella já marcou sua volta à Suíça para janeiro. Os três procuradores (ele, Dallagnol e Orlando Martello) insistem que o sigilo precisa ser mantido, para que não seja prejudicada a colaboração com os suíços:

Perguntado sobre o que falta para o dinheiro de Costa voltar ao Brasil, Pelella explicou que agora é uma questão de procedimento da Suíça, “que diz respeito ao Ministério Publico suíço”.

Foi o próprio Costa quem pediu oficialmente a transferência para uma conta do governo brasileiro dos milhões escondidos na Suíça. Isso explica por que o Brasil deverá obter a repatriação da fortuna roubada em tempo recorde, semanas ou poucos meses, segundo uma fonte.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

27 Comentários

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  1. novela da globo

    O trensalão do psdb ficou encalhado no binário morto dos meritrissimos gilmau/santis, afinal nada de achar petistas na papelada.

    Me parece estranho que esta força tarefa chegando na Suissa tenha achado as portas do sistema bancário mais fechado do universo, escancarada com todos os dados a disposição, de estrangeiro inclusive.

    O globo está compondo mais uma das suas novelas onde os bons, psdb e o patrono Gilmar, estão do lado dos justos e o outro de sempre o PT judas de sexta feira santa.

    1. Tão é fazendo farra

      E em janeiro vão voltar com as respectivas famílias, esposas e filhos por conta da viúva. Já o trensalão voutou a gaveta esquecida do De Grandis, com as benção do Gilmar Mendes

  2. Será que não trouxeram os extratos que denunciam o caso Banestad

    Será que trouxeram os extratos que denunciam o caso Banestado da Era FHC e que diz respeito ao roubo de 150 bilhões de reais(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/O-Caso-Banestado-a-Petrobras-e-o-feitico-do-tempo/4/32268) ou será que tucano continua tendo carta branca prá roubar no atacado..,…prá evitar o risco da investigação, Gilmar Mendes acabou de proibir que se apure o trensalão tucano, que remete ao desvio de mais de 11 bilhões de reais dos cofres públicos em SP (http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/11/28/gilmar-suspende-investigacao-do-trensalao/)

     

  3. Cooperação entre procuradores suiços e brasileiros!

    Uma cooperação que não existe quando tem tucano envolvido no caso:

    Como o Ministério Público protegeu tucanos

    Procurador Rodrigo de Grandis engaveta oito ofícios do Ministério da Justiça que pediam apuração do escândalo do metrô de São Paulo e prejudica o andamento das investigações

    Claudio Dantas Sequeira e Alan Rodrigues

     

    Apareceu um escândalo dentro do escândalo de corrupção em contratos de energia e transporte sobre trilhos de São Paulo que atinge em cheio os governos do PSDB. ISTOÉ descobriu que o procurador Rodrigo de Grandis engavetou desde 2010 não apenas um, como se divulgou inicialmente, mas oito ofícios do Ministério da Justiça com seguidos pedidos de cooperação feitos por autoridades suíças interessadas na apuração do caso Siemens-Alstom. Ao longo de três anos, De Grandis também foi contatado por e-mail, teve longas conversas telefônicas com autoridades em Brasília e solicitou remessas de documentos. Na semana passada, soube-se que, devido à falta de cooperação brasileira, o Ministério Público suíço decidiu arquivar a investigação contra três dos acusados de distribuir propina a políticos tucanos e funcionários públicos. Em sua única manifestação sobre o caso, De Grandis alegou que sempre cooperou e só teria deixado de responder a um pedido feito em 2011, que teria sido arquivado numa “pasta errada”. Mas sua versão parece difícil de ser sustentada em fatos.

    chamada.jpg
    PEDIDO
    Informado da falta de cooperação, o ministro Cardozo
    determinou novo contato com o procurador

    Conhecido pelo vigor demonstrado em investigações sobre o ex-governador Paulo Maluf e também no caso Satiagraha, que colocou o banqueiro Daniel Dantas na prisão, desta vez o procurador federal, de 37 anos, não demonstrou a mesma energia. Para usar uma expressão que costuma definir a postura de autoridades que só contribuem para a impunidade de atos criminosos: ele sentou em cima do processo. No mês passado, um integrante do Ministério Público Federal de São Paulo chegou a denunciar a seus superiores que a conduta de De Grandis “paralisou” por dois anos e meio a apuração contra os caciques tucanos. As razões que o levaram a engavetar o caso agora serão alvo do procurador-geral, Rodrigo Janot, e da Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público, que abriu uma queixa disciplinar contra De Grandis.

    Até o momento, as explicações do procurador carecem de consistência. Com boa vontade, sua teoria de “falha administrativa” poderia até caber para explicar um ofício perdido. Mas não faz sentido quando se sabe que foram oito os ofícios encaminhados, sem falar nas conversas por telefone e e-mails. O último dos ofícios, que chegou à mesa de Rodrigo De Grandis há apenas duas semanas, acusa o procurador de “nunca” ter dado retorno às comunicações feitas pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI) do Ministério da Justiça, responsável pela interface em matéria judicial com outros países.

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    A primeira solicitação oficial do MP suíço chegou ao Brasil em 15 de março de 2010 e, em 16 de abril, foi encaminhada à PGR e ao procurador federal pelo ofício nº 3365. As autoridades suíças queriam a quebra de sigilo bancário, o interrogatório, além de busca e apreensão nos escritórios de Romeu Pinto Júnior, Sabino Indelicato e outros suspeitos. Nada se fez. Em 18 de novembro, a Suíça fez o primeiro aditamento ao pedido de cooperação e novo ofício foi encaminhado ao MPF, em 1º de dezembro. Desta vez, o MP suíço pedia informações que poderiam alimentar sete processos em curso naquele país. Nada. Em 21 de fevereiro de 2011, os procuradores estrangeiros tentaram pela terceira vez. Queriam que fossem ouvidos, entre outros, o lobista Arthur Gomes Teixeira e João Roberto Zaniboni, ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

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    Em março, as autoridades suíças cobraram retorno das demandas. De Grandis foi novamente acionado, mas não deu resposta. Em julho e novembro, foram encaminhados novos ofícios sobre os pedidos de cooperação da Suíça. Mais uma vez, o silêncio. Depois de dois anos e meio, em 7 de agosto deste ano, já com o escândalo das propinas batendo à porta do Palácio dos Bandeirantes, o ministro José Eduardo Cardozo foi informado da falta de cooperação e determinou que se fizesse novo contato com o procurador. Tudo em vão. Sem obter resposta, o MJ encaminhou outro ofício (6020/2013) ao MPF em 10 de outubro. E novamente outro (6280/2013) no dia 21, reiterando “extrema urgência e a importância do tema” e pedindo retorno em cinco dias. De Grandis solicitou novas remessas de documentos e finalmente respondeu na última quarta-feira 30. A resposta, porém, foi incompleta – apenas algumas oitivas.  O silêncio obsequioso do procurador inviabilizou diligências que poderiam ser essenciais para alimentar as investigações do propinoduto, tanto na Suíça como no Brasil, causando um prejuízo incalculável ao esclarecimento de um esquema de corrupção cuja dimensão total ainda não se conhece. Feitas no tempo certo, poderiam ter ajudado as autoridades a estabelecer, antecipadamente, a relação entre o esquema usado pela Alstom e o da Siemens para subornar políticos.

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    ARQUIVADOS?
    Teixeira, Zaniboni e Matarazzo (da esq. para a dir.): personagens centrais do escândalo do PSDB

    Em agosto de 2012, após quatro anos de investigação, a Polícia Federal concluiu o primeiro inquérito sobre o caso Alstom. Sem acesso a dados bancários e fiscais da Suíça, conseguiu apenas reunir provas parciais para indiciar por corrupção passiva o vereador Andrea Matarazzo, que, em 1998, era secretário estadual de Energia no governo Mário Covas. O inquérito foi para as mãos de De Grandis, que, passado mais de um ano, ainda não apresentou sua denúncia. Nos bastidores, o procurador reclamava a assessores que a peça policial era pouco fundamentada. Sob pressão, solicitou à Justiça Federal a quebra do sigilo de 11 acusados. O promotor Silvio Marques, do MP estadual, e outros procuradores federais em São Paulo pediram em julho o compartilhamento das provas para aprofundarem a apuração. Os procuradores suíços, longe de arquivar os processos, também estão interessadíssimos em conseguir a cooperação brasileira.

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    PARADO
    Fachada do prédio do Ministério Público em São Paulo: investigações emperradas 

    Na semana passada, ISTOÉ enviou ao gabinete de De Grandis uma lista com 20 perguntas. Nenhuma foi respondida. Por meio da assessoria de imprensa, o MPF alegou “sigilo das investigações” e disse que o procurador está de licença até 5 de dezembro para concluir um mestrado. Especialista em direito penal e professor da Escola Superior do MP de São Paulo, De Grandis é considerado pelos colegas um sujeito de temperamento difícil e de poucos amigos. Entre eles, o ex-delegado Protógenes e o neoativista Pedro Abramovay, hoje antipetista de carteirinha após ser banido do governo. Para o advogado Píer Paolo Bottini, ex-secretário da gestão Márcio Thomaz Bastos e professor de Rodrigo de Grandis num curso de pós-graduação, o procurador nunca usaria o cargo para fins políticos. “Conheço ele e não acredito que tenha qualquer direcionamento em sua atuação”, diz.

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    O ex-ministro José Dirceu pensa diferente. Na semana passada, ele voltou a acusar De Grandis de agir politicamente ao quebrar seu sigilo telefônico para tentar envolvê-lo no caso MSI, o esquema de cartolagem do futebol paulista. Na Satiagraha, De Grandis e Protógenes se uniram contra Daniel Dantas, um velho aliado do PSDB e de Marcos Valério, que se aproximou do PT depois que Lula chegou ao poder em 2002. A partir de 2008 o deputado estadual Roberto Felício (PT) encaminhou seis representações ao procurador. O deputado ainda alertou De Grandis sobre indícios de que Alstom e Siemens usavam as mesmas consultorias internacionais para lavagem de dinheiro e pagamentos de propinas e subornos a diversas autoridades no Brasil. Nenhuma foi concluída. 

     

    1. Avatar, o segredo ta um pouco

      Avatar, o segredo ta um pouco secreto demais.  Se eu tiver que advinhar…  Serra ta envolvido tambem.

      Nao ha outra explicacao.

  4. “Os três deram entrevista ao

    “Os três deram entrevista ao jornal O Globo”

    Porra !

    Porque sempre tem que ser o Globo ?

    Não existem outras mídias no páis ?

    Caraca ! Isso dá no saco ! 

    1. Três malas cheias de

      Três malas cheias de documentos. É o que diz o jornal.  Três pastas de documentos, tudo bem. Mas, três malas? Tá esquisito. Será que alguém viu o conteúdo dessas malas? Era tudo documento mesmo? Nenhuma muda de roupa? Um mísero chocolate ou um reloginho? E vão voltar em janeiro. Haja mala.

  5. Acredito piamente que tudo

    Acredito piamente que tudo isso só pode acontecer  pelos belos OLHO$ VERDE$  e AZUI$ do  P$DB. Nada mais pode explicar tal $ORTE e LEALDADE, aliada  a desejos estrangeiros, no que foi relatado pelo AVATAR.

  6. Como não ficar injuriada com

    Como não ficar injuriada com esses Procuradores? Louvo a ânsia deles por buscar esclarecer o caso da Petrobras, mas não vi, tenho certeza de que nem verei,  a mesma dedicação em solucionar o caso do trensalão dos tucanos. É lamentável que pagamos caríssimo para esses Procuradores para que eles tenham lado e partido na busca de solução apenas quando se trata do PT. Vergonha nacional e dinheiro do povo mal empregado.

  7. espero que o dinheiro seja

    espero que o dinheiro seja devolvido mesmo.

    inclusive o dos tucanos, que eles não levantaram.

    por que será? pergunta jamais será respondida?

    um dia será! os jovens terão a resposta.

    mesmo que esses procuradores  não quisessem,

    dão à grande mídia possibilidade

    de criar o roteiro que lhe interessa.

    o receio maior, no entanto, é o tal do vazamento, sempre seletivo.

     

  8. “Os três deram entrevista ao

    “Os três deram entrevista ao Jornal O Globo. Tinha que ser O Globo? Não poderia ter sido uma coletiva? Vai anotando ai…..

     

    1. A entrevista foi concedida em

      A entrevista foi concedida em Lausanne , a uma correspodente do globo. Quem sabe as outras midias que tem correspodentes na Europa não tenham se interessado ?

      E se os procuradores, por absurdo e falta de noção, tivessem convocado uma coletiva em Lausanne, certamente seriam acusados de transformar o caso em espetáculo midiático.

      Assim fica difícil.

  9. Nassif,
    O GGN precisa

    Nassif,

    O GGN precisa melhorar muito a qualidade dos textos que produz. A primeira parte deste post, que constitui a chamada para a matéria, é praticamente ininteligível. Tenho notado uma piora significativa na qualidade dos textos e não é a primeira vez que me espanto com a pouca atenção que o blog dá ao correto uso da língua portuguesa. Em se tratando do que é e da dimensão que tem no cenário do jornalismo virtual, o GGN tem apresentado escritos muito ruins, com erros primários, seja do ponto de vista jornalístico, seja no manejo do idioma.

     

    1. Concordo

      Com um pouco de esforço dá pra entender o que se pretende dizer. O problema reside aí. Não deveria ser necessário.

      Tuas observações são procedentes Zuleica.

  10. Procuradores na Suica

    Sera que os procuradores trouxeram algum extrato da conta LILS onde os depositos da OAS, Camargo Correa, Odebrecht e outras, gratatificando o titular pela ajuda nos contratos de obras na Africa?

  11. Procuradores na Suica

    Sera que nas caixas pretas dos procuradores vieram extratos da conta LILS que mostram depositos da OAS, Odebrecht, Camargo Correa e outras, em favor do titular para “gratifica-lo” pela ajuda nos contratos em paises africanos e nos financiamentos do BNDES?

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