Produção industrial tem crescimento de 0,7% em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A produção industrial brasileira avançou 0,7% em agosto frente ao apurado no mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em julho, o setor também cresceu 0,7%, quando interrompeu quatro meses seguidos de resultados negativos, período em que acumulou perda de 3,4%.

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou redução de 5,4% em agosto de 2014, sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação.

Assim, o setor industrial acumulou queda de 3,1% nos oito meses do ano, intensificando o recuo de 2,6% registrado no primeiro semestre de 2014. A taxa acumulada nos últimos doze meses recuou 1,8% em agosto, mantendo a trajetória descendente iniciada em março último (2%) – e o resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2012 (-2,3%).

Segundo o IBGE, o setor industrial permanece com o quadro de ligeira melhora no ritmo produtivo, ao marcar o segundo avanço seguido que interrompeu quatro meses consecutivos de queda na produção. “Vale destacar que com o resultado positivo desse mês, o total da indústria recuperou apenas parte da perda de 3,4% acumulada entre março e junho e ficou 6,2% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013”. Ainda na série com ajuste sazonal, os sinais de menor dinamismo da atividade industrial nos últimos meses também ficaram evidenciados na evolução do índice de média móvel trimestral, que embora tenha reduzido o ritmo de queda frente aos meses anteriores, manteve a trajetória descendente iniciada em março último.

O crescimento de 0,7% da atividade industrial na passagem de julho para agosto teve predomínio de índices positivos, alcançando 14 dos 24 ramos pesquisados, com destaque para o avanço de 2,4% registrado por indústrias extrativas, que apontou o sexto resultado positivo consecutivo, acumulando nesse período expansão de 7,3%. Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram dos setores de máquinas e equipamentos (3,9%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,5%), de produtos alimentícios (1,1%), de produtos de borracha e material plástico (4,1%), de produtos do fumo (15,4%) e de produtos de metal (2,7%).

Por outro lado, entre os dez ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram assinalados por bebidas (-6,1%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-4,2%), produtos farmacêuticos e farmoquímicos (-7,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,5%) e outros equipamentos de transporte (-6,9%).Com exceção do primeiro setor, que mostrou taxa negativa pelo segundo mês seguido e acumulou perda de 8,6% nesse período, as demais atividades apontaram resultados positivos em julho último: 2,8%, 4,1%, 8,4% e 31%, respectivamente.

Entre as grandes categorias econômicas, a comparação com o mês imediatamente anterior mostra que somente bens intermediários (1,1%) assinalou avanço na produção nesse mês e interrompeu quatro meses consecutivos de taxas negativas nesse tipo de confronto, período em que acumulou recuo de 1,4%. O segmento de bens de capital (0,0%) repetiu o patamar registrado no mês anterior, após apontar expansão de 15,0% em julho último, quando reverteu quatro meses seguidos de queda na produção, com perda acumulada de 19,4% nesse período.

Os setores produtores de bens de consumo duráveis (-3%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,8%) mostraram as taxas negativas nesse mês, com o primeiro voltando a recuar após crescer 26,3% no mês anterior, e o segundo eliminando o crescimento de 0,6% verificado em julho.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

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  1. …segundo dados divulgados

    …segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística…

    E alguém ainda acredita no IBGE?

  2.  
    corriajam-me se estiver

     

    corriajam-me se estiver errado.

    se ssse pecentual de crescimento se mantiver,

    quer dizer então que teremos

    um bom orescimento economico este ano

    apesar das profecias catastrofistas/pessimistas?

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