Produção industrial tem variação nula em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Doze dos 24 segmentos pesquisados ganharam força no período

Jornal GGN – A produção industrial nacional mostrou variação nula (0,0%) em maio de 2016 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após assinalar resultados positivos em março (1,4%) e abril (0,2%). Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Doze dos 24 segmentos pesquisados no período apresentaram variações positivas no período, com destaque para o avanço de 4,8% registrado por veículos automotores, reboques e carrocerias. Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (3,6%), de indústrias extrativas (1,4%) e de metalurgia (3,4%). Outros resultados positivos foram assinalados por outros equipamentos de transporte (9,5%), bebidas (2,2%), celulose, papel e produtos de papel (2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,3%) e produtos de borracha e de material plástico (2%).

Entre os ramos que reduziram a produção nesse mês, os desempenhos de maior relevância para a média global vieram de produtos alimentícios, que recuou 7%, e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%).

A análise entre as grandes categorias econômicas mostra que o segmento de bens de consumo duráveis, ao avançar 5,6%, mostrou a expansão mais acentuada em maio de 2016 e interrompeu quatro meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou redução de 13%. O segmento de bens de capital (1,5%) também registrou crescimento nesse mês e marcou a quinta taxa positiva consecutiva, acumulando nesse período ganho de 9%.

Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-1,4%) e de bens intermediários (-0,7%) assinalaram taxas negativas, com o primeiro apontando o segundo mês consecutivo de queda na produção e acumulando nesse período redução de 2,2%; e o último voltando a recuar após crescer 0,5% no mês anterior.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou expansão de 0,6% no trimestre encerrado em maio de 2016 frente ao nível do mês anterior e interrompeu a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de capital (2,2%) mostrou o avanço mais intenso nesse mês. O setor produtor de bens de consumo duráveis (0,3%) também assinalou taxa positiva. Por outro lado, os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%) e de bens intermediários (-0,1%) apontaram os resultados negativos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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