Jornal GGN – Os acenos da presidente afastada Dilma Rousseff com a realização de um plebiscito sobre novas eleções tem colocado o governo interino de Michel Temer em alerta. Além disso, a possibilidade de Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara, ter seu mandato cassado reforça a ideia de que Dilma consiga reconstruir sua base de apoio no Parlamento, caso volte para a Presidência da República.
No Senado, alguns parlamentares negociam tanto com a presidente afastada como com o interino, como é o caso de Romário (PSB-RJ). Outros nomes são Otto Alencar (PSD-MA), João Alberto (PMDB-MA), e Cristovam Buarque (PPS-DF). O grupo auxiliar da petista apostaria, também, em senadores ressentidos, como Roberto Rocha (PSB-MA), que foi convidado por Temer para o Ministério de Minas e Energia, mas depois preterido em favor do filho de Fernando Bezerra (PSB-PE).
A ideia de propor uma consulta popular serve para atrair o voto de senadores indecisos, que, ao mesmo tempo que não querem o retorno de Dilma, também não são favoráveis a manutenção de Temer na presidência. O problema da proposta de plebiscito é que os movimentos sociais estão divididos com a ideia.
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Do Valor
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Gilmar, na presidência do
Gilmar, na presidência do TSE, pode querer inviabilizar o blebiscito.
constatando
Os acontecimentos recentes:
-7×1
-GOLPE
-1X0
O único mercado que funciona no Brasil é no parlamento, quando se precisa de competência estamos nus.
Consulta…
Não necessariamente para novas eleições Presidenciais, mas, o fundamental é para reforma política e eleição de assembleia especial para isso, sob o comando da Dilma.
Apenas duas hipóteses: excesso de burrice e fechamento e…
Pode ser paranóia minha (lembrança da tirinha de jornais na época da ditadura, ” Ubaldo O Paranóico”), mas sobre a proposta de plebiscito se e quando Dilma voltar é tão óbvia de mais do que sensata, é a única saída pra não desgastar ainda mais uma presidente eleita por um dos partidos avermelhados .Desde o PT não assinar a Constituição de 1988 (por ser burguesa), bancar imunidade a alianças, seria sacal lembrar nossa outra memória de erros crassos, um deles o culto à personalidade dando rasteira em possíveis bons rivais. Uma hipótese que levanto é que pode haver infiltração nos vários níveis de direções ou, entao, há uma incrível e excessiva burrice nos vários níveis de direções, não importa suas mesmices de enormes catataus de teses, de reuniões, de crítica e autocrítica ( uma coisa stalinista pra um partido que surgiu alardeando novo e puro como se não fosse composto de homens e mulheres). Não há quem me convença que é mais um erro enorme rejeitar a proposta de Dilma e setores por um plebiscito, mesmo que seja inviável a execução, mas demonstrará sensatez da presidente (ah, uma besteirinha minha: recuso o politicamente correto e também gramaticalmente certo feminino Presidenta).
Presidencialismo enfraquecido
Fortalecer o presidencialismo ou adotar o parlamentarismo. Precisamos de um plebiscito como o de 1993. E o que o povo decidir estara decidido.
Sonhos delirantes, para
Sonhos delirantes, para conduzir uma MEGA operação politica desse porte é indispensavel o apoio concentrado
das forças majoritarias da economia, da imprensa de opinião, das lideranças politicas (mesmo desgastadas).
Não se tira coelhos da cartola com a lona do circo no chão, não vejo condições politicas para tal jogo.
Só se for para deputados e senadores também
Não sou contra o plebicito. Em caso de impasse político o correto mesmo é consultar o eleitorado, afinal o poder deveria emanar o dovo (coisa que os golpistas não respeitam). Mas se vai ser feito um plebiscito para convocação de novas eleições que seja para o executivo e o legislativo.
Eleições só para presidente não vão resolver nada. Se for eleito alguém que não agrade ao CUnha ele vai tentar derrubar de novo e volta tudo à estaca zero. Se for eleito alguém do gosto dle será uma marionete desse Congresso podre e corrupto. aliás, o Congresso deve mesmo ser renovado porque o desprezo que os deputados e senadores já demonstraram para com o voto popular os torna incapazes de representarem os seus prórios eleitores. Tornaram-se representantes deles mesmos e de seeus bolsos. Escancararam que estão defecando e andando para os eleitores.
Uma renovação geral do Congresso passaria uma régua nesse lamentável episódio golpista. Mas teria como condição inegociável o retorno da Dilma para conduzir esse processo. Não é possível conduzir uma eleição livre com golpistas que não respeitama democracia nem o Estado de direito. Além do mais se não houver o respeito ao voto popular agora não há porque imaginar que haveria em relação aos novos eleitos. Não reconduzir a Dilma é um desrespeito à democracia que só pode ser purgada com confronto e o confronto pode (com boa probabilidade) envolver derramamento de sangue, coisa que ninguém quer e que apesar da ilusão da direita fascistizada, tem enorme probabilidade de atingir o “andar de cima”.
Somente eleições gerais, com Dilma reconduzida ao cargo até sua efetivação, pode dar um “reboot” na política nacional de forma pactuada.