PSDB é obrigado a mudar de postura e negociar apoio a projetos do governo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Após 11 meses de oposição ferrenha ao governo Dilma Rousseff (PT), mesmo quando os projetos são essenciais para a recuperação da economia, o PSDB agora admite negociações pontuais para não passar para a história como o partido que, nas palavras da presidente, apostou até o fim no “quanto pior, melhor”.

À Folha desta quinta (12), o presidente nacional da legenda, Aécio Neves – que teria conversado sobre a necessidade de uma trégua em alguns temas com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner – adtmiu que o partido adotará uma agenda mínima para destravar temas importantes para o Planalto.

“Não vamos fazer o que o PT fez com a gente”, afirmou Aécio, segundo a Folha. “Não acredito que esse governo tenha capacidade de retomar o crescimento da economia, mas não seremos nós a agravar o caos em que o PT mergulhou o Brasil”, acrescentou.

Os tucanos se recusam, ainda, a apoiar a aprovação da repatriação de recursos do exterior e a recriação da CPMF. De acordo com o jornal, eles avaliam que o governo escolheu “o pior momento” para apresentar os dois projetos e dizem que ambos vão na contramão da agenda programática do PSDB.

Mas, “pressionados por setores do mercado financeiro e por parte de seu eleitorado”, o PSDB aceitou a aprovação da DRU (Desvinculação de Receitas da União) e estão negociando apoio “em peso” pela manutenção dos vetos de Dilma à chamada pauta-bomba – cujas medidas, se aprovadas, podem elevar em até R$ 63 bilhões os gastos públicos.

Segundo a Folha, quem também ajudou no diálogo entre governo e tucanos foi o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT), “tem mantido contato permanente com Aécio e José Serra (PSDB), por exemplo.”

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. A imagem está arranhada, ou

    A imagem está arranhada, ou melhor, empastelada, então “bora negociar” com o Governo.

    O PSDB é uma piada mesmo, mero produto de marketing, nada mais.

    Só se preocupam com imagem.

  2. E isso sem que o governo ou o

    E isso sem que o governo ou o PT tenham tido necessidade de acusar Aécio Neves da Cunha & aliados de atravancarem a Economia, hein? É que já estava muito na cara que eram eles que estavam dificultando geral.

    É como diz Dilma: a verdade sempre aparece.

  3. Obrigado por quem?

    O título fala em obrigação.

    Quem obrigou o PSDB?

    Eu acho que a luz vermelha do mercado de anunciantes acendeu.

    Então, se alguem obriga o PSDB, só pode ser o seu patrão midiático.

  4. não há como confiar no PSDB mas inimigo deve ser mantido perto.

    Em sintese mesmo eles estando por baixo querem estar por cima, sabem que o partido está desacreditado até pelos seus correliginarios e que se não aceitarem a repratriação de recursos enviados por eles ao exterior recursos de sonegação e bem como a CPMF que tanto uzaram no passado e que agora são contra pq a CPMF cobra na fonte as suas corrupções e como votaram a favor da terceirização em peso ou seja contra o trabalhador até mesmo contra aqueles que votaram neles sabem que pra proximas eleições correm o risco do partido virar um partido nanico até se acabar.  Então a mundança de postura da um folego a eles mas as suas derrocadas já sentirão nas proximas eleições de 2016 

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