PSDB planeja usar encontro de maio para definir Alckmin em 2018

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil
 
Jornal GGN – Nos conflitos de qual nome levará a candidatura do PSDB à Presidência da República em 2018, o partido prepara o encontro da sigla, no dia 27 de maio, para findar os rumores sobre a então disputa entre o governador Geraldo Alckmin e o prefeito João Dória.
 
De acordo com o Painel da Folha, o evento marcado para o fim de maio tinha outro objetivo: o de discutir o modelo de gestão tucana, junto a prefeitos, secretários municipais e estaduais. Entretanto, os aliados de Alckmin defenderam usar o encontro para o lançar oficialmente ao pleito de 2018.
 
O jornal destaca que a definição ocorreu em reunião realizada nesta quarta-feira (05) entre os membros tucanos, incluindo o próprio prefeito de São Paulo, além do presidente do PSDB no Estado, Pedro Tobias, Julio Semeghini, secretário de Governo de Doria, e Cesar Gontijo, dirigente da sigla em São Paulo.
 
Em resposta, os políticos negam que a reunião teria sido realizada para definir o lançamento da candidatura de Alckmin e afirmam que o encontro do partido no próximo mês será para apresentar os programas de governos do PSDB bem-sucedidos.
 
No fim de março, coluna da Monica Bergamo já trazia a tentativa de conciliação de Alckmin e Dória, contra a postulação do prefeito à disputa presidencial. Em jantar realizado no dia 21 de março pela empresária Lucilia Diniz, em São Paulo, o prefeito tentou pro fim às possibilidades.
 
No meio da noite, pegou o microfone, tirou os sapatos e subiu em uma cadeira, disparando na frente de todos, sobretudo Alckmin e sua esposa que estavam no jantar: “Não sou candidato a nada. Meu candidato à Presidência é Geraldo Alckmin. Aprendi com meu pai a ser le-al. Lealdade não vai me faltar nunca”, afirmou.
 
Foto reprodução coluna Mônica Bergamo, da Folha, com divulgação da imagem de Marina Malheiros:
 
 
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Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

7 Comentários

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    1. .

      O lobista João Dólar não controla absolutamente nada dentro do PSDB. Quem controla é Alckmin, Aécio, Serra, FHC e mais uma meia dúzia. Se o Picolé de Chuchu quiser, e ele quer, será o candidato do partido em 2018.

  1. Tem mais chances sim

    Concordo com o Sergio Ribeiro.

    Estou há 2 mil km de Sampa, no Centro Oeste, e por aqui a classe média está deslumbrada com o rapaz não tão novo assim.

    Ele representa o outsider tão buscado, o novo, o anti-político, e por aí vai. Por mais que se saiba que seja pura empulhação, vale a opinião “feicebuqui.”

    Quanto aos estratos mais carentes e outras regiões mais desassistidas, na minha modesta opinião, isso pode ser remediado com  muita lavagem cerebral, principalmente global, como já vimos antes acontecer. E isso pode ser reforçado agora pela redes “antissociais”, como vimos nos EUA. Creio que os comentários de alguns aqui do blog de que o estilo não passa de sumpaulo, estão subestimando o fenômeno.

    Realmente ainda é muito cedo para conclusões, mas o ovo do réptil já foi botado e está sendo incubado de forma nada discreta.

    E essa historinha de apoio e lealdade, dura até ele ver o cavalo encilhado de verdade. Aí vai ser o discurso batido de que as bases, o povo, o padim padi ciço, ou sei lá o que, convocaram-no para a missão.

    1. .

      No Nordeste o lobista João Dólar não chega nem a 10% dos votos (sendo muito otimista). No Norte não chega a 20% dos votos; no Sudeste só vence em São Paulo e no Espírito Santo e o Lula vence em Minas Gerais e no Rio de Janeiro – acaba ficando num empate; e no Sul ele vence no Paraná e em Santa Catarina mas Lula pode empatar o jogo no Rio Grande do Sul. Por fim, o Centro-Oeste: lá ele tem potencial para vencer no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal (em Goiás também mas por margem apertada). 

      Lula vencerá de goleada no Nordeste (com uns 75% ou 80% dos votos válidos), vencerá no Norte com uns 65% dos votos válidos, vencerá ou empatará no Sudeste graças ao Rio de Janeiro e a Minas Gerais e perderá por estreita margem no Sul e no Centro-Oeste. Para anular São Paulo, por exemplo, basta juntar os votos do Lula em Pernambuco e no Maranhão. Com os votos de Lula na Bahia se anula todo o Sul e com os votos do Lula no Ceará se anula todo o Centro-Oeste. 

  2. Revelação do oculto…

    “…tinha algo de anão, dava uma impressão de deformidade sem que nenhuma má-formação pudesse ser nomeada…”

  3. Para perder para o Lula

    Para perder para o Lula qualquer merda serve.

    Se for Alkimin, será Bi.

    Depois da merdas que a direita vem fazendo com o povo, difilcimente consiguirão os 48 milhões de votos da ultima eleição.

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